Falámos da nossa experiência: das ideias que surgem quando estamos relaxados — a caminhar, a adormecer, a fazer nada — e de como, depois, é preciso trabalhar essas ideias até ganharem forma.
Falámos também do mito do “génio inspirado”, dessa imagem romântica do artista arrebatado, e de como a criação é, afinal, um encontro entre impulso e método.
Porque a inspiração é o que acende, mas é a disciplina que mantém acesa a chama.
Terminámos com um excerto de uma conversa entre Haruki Murakami e Seiji Ozawa, publicada no livro “Música, Só Música”.
Num mundo tantas vezes moldado pelo medo e pela repetição, imaginar é um acto de coragem. A imaginação não serve apenas para escapar, serve para transformar! Criar é resistir à indiferença, ao silêncio.
Falámos sobre a imaginação como força histórica e colectiva, sobre artistas que criaram, e continuam a criar, para resistir — de Picasso a Sophia, passando por Bansky e Bordalo II — e sobre o poder de imaginar como primeiro passo para mudar o real.
Terminámos com o poema "Queixa das almas jovens censuradas" de Natália Correia.
Jacob é, provavelmente, um dos músicos mais singulares da actualidade. Multi-instrumentista autodidacta, compositor, inventor, pensador sonoro — e alguém que não parece reconhecer fronteiras entre estilos, disciplinas ou formas de criar.
Neste episódio, abrimos a porta para o seu universo: da infância rodeado de música clássica aos primeiros vídeos no YouTube; da construção meticulosa do seu quarto-estúdio ao palco, onde transforma multidões em coros harmónicos. Falamos também do Harmoniser, o dispositivo interactivo que desenvolveu com o Ben Bloomberg, engenheiro do MIT, e que lhe permite criar acordes vocais em tempo real, como se dirigisse um coro invisível com o seu teclado.
No fim, deixámos que fosse ele a falar por si: terminámos o episódio com um excerto da sua música “Hideaway”, uma canção que é, talvez, o reflexo mais íntimo deste universo onde tudo pode coexistir — o virtuosismo e a simplicidade, o sonho e o rigor, o som e o silêncio.
Da Grécia Antiga, onde o lugar do trabalho na vida humana gerava profundos debates, aos dias de hoje, em que entre burnout, “quiet quitting” e a procura de sentido, apergunta ganha ainda mais peso.
👉 Explorámos:
Terminámos com Somewhere Over the Rainbow, do filme O Feiticeiro de Oz, a lembrar-nos que sonhar é fulcral!
Vivemos rodeados de pessoas, mas nunca tantos se sentiram tão sós.
📊 Nos EUA, quase 1 em cada 2 adultos relata solidão frequente.
📊 Em Portugal, 1 em cada 4 pessoas vive sozinha.
📊 A solidão aumenta os riscos de saúde física e mental — em alguns casos, com impacto comparável ao tabaco.
Falámos do paradoxo urbano: cidades cheias, vidas vazias.
De saúde mental, redes sociais que ligam mas isolam, e iniciativas que reinventam o encontro humano.
E perguntámos: a solidão é sempre negativa, ou pode também ser espaço de liberdade?
Terminámos com um excerto de "Inferno" de Dan Brown.
Perguntámos: ainda somos de algum lugar?
Num tempo em que tudo está ao alcance de um clique — da música à comida, das ideias às amizades — falámos de identidade, pertença e desenraizamento.
Reflectimos sobre o impacto psicológico da globalização, a fusão entre identidade pessoal e colectiva, e os mecanismos que alimentam discursos extremistas.
Mas detivemo-nos também no que se ganha: o acesso partilhado ao conhecimento, a escuta entre culturas, a possibilidade de enraizar-se em mais do que um lugar.
Talvez pertençamos menos a territórios e mais a histórias, a gestos, a ritmos.
Talvez sejamos feitos de portos — e de partidas.
Terminámos com um excerto de Ol' Man River (Show Boat)
Falámos de escolhas. De perceber que o amor à Arte nem sempre paga contas — e que isso, em vez de nos travar, pode libertar.
Partilhámos a decisão de separar caminhos: continuar a criar, mas sem esperar, por enquanto, retorno económico significativo dos nossos projectos. E concentrar o nosso sustento noutras áreas — como o web development, o design de jogos e de aplicações.
Discutimos o que significa não depender da Arte para viver — e, com isso, voltar a fazer Arte por gosto. Sem filtros. Sem peso. Com espaço para o erro, para a experiência, para a liberdade.
Falámos ainda da dificuldade em conseguir apoios quando não se é “conhecido”. Da ilusão dos números. E da urgência em reconhecer que cultura tem custos — e merece ser sustentada.
O futuro próximo é este: espectáculos online, ensaios em directo, processos abertos e partilhados. Porque a Arte continua, mas a Estratégia, sim — mudou.
Para fechar, estreámos um excerto da nossa versão de "O Sol", tão difundido por Zé da Lata. A versão completa estará disponível dentro de semanas — fiquem atentos.
Desta vez, falámos de ansiedade e performance: o medo de falhar, e tudo o que ele esconde.
Entrámos nas zonas de silêncio antes de um palco, de um jogo ou de uma decisão.
Falámos de ansiedade e perfeccionismo, da autocrítica que corrói, dos nervos que congelam, e das expectativas que nos pesam nos ombros.
Mas também abordámos ferramentas: da respiração ao pensamento útil, da exposição progressiva à coragem de encarar o erro com propósito.
Trouxemos exemplos reais — dos palcos de Barbra Streisand às piscinas de Michael Phelps — e deixámos ecoar a frase que abre o mundo de João Sem Medo:
“É proibida a entrada a quem não andar espantado de existir.”
Desta vez, virámos o olhar para as redes sociais: aquilo que mostram… e aquilo que fazem sentir.
Falámos de scrolls infinitos e da comparação que se infiltra no espelho, de ansiedade e de noites mal dormidas. Das máscaras que facilmente se colocam, e que nos podem tornar impunes.
Mas também da força de comunidades, da coragem de partilhar fragilidades, e do poder transformador da presença consciente no digital.
Fechámos com uma breve conversa entre a Alice e o Gato Cheshire, nas Aventuras de Alice no País das Maravilhas, onde nem a direcção nem o destino parecem importar — desde que se continue em movimento.
Começámos pelo início: o que pesa mais na hora de decidir — o que sentimos ou o que pensamos?
Falámos de intuições que chegam antes do pensamento, de enviesamentos que moldam o nosso julgamento sem darmos por isso, de empatia como bússola moral e da tentação de delegar tudo em algoritmos.
Perguntámos ainda se existem mesmo decisões “frias”, e se querer separar Emoção e Razão não é, já por si, um erro de julgamento.
Fechámos com um excerto de 1Q84 (1), de Haruki Murakami, onde o que parece lógico se dissolve no enigma da experiência interior.
Agora passamos a bola para o vosso campo: as emoções atrapalham ou iluminam as nossas decisões?
Desta vez, mergulhámos no universo do Salário Mínimo — não só o nacional, mas também as ideias de um salário mínimo municipal ou regional. 💶🌍
A conversa começou com uma pergunta simples: faz sentido que o salário mínimo seja o mesmo em todo o país? E a partir daí… falámos de justiça social, de equilíbrio económico, de desertificação do interior e até do que aconteceria se cada concelho pudesse decidir o seu próprio “mínimo dos mínimos”.
Não trouxemos a tabela ideal, nem uma proposta legislativa, mas ficámos com mais dúvidas boas do que certezas fáceis.
Terminámos com um excerto da fábula intemporal de George Orwell - O Triunfo dos Porcos.
Desta vez, falámos de jogos de computador que estimulam o pensamento e a lógica.
E, apesar de o Miguel ser o Gamer com G maiúsculo da dupla, foi a Joana quem trouxe o tema — sim, plot twist digno de videojogo! 🎮💥
Explorámos jogos como The House of Da Vinci: uma espécie de escape room que explora a criatividade de Leonardo; e We Were Here: um jogo de puzzles que desafia duas pessoas a comunicar exclusivamente através de walkie-talkies para resolverem enigmas (da próxima vez que montarem um móvel IKEA, experimentem a fazê-lo por rádio, sendo que uma pessoa tem as instruções e a outra tem as ferramentas e peças a montar).
No fim, lemos um excerto d’O Senhor dos Anéis — o livro! Aquele que já existia antes de o Frodo ter cara de Elijah Wood. 🧙♂📖
Nesta conversa a dois, partimos de uma inquietação: falámos sobre ambição, limites, desilusão e lucidez. Sobre ser-se genial dentro de quatro paredes… e frágil perante a vida.
Um episódio sobre contrastes, máscaras e vulnerabilidades.
Terminámos com um excerto de um dos poemas mais contundentes da língua portuguesa: 𝐓𝐚𝐛𝐚𝐜𝐚𝐫𝐢𝐚 de Álvaro de Campos.
Neste episódio do “Falemos minuciosamente sobre tudo”, explorámos o impacto das palavras ditas por figuras públicas, artistas e personagens de ficção.
De Star Trek a Young Sheldon, de Eminem a Capicua, reflectimos sobre o poder de uma afirmação no momento certo, e a responsabilidade de quem é ouvido e de quem ouve.
Quando é que a Cultura Pop ultrapassa o entretenimento, e se torna um catalisador para o Bem?
🎙 Neste episódio do nosso “Falemos minuciosamente sobre tudo”, queríamos falar sobre o que é crescer e viver numa ilha — as rotinas, as distâncias, os regressos, o mar, a terra, os afectos, quem fica, quem parte… mas, como sempre, o tempo voou e não deu para tudo…
Acabou por ser uma espécie de entrevista ao Miguel, terceirense de gema, e foi só o começo da conversa. Há muito mais a dizer — voltaremos em breve ao tema.
🌹 Ecos de Abril: O que ainda está por dizer? 💭
Neste episódio especial do nosso podcast “Falemos minuciosamente sobre tudo”, convidámos o historiador Francisco Maduro-Dias para uma viagem pelas sombras e luzes da Liberdade. Falámos de ecos que persistem, de promessas por cumprir, de prisões invisíveis, e de revoluções silenciosas.
Afinal, a Liberdade é uma conquista ou uma ilusão?
Que Abril ainda está por fazer?
Neste episódio do Falemos minuciosamente sobre tudo, mergulhámos no nosso processo criativo aquando da construção da narrativa do espectáculo "Oração à Luz".
A luz como fonte de vida, de cura, de conhecimento (ou até como metáfora deste). Uma história evolutiva da Luz entre a Ciência e a Espiritualidade.
Ficaram curiosos? Então juntem-se a nós no dia 17 de Abril, pelas 21h30, no Auditório do Orfeão de Leiria, para a estreia da nossa visão renovada do espectáculo "Oração à Luz", inserido no Festival Música em Leiria.
O terceiro episódio da segunda temporada do nosso "Falemos minuciosamente sobre tudo" é especial!
Porquê? – perguntam vocês.
Porque, pela primeira vez, não foi uma conversa a dois.
Tivemos a honra de trocar ideias e pensamentos com o Professor Henrique Manuel Pereira.
Estivemos a falar sobre Sophia: Sobre a sua visão da Justiça, da Liberdade, da Educação, da Esperança...
Será que a Poesia ainda pode mudar o Mundo?
Na era digital, será que a criação artística ainda é suficiente, ou será que a exposição pessoal nas redes sociais se tornou um requisito para o sucesso? 🤔
Neste episódio, debatemos a pressão sobre os artistas para se transformarem em marcas, a influência dos algoritmos, e os desafios de equilibrar autenticidade e visibilidade. 🎭📲
Afinal, até que ponto a arte pode falar por si mesma?
Está no ar o primeiro episódio da 2ª temporada do nosso "Falemos minuciosamente sobre tudo"! ✨🎙
Desta feita, mergulhámos num tema fulcral para qualquer mente criativa: "O Tempo e a Criatividade". ⏳🎨
Será que a criatividade floresce melhor sob pressão, ou será que precisa de espaço para respirar?
Partilhámos experiências pessoais, desafios e estratégias na tentativa de encontrar o equilíbrio entre produtividade e autenticidade.
Para fechar com chave de ouro, recitámos um poema criado pelo ChatGPT!
Sim, sim… ele mesmo! 📝✨