Nossa conversa é sobre agricultura digital com Isabela Pontes, Gerente de MKT e de produto da empresa canadense FARMERS.
Ela aponta que os produtores podem tomar decisões melhores, quando unem os dados digitais relacionados ao campo (satélite, metereologia, fotos etc.), porque aoo mensurar esses conhecimentos, geramos informações úteis ao crescimento da produtividade e lucro.
Isabela orienta que os produtores (de soja e cana de açúcar) que analisam seus dados, ajustam suas ações para as necessidades atuais, o que permite monitorar o campo em um viés sustentável e consciente no uso de vermicidas e micronutrientes.
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Conversei com Rodrigo Farina, Fundador da Brota Company, uma empresa que aposta no fortalecimento da agricultura urbana.
Rodrigo contou que a empresa pensa na relação de aproximação do consumidor com o campo, porque alguns estudos apontam que daqui há alguns anos, a maioria dos alimentos folhosos e vegetais serão produzidos no ambiente urbano.
A empresa vende um kit que o consumidor cultiva dentro do apartamento e para os que gostariam de ter plantinhas em casa é uma ótima opção. Rodrigo conta todas as vantagens, com o benefício de ser bem simples, além de falar sobre as vendas na pandemia, que estão seguindo muito bem, atingindo a marca de 4000 clientes.
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Conversei com Ivanilson Geraldo Scalzer, gerente do Núcleo de Inteligência Comercial da Coopeavi.
Ivanildo explica sobre o aplicativo “Mão na Roça”, que completa mais de 1 ano, levando solução para o produtor rural, pois na dificuldade de levar o técnico na roça a tecnologia trás o técnico na mão do produtor, onde é possível abrir solicitação com fotos e áudio, mostrando o problema para que o o profissional possa dar soluções. Isso agiliza a reparação e os profissionais podem atender mais produtores em menos tempo.
Ivanildo confirma que a evolução tecnológica é um movimento sem volta para a agropecuária brasileira e que a empresa pretende melhorar ainda mais nesse viés para atender seus cooperados.
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Conversei com Fernando Dedemo, Diretor da Kip International.
Fernando conta sobre o projeto Kip Pro Plus que acelera a fotossíntese das plantas mesmo aqui no Brasil que é abundante em luz solar. O projeto é uma inovação desenvolvida por Mr Kip Cullers, recordista mundial em produtividade de soja e milho. “Nós não interferimos na parte nutricional [...], nosso produto ele complementa, aplicado via folhar, ele abre os estômatos da planta melhorando a fotossíntese, melhorando a entrada do sol e aproveitando melhor o que ele tem no solo que é a água e os alimentos, assim automaticamente a planta se desenvolve melhor e produz mais.”
Fernando ainda opina sobre os avanços tecnológicos, e como podem melhorar a produção aproveitando recursos naturais como o sol, onde ele confirma a nossa capacidade de aumento de produção. Uma entrevista muito interessante que você não pode perder!
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Conversei com Igor Lapada, Especialista agronômico da Netafim.
Igor contou sobre o desenvolvimento do departamento “Agricultura Digital”, que cria novos produtos e novas tecnologias para facilitar a vida do produtor em suas tarefas, controle do sistema, operações e o dia a dia. A proposta é integrar tudo em uma única plataforma que forneça dados como: controle de irrigação, controle de dados meteorológicos, sensores de solos etc., para que o produtor possa tomar decisões, com um instrumento de simples manuseio.
Igor ainda comenta sobre agricultura irrigada e diz que “Irrigação é algo essencial em uma lavoura, água é o combustível para tudo que uma planta faz ...”, e a irrigação com gotejo tem expandido as áreas do produtor. Em uma perspectiva de futuro ele acrescenta que a inteligência artificial vai ocupar um grande espaço na agricultura.
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Recebi Dr Francisco de Godoy Bueno, sócio do Bueno, Mesquita e Advogados.
Dr. Francisco orienta sobre o financiamento agrícola a partir da lei do Agro, comentando sobre o acesso aos créditos e sobre as modalidades de garantia, além de falar sobre as mudanças na aquisição de terras por empresas brasileiras de capital estrangeiro.
Dr Francisco ainda comenta sobre soberania nacional “Eu acho que nesse mundo digital que nos vivemos o conceito de soberania [...] cada vez amis tem se alterado, em primeiro lugar a soberania se faz com a eficácia do ordenamento jurídico. Na medida que você restringe demais e leva as pessoas a informalidade, na verdade o estado está brindo mão da sua soberania por obrigar os agentes econômico a atuar de maneira informal ou fazendo operação estruturadas complexas pra fugir da formalidade da lei”. E afirma que, o setor rural precisa de investimento!
Ele também esclarece sobre Regularização fundiária, onde enfatiza que o direito de propriedade é uma responsabilidade, onde o estado brasileiro tem interesse, pois depois poderá exigir dos proprietários zelo pelas áreas, protegendo o meio ambiente.
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Conversei com Sérgio Barbosa, gerente executivo da EsalqTec.
Sergio comentou um pouco sobre a história da EsalqTec, e explica: “a empresa faz, é trabalhar na interface da “geração de conhecimento” que é feita dentro de Universidade e ou instituição de pesquisa, e a inovação, que é a geração de produto e serviço [..]. Nós trabalhamos no risco tecnológico”. Ele contou que a empresa apoio bons projetos relacionados a inovações no agronegócio e captam recursos públicos de pesquisa para inovação, além de receber outras empresas para parcerias tecnológicas e contar parcerias que deram certo.
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Conversei com Túlio Nunes, sócio fundador Decoy Smart Control, startup de biotecnologia voltada para área de saúde animal.
Tulio contou sobre o tratamento de carrapato com produto de base biológica, combatendo o carrapato através dos seus inimigos naturais, são fungos produzidos em laboratório que não é tóxico. Túlio acredita que os produtos biológicos é uma tendência e que o consumidor está cada vez mais interessado em saber de onde vem e a qualidade do alimento. Ele ainda comenta sobre a regularização e melhorias do produto, além da distribuição e características junto aos parceiros.
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Conversei com Laerte Cassoli, fundador da On Farm.
Quando perguntam para o Laerte o que a On Farm faz? Ele responde: “Basicamente a gente levou um laboratório de microbiologia pra dentro das fazendas de leite, e esse sistema tem como objetivo identificar qual o agente que está causando a mastite nas vacas”. Laerte contou que a ideia da empresa é a de que o produtor tivesse uma ferramenta com resultado rápido e esclarece as vantagens do tratamento rápido e seguro.
Laerte comenta que está cada vez mais acelerado uso dos recursos tecnológicos no campo, pois as informações contribuem para o levantamento de dados e resoluções de problemas futuros.
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Nossa entrevista foi com Amanda Pinto, gerente de inovação do grupo Mantiqueira.
Amanda contou sobre o lançamento do N.Ovo, que é o ovo vegano (uma proteína vegetal em pó, que tem como ingrediente principal o amido de ervilha e substitui os ovos em diversas receitas, como bolos, pães e massas) pensado a partir do seu interesse e sua atenção às inovações do mundo em busca de melhoria. Ela encontrou empresas que estavam trabalhando com produtos de origem vegetal para substituir produtos de origem animal, atualmente uma tendência do mercado.
Sobre o desafio de expor essa novidade para os acionistas e de convencê-los, foi a partir de muito embasamento e análise das tendências do mercado e ainda acrescenta outra novidade que é o mercado de galinhas livres de gaiola que trouxe para a empresa o posicionamento de maior produção.
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Recebemos Heloise Duarte, que além de ser Médica veterinária é cofundadora e CEO da Ideagri.
Ela nos contou sobre a Ideagri e o momento de gestão no campo através das tecnologias, que segundo ela “é fundamental para a gente entender a viabilidade econômica e o impacto de todas as outras tecnologias no sistema de produção, esse é o nosso desafio é o que nos move, tornar a gestão de dados 4.0 acessível [..], para que o produtor e o técnico tenham a noção de como a tecnologia agrega nas tomadas de decisões.
Heloise ainda explica sobre o índice de produção de leite, uma inovação para o pecuário brasileiro que mensura uma qualidade de produção de leite através de notas atribuídas e incentiva o produtor a melhorar de acordo com a média nacional. As informações ficam disponíveis na plataforma IILB que é aberta para qualquer pessoa que tenha interesse nos indicadores, produção e evolução.
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Conversei com Vitoriano Dornas, diretor de agronegócio do grupo ARG.
Vitoriano falou um pouco do CARA PRETA, um projeto que integra desde a produção até a venda pro consumidor final, além de explicar o Conceito Farm-to-Table. Vitoriano contou que o Farm-to-Table é muito utilizado fora do Brasil e “engloba os produtos que tem garantia de origem, que vem direto de uma fazenda e vai pra mesa do consumidor”, pensado a partir do estudo da região norte de Minas Gerais que tem característica de pouca chuva, entretanto, como observou-se que existia água no subsolo, isso contribuiu para o plano de irrigação do solo. A intenção do projeto é agregar valor na produção, regularizando, qualificando e padronizando os produtos, onde Vitoriano explica suas etapas de constituição até chegar na formação da marca CARA PRETA e seus benefícios, como expansão para mais de 15 estados e mais de 7 mil pontos de vendas.
Ele ainda comenta sobre o conceito de sustentabilidade e a permanência da visão de sustentabilidade para o futuro, focando na percepção do consumidor sobre as boas práticas sustentáveis das empresas.
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Recebi Carlos Nobre, Cientista e referência mundial em Amazônia e mudanças climáticas.
Carlos nos contou sobre o impacto que a floresta tem no agronegócio brasileiro, pois a floresta “é um elemento de estabilização do clima na Amazônia e em regiões fora da Amazônia”, além de dar exemplos dessa relação através da chuva, vento e o efeito resfriador que ela proporciona, ele entende que a floresta é uma enorme produtora de serviços ecossistêmicos como os polinizadores, assim como o serrado.
Carlos defende o conceito de Amazônia 4.0 para que a população local tenha potencial econômico, pois os produtos da diversidade da floresta tem um crescente mercado inclusive internacional. Para Carlos o moderno agronegócio deve prestar atenção nesse potencial, com responsabilidade sustentável e todos os cuidados para exploração “a Amazônia 4.0 é exatamente trazermos a indústria 4.0 para essa exploração, e não ser somente a exploração de produtos primários”, ele sugere que a bioindustrialização pode ser feita na Amazônia, agregando valor e desenvolvendo a industrialização dos produtos para gerar uma economia potente em torno desse mercado e ainda aponta que já tem interessados com projetos de levar indústrias para lá.
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Conversei com Amanda Pinto, que é gerente de inovação do grupo Mantiqueira.
Amanda falou um pouco sobre o fortalecimento da marca e a importância de ressaltar a marca mesmo em ovo. Ela conta como foi o processo de convencimento dos sócios da empresa para colocar marca em ovo, sempre fazendo e mostrando o resultado para buscar mais capital e investir de novo. Foi uma pesquisa levantada em relação ao que o consumidor pensa para reposicionar a marca, e diversificando o produto e também investindo em mídia inclusive a digital.
Amanda ressaltou outro diferencial da empresa que é a entrega de ovos em domicílio, justificado pela fragilidade dos ovos e a pandemia, além da iniciativa empresa em fidelizar esses clientes com brindes.
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Conversei com Livia Machado, diretora de marketing da ABCS - Associação Brasileira dos Criadores de Suínos.
Perguntamos como seria a narrativa do marketing pra mostrar tudo de bom que o agronegócio faz, mas fica imperceptível para a população? Livia enfatizou gostar do marketing de reputação e acreditar na reputação do agronegócio brasileiro “o Brasil abastece o mundo” e enfatiza que podemos ter orgulho do nosso agronegócio, com preservação dos biomas, código florestal moderno, território cultivado entre outros, pois “o agro brasileiro nos dá subsidio para acreditar na reputação, nas crenças de um marketing positivo” que gera riqueza para o país, além de comentar sobre o impulsionamento do consumo de carne suína no Brasil. Ela acrescenta que o marketing atualizou a suinocultura brasileira e exemplifica que foi uma questão de avanço tecnológico, bem-estar animal, segurança e eles mostram o potencial da carne para a população.
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Conversei com Geraldo Maia, fundador da Pink Farms - a primeira fazenda vertical da América latina.
Geraldo nos contou sobre essa inovação que nasceu em 2016 com a ideia de trazer um produto de qualidade, produtivo e sustentável. Falou também sobre algumas curiosidades dessa empresa que une engenheiros em uma sociedade extremamente tecnológica. Geraldo ainda acrescentou que a estrutura da Pink Farms tem uma estrutura de mais ou menos 10 níveis, o que dá mais ou menos 7 metros cada nível com sistemas próprios controlados, que permite uma produção maior com economia de agua, sem agrotóxico e outras vantagens.
Geraldo também falou sobre o desenvolvimento dessa tecnologia de fazendas verticais, e sua inspiração no mercado americano e no Japão pela parte de tecnologia, que ele indica ser um processo continuo de adequação e investimento porque o modelo da segunda torre não é igual à primeira e a terceira também será diferente, sempre em busca de melhorias.
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Conversei com Alysson Paolinelli, Engenheiro Agrônomo, Foi secretário de Agricultura de Minas Gerais e ministro da Agricultura; protagonista na fundação da EMBRAPA e em 2006 recebeu o World Food Prize, prêmio que equivale ao Nobel da Alimentação, além de ser presidente da Abramilho - Associação Brasileira dos Produtores de Milho.
Alysson fez um balanço sobre o crescimento da agricultura brasileira e uma visão do futuro, ressaltando a nossa agricultura tropical que mostrou ao mundo a confiabilidade de que o abastecimento alimentar mundial pode ser confiado a agricultura tropical. Ele também considerou que os EUA e a China não tem mais condições de crescer, diferente do Brasil, que usando apenas 20% do serrado brasileiro abastece o mundo hoje. Ele incentiva a investigação dos nossos biomas com uso consciente e racional dos recursos, como a água doce, pois assim nosso crescimento será fortificado e poderemos atender as novas demandas do futuro com o crescimento da população mundial, onde ele afirma que “o Brasil hoje é o guardião da segurança alimentar do mundo”.
Outro apontamento importante de Paulinelli foi a integração da tecnologia e das ciências no campo, enaltecendo as condições climáticas do Brasil em relação aos países frios e as exigências dos jovens quando se trata de produtos naturais, onde ele aponta que o Brasil é uma estufa de 8,5 milhões de km² e que somos a solução para o mundo.
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Conversei com Andrea Lorio, palestrante e escritor best-seller, Diretor do Tinder e CDO na L’Oréal.
Andrea aborda o contexto da pandemia ressaltando que é um momento desafiador, de transformação e aceleração rápida do agronegócio, inclusive na área tecnológica, onde acrescenta que o líder do agronegócio hoje tem que focar em determinadas áreas como: acelerar a tomada de decisão; experimentar novas formas de trabalhar e novos modelos de negócio; e ser um líder humano e mais próximo.
Em relação ao produtor multitarefas, Andrea comenta que ele tem que aprender com outras áreas, pois elas também impactam no agronegócio e assim o produtor pode ajustar sua produção e se adaptar a necessidade do consumidor.
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Conversei com Jaime Frenkel, sócio, diretor e head de inovação da EloGroup, uma consultoria especializada em tecnologia, inovação e gestão. Ele nos contou como as agroindústrias brasileiras podem organizar o processo de inovação interna, para que no futuro não suma do mapa, onde ele apontou cinco grandes desafios, que são:
1. É preciso atentar sobre o que está mudando na indústria, o que está mudando no comportamento do consumidor e fazer uma previsão de mudança para o futuro;
2. Começar a gerar resultado, inovar;
3. Conectar com ecossistemas de inovação;
4. Engajar as pessoas;
5. Disciplina de gestão.
Para todos esses pontos Jaime deu exemplos muito interessantes, além de aconselhar que “não existe receita de bolo”, mas é preciso olhar o que as outras empresas estão fazendo e o que os clientes estão esperando para se inspirar nelas e assim começar o 1º passo na busca de resultado.
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Conversei com Fabricio Carrareto, Engenheiro Agrônomo, Fundador e Diretor da Docebela que é um dos principais projetos de fruticultura do ES e na área da banana um dos principais projetos do Brasil.
Nessa descontraída conversa, Fabricio respondeu sobre as mudanças geracionais, no caso dele da geração X para Y, onde aponta que “nasceu analógico e se tornou digital” e apesar das mudanças considera possível a adaptação e a possibilidade de navegar nesses dois mundos.
Ele contou sobre a mão de obra da empresa, a valorização do ser humano e a preocupação de ser uma boa empresa para se trabalhar, fornecendo refeições e também isotônico para os trabalhadores do campo, como se fossem atletas porque é um trabalho que exige mais das pessoas, nesse processo manual é preciso pessoas engajadas e comprometidas. Em decorrência da COVID-19 ele também enfatizou a experiência de troca de informação que teve utilizando o whatsapp que considera ser um canal fantástico.
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