
Perguntámos: ainda somos de algum lugar?
Num tempo em que tudo está ao alcance de um clique — da música à comida, das ideias às amizades — falámos de identidade, pertença e desenraizamento.
Reflectimos sobre o impacto psicológico da globalização, a fusão entre identidade pessoal e colectiva, e os mecanismos que alimentam discursos extremistas.
Mas detivemo-nos também no que se ganha: o acesso partilhado ao conhecimento, a escuta entre culturas, a possibilidade de enraizar-se em mais do que um lugar.
Talvez pertençamos menos a territórios e mais a histórias, a gestos, a ritmos.
Talvez sejamos feitos de portos — e de partidas.
Terminámos com um excerto de Ol' Man River (Show Boat)