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Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
casa de tapera - escola de samba de roda
76 episodes
14 hours ago
Nesse primeiro podcast da casa de tapera, falando sobre samba de roda, Shayanne, bebê e Mesquita, falam sobre suas experiências e deixam suas opniões sobre as cantigas de chegada dentro do ritual do samba de roda, e sobre a importância de se começar o samba da melhor maneira possível, entendendo sobre os fundamentos e a escolha mais inteligentes das cantigas, estamos só começando!
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Nesse primeiro podcast da casa de tapera, falando sobre samba de roda, Shayanne, bebê e Mesquita, falam sobre suas experiências e deixam suas opniões sobre as cantigas de chegada dentro do ritual do samba de roda, e sobre a importância de se começar o samba da melhor maneira possível, entendendo sobre os fundamentos e a escolha mais inteligentes das cantigas, estamos só começando!
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Society & Culture
Episodes (20/76)
Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#82 - Samba de roda com café - O sentido das rodas nas culturas populares

   As rodas estão mais do que presentes na maioria das culturas populares do nosso grande Brasil, logo elas tem uma importância enorme em tudo que fazemos, isso quer dizer que tem significados diferentes, porém elas tem a mesma essência, a mesma importância, afinal, tudo começa por elas, pelas rodas.
  Acreditamos que a vida é cíclica, ou seja, isso já vem dos candomblés, que estão figurados entre as primeiras manifestações ligadas aos povos negros em nosso país, apesar de também já serem usadas antes da invasão portuguesa, pelos indígenas, logo, as culturas e manifestações em roda.
  A roda traz consigo o ciclo, logo o dinamismo acompanha tudo o que em feito em roda, e quase todas as nossas culturas são feitas em roda e trazem em algum momento o ato de rodar, de girar, seja em torno dela, seja girando em torno de si, ou seja usando a roda de diferentes maneiras, o grande ponto é que isso tem um significado, ou melhor ainda, tem vários significados.
  Hora a energia está dinâmica, hora está estática, hora mais rápida, hora mais devagar, ou seja ela é cíclica, isso quer dizer que a energia nunca é a mesma, nunca está igual, ela vai se moldando, se transformando, de acordo com as necessidades do lugar ou do momento, e essa energia é o resultado de uma boa condução por parte das pessoas e/ou instrumentos envolvidos no ato.

  Porém o entendimento se faz necessário, tanto no âmbito político, cultural ou mesmo religioso, por isso mesmo por se acreditar na ancestralidade, por ela ser a base de tudo, entende-se, pelo menos nas religiões afro-decendentes, que esses giros devem ser sempre no sentido anti - horário para se buscar a ancestralidade, na busca pela sabedoria dos mais antigos, da energia dos mais antigos, o conhecimento armazenado pela ancestralidade, isso quer dizer que com o simples ato de rodar na roda para este lado, faz essa conexão ancestral fazer muito mais sentido e acontecer dentro de uma lógica muito inteligente.
 E apesar de não ser uma regra para as outras culturas populares, naturalmente o sentido da ancestralidade acaba chegando a todos os envolvidos de uma maneira ou de outra. Então as culturas populares são obrigadas a seguir esse giro no sentido anti-horário como fazem os candomblés? de maneira nenhuma, as culturas são livres para ser como são, porém a preocupação com o orgulho negro, com sua cultura e com a maneira como os negros se desenvolvem na sociedade pós diáspora, nos traz a importância de uma fundação forte de argumentos, uma base sólida para a sua cultura, a fortalece e impede que ela seja controlada por pessoas de outras culturas, que não fazem parte desse entendimento, o que obviamente é no mínimo perigoso.
 Podemos então concluir que apesar de não ser uma regra e nem mesmo uma verdade, com certeza é inteligente, é emponderador, e ajuda a manter a cultura preta na mão de cada vez mais pessoas pretas. Se na capoeira ou no samba os giros ou votas ao mundo são livres, e podem optar, escolher o lado que se quer girar, porque não começarmos a trabalhar uma consciência coletiva preta, que nos faz ter bases sólidas, respostas para o que fazemos? Já que sou livre para girar, porque não fazer isso do jeito que a ancestralidade nos mostra? se é igual para a sua cultura, ajude a manter o elemento preto dentro das culturas pretas. Gostou da reflexão? então vem com a gente.

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4 years ago
37 minutes 45 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#81 - Samba de roda com café - Os dois Cristianismos e a formação e desinformação das culturas populares

    Dois Cristianismos? como isso acontece? e o que isso tem a ver com as culturas populares? tudo.
   Desde que os europeus invadiram a nossa terra, a igreja Católica trouxe a desculpa perfeita para trabalhos forçados, afinal , como essas pessoas não eram Católicas, era permitido a sua escravização, ou seja, seres humanos só eram tratados assim, se fossem católicos, a outra opção era a escravização. 

     Claro que muito indígenas e negros, se tornaram católicos nesse processo, mas a justificativa para a sua escravização, mudou, passou a ser permitida por Deus por conta da cor de sua pele e por serem tidos como selvagens. E o processo de sincretismo foi uma maneira de sobreviver, mais do que isso, o catolicismo acabou dando suporte a esses mesmos negros posteriormente, realmente os ajudando em diversas ocasiões (mesmo tendo sido, essas situações criadas por eles). Muitas revoltas de negros escravizados, tiveram suporte no fundo das igrejas, que claro, passou a ter a devoção desses mesmos negros, exatamente por estarem sendo ajudados na casa daquele santo. Muitos desses negros, naturalmente se tornaram devotos desse ou daquele santo, exatamente por estarem sim, sendo ajudados por eles. Santo Antônio, São Jorge, Santa Bárbara, São Lázaro, são exemplo de santos católicos, que muito mais do que sincretizados, eram e são cultuados, até hoje, pode-se dizer que de uma maneira política, os padres católicos, ajudaram a manter vivas algumas tradições.
   Já a próxima onda do cristianismo, vem através das igrejas protestantes, e mais uma vez, o povo negro se vê sendo aliciado a compactuar com o pensamento que levaram seus ancestrais a escravidão, e naturalmente desencadearam na exclusão social do povo preto que se torna cada vez mais pobre, mas continua sendo bombardeado por ideologias como a de que só esse é o caminho, porém eles acabam por erradicar a nossa cultura.
   A maneira de pensar das igrejas protestantes no Brasil se baseia em trazer o maior número possível de pessoas, em uma idéia de "evangelizar",
muito parecida com a idéia também cristã, de catequização, que ocorreu séculos atrás, mesmo processo, novas roupagens e novas formas de escravização. Quando eles se colocam dentro das culturas populares em uma idéia de evangelização (que já deu errado antes), eles acabam excluindo das nossas culturas tudo o que eles consideram que tenha ligação com cultos afro-descendentes, tirando assim elementos que foram e ainda são essenciais para a sobrevivÊncia da nossa cultura preta, tirar o elemento preto da nossa cultura é assassinar tudo o que ela representa.
  Por isso esse processo é perigoso e violento, afinal, como pode uma maneira européia de pensar, poderia explicar as culturas de um povo que está totalmente baseada em sua religiosidade que é afro? ou seja, não usem as nossas culturas populares para evangelizar, usem os elementos de vocês, dos livros de vocês, com as histórias de vocês. Deixem nossas culturas com quem gosta delas como são, com quem tem a responsabilidade de preservá-las, porque assim se criam as tradições e assim que cultuamos a ancestralidade.

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4 years ago
53 minutes 5 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#80 - Samba de roda com café - As consequências culturais da prostituição forçada no Brasil.


   Tema mais do que polêmico, porém ao mesmo tempo, mais do que real, afinal, não é escondido de ninguém as grandes atrocidades cometidas contra as mulheres em geral sobretudo as mulheres negras, que além de estarem em uma condição de escravização, tiveram de suportar, um trabalho forçado de vender seus corpos para enriquecimento dos seus supostos senhores. Mulheres que trabalhavam sua jornada imensa durante o dia e ainda eram obrigadas a cometer uma dupla jornada pelas noites, na prostituição, que passou a ser, a principal fonte de riqueza dos senhores de negros escravizados, durante aquela época. 

  A figura das namoradeiras está intimamente ligada a esse passado e hoje representa internacionalmente o nosso país no meio artístico, também chamadas de meninas da janela, exatamente por serem em sua maioria meninas mesmo, de 10 a 15 anos aproximadamente, que eram obrigadas a esse tipo coisa sem escrúpulo, tirando-lhes, o pouco de dignidade que ainda lhes restava, para não dizer claro, as doenças a que eram expostas , a violência que eram submetidas, e todas as inacreditáveis bizarrices cometidas naquela época, mas que algumas ainda margeiam até os dias de hoje.
  Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, todas as grandes cidades incentivaram e alimentaram o mercado da prostituição no Brasil. Criaram-se inclusive, camadas sociais diferenciadas para distinguir os níveis de prostituição, tudo claramente dividido politicamente é claro.
 Com a chegada de prostitutas vindas da Europa, também frutos de contrabando e tráfico humano, não se sabe dizer se essa condição piorou ou melhorou, se é que tem como falar que alguma coisa é melhor nesse tipo de condição. Porém, muitas coisas dessa época, estão dentro da nossa sociedade e nem sabemos porque, vocábulos, costumes, enfim, muita coisa foi influenciada por esse mercado, e ele também em contrapartida, foi influenciado igualmente.
   Quer saber detalhes desse pagina esquecida da nossa história? então vem com a gente.
















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4 years ago
1 hour 13 minutes 1 second

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#79 - Samba de Roda com café na casa de Tapera - Nossa primeira turma - Nescau

     O Ceará é especialmente importante para a Casa de Tapera, não apenas por sua importância na história do Brasil, mas principalmente por nos dar de presente pessoas tão especiais, seu povo, tão cheio de cultura, de alegria e com um simpatia única, ávidos por conhecimento, tanto que é o estado que mais coloca gente para estudar com a Casa de Tapera, depois de São Paulo. Eles são muitos e são bons, pode acreditar quando digo que lá tem gente que entende, sempre muito dedicados e espontâneos, e sobretudo, participativos.
    Entre eles está o Nescau, nosso menino, nosso caçula.  E ele chega todo irreverente, mas como uma caixinha de surpresas, ele já chegou causando espanto, já cantava e tocava samba de roda, e mais do que isso, ele fabrica tambores, e podem acreditar que são bons, ele aprendeu com um dos seus professores de capoeira, que além de professor de capoeira, era artesão, e Nescau, muito atrevido que é, se meteu a aprender com ele a arte de fabricar tambores e assim ele faz até hoje, essa inclusive é uma das histórias mais engraçadas que ele vai contar nesse podcast que está mais do que engraçado e interessante, se quiser conferir, vem com a gente.

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4 years ago
31 minutes 12 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#78 - Samba de Roda com café - Alguns pontos entre o samba e a religiosidade

       No podcast de hoje, as professoras Shayanne e Vanessa, citam alguns pontos entre o samba de roda e a Religiosidade, pontos esses que muitas pessoas tem duvidas sobre ser verdade ou não.
     Músicas de Santos católicos no samba de roda, é normal nos finais das festas, na Bahia, acontecerem o samba de roda, logo, em alguns rituais de samba, se não em todos, cantamos algumas musicas que fazem referência a eles.
     ,As pessoas podem receber alguma entidade no samba de roda? falamos um pouco sobre algumas pessoas terem uma sensibilidade maior em relação a algumas músicas que fazem referência a alguma entidade, podendo mexer com ela, porém, isso é algo muito individual e sem contar que o samba não é um ritual religioso.

E ai, curtiu? conta pra gente aqui o que você achou e vamos seguir em frente!

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4 years ago
25 minutes 4 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#77 - Samba de roda com café na Casa de tapera - Nossa primeira turma - Milena

      No nosso bate-papo de hoje, vamos conhecer um pouco da história de mais uma de nossas alunas, da primeira turma da Casa de Tapera: Milena, que teve seu primeiro contato com o samba de roda, com Mesquita, que também é seu professor de jiu-jitsu e capoeira. Ela conta sobre como a primeira turma da Casa foi importante no processo de aprendizagem dela, através das amizades e do sentimento de comunidade que eles criaram.

      Como ela é professora de jiu-jitsu, dentro de uma metodologia de ensino, extremamente organizada, consegue explicar a importância da estruturação da Casa de Tapera enquanto escola, e no diferencial que o método faz na aprendizagem do aluno.

     Comparando seus primeiros contatos com o samba antes da Casa e agora, salienta o quanto tem conseguido evoluir dentro do processo, e enxergar que cada detalhe deve ser estudado e aprofundado para fazer sentido, e que mesmo no início parecendo confuso, tudo vai se esclarecendo ao longo do curso.

      Milena é uma de nossas vozes de ouro, sempre cantando lindamente e também respondendo aos desafios de maneira muito inteligente e perspicaz.






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4 years ago
20 minutes 4 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#76 - Samba de roda com café - Conhecendo nossos professores - Mesquita

    No podcast de hoje, conversamos com o Professor Mesquita, um dos idealizadores da Casa de Tapera.
Falamos um pouco sobre o seu inicio na capoeira, jiu jitsu e samba de roda, como foi sua buscar por conhecimento em relação ao samba de roda, e porque ele escolheu investir o seu tempo na criação da escola, já que, ele é uma grande referência de professor no jiu-jitsu e tem muitos anos de capoeira, correndo rodas, construindo um caminho e uma história que hoje é admirada por muitos, ele conta também sobre a dor de ter entendido que algumas pessoas estavam tirando o elemento negro da cultura negra e substituindo por instrumentos, que não casam com o processo negro, em alguns momentos também, ele conta que alguns de seus grupos de samba de roda ou de culturas populares não deram certo por conta de não estar pronto para manter e levar ele pra frente, hoje colocando ideias para casa de tapera ele percebe que para fazer um trabalho infinito, você precisa entender o jogo infinito e criar maneiras de continuar na brincadeira.
    Em uma das perguntas da professora Vanessa (Bebê) sobre as vergonhas que ele ja passou no samba, ele conta pra gente que já fez um maculelê trocando umbigada com um homem kkkkkkk vocês acreditam nisso? pois é gente, esse podcast tem história pra te contar, além do seu ponto de vista sobre os liderados ele esclarece também alguns pontos sobre os lideres que guiam outras pessoas de maneiras boas e ruins.

sem mais, corre lá pra ver o que vem por ai!

Até a próxima, aproveite!

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4 years ago
53 minutes 4 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#75 - Samba de Roda com Café na Casa de Tapera - Nossa Primeira Turma - Muqueca

      O grande Muqueca é esse cara incrível, tão inteligente quanto calado, o tipo de gente que não espera por ninguém para aprender, corre por si mesmo atrás dos seus objetivos, corre atrás e aprende. E como todo bom professor, ensina. Muito dedicado ao ensino e naturalmente, quem se levanta para ensinar, é porque se sentou para aprender.   

       Muqueca vem trazendo a força do norte do país e por ter muita coerência nas suas falas, sempre é escutado por todos e sua opnião é sempre levada em consideração, por ser uma pessoa que fala somente depois que estuda sobre qualquer assunto. A gente daqui, só tem a agradecer por ele estar com a gente e sabemos o quanto ele é decidido, dedicado e o quanto nos ajuda a continuar em frente.  

     Querido Muqueca, muito obrigado.

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4 years ago
21 minutes 21 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#74 - Samba de Roda com Café - Nossa Primeira Turma - Sérgio Trinca Ferro

    Com certeza ele já é um poço de conhecimento das culturas afro-brasileiras, sobre tudo as de matriz religiosa africana. Mas ainda assim ele optou por estar conosco e aprender um pouco mais sobre o samba de roda. E assim o fez. Ele sempre foi um dos alicerces do nosso primeiro grupo, centrado, sério, de poucas brincadeiras, mas muito estudioso e sempre disposto a ajudar as pessoas a sua volta, o alicerce dos amigos. 

    Desde sempre ele buscou, mais do que sabia, sempre buscou e ainda busca saber mais sobre tudo, tem além disso raízes fortes na sua ancestralidade, sobre tudo no recôncavo baiano, e agora tem também a sua história sendo construída aqui dentro da nossa casa. Muito obrigado Serjão, conte com a gente, porque contamos com você. Nós só temos a agradecer por termos você ao nosso lado, e vai na frente abrindo os caminhos.

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4 years ago
15 minutes 56 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#73 - Samba de Roda com Café - Pequena

    Nossa irreverente pequena, essa pessoa, que está sempre feliz, sempre acelerada, sempre disposta a aprender e sempre disposta a ajudar.
   Desde quando chegou, notamos que ela era realmente diferenciada, muito viva, cheia de energia e aquele tipo de mulher que tem vergonha, se esconde, prefere não fazer do que talvez errar, não tem nada a ver com a pequena, que apesar do nome e da estatura, é gigante, enorme e esbanja qualidades. 

     Falante, mais do que todo mundo com certeza, mas uma grande ouvinte, na mesma proporção, somos muito felizes e gratos por tê-la em nossa escola e sabemos que vamos dar apoio a tudo que ela precisar, assim como sabemos que seremos apoiados por ela em todas as situações, conte com a gente pequena, porque contamos com você.
  Muito obrigado por ser essa pessoa tão especial e por fazer a diferença na casa de tapera desde que chegou.

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4 years ago
18 minutes 12 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#72 - Samba de Roda Com Café na Casa de Tapera - Mestre Moleque

    Sempre divertido, desde o primeiro dia, com certeza uma das pessoas mais animadas do nosso primeiro grupo, mesmo apesar do extremo cansaço, da jornada diária de trabalho. Ou vocês acham que temos vídeo de todo mundo, gravado escondido pela esposa, mostrando a força que ele faz para estar acordado com a gente? afinal muitas vezes a aula passa da meia noite, e quem madruga, quase não dorme. Mas ainda assim ele está lá, tentando aprender, ensinando também, afinal, conhecimento ele tem pra dar e vender.
  Esse é o nosso querido mestre Moleque, direto do Rio Grande do Norte, para nos dar a honra na casa de tapera.
 Muito obrigado mestre Moleque.

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4 years ago
29 minutes 36 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#71 - Samba de roda com café na casa de tapera - Nossa Primeira Turma - Mestre Gororoba e Priscila

     Atendendo a pedidos, aqui vai uma série de vídeo, trazendo um pouco da história dos nossos primeiros alunos, nossa primeira turma.
    Como muita gente queria saber, quem são e qual a opnião deles sobre a Casa de Tapera, começamos trazendo um pouquinho da história do mestre Gororoba e da Priscila, com certeza peças fundamental desde que começamos nosso projeto, um casal que merece e tem toda a nossa gratidão e nosso carinho, muita coisa não teria tido tanta força sem eles, gostamos de ter os dois por perto e sabemos que eles também gostam de estar perto de nós, exatamente como deve ser uma boa parceria, um bom samba de roda e claro, a vontade que eles tem de aprender e correr atrás dos objetivos, trouxe um nível de qualidade absurdo para o nosso primeiro grupo. muito obrigado a vocês dois.

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4 years ago
29 minutes 5 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#70 - Samba de Roda com café - A Balaiada

      O Maranhão tem uma importância muito grande na história do Brasil, afinal ele já foi um estado independente do Brasil, você sabia disso?

   O estado do maranhão já se chamou estado do Maranhão-grão Pará, com a capital em São Luís, logo depois passou a se chamar estado do Grão Pará - Maranhão, com a capital agora em Belém do Pará. esses estados envolviam grande parte dos estados ao redor como Amazonas, Acre, Roraima, Mato grosso, e era um estado independente ligado a coroa de Portugal e não ao Brasil. Ou seja, no território do Brasil, existiam dois estados, um era o estado do Maranhão - Grão Pará e o outro era o estado do Brasil.
   Essa revolta da balaiada vem anos depois, em um contexto político que, por estar longe das capitais, o agora dissolvido estado do Pará, sofria com a falta de recursos  e o abandono por parte do poder público que se encontrava na capital. O estado do Maranhão, exigia que o poder público colocasse como presidente da província, alguém escolhido por eles e não alguém ligado a capital, que não conhecia de perto os problemas da região, logo saques e violência se tornaram comuns em protestos violentíssimos, juntado-se os balaios com as outras classes de pessoas contra esse regime, como por exemplo os trabalhadores menores e negros escravizados.
   Esses negros escravizados, que lutavam ao lado dos balaios tiveram uma liderança muito importante, a do negro Cosme Bento que era líder de um quilombo e aderiu a guerra, trazendo consigo cerca de 3 mil homens preparados para guerra. A revolta contava ainda com outro líderes, entre eles o vaqueiro Raimundo Gomes, que lutava pela honra de sua família, e assim a balaida foi crescendo, um verdadeiro movimento popular, que foi contida tempos depois em combates terríveis que chegaram a contar mais de 12 mil mortos. Quer saber mais sobre a balaiada? vem com a gente.

  

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4 years ago
25 minutes 47 seconds

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#69 - Samba de roda café - A revolta da Sabinada

    Você sabia que a Bahia declarou sua independência meses antes do Brasil?

    E que ainda assim, ela aceitou a independência do Brasil um ano depois? Pois é, muita coisa gira em volta dessa muitas revoltas na Bahia.

    A Sabinada foi uma revolta que aconteceu na Bahia, trazendo a pauta das insatisfações populares, que aconteceram em todo o império, principalmente no período regencial.

   Entre muitas outras coisas a Sabinada estava contra o período regencial, o governo provisório que subiu ao poder temporariamente, quando Dom Pedro I abdicou do trono a favor do seu filho, Dom Pedro II, que ainda era menor de idade e não podia se sentar no trono, por conta disso, surgiu esse período, chamado de regencial, que ficaria no poder até o menino alcançar a maioridade.
  As províncias que começaram a sofrer com esse regime, acabaram fazendo revoltas, cada uma a sua maneira, a Sabinada foi uma dessas, uma das pautas dessa revolta, era tomar o controle da capital baiana, que era Salvador. Eles pretendiam assegurar o poder, introduzir um governo provisório, uma república, por assim dizer, mas somente até Dom Pedro II ter completado a maioridade e pudesse assumir o trono.
  Como a maioria das revoltas, pecaram por não pensar nas minorias, afinal a abolição da escravidão, nunca foi uma das pautas da Sabinada, eles ofereciam a liberdade sim, porém, apenas para os negros que lutassem a favor da revolta, ou seja, só poderiam ser livres, os negros que aderissem a revolta, após a vitória, a escravidão continuaria normalmente. A partir daí fica óbvio, que não é uma revolta para o povo e sim para a elite.
   Só que fatalmente, sem o povo, não se faz revolta e a maioria delas, aprendeu na marra.
   E você? Conta pra gente alguma coisa sobre a Sabinada?
   Deixa nos comentários.

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4 years ago
22 minutes 40 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#68 - Samba de roda com café - A guerra dos farrapos

     A guerra dos farrapos, também conhecida como revolução farroupilha, foi talvez a revolta mais falada dentre todas elas, mesmo não sendo a mais violenta.
 Realizada no sul do país, foi pautada nos princípios de liberdade e justiça, tendo durado 10 anos aproximadamente e envolvendo muitas pessoas e trazendo consigo uma das maiores incongruência das nossas revoltas todas, afinal, como pode uma revolução que lutava pela liberdade e contra a arbitrariedade, tivesse escravocratas ferrenhos como líderes? As muitas batalhas que foram travadas, tinham centenas de negros que lutavam obrigados, sendo-lhes prometido a tão valiosa liberdade após a vitória dos farrapos, porém, o que a história não conta é que esses negros que lutavam ao lado dos farrapos, eram os negros que eram escravizados nas muitas fazendas invadidas por eles, que usavam esses escravizados como corpo de batalha, pregando a luta pela liberdade, porém, cada um desses líderes possuíam também negros escravizados em suas terras e naturalmente a grande luta pela liberdade, não valia para esses negros escravizados em suas terras.
     Claro que essa grande batalha pela liberdade do estado do Rio Grande do Sul, não parou por aí, e por traz dos nobres ideais revolucionários, vou ainda uma traição, com o pelotão mais condecorado e conhecido por sua bravura e destaque no campo de batalha. Foram usados como moeda de troca e mortos covardemente, desarmados em campo de batalha, tudo em troca de uma causa que durou 10 anos, e que foi abandonada pelos próprios líderes, quem sofreram foram os negros como sempre e por diversas vezes na nossa história, claro que tem muita coisa ainda por saber, mas se você quiser saber, vem com a gente.

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4 years ago
50 minutes 40 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#67 - Samba de roda com café - A Cabanagem

     A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu em Belém do pará, que já se chamou estado do Grão-Pará, você sabia que o estado do Pará, já foi um estado independente e à parte do Brasil ? Inclusive a independência do Brasil não foi reconhecida por lá, eles continuaram ligados a coroa portuguesa e não a do Brasil. Eles só aceitaram fazer parte do estado federativo do Brasil, um ano após a declaração da independência, feita pelo imperador Dom Pedro II. Isso obviamente levou muita confusão para a região, que cansados de ter sempre o presidente da província escolhido pela corte, um tipo de governador, na capital do Brasil e o fato do estado do Pará ser muito longe das duas capitais que já haviam tido no país, naturalmente deixava também o estado isolado das decisões, sem um apoio digno financeiro do estado e praticamente por conta própria.
    Assim como na maioria das revoltas no Brasil, elas sempre vem com um contexto de liberdade, porém sempre são pensadas e comandadas por algumas elites que se veem prejudicadas pelo sistema, manipulam as massas, o povo, e os fazem acreditar que estão lutando por uma causa justa.
   Cabanagem porém, saiu do controle dessa elite, que foi feita pelos próprios cabanos que se espalharam de canoas e barcos pequenos em cada um dos muitos rios que existem na região e fizeram com que a população os apoiasse e ainda mais do que isso, lutassem ao lado deles.
    A câmara municipal foi invadida por eles, que com aproximadamente 8 mil pessoas tomaram o edifício, matando o presidente da província, chegando ao poder e conquistando independência do Brasil, por escolherem quem estaria no poder e por não mais se retratarem a capital.
   Depois disso, muita coisa aconteceu e muitas batalhas foram travadas, mas se você quiser saber mais sobre a cabanagem, vem com a gente.

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4 years ago
28 minutes 21 seconds

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#66 - Samba de roda com café - O período regencial

   Entre os três períodos repenicais que tivemos, depois de declarada a independência do Brasil, com certeza o período regencial, foi o mais turbulento e trouxe muitas revoltas, que desestabilizaram o reino inteiro e criaram ainda mais fome, desemprego, insegurança e com certeza muita violência.
  Quando Dom Pedro I resolve abdicar do trono a favor do seu filho, que ainda era muito pequeno e não poderia assumir o trono, criou-se o que chamamos de período regencial, que foi o governo provisório que ficou responsável por manter a ordem no país, até que o jovem Dom Pedro segundo tivesse 18 anos e pudesse finalmente se sentar ao trono.
 Esse período foi duramente disputados por facções que se dividiam entre aquele que queriam se desligar completamente da monarquia e criar um novo Brasil em uma nova república, outros que eram contra esse período regencial e os últimos, eram a favor de uma república sim, porém apenas durante esses anos de transição, devolvendo assim poder e o governo do país nas mãos de Dom Pedro segundo quando atingisse a maioridade.

    Eles se dividiram e se alternaram no poder em regências conjuntas, chamadas de regências trinas e posteriormente, as regências unas. Esse governo foi o que ficou a frente do Brasil e exatamente por não termos a figura de um líder, naturalmente deixou a confiança do povo abalada, sem ter alguém pra seguir, alguém que direcionasse o povo e alguém tomasse as decisões , uma só pessoa, no caso o rei.
   Esse buraco no trono, permitiu que interesses de pessoas ligadas aos políticos, pudessem tirar proveito disso, eles aumentaram, taxas de imposto, aumentaram a autoridade das províncias, descentralizando o poder, e claro que isso teve consequências muito sérias, só que como sempre, para os mais pobres, que lhes foi tirado até o que eles não tinham, foi um dos períodos de maior sofrimento e maior distanciamento entre classes sociais, isso causou muitas revoltas, não um movimento único, mas sim diversos movimentos isolado, uns maiores e outros menores, que tinham de uma maneira geral o objetivo de diminuir essa distância social, mesmo as que foram encabeçadas pela nobreza, mas ainda assim usaram o poderio negro de comoção, estavam contra a maneira como a regência estava lidando com a situação.
  A balaiada, a Sabinada, A Cabanagem, a Farroupilha, a Independência da Bahia, a revolta dos búzios, a Inconfidência Mineira, a Confederação Baiana, a Revolta da Chibata, a Revolta da Vacina, e muitas outras que ocorreram em todos esses períodos, mas e você? Qual dessas é a sua preferida?

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4 years ago
37 minutes 1 second

Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#65 - Samba de roda com café - A guerra de Canudos

     Você com certeza já ouviu falar em Canudos certo?


      Foi uma das revoltas mais sangrentas que já tivemos no Brasil, na verdade, nem podemos classificá-la como revolta, afinal, como pode ser que pessoas que só queria, viver, morar, comer e trabalhar na terra que se estabeleceram, podem ser revoltosos? Essa é a questão.
 Canudos foi a representação da esperança surgindo aonde há a ausência do poder público, que surgiu como uma cidade. Com o abuso de autoridade, por parte dos representantes do governo, aliado a problemas políticos ainda mais antigos e uma grande seca que se abateu sobre o sertão do nordeste, a região acabou se tornando um caldeirão pronto para se derramar, cansados de injustiças e abusos sofridos, as pessoas mais pobres encontraram em Antônio Conselheiro uma figura que o nordeste tanto precisava, um líder do povo, mas não essa figura da elite, que estava ali para ajudar o povo que tanto sofre, ele era diferente, ele fazia parte do povo, pobre, excluído pelo sistema, e achou na fé uma maneira de dar a volta por cima, dar uma palavra de conforto, que segundo ele mesmo dizia, vinha de deus.
 Mas o que ele deu de verdade a essas pessoas, foi esperança, de poder fugir de toda aquela realidade massacrante para os menos favorecidos, ele trouxe uma possibilidade de existir. Com a consolidação de Canudos, cada vez mais sertanejos apareciam, dia após dia, na esperança de alcançar esse lugar utópico sem diferenças, afinal o sistema de governo de Canudos funcionava dessa maneira, toda a produção que era feita em  Canudos era de todos os moradores, sem classes sociais ou distinções. E isso era tentador, tão tentador que em seu auge, a cidade chegou e ter aproximadamente 25 mil moradores, ou seja, simplesmente gigantesca. Logo o sistema deu um jeito de derrubar um cidade que não seguia as regras, não pagava impostos e nem dialogava com a capital.
   Mandaram um contigente de homens para acabar com Canudos, que foi expulso de imediato , um tempo depois chamaram um contingente ainda maior, que foi emboscado e expulso em uma batalha violentíssima, mas contabilizando mais uma vitória de Canudos, que teve ainda mais uma vitória depois disso, que resultou em um espetacular 3 a 0 de Canudos no Brasil.
   Logo se fez um mobilização nacional, aonde muitas pessoas foram enviadas, inclusive a força, para lutar em Canudos, e um canhão chamado de matadeira, deu um fim nos sonhos de um estado livre de Canudos.

    Vale lembrar que de todas as revoltas que ocorreram no Brasil, essa foi uma das poucas onde as pessoas que perderam, lutaram até o fim, sem se entregar, literalmente, morreram no campo de batalha.. A batalha do. Povo.
   Mas e você? Tem alguma coisa pra contar sobre Canudos? Então conta pra gente nos comentários.

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4 years ago
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Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#64 - samba de roda com café - O segundo reinado no Brasil

        O segundo reinado no Brasil começou ainda antes da hora, no susto, o primeiro reinado acabou, quando o imperador Dom Pedro I foi obrigado a abdicar do trono, deixando no lugar seu filho, Pedro II, esse seria já o segundo reinado, porém, a pouca idade do novo rei o impedia de ser rei, então foi criado um período regencial, aonde um governo provisório regeu a nação, até a maioridade.
 Quando Dom Pedro assumiu o trono do Brasil, muitas revoltas haviam explodido em todo o território nacional, muita gente havia morrido, e muitas dessa revoltas ainda estavam acontecendo, ou seja, quando assumiu o trono, que inclusive foi através de um golpe, Dom Pedro segundo já se sentou ao trono tendo todas essas questões para resolver, além é claro de ter que lidar com uma situação econômica delicada, e já na época, uma dívida externa simplesmente impagável.

        Muitas dessas revoltas foram reprimidas fortemente, outras se resolveram através de acordos, outras resultaram em guerras violentíssimas, como a famosa Guerra do Paraguai, que deveria se chamar guerra contra o Paraguai, que foi completamente dizimado na guerra, tendo grande parte da sua população civil, morta. Essa foi a guerra mais sangrenta da história da América do sul e a segunda do continente Americano.
       A guerra dos farrapos, foi outra revolta, marcada pela vontade de algumas províncias de separarem do reino do Brasil, que como sempre terminou com percas maiores para a população negra do que para o resto dos revoltosos.
      Muita turbulência sim, com certeza, mas foi também um período de muito investimento e muita modernidade. Dom Pedro segundo , que era um homem muito culto, sabia da importância da educação por exemplo, tendo construído escolas, uma coisa incomum na época. Tecnologia de ponta em muitos setores, também foi obra dele, inclusive foi ele que começou o projeto de saneamento básico no Brasil, que por sinal não foi concluído até os dias de hoje, foi o responsável por grande parte da iluminação pública das grandes cidades brasileiras, primeiro feitas a óleo de origem animal e posteriormente a gás.
       Dom Pedro segundo perderia o trono anos depois em um golpe, para se implantar a república no país, mas essa é uma outra história. Gostou? Então vem com a gente.

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4 years ago
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Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
#63 - Samba de Roda com Café - A primeira favela do Brasil, o samba e o funk

    Tema mais do que histórico, afinal, você sabe como formada a primeira favela do Brasil? Por mais incrível que isso pareça, a primeira favela do Brasil, teve sua raiz na Bahia, mais especificamente na guerra de canudos. Esses soldados que lutaram essa guerra, voltaram atrás de uma promessa que lhes foi feita, que era de uma casa quando retornassem vitoriosos da batalha no nordeste do país. Porém, como sempre, quando retornaram, tudo o que lhes havia sido prometido, não foi cumprido pelo poder público, que simplesmente os ignorou, gerando um grande problema na cidade.

    Como eles não tinham aonde morar, esses mesmos soldados junto com suas famílias, acabaram indo morar, em um dos muitos morros do Rio de Janeiro, eles não foram os primeiros, já haviam famílias morando por lá, aquelas que foram excluídas pelo poder público.

     Esse morro, foi chamado de morro da favela, em alusão ao morro de mesmo nome na Bahia, que por se parecer com um morro de mesmo nome   que havia em Canudos.

     O morro da favela, acabou se chamando depois de muitos nomes, morro da providência, esperando talvez uma intervenção divina ou, no caso, esperando uma providência do governo em cumprir o prometido.

     Depois da ocupação desse e de outros morros, o samba acabou se ressignificando, e criando uma nova roupagem, feita pelos negros nordestinos em todos esses morros. Caindo primeiro no partido alto, saindo depois para outras vertentes do samba que culminaram na era de ouro da rádio, que trouxe fama e dinheiro, aos sambistas e que levou o samba ao estrelato, na grande mídia.

      Porém nem só de samba vive o morro né? outro processo na evolução cultural das chamadas favelas, foi uma outra música que vem em contrapartida ao samba, trazendo dessa vez uma influência muito grande de músicas estrangeiras, principalmente a música americana, em discos trazidos de Miami, direto para o Brasil, dando início tempos depois a discotecagem, as equipes de som, aos mc's, aos festivais, abrasileirando o funk colocando um swing diferente, criando então um novo gênero, mas isso você vai ter que ouvir pra saber mais sobre isso. Vem com a gente.

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4 years ago
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Casa de Tapera - samba de roda podcast - #01 - samba com café - cantigas de entrada
Nesse primeiro podcast da casa de tapera, falando sobre samba de roda, Shayanne, bebê e Mesquita, falam sobre suas experiências e deixam suas opniões sobre as cantigas de chegada dentro do ritual do samba de roda, e sobre a importância de se começar o samba da melhor maneira possível, entendendo sobre os fundamentos e a escolha mais inteligentes das cantigas, estamos só começando!