Guilherme Carvalho, fundador da Trigo e Uva, traz uma visão única sobre vinho brasileiro e hospitalidade. Sua trajetória mistura panificação artesanal, experiências corporativas em grandes empresas e a criação de um e-commerce que hoje é referência em curadoria de vinhos nacionais.

Na conversa, ele compartilha como a paixão por fermentação natural o levou a explorar harmonizações criativas entre pão e vinho, além de viagens marcantes para regiões como Champagne, Toscana e Douro. Também fala sobre a força do espumante brasileiro, o papel do sommelier como consultor e os diferenciais logísticos que fazem a Trigo e Uva se destacar no mercado.

Mais do que técnica, é um olhar sobre estilo de vida, prazer à mesa e a importância de valorizar o trabalho artesanal. A reflexão é clara: como equilibrar gosto pessoal e análise técnica? E quais caminhos o vinho brasileiro pode trilhar para se consolidar ainda mais?

Destaques

🍷 Primeiras memórias com o vinho

De “porres de procedência duvidosa” à assinatura de clubes de vinho, Gui conta como descobriu a bebida já na vida adulta e como ela virou paixão a ponto de criar a Trigo e Uva.

🥖 Pão, fermentação e vinho

A pandemia despertou nele o ofício da panificação artesanal. O tempo e a paciência da fermentação natural se conectaram ao universo do vinho e abriram caminho para harmonizações criativas e experiências gastronômicas únicas.

🚀 Da Diageo ao empreendedorismo

A experiência no mundo corporativo, especialmente em empresas como a Diageo, moldou sua visão de inovação, suprimentos e logística, elementos que hoje estruturam a Trigo e Uva.

🥂 O papel do espumante brasileiro

Defensor dos espumantes nacionais, Gui mostra como eles refletem o estilo de vida brasileiro: leves, gastronômicos, plurais e ainda subestimados no mercado.

📦 Logística como diferencial

Entrega ágil, consultoria personalizada e cartas de vinho sob medida para restaurantes fazem parte da proposta da Trigo e Uva — um modelo que une eficiência e curadoria técnica.

👨‍🍳 Hospitalidade e prazer à mesa

Receber bem é filosofia de vida. Gui fala sobre cozinhar, harmonizar e usar o vinho como elo de conexão entre pessoas.

🌍 Viagens que transformam

Champagne, Toscana, Douro, Porto e Bélgica moldaram sua visão sobre bebida, hospitalidade e prazer, reforçando o impacto cultural do vinho.

📚 Formação e aprendizado contínuo

O curso da ABS ampliou horizontes: do entendimento técnico dos vinhos à descoberta de universos como azeites e águas, mostrando como ampliar repertório é fundamental.

💡 Técnica vs. gosto pessoal

Um vinho pode não agradar no paladar individual, mas ainda assim ser tecnicamente impecável. Gui defende o olhar crítico e equilibrado na seleção de rótulos.

🔥 Consultoria para restaurantes

Além de fornecer vinhos, a Trigo e Uva ajuda restaurantes a montar cartas coerentes com ticket médio, público e identidade gastronômica.

🔄 Mudança de vida e propósito

Gui compartilha a virada da pandemia, quando transformou o lazer em negócio e descobriu um novo propósito ligado à autenticidade e ao prazer de servir.

O Douro não é apenas uma região de vinho: é um território de cultura, memória e transformação. Como se reinventa um legado de mais de 300 anos sem perder a essência? Quem responde é João Roquette Álvares Ribeiro, quinta geração da família que conduz a histórica Quinta do Vallado, uma das propriedades mais antigas e emblemáticas de Portugal. Entre herança, inovação e visão estratégica, João mostra como o Douro se tornou, ao mesmo tempo, guardião da tradição e palco de novas possibilidades.

Neste episódio, ele relembra a trajetória da família, marcada pela figura de Dona Antónia Ferreira — mulher à frente do seu tempo, símbolo de coragem e visão social. A partir desse legado, o Vallado deixou de ser apenas fornecedor de uvas para vinhos do Porto e abraçou o desafio de criar sua própria marca de vinhos tranquilos, hoje reconhecidos internacionalmente. João fala sobre o papel decisivo dos Douro Boys, a redescoberta das vinhas velhas com estudos genéticos inéditos, a ousadia de lançar rótulos provocativos como o Lady Baga e a expansão do enoturismo como uma força tão importante quanto a própria produção.

Mas o papo vai muito além da taça. João reflete sobre o futuro da região, a busca por vinhos mais leves e gastronômicos que dialogam com o consumidor contemporâneo, e o impacto cultural e econômico do Vallado no Brasil — hoje principal mercado da marca fora de Portugal. O episódio é uma verdadeira aula de estratégia e identidade, costurando passado e futuro, emoção e racionalidade, sempre com a convicção de que o vinho é uma forma de contar histórias. Prepare-se para um mergulho no Douro como você nunca ouviu.

Destaques

🍇 O legado de Dona Antónia Ferreira

Muito antes de sustentabilidade virar pauta, Dona Antónia já cuidava da terra e das pessoas. Símbolo de visão e coragem, continua sendo referência para o Vallado e para todo o Douro.

🏰 Da tradição ao risco calculado

Nos anos 1990, a família decidiu criar vinhos com a marca própria. Foi um passo ousado que transformou o Vallado em protagonista do Douro moderno.

🌱 Vinhas velhas, tesouros vivos

Com estudos genéticos, o Vallado identificou dezenas de castas autóctones em field blends centenários, preservando diversidade e criando vinhos únicos.

🥂 Douro Boys: união que fez história

Um grupo de amigos e concorrentes que se uniu para promover o Douro no mundo. O marketing coletivo virou referência global.

🔥 Lady Baga e a ousadia criativa

Um baga fresco e elegante, com nome divertido inspirado na Lady Gaga, que representa a nova cara do Douro e a tendência de vinhos mais leves.

⚖️ Tradição + tecnologia

Do pisa a pé em lagares às técnicas modernas de vinificação, o Vallado mostra como unir passado e futuro pode ser sua maior força.

🌍 O Brasil como vitrine

Mais de 20% dos visitantes do Vallado são brasileiros, e o país já é o maior mercado para seus vinhos tranquilos.

🏨 Enoturismo que encanta

Hotéis, restaurantes, spas e experiências sensoriais transformam o Vallado em destino obrigatório no Douro.

🚤 Experiências únicas no Douro

Vindima, passeios de barco, pedaladas e provas de vinhos: cada estação oferece uma vivência diferente.

🥇 Reconhecimento mundial

O Vallado está entre os 50 melhores vinhedos do mundo, prova de que tradição e inovação caminham juntas.

🍷 O futuro do Douro

Menos quantidade, mais identidade: vinhos brancos em ascensão e tintos mais leves desenham o amanhã da região.

Poucas pessoas podem dizer que ajudaram a mudar a história do vinho em um país inteiro. Danio Braga pode. Chef, enólogo, sommelier e fundador da ABS Brasil, ele é uma das vozes mais influentes quando falamos de profissionalização, cultura e futuro do setor. Neste episódio, ele revisita memórias de infância na Itália, conta como o lambrusco fazia parte do café da manhã no pós-guerra e revela como decidiu romper com a tradição para criar algo novo — uma ousadia que também o trouxe ao Brasil, onde plantou sementes que transformaram o mercado.

Ao longo da conversa, Danio mergulha em sua trajetória de mais de quatro décadas: da fundação da ABS no Rio de Janeiro à expansão pelo Brasil, da revolução na gastronomia carioca aos marcos da vitivinicultura nacional, como a dupla poda e a ascensão dos espumantes brasileiros. Ele mostra como a formação de sommeliers se tornou uma missão de vida e por que acredita que o salão continua sendo a escola definitiva para moldar grandes profissionais.

Este episódio é mais do que uma entrevista: é um manifesto sobre tradição, inovação e legado. Danio provoca, inspira e reforça a ideia de que o vinho vai muito além da taça. É sobre cultura, comportamento, persistência e a capacidade de transformar um mercado inteiro. Um convite para ouvir, refletir e se apaixonar ainda mais pelo universo do vinho brasileiro.

Destaques

🍷 A infância marcada pelo vinho: como o lambrusco adoçado no café da manhã do pós-guerra foi a primeira memória de Danio com a bebida, revelando a força da cultura italiana que tratava o vinho como alimento e não apenas como prazer.

🇮🇹 Tradição versus ruptura: inspirado por sua experiência londrina, Danio decidiu transformar a osteria da família em restaurante moderno, desafiando tradições e mostrando desde cedo sua vocação para subverter o estabelecido.

✈️ A chegada ao Brasil: sem falar português, comprou um restaurante no Rio e criou o Enotria, que se tornou referência gastronômica e abriu caminho para novas experiências vínicas no país.

🏛️ A fundação da ABS: a falta de profissionais qualificados para o próprio restaurante deu origem à Associação Brasileira de Sommeliers, que cresceu até se tornar uma das maiores do mundo e pilar da formação no setor.

📈 A evolução do vinho brasileiro: dos vinhedos em pergola da Serra Gaúcha à revolução da dupla poda, Danio mostra como novas regiões produtoras revelam a criatividade e resiliência da viticultura nacional.

🥂 Espumantes nacionais como orgulho: Danio defende que nenhum país sul-americano alcança a consistência e qualidade do Brasil nessa categoria, que reposiciona nossa viticultura no cenário global.

👨‍🏫 A formação do sommelier: para ele, carregar bandeja e viver o salão é essencial. Critica a ideia de formar sommeliers sem prática de serviço, reforçando que o aprendizado real acontece no contato direto com o cliente.

💧 Muito além do vinho: Danio destaca a importância de dominar águas minerais, cervejas, destilados e coquetelaria, mostrando como o sommelier moderno deve ser um intérprete completo da bebida à mesa.

🔮 O futuro da profissão: a expansão das ABS regionais e o reconhecimento legal mostram um caminho de consolidação. O desafio agora é formar gestores capazes de unir técnica, liderança e visão de mercado.

Você já conheceu alguém que largou tudo depois de provar um Barolo? Wesley Moreira é esse alguém. Ex-padeiro, mineiro “carioca da pandemia” e fundador da Sommelier School, ele compartilha no SommCast uma trajetória improvável e inspiradora — marcada por curiosidade insaciável, viradas ousadas e uma paixão real pelo vinho como linguagem e legado. A conversa começa com a infância em Barbacena, passa por pães madrugueiros e culmina em um momento de epifania com uma garrafa de Gaia 1982 escondida na copa de um hotel.

O papo mergulha fundo no universo da formação de sommeliers no Brasil, na construção do material didático próprio da Sommelier School e nas escolhas pedagógicas que diferenciam a escola de gigantes como ABS, WSET e ISG. Wesley fala com autoridade e afeto sobre metodologias, os três módulos da formação, o foco no vinho brasileiro e a importância de ensinar com objetividade e propósito. É um episódio sobre técnica, sim, mas acima de tudo sobre a formação de pessoas que vão mudar o serviço de vinho por onde passarem.

Se você trabalha com vinho ou sonha em trabalhar, esse episódio é uma aula de vida. É também um lembrete de que a curiosidade é uma força transformadora — seja em uma padaria às 3 da manhã ou no nariz de um Barolo memorável.

Destaques

🍞 Do forno para a taça

Antes do vinho, Wesley foi padeiro. E foi essa curiosidade obsessiva por processos e ingredientes que o levou a buscar o Senac e, mais tarde, a descobrir o universo do vinho profissional.

🍷 A noite que mudou tudo: Barolo 1982

Em um hotel em Bragança Paulista, Wesley teve acesso a um Gaia 1982 em garrafa Magnum. O serviço foi recusado pelos clientes — mas a experiência solitária com aquele vinho mudou sua vida para sempre.

📚 Estudo autodidata e garra insana

Sem acesso a materiais, Wesley escrevia para órgãos internacionais pedindo conteúdo técnico — e traduzia tudo com dicionário na mão. Um exemplo de autodidatismo radical e apaixonado.

🏫 Criação da Sommelier School

A escola nasceu em 2013 com um objetivo claro: formar profissionais prontos para o mercado. A metodologia é própria, dividida em 3 módulos (viticultura + países + serviço), com foco em prática, clareza e muita degustação.

🍇 Vinho brasileiro como parte do currículo

Desde o início, Wesley fez questão de inserir o vinho nacional nos materiais, degustações e aulas da Sommelier School — e reforça a importância de um olhar técnico, sem preconceitos, para o Brasil vitivinícola.

📈 Metodologia afiada e foco no aluno real

Nada de enfeitar. Os conteúdos são filtrados para o que é essencial no dia a dia do sommelier. O aluno aprende o que precisa saber para trabalhar e explicar o vinho com segurança e clareza.

🎓 ISG, ABS, WSET e a escolha pela independência

Wesley estudou e representou grandes escolas, mas optou por fortalecer sua própria abordagem — rompendo com a ISG em 2018 para reposicionar a Sommelier School como um legado educacional brasileiro.

🔥 Formação, paixão e legado

Mais do que certificados, Wesley quer formar profissionais que transformem o serviço de vinho. Cada turma é uma nova chance de gerar impacto real na vida das pessoas que passam pela escola.

Como se constrói um império de taças, rótulos e conexões? Neste episódio especial do SommCast, mergulhamos nos bastidores da ProWine São Paulo com Malu Sevieri, CEO da Emme Brasil e uma das grandes responsáveis por transformar a feira em um ponto de encontro essencial para o setor do vinho. Com mais de 20 anos de estrada no universo de eventos, Malu compartilha histórias que misturam infância em pavilhões, visão estratégica e um amor sincero por vinho e encontros.

A conversa percorre desde a relação afetiva de Malu com o vinho — marcada por lembranças familiares, diversidade de rótulos na mesa e experiências com espumantes sem álcool — até os desafios técnicos e logísticos de realizar uma feira internacional com mais de 1.500 marcas de 35 países. Falamos de curadoria de expositores, da filtragem de público, da gestão de 50 mil taças por dia, e da importância de educar o mercado — tanto visitantes quanto marcas — para gerar valor real e relações comerciais sólidas. Spoiler: também teve desabafo sobre falsificação de vinho e críticas ao mercado informal.

No fim das contas, este episódio é um retrato do que faz o setor crescer: profissionalismo, paixão, diversidade e um olhar crítico para o futuro. É pra quem ama vinho, mas também quer entender o que movimenta esse ecossistema nos bastidores.

Destaques

🍷 Vinho como afeto e cultura familiar

Malu compartilha suas primeiras memórias com vinho: o pai que dizia "dá uma bicadinha", a mãe baiana que servia portinho no fim da noite e o ritual da mesa cheia de variedades. Um relato que mostra como o vinho nasce do convívio, não do rótulo.

🏗️ Nascida no pavilhão, moldada pela rotina de feiras

Desde criança acompanhando os pais na montagem de eventos, Malu revela como o DNA da organização e da resiliência foi formado entre estandes, brindes de capacetes e madrugadas sem EPI.

🚫 Por que a ProWine não é um evento para enófilos amadores?

Ela explica como funciona a curadoria de participantes: só entra quem comprova atuação no setor. A ideia é manter o nível profissional, garantir foco comercial e preservar a dinâmica de negócio.

🔄 50.000 taças, 1,5 tonelada de gelo e logística de guerra

Um verdadeiro exército operacional garante que cada degustação na ProWine mantenha padrão técnico e profissional. Com estações de lavagem e controle manual, a equipe realiza um espetáculo invisível aos olhos — mas essencial para o sucesso.

♻️ Reciclagem e combate ao mercado ilegal

Todas as garrafas da feira são trituradas diariamente para evitar reutilização e falsificação. A preocupação vai além da logística: envolve educação e saúde pública frente ao mercado informal de vinho.

📱 App da feira: Tinder + Instagram + CRM

Visitantes e expositores interagem via aplicativo próprio da feira, agendam reuniões e capturam leads. É um espaço digital para conexões reais — e ainda em processo de amadurecimento.

🌍 35 países, com Portugal liderando e Brasil crescendo forte

A feira se internacionaliza cada vez mais, mas também abre espaço para o vinho nacional — de Mantiqueira à Bahia, da Dupla Poda às microproduções. A diversidade é real, mas a distribuição ainda é um gargalo.

🚫🍇 Vinhos sem álcool: tendência ou ilusão?

Malu e Renato discutem os limites sensoriais do vinho zero. Apesar da explosão de rótulos e apostas mercadológicas, ainda falta qualidade no paladar. Spoiler: até produtores que falavam mal estão lançando os seus.

🧭 A ProWine como radar — e não criadora — de tendências

O papel da feira é ser espelho do mercado, e não seu profeta. Ela revela o que está em movimento, mas quem valida é o consumidor. De vinhos em lata a espumantes zero, quem decide o que fica é você.

📦 Do vinho de garrafão ao app de matchmaking

A conversa mostra como o Brasil passou da informalidade do “vinho do tio do WhatsApp” para uma feira estruturada, tecnológica e estratégica. Mas sem perder o calor humano — que sempre foi o ingrediente secreto do vinho.

Como nasce um sommelier premiado? Neste episódio, o SommCast recebe Marcelo Fonseca, eleito Melhor Sommelier do eixo Rio-SP pelo Guia Michelin, e responsável pelas harmonizações do aclamado restaurante EVVAI, duas estrelas. Com uma trajetória que começa no Gero, no Rio de Janeiro, Marcelo revela como o serviço de salão despertou sua curiosidade pelo vinho — e como essa paixão foi sendo lapidada com muito estudo, autocrítica e um olhar afiado para o paladar brasileiro.

Ao longo do papo, ele detalha sua formação — ABS, WSET, livros, grupos de estudo e muita litragem — e mostra como isso se traduz em uma atuação sofisticada e sensível. Marcelo compartilha os bastidores da construção de uma carta de vinhos que já triplicou em tamanho, revela como realiza harmonizações com referências clássicas e ousadas, e comenta sobre as dificuldades reais de trabalhar com vinho no Brasil: preço, acesso, importadoras, tempo. Mais do que técnica, o episódio mergulha em hospitalidade, gestão e identidade.

No final, o papo ganha ainda mais força: Marcelo reflete sobre prêmios, críticas construtivas, a diferença entre os serviços no Rio e em São Paulo, e o que significa fazer uma harmonização realmente inesquecível — não para impressionar, mas para emocionar quem está à mesa do EVVAI. Um episódio necessário para quem vive ou sonha viver o vinho no serviço, na carta e na experiência completa.

Destaques

🍇 Início na gastronomia e descoberta do vinho

Marcelo começou sua trajetória como garçom no Gero, no Rio de Janeiro, onde teve contato com grandes sommeliers e vinhos icônicos — de Lafite a Cheval Blanc — mesmo sem saber o que eram. Essa curiosidade virou paixão e, depois, profissão.

📚 Formação sólida: ABS, WSET e autodidatismo

Ele detalha sua busca por conhecimento técnico, passando pela ABS-RJ, WSET até formações autodidatas com livros como o Oxford Companion to Wine e cursos online como o da Wine Guild da Alemanha. A formação nunca para — e o desafio é contínuo.

💡 A construção de uma carta com identidade

De 60 para 160 rótulos em três anos: Marcelo conta como expandiu a carta do EVVAI priorizando pequenos produtores, variedade geográfica e importadoras diversas. A curadoria inclui de clássicos como Sassicaia a vinhos naturais brasileiros como os da Vin du Tempo.

🎯 Harmonizações autorais e pensamento estratégico

Ao criar as harmonizações para o EVVAI, Marcelo revela seu processo: começa pelas harmonizações mais difíceis (Magna), testa até 15 rótulos para um prato, busca o terceiro sabor e evita o óbvio. Tudo passa pela sensibilidade, pelo time e por quem está à mesa.

🌍 Rio x São Paulo: serviço, cultura e oportunidades

Marcelo compara os dois universos: a leveza carioca e a potência paulistana. Ele conta como cresceu mais rápido em SP do que em anos no Rio, sem perder o humor e a autenticidade, mas ganhando refinamento e estrutura.

🏆 Prêmio Michelin: reconhecimento e responsabilidade

Ele compartilha como recebeu, de surpresa, o prêmio de Melhor Sommelier Rio-SP e como isso o motivou a elevar ainda mais o serviço, a carta e a experiência no EVVAI. Mais que status, um convite à excelência contínua.

👃 Vinho brasileiro na carta Michelin

Apesar das dificuldades de acesso e custo, Marcelo fala da importância de colocar rótulos nacionais no radar, como o Sauvignon Blanc da Bahia e os vinhos da Vin du Tempo. Uma construção ainda em progresso, mas feita com critério e intenção.

🔄 Carta viva: atualização diária e paixão por detalhes

No EVVAI, a carta é editada todos os dias. Marcelo compartilha sua obsessão por precisão e frescor, mostrando como até a menor mudança de safra exige atenção — e como isso impacta diretamente na experiência do cliente.

🤝 Parcerias e humildade como diferencial técnico

Ele valoriza a colaboração com a equipe — da gerente Jaqueline ao chef Luiz Filipe Souza — e reforça que fazer harmonizações não é sobre ego, mas sobre criar algo memorável para o cliente. Aprender com os outros é parte do jogo.

Você sabe o que faz da cachaça um dos destilados mais singulares do mundo? Neste episódio especial do SommCast, saímos momentaneamente do universo do vinho para mergulhar de cabeça no mundo da cachaça artesanal com Luis Pero, fundador da Cachaçaria SP, localizada no icônico Edifício Copan, em São Paulo. Mais do que um especialista, LuiS é um verdadeiro contador de histórias — e traz com ele séculos de cultura líquida brasileira condensados em copos de alambique, madeira brasileira e paixão genuína.

A conversa percorre desde as raízes históricas da cachaça — que remonta a 1516, antes mesmo do rum — até os desafios enfrentados pela produção nacional, como a alta carga tributária e a dificuldade de reconhecimento internacional. Luis compartilha sua jornada empreendedora ao fundar uma loja 100% dedicada à cachaça de alambique, detalha o papel das leveduras no terroir e mostra por que a degustação é essencial para educar o paladar. O papo é recheado de histórias sobre alambiques familiares, harmonizações inesperadas com queijos e charcutaria, e uma defesa empolgada da cachaça como patrimônio cultural e sensorial brasileiro.

Se você acha que cachaça é tudo igual ou guarda memórias de um porre mal resolvido, este episódio vai mudar sua percepção. Com linguagem leve, exemplos práticos e muita paixão, Luis Pero mostra por que a cachaça merece lugar de destaque no mesmo pedestal dos grandes vinhos. Dê o play e descubra como um destilado pode carregar identidade, história e prazer em cada gole.

Destaques

🍹 O verdadeiro significado de “cachaceiro”

Luis redefine o termo com orgulho: cachaceiro é quem trabalha com cachaça — assim como o padeiro com pão. Ele explica como a legislação já reconhece oficialmente profissões como mestre alambiqueiro e mestre cachaceiro.

📜 A Revolta da Cachaça e o Dia 13 de Setembro

Você sabia que o Dia da Cachaça comemora uma revolução contra a Coroa Portuguesa em 1661? Luis relembra como o destilado virou símbolo de resistência e o primeiro produto brasileiro taxado oficialmente.

🏢 A história da Cachaçaria SP no Copan

O insight para abrir a loja surgiu da falta de cachaçarias em São Paulo — algo comum em outras capitais. Localizada no centro turístico, ela atrai principalmente estrangeiros curiosos, mas também brasileiros que esqueceram de trazer um presente regional.

🔬 Degustação guiada e vendas consultivas

Na Cachaçaria SP, não existe venda sem degustação. Luis compartilha sua filosofia de que vender cachaça é educar o consumidor — com direito a flight de cachaças de diferentes madeiras, origens e envelhecimentos.

🌎 Por que o mundo conhece o rum, mas não a cachaça?

Discussão provocadora sobre marketing, identidade nacional e as limitações do nome “cachaça” no mercado internacional. Luis sugere: se fosse chamada de “rum agrícola brasileiro”, a bebida teria dominado o mundo.

🌳 Madeiras brasileiras x carvalho europeu

A riqueza da cachaça também está na diversidade de madeiras: amburana, bálsamo, jequitibá, ipê. Luis explica por que o tempo de envelhecimento não é o fator principal, e sim a relação da madeira com o líquido.

🧬 Levedura como expressão do terroir

Assim como no vinho, o terroir na cachaça se revela na fermentação. A levedura local (muitas vezes nativa do ambiente) é quem define as nuances da bebida. Paraty, Salinas, São Paulo — cada região tem sua assinatura.

🧀 Harmonização com gordura: queijo, porco e charcutaria

Cachaça dissolve gordura — e isso a torna uma parceira perfeita para harmonizações com torresmo, queijos brasileiros e carnes curadas. Luis compartilha experiências sensoriais incríveis feitas na loja, com foco em produtos nacionais.

🏗️ Copan, design e garrafa-ícone

A cachaça Copan, blend criada por Luis, é mais que bebida: é peça de design e narrativa afetiva. Embalada em uma garrafa de porcelana inspirada na curva do edifício, carrega o sabor do centro de São Paulo e 7 anos de escuta ativa do consumidor.

Ela foi a primeira brasileira a conquistar o WSET Diploma. Mas sua jornada vai muito além do título. Neste episódio do SommCast, Bianca Veratti compartilha sua trajetória com franqueza, bom humor e uma visão afiada sobre o universo do vinho. Educadora, empreendedora, apaixonada por gente e por conteúdo, Bianca transforma sua história em uma verdadeira aula sobre propósito, sensibilidade e coragem no mercado do vinho.Falamos sobre os bastidores da formação em hotelaria, os anos em restaurantes estrelados, a criação do Vitis Lab e a construção de um jeito autêntico de ensinar vinho no Brasil. Entre desafios e conquistas, ela critica os caminhos padronizados da educação enológica, fala sobre as limitações do ensino tradicional e propõe novas formas de formar — mais sensíveis, acessíveis e conectadas com a realidade dos consumidores. Tudo isso regado a histórias de viagens, experiências transformadoras e reflexões sobre prazer, linguagem e pertencimento.Um episódio que vai muito além da técnica. Bianca convida o ouvinte a pensar o vinho como parte da vida — sem filtros, sem pedantismo, com escuta e empatia. Um papo imperdível pra quem quer se aprofundar, empreender ou simplesmente se reconectar com a alegria de beber bem.Destaques🍷 Primeiros goles e memória afetivaBianca relembra sua infância marcada por espumantes nas festas de família e o ritual do vinho branco com o pai — mostrando como o afeto molda nossas preferências desde cedo.🎓 WSET Diploma e educação contínuaA jornada até o WSET Dip é detalhada com franqueza: do encantamento inicial à pressão por performance, passando pelos aprendizados, renúncias e transformações pessoais.🏨 Dos salões à sala de aulaFormada em hotelaria, Bianca traz vivência prática em restaurantes e eventos. Essa bagagem forma a base da sua abordagem pedagógica, sempre atenta à experiência real do consumidor.🧪 Vitis Lab: inovação e conteúdo com almaCriadora do Vitis Lab, Bianca fala sobre seu laboratório de conteúdo e experiências. Um projeto que rompe com as fórmulas e propõe novas maneiras de comunicar o vinho — mais sensoriais, livres e inclusivas.📚 A crítica à educação enológica tradicionalO papo mergulha nos limites da linguagem técnica e nas falhas dos modelos de ensino que afastam mais do que aproximam. Bianca defende um ensino que escute, acolha e provoque — sem repetir fórmulas importadas.🌎 Vinho como estilo de vida, não como statusMais do que rótulos caros, o vinho é apresentado como parte do cotidiano, da comida simples, das escolhas conscientes e da construção de repertório afetivo e cultural.💡 Empreender com propósito e coragemBianca fala sobre as dores e delícias de empreender no setor do vinho, da importância de criar espaços autênticos ao desafio de manter a essência num mercado ainda cheio de vaidades.

O que acontece quando um agente de viagens com mais de 100 países no passaporte descobre o prazer do vinho? No episódio de hoje, o SommCast mergulha na trajetória surpreendente de Rogério Anachev, fundador da agência Home Tour e guia de grupos para destinos históricos como Israel, Egito, Toscana e Napa Valley. Ele já foi técnico de som, líder de louvor e até pensou em ser teólogo. Mas o mundo o chamou — e ele atendeu.

Entre histórias de perrengues, improvisos de roteiro e aprendizados culturais, Rogério compartilha sua virada pessoal com o vinho — graças à influência dos filhos — e como ele passou a enxergar a bebida como parte essencial de qualquer imersão cultural. Falamos de enoturismo consciente, de vinhos da Geórgia fermentados em ânforas milenares, do berço da uva Grüner Veltliner na Áustria, e da Toscana vista não apenas pelos vinhedos, mas pelo olhar de quem ama gente e experiências.

Este episódio é um convite para ver o vinho como ponte entre culturas, saberes e sabores. Rogério nos mostra que viajar é trocar a alma de roupa, e que conhecer o mundo é também conhecer a si mesmo — com uma taça na mão, uma história no prato e o coração aberto.

Destaques

🍷 Do zero ao vinho: a jornada inesperada de Rogério

Ele não gostava de bebidas alcoólicas. Mas os filhos, apaixonados por vinho, mudaram sua perspectiva — e abriram um novo universo de prazer e descobertas sensoriais.

✈️ Mais de 100 países visitados, com histórias em cada parada

Da primeira viagem à Amsterdam aos grupos guiados para Israel e Egito, Rogério revela bastidores, desafios e transformações que moldaram sua carreira e visão de mundo.

📿 Entre a fé e a geopolítica: o turismo em zonas sensíveis

Relatos sobre viagens para o Oriente Médio, convivência com diferentes religiões, tensões em fronteiras e como oferecer segurança e aprendizado mesmo em tempos de guerra.

📺 Louco por Viagens: o canal que virou referência em turismo com alma

Muito antes de ser modinha, Rogério já compartilhava suas experiências pelo mundo no canal Louco por Viagens. Histórias reais, roteiros transformadores, dicas culturais e vivências profundas que misturam fé e gastronomia. Um conteúdo que inspira não só quem viaja, mas quem sonha em conhecer o mundo com mais propósit

🏔️ Áustria, Suíça, Dolomitas: o impacto da natureza nos roteiros

Rogério compartilha como desenha experiências marcantes em destinos naturais — como piqueniques em vinhedos austríacos ou trilhas nos alpes suíços com paisagens de tirar o fôlego.

🍇 Grüner Veltliner, vinhos da Geórgia e Napa Valley

O vinho entra em cena não como luxo, mas como cultura. Rogério prova que toda boa viagem passa pela mesa — com uvas pouco conhecidas, métodos ancestrais e descobertas inesquecíveis.

🥖 Charcutaria, balsâmico, queijos e os prazeres do enogastronômico

Da fábrica de Grana Padano à charcutaria de Parma, ele mostra como comer e beber bem é parte central da imersão — e como as pequenas vinícolas boutique oferecem as maiores experiências.

🚘 Antes do GPS: roteiros com mapa na coxa e bilhete manual

Um retrato hilário e nostálgico da época em que planejar uma viagem significava consultar livros, ligar para hotéis e rezar para não errar a entrada da estrada.

💼 Por que nasceu a Home Tour?

Depois de anos como guia na Agaxtur, Rogério decidiu empreender para ter autonomia total. O motivo? Resolver perrengues em tempo real e entregar a melhor experiência possível — com empatia, coragem e propósito.

Neste episódio do SommCast, recebemos a multifacetada Jéssica Marinzeck: DipWSET, mestranda em comportamento do consumidor, ex-professora de história da arte, ex-comissária de bordo, ex-Evino, empreendedora e atualmente embaixadora de marcas como De Martino, Torres e Matías Riccitelli pela Berkmann Brasil. Uma conversa divertida, provocadora e repleta de reflexões sobre consumo, linguagem, acessibilidade e o papel das experiências no universo do vinho.

Ao longo do bate-papo, Jéssica compartilha sua trajetória de vida — do sangue de boi na Zona Leste aos vinhos de altitude em Mendoza, passando por Londres, Malta, Emirados Árabes e Floripa. Ela discute as transformações do mercado, os desafios da educação enológica tradicional, o papel do sommelier na hospitalidade e como a comunicação precisa evoluir para ouvir mais o consumidor e menos repetir fórmulas importadas. O papo também mergulha nas estratégias das vinícolas que ela representa, com foco em terroir, sustentabilidade, viticultura regenerativa e inovação.

Repleto de histórias de viagens, bastidores do mercado e provocações inteligentes, este episódio é um convite para repensar a forma como falamos (e sentimos) o vinho. Uma aula divertida, sem filtro, com risadas inconfundíveis e insights preciosos sobre o presente e o futuro da nossa cultura enogastronômica. Aperte o play e venha refletir com a gente!

Destaques🍷 Primeira memória com vinho

Jéssica relembra suas origens na Zona Leste de São Paulo e o impacto do “sangue de boi” na infância. A virada de chave veio anos depois, com um Carménère chileno na faculdade, que despertou o interesse pelos aromas e complexidades do vinho.

🎨 Da arte para o vinho: um percurso não-linear

Antes do vinho, veio a história da arte. Ela atuou como arte-educadora em museus como o Itaú Cultural e a Bienal. Com salários baixos e rotina puxada, a decisão de se tornar comissária de bordo a levou a Dubai — onde o vinho entrou de vez na sua vida através das rotas da Emirates.

✈️ Experiência internacional e educação em vinho

Morou em Malta, estudou em Londres, frequentou bares e degustações em ritmo intenso. Cursou WSET até o Diploma e começou a dar aulas na Enocultura. Foi uma das pioneiras no Brasil na formação avançada em vinho.

🛍️ Evino, empreendedorismo e a vida real do varejo

Trabalhou como compradora na Evino em duas ocasiões. Entre elas, empreendeu com um quiosque de vinhos em shopping. A experiência prática com o consumidor e o varejo despertou a necessidade de repensar a forma de comunicar vinho.

📚 Pós-graduação, mestrado e crítica ao ensino tradicional

Estudou comportamento do consumidor e passou a questionar a linguagem padronizada e pouco inclusiva do universo do vinho. Defende uma comunicação mais empática, brasileira e conectada com a realidade do consumidor.

🥂 Consultoria como novo modelo para restaurantes

Comenta sobre os desafios do sommelier de salão, a rotatividade de equipes e a importância das consultorias como solução estratégica para bares e restaurantes que buscam qualidade no serviço de vinho sem onerar custos fixos.

🌿 Sustentabilidade real: além do marketing

Apresenta os projetos das marcas que representa: a viticultura regenerativa da Torres, a obsessão pela origem da De Martino e a ousadia criativa de Matías Riccitelli. Fala sobre sustentabilidade de forma ampla — da garrafa ao salário justo.

🌍 Ativismo cultural e propósito enológico

Jéssica defende a importância de ouvir o consumidor, entender regionalidades, adaptar a linguagem e evitar elitismos. Ela acredita que o vinho deve ser ponte, e não barreira, entre as pessoas — e que o Brasil precisa construir sua própria forma de se comunicar com o vinho.

🏖️ Viagens, aprendizados e amores por cidades

Histórias bem-humoradas de Barcelona, Atacama, Londres, Floripa, Paris e mais. O amor por São Paulo reaparece como ponto de partida e retorno. Um episódio leve, humano e inspirador.

No episódio, o SommCast recebe Diana Fornasero, enóloga e diretora de produção da Viña Cobos, uma das vinícolas mais icônicas da Argentina. Com mais de dez anos de experiência na casa, Diana compartilha sua trajetória ao lado de Paul Hobbs e revela como paixão, ciência e precisão se unem para criar vinhos excepcionais. A conversa traz bastidores da construção da Viña Cobos, os desafios enfrentados ao longo dos anos e a filosofia que molda a identidade da vinícola.

O bate-papo mergulha no universo do Malbec argentino, explorando os detalhes do trabalho com microparcelas, a importância da escolha de terroirs e a busca pela máxima expressão de cada vinhedo. Diana conta como a Viña Cobos construiu uma reputação baseada em inovação, mínima intervenção, seleção rigorosa de barricas e parcerias estratégicas com pequenos produtores. A entrevista também aborda práticas sustentáveis, o impacto das mudanças climáticas e a evolução dos estilos de vinificação ao longo das últimas décadas.

Um episódio imperdível para quem quer conhecer os bastidores da Viña Cobos e entender a complexidade por trás dos grandes vinhos de Mendoza. Assista agora e descubra todos os detalhes que fazem desses rótulos verdadeiras referências no mundo do vinho.

Destaques

🍇 A trajetória de Diana Fornasero

Diana começou na Viña Cobos em 2013 como estagiária e passou por diferentes funções — do laboratório ao controle de qualidade — até se tornar diretora de produção. Sua evolução traduz a cultura da vinícola: valorização da formação técnica, autonomia da equipe e foco absoluto nos detalhes que fazem a diferença.

🌿 Filosofia de mínima intervenção

A Viña Cobos adota práticas de viticultura regenerativa, priorizando o equilíbrio natural do vinhedo. O manejo sustentável inclui irrigação por gotejamento personalizada, estudos detalhados de solo e intervenções mínimas, sempre com o objetivo de preservar a expressão autêntica do terroir e manter a saúde das plantas.

🏞️ Terroirs de Mendoza: Luján de Cuyo x Valle de Uco

O episódio destaca as diferenças entre essas duas regiões fundamentais. Luján de Cuyo apresenta solos mais homogêneos, que resultam em vinhos com taninos aveludados, fruta madura e textura sedosa. Já o Valle de Uco, com maior altitude e solos pedregosos, entrega vinhos vibrantes, de acidez marcante, frescor intenso e grande complexidade aromática. Essa diversidade permite criar cortes sofisticados e vinhos com personalidades distintas.

🤝 Parcerias com pequenos produtores

Mais de 70% da produção da Viña Cobos vem de uvas de pequenos produtores parceiros. São cerca de 60 famílias que contribuem para a diversidade aromática e estrutural dos vinhos. O projeto Vinculum é um exemplo disso, criado para valorizar terroirs específicos e destacar o trabalho conjunto com produtores selecionados, expressando o vínculo direto entre a bodega e o campo.

🪵 Seleção e uso de barricas

A Viña Cobos substituiu o carvalho americano pelo carvalho francês, explorando diferentes tostagens, tamanhos de fudres e ajustes específicos para cada variedade e terroir. Para Diana, a madeira deve complementar o vinho, trazendo elegância e complexidade sem se sobrepor à fruta nem mascarar o caráter do terroir.

🔬 Microvinificações e decisões de colheita

A vinícola realiza até 50 microvinificações por safra, vinificando blocos específicos separadamente para analisar expressões aromáticas e potencial de guarda. As decisões de colheita envolvem avaliações em campo, degustações detalhadas e integração entre ciência, sensibilidade e experiência, garantindo que cada parcela revele o seu máximo potencial.

🌦️ Mudanças climáticas e adaptação

Diana comenta os desafios impostos pelas variações climáticas extremas, como chuvas intensas e alterações bruscas de temperatura em períodos críticos da safra. Cada colheita exige decisões rápidas e estratégicas, tornando-se um aprendizado constante para manter a consistência e a qualidade dos vinhos, mesmo em anos adversos.

No episódio 72 do SommCast, recebemos Ed Cleiton, sommelier do Scandallo Lounge, para um bate-papo profundo sobre o universo do vinho, a evolução do serviço e os bastidores de uma das adegas mais impressionantes do país. Com uma trajetória marcada por vivências práticas e repertório técnico, Ed compartilha como construiu seu olhar sobre curadoria, atendimento e experiência — sempre com foco em criar momentos únicos para cada cliente.

A conversa percorre desde as transformações do consumo no Brasil até os desafios de atender um público exigente e diverso: mais de 60% dos clientes do Scandallo Lounge são estrangeiros. Isso impacta diretamente a carta, que precisa ser viva, ousada e estratégica, trazendo desde Borgonhas “acessíveis” e rótulos icônicos do Chile até descobertas surpreendentes de regiões menos exploradas, como Grécia, Hungria e Bulgária. Ed também compartilha sua filosofia de escolher vinhos com alto custo-benefício, que surpreendam e criem conexão com quem está à mesa.

Outro ponto alto do episódio é a operação da adega do Scandallo Lounge. De apenas 70 rótulos em 2009 para mais de 10.800 garrafas hoje, o crescimento foi resultado de uma curadoria criteriosa, gestão inteligente e atenção ao detalhe. Ed revela como organiza o estoque, atualiza categorias, gerencia reposições automatizadas e garante que o serviço atenda tanto experiências sofisticadas quanto momentos descomplicados. No fim, defende que “vinho é momento”: mais do que técnica, é sobre entender o contexto, o clima, a companhia e o desejo do cliente.

Destaques

🍇 O papel do sommelier moderno

Ed explica como o trabalho vai muito além da técnica: não basta conhecer regiões e uvas, é preciso ouvir o cliente, decifrar seu desejo e entregar uma experiência personalizada.

🍷 Montando uma carta inteligente

Os bastidores da curadoria de rótulos no Scandallo Lounge: diversidade, equilíbrio entre estilos, preço e potencial de venda. Uma carta viva, pensada para diferentes perfis e momentos.

🌍 Público internacional exigente

Com 60% dos clientes estrangeiros, a carta precisa falar com múltiplas culturas e paladares. Isso impacta diretamente as escolhas e exige um repertório amplo para surpreender.

🏗️ A evolução da adega

De 70 rótulos em 2009 para mais de 10.800 garrafas hoje. Ed detalha a estrutura da adega, a organização dos estoques e o sistema de reposição automatizada que garante eficiência e controle.

🧭 Vinhos que entregam mais do que custam

A filosofia de priorizar rótulos que superam expectativas e criam uma conexão imediata com o cliente, independentemente do preço.

🍾 Clássicos x descobertas

Como equilibrar rótulos tradicionais, como Borgonhas e chilenos icônicos, com vinhos surpreendentes de regiões emergentes, como Grécia, Hungria e Bulgária.

📈 Tendências do consumo no Brasil

Um panorama do mercado: do protagonismo de Chile e Argentina à crescente busca por Portugal, Espanha e Itália. O brasileiro está bebendo mais e melhor.

💼 O salão como espaço de negócios

O Scandallo Lounge é palco de encontros corporativos importantes. Ed revela como o serviço e a carta são pensados para oferecer um ambiente perfeito para fechar contratos.

🔍 Como surpreender no serviço

Do diálogo com o cliente à sugestão precisa na taça: dicas práticas para sommeliers que querem criar experiências marcantes.

⚡ Estratégias para treinar equipes

Ed compartilha orientações para formar times mais preparados, capazes de traduzir técnica em linguagem acessível e criar vínculos com o cliente.

🕰️ “Vinho é momento”

O conceito que guia sua curadoria: mais do que a safra ou o preço, o que importa é o contexto, o clima, a ocasião e a companhia.

📚 Formação e repertório técnico

ABS, WSET e viagens técnicas moldaram o olhar de Ed, mas ele defende que nada substitui a “litragem” — provar, sentir e viver o vinho.

🌐 Adega para diferentes ocasiões

A carta foi desenhada para atender desde jantares sofisticados até momentos mais casuais, garantindo variedade sem perder identidade.

Neste episódio, recebemos José e Sebastián Zuccardi para uma conversa franca sobre a identidade dos vinhos de montanha no Valle de Uco, em Mendoza. A jornada começa nas origens da família, quando a viticultura nasceu como desdobramento de um projeto de irrigação em pleno deserto andino. A partir daí, curiosidade, método e respeito ao lugar passaram a guiar cada decisão no campo e na adega.

Avançamos para a visão atual da terceira geração: altitude, calcário e leitura minuciosa de microparcelas redefiniram o estilo da casa. Falamos sobre Finca Piedra Infinita e vinhos de parcela como Gravascal e Supercal, sobre o uso de recipientes de concreto para preservar frescor e textura, sobre colher no ponto e reduzir maquiagem de madeira e extração. O Malbec aparece como linguagem do terroir — mudando de sotaque conforme o paraje — enquanto os brancos de altitude ganham protagonismo, muitas vezes com malolática contida para manter tensão.

No pano de fundo, uma empresa familiar profissionalizada, que pensa no longo prazo e trata a Cordilheira como personagem central da taça. Entre bastidores de pesquisa paciente, precisão cartográfica e histórias que conectam montanha, gente e safra, fica o convite: dar o play para provar com os ouvidos como o Valle de Uco se tornou um dos territórios mais vibrantes do vinho.

Destaques

🍇 Origem no deserto de Mendoza

Como a família parte de soluções de irrigação para transformar uma região árida em vinhedos referência. O enraizamento técnico e afetivo explica escolhas consistentes: viticultura adaptada ao clima continental, luz intensa e solos pedregosos.

🏔️ Vinhos de montanha, altitude e calcário

O impacto direto da Cordilheira na temperatura, insolação e drenagem. Altitude traz amplitude térmica, maturação lenta e acidez firme; o calcário adiciona textura, salinidade e sensação de talco na boca, favorecendo precisão aromática.

🧭 Pirâmide de origem: vale, povoados, parajes, fincas e parcelas

A organização da linha como um mapa de leitura do território. Quanto mais se sobe na pirâmide, mais o vinho fala do lugar específico e menos de técnicas de adega — foco na microexpressão de solos e geomorfologia.

🪨 Finca Piedra Infinita e os vinhos de parcela

Estudo detalhado de um único sítio desdobrado em subáreas com personalidades distintas. Vinhos como Gravascal e Supercal mostram como pequenas diferenças de pedra, profundidade e carbonato mudam textura, energia e final.

🧱 Concreto para transparência

Menos madeira nova e extração, mais recipiente neutro. O concreto preserva frescor, realça vegetação nativa no nariz e coloca o solo no centro da experiência, entregando vinhos tensos, longos e com ótima capacidade de guarda.

🍷 Malbec como linguagem do terroir

Mais que uva emblemática, o Malbec funciona como tradutor do lugar: muda acento conforme altitude, exposição e composição do solo. De estrutura e fruta nos povoados mais quentes a nervo e verticalidade onde o calcário domina.

👨‍👩‍👧‍👦 Empresa familiar, gestão profissional

Três gerações, decisões de longo prazo e equipe alinhada a valores. A combinação de legado e profissionalismo permite experimentar, errar pouco e manter uma linha evolutiva clara nos vinhos.

🌎 Argentina hoje e amanhã

Mercado interno forte, consumidores curiosos e uma trajetória de qualidade em ascensão. O futuro aponta para comunicar com precisão o lugar — mais cartografia líquida, menos rótulos genéricos.

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Agradecemos à Grand Cru pela parceria e pela acolhida impecável: este episódio foi gravado na Grand Cru Jardins, em São Paulo, um espaço que respira vinho e boas conversas.

Paulo César de Azevedo Antunes, ex-CEO do Fasano e hoje diretor-geral da Fogo de Chão no Brasil, é o convidado deste episódio. Ele abre a conversa contando a ligação afetiva com o vinho desde a infância — tradição familiar que atravessou gerações — e como essa cultura de mesa sempre andou junto com hospitalidade e convivência.

Na sequência, Paulo percorre sua trajetória até assumir a Fogo de Chão em 2019, destacando o aprendizado em empresas de referência e a cultura de uma marca com 46 anos e profissionais há décadas na casa. Ele explica a virada recente do negócio: mais do que uma “churrascaria”, a Fogo de Chão reposicionou a experiência, rejuvenescendo o público e mantendo a essência.

O episódio mergulha ainda no protagonismo do vinho na marca: adegas mais enxutas e inteligentes (400–500 rótulos), clássicos do Velho Mundo lado a lado com Novo Mundo em alta, e um espaço crescente para rótulos brasileiros. Há insights práticos sobre hábitos de consumo no Brasil versus exterior, serviço, treinamento e cortes preferidos — um panorama de bastidores valioso para quem vive a enogastronomia.

Destaques

🍷 Primeira memória com o vinho

Paulo relembra a iniciação muito cedo, em família, e como isso moldou uma relação afetiva com a bebida e com a hospitalidade ao redor da mesa.

🧭 Carreira, empreendedorismo e chegada à rede Fogo de Chão

Do Fasano à própria Ótica Bacana, até assumir a direção da Fogo de Chão no Brasil, em 2019; aprendizado com equipes de longa data e respeito à tradição.

🔥 Como é a Fogo de Chão hoje

Mais que “churrascaria”: uma experiência completa que preserva a origem, inova e rejuvenesce o público, com quase 100 operações nos EUA e forte expansão.

🥂 Vinho como pilar da experiência

Adegas premiadas e eficientes (400–500 rótulos): clássicos do Velho Mundo e ícones ibéricos lado a lado com rótulos do Novo Mundo, que hoje lideram a preferência do cliente.

🇧🇷 Brasil na carta

Presença crescente de rótulos nacionais — tintos, brancos, rosés e espumantes — com ótimo custo-benefício e potencial para ganhar ainda mais espaço.

🌍 Hábitos de consumo e serviço

Diferenças entre Brasil e exterior e a importância do treinamento para entregar um serviço consistente e acolhedor, a “arte de servir” quase invisível.

🥩 Bastidores dos cortes

Média próxima de 900 g por pessoa no rodízio (considerando o peso antes de limpeza e cocção) e cortes em alta como picanha, fraldinha, ancho e chorizo.

🤝 Escola de hospitalidade

Cultura, pessoas e processos: como a Fogo de Chão mantém um padrão elevado de atendimento em operações grandes — com aprendizado contínuo e respeito à história.

Nicholas Torres, ator, dublador, cantor e empreendedor conhecido pelo Jaime de Carrossel, sentou com a gente para falar de vida, carreira e, claro, vinho. No papo, ele apresenta o Vinho El Personaje, sua marca própria, e conta por que decidiu mergulhar de vez no universo do vinho — aproximando público jovem e entusiastas com uma linguagem direta e sem frescura. A conversa percorre sua trajetória desde a música aos cinco anos, passando por Palavra Cantada e dublagem, até o boom na TV.

No vinho, Nicholas detalha o DNA do El Personaje: comunicação acessível, foco em experiência e informação prática. O tinto é um blend moderno de Malbec, Bonarda e Syrah; o branco junta Sauvignon Blanc e Torrontés numa proposta bem aromática.

Para fechar, ele contextualiza o mercado brasileiro — forte em rótulos argentinos e chilenos — e abre o jogo sobre os próximos passos: espumante nacional como próxima linha e, adiante, rosé e rótulos de guarda. Se você curte bastidores de marca, escolhas de corte e visão de produto, este episódio é um prato cheio. Aperte o play e venha provar essa conversa com a gente.

Destaques

🎭 Da infância aos palcos e estúdios

Dos primeiros passos na música à dublagem e à TV, Nicholas revisita a estrada que o levou ao grande público — e como essa vivência criou a base para empreender no vinho.

🍷 A proposta do El Personaje

Descomplicar o vinho, falar fácil e mostrar como beber melhor no dia a dia. Conteúdo com dicas, harmonizações e receitas, sempre com tom leve e convidativo.

🧪 O corte do tinto

Blend que privilegia fruta e prazer de beber: estrutura de Malbec com Bonarda e Syrah compondo textura e camadas.

🌸 O branco aromático

Metade Sauvignon Blanc, metade Torrontés, explosivo no nariz (floral e herbal) e refrescante no paladar — pensado para piscina, praia e encontros entre amigos.

🗺️ Onde nasce cada vinho

Produção em Rivadavia, Mendoza, com altitude na casa dos 800–1000 m; parte do Sauvignon Blanc vem de Salta, região de maior altitude na Argentina.

📣 Linguagem que aproxima

Por que trocar o “rococó” pelo papo reto ajuda a democratizar o acesso à informação e a destravar o consumo responsável.

🇦🇷 Estratégia para o Brasil

Com o mercado dominado por rótulos argentinos e chilenos, a escolha por Mendoza foi tão pragmática quanto sensorial — qualidade, logística e aceitação.

🥂 O que vem aí

A próxima linha do El Personaje será um espumante nacional; no horizonte, rosé e uma linha reserva para aprofundar o portfólio.

Neste episódio do SommCast, conversamos com Gabriel Raele, sommelier premiado e representante de importadora com vasta experiência em hospitalidade e vendas de vinhos. Gabriel compartilha sua trajetória profissional, desde seus primeiros contatos com vinho na faculdade e hotéis até o papel atual como consultor e representante de marcas no Brasil, revelando como o aprendizado prático e o estudo técnico moldaram sua visão sobre o universo do vinho.

A conversa aprofunda temas como a importância do conhecimento em todas as etapas da cadeia do vinho — do garçom ao sommelier e ao dono do restaurante — e como a hospitalidade é um diferencial fundamental na relação com o cliente. Gabriel também explica estratégias para montar cartas de vinho eficientes, que facilitem a escolha do consumidor e aumentem as vendas, além de destacar o valor dos pequenos produtores e vinhos autorais que vêm ganhando espaço no mercado.

Ouça este episódio para entender as nuances do atendimento em vinhos, como construir relacionamentos duradouros e descobrir tendências de consumo focadas em qualidade, autenticidade e experiências acessíveis. Gabriel traz insights valiosos para profissionais do setor e apaixonados que desejam ampliar sua compreensão do vinho de forma prática e humana.

Destaques

🍷 Trajetória profissional de Gabriel Raele

Gabriel conta como começou na hotelaria, passando por cargos desde ajudante de garçom até sommelier premiado, e hoje atua como representante de importadora e consultor, destacando a importância do contato direto com todas as etapas do serviço para uma comunicação eficiente.

📚 Formação e aprendizado em vinho

Ele detalha sua passagem pela ABS e WSET, escolas com metodologias diferentes, enfatizando o valor do estudo técnico para calibrar o paladar, compreender produção e mercado, além da relevância da experiência prática em degustações e eventos.

📝 Montagem de cartas de vinho estratégicas

Gabriel explica como desenvolver cartas que ajudem o cliente a escolher sozinho, usando descrições simples e objetivas baseadas em três perguntas-chave (seco/doce, leve/encorpado, aroma frutado/maduro), facilitando o trabalho dos garçons e potencializando vendas mesmo sem a presença de um sommelier dedicado.

🌱 Valorização de pequenos produtores e vinhos autorais

Ele destaca o trabalho com vinícolas como a Andes Crew e projetos de baixa intervenção, ressaltando o cuidado com a qualidade e autenticidade, além do papel das importadoras em apoiar e aproximar pequenos produtores do mercado brasileiro.

🤝 Relação humana e hospitalidade no serviço de vinho

Gabriel enfatiza que vender vinho é vender para pessoas, não para empresas, e que o diferencial está em ouvir, entender o cliente e construir uma experiência acolhedora que torne o atendimento memorável e eficiente.

Neste episódio, recebemos Gontijo Jordan Pinto, diretor comercial do grupo La Pastina, com mais de 30 anos de experiência no mercado de bebidas, incluindo passagens por LVMH, Mars e Unilever. Gontijo compartilha sua trajetória desde Fortaleza até São Paulo, revelando como sua paixão pelo vinho evoluiu e como ele encarou desafios e oportunidades na carreira.

A conversa aprofunda temas como a democratização do vinho no Brasil, a importância de desmistificar o consumo com menos ritual e mais acessibilidade, e o papel das experiências sensoriais e enoturismo na aproximação do público com o universo do vinho. Gontijo também fala sobre as transformações no mercado de luxo, a preocupação com saúde e tendências como vinhos orgânicos, biodinâmicos e a importância da narrativa e storytelling para vender vinho.

O episódio é um convite para entender a complexidade e as nuances do mercado de vinhos brasileiro através dos olhos de um profissional experiente, que valoriza o conhecimento técnico e a conexão emocional com o consumidor. Ouça para se inspirar com insights sobre inovação, gestão e paixão pelo vinho que transformam o setor.

Destaques🍷

Trajetória Profissional

Gontijo detalha sua carreira, iniciada em multinacionais como Unilever e LVMH, até assumir liderança comercial na La Pastina, mostrando a evolução do mercado e os desafios para um nordestino em São Paulo. Fala sobre como vendeu vinho inicialmente sem conhecer o produto e a importância da dedicação e competência para o sucesso.

🍾 Democratização do Vinho

Discussão sobre a cultura do vinho no Brasil, que ainda sofre com excesso de ritual e complexidade, afastando consumidores. Gontijo defende um consumo mais simples, integrado ao cotidiano, como o exemplo do espumante em bares e botecos, ampliando o acesso e o prazer.

🌿 Tendências e Qualidade

Gontijo fala da busca por vinhos com menor intervenção, orgânicos e biodinâmicos, destacando a importância do enólogo e da curadoria na garantia de qualidade. Comenta o papel do enoturismo para aproximar o consumidor e como marcas de sucesso investem em experiências autênticas.

🎨 Experiência e Storytelling

Exploração do papel do vinho em experiências sensoriais, arte e gastronomia, valorizando o lado emocional e narrativo para conectar clientes e consumidores. Gontijo conta histórias marcantes, como a visita à família Krug e a importância do storytelling para a venda.

🌍 Mercado e Mudanças

Comentam as mudanças no consumo, incluindo a geração jovem, preocupações com saúde, e os desafios da concorrência com outras bebidas e hábitos, além do impacto da pandemia no comportamento do consumidor.

No episódio 66, recebemos Fernando Moreira, mais conhecido como Fala, Máfia!, advogado, professor e criador de conteúdo que alia seu conhecimento jurídico à paixão por bebidas, viagens e gastronomia. Com uma trajetória que mistura formalidade acadêmica e lifestyle descontraído, Fernando compartilha suas experiências e perspectivas sobre o universo dos destilados, especialmente whisky, além de falar sobre sua atuação como influenciador digital.Durante a conversa, Fernando detalha o mundo dos destilados, desde a escolha de whiskys acessíveis para iniciantes até a complexidade dos single malts defumados, como o Octomore, e o papel das bebidas em criar conexões e oportunidades sociais. Ele também comenta as dificuldades e desafios enfrentados pelos criadores de conteúdo no Brasil, a importância da regulamentação da profissão e as nuances do mercado de bebidas, incluindo a valorização da cachaça nacional e a cultura de apreciação. Fernando compartilha ainda insights sobre sua rotina, estilo de vida e como o conteúdo digital abriu portas para amizades e debates enriquecedores.Se você quer entender mais sobre a diversidade do mundo das bebidas alcoólicas, os bastidores da criação de conteúdo e a paixão que envolve esse universo, este episódio traz histórias, dicas e reflexões imperdíveis. Ouça até o final para absorver todo o conhecimento e se conectar com um dos influenciadores mais autênticos do setor.Destaques🍷 Universo dos DestiladosFernando explica como escolher whiskys para iniciantes, destacando opções acessíveis e a importância de começar com bebidas que agradam o paladar, como blends, antes de avançar para whiskys mais complexos e intensos. Ele detalha o processo de produção, envelhecimento e o papel da adição de água na degustação.🎙️ Conteúdo Digital e RegulamentaçãoDiscussão aprofundada sobre os desafios enfrentados pelos criadores de conteúdo no Brasil, incluindo propostas abusivas, a falta de regulamentação profissional, e a necessidade de criar regras que garantam direitos, responsabilidades e proteção para esses profissionais.🌍 Cultura e Valorização das Bebidas NacionaisFernando enfatiza a importância de valorizar a cachaça e outras bebidas brasileiras, destacando a qualidade do produto nacional, o preconceito que ainda existe e a necessidade de superação desse mindset para fortalecer o setor.🤝 Conexões e Amizades por Meio do Vinho e das BebidasO episódio destaca como o vinho e outras bebidas atuam como socializadores, criando oportunidades para conhecer pessoas fora da rotina habitual, formando amizades reais e gerando trocas enriquecedoras.🧪 Curiosidades Técnicas sobre WhiskyDetalhes sobre a cevada maltada, o processo de secagem com turfa, e o impacto das técnicas de produção na intensidade dos aromas e sabores, com ênfase em whiskys marcantes como o Octomore e a química por trás da degustação.📉 Mercado e Desafios do Setor de BebidasComentários sobre a concorrência, dificuldades de valorização de produtos artesanais, as regras rígidas para produtores menores, e como o mercado precisa de mais profissionalização e união para crescer de forma sustentável.💡 Estratégias para Degustação e AprendizadoFernando sugere formas práticas para iniciantes experimentarem whiskys diferentes, aproveitando o consumo compartilhado e a comparação entre rótulos para desenvolver o paladar de forma gradual e prazerosa.🎥 Lifestyle e Conteúdo PessoalEle fala sobre sua experiência pessoal, combinando a vida acadêmica com a criação de conteúdo lifestyle nas redes sociais, trazendo autenticidade e leveza ao tratar de temas como bebidas, gastronomia e viagens.-------------------------------------------------------------------@falamafia#vinho #wine #podcast #sommelier #vinícola #whiskey #whisky #destilados

Neste episódio, conversamos com Pedro Fadanelli, sommelier e empreendedor que traz uma visão contemporânea e apaixonada sobre o mundo do vinho. Pedro compartilha sua trajetória desde o encontro tardio com a bebida, motivado pelo sogro e pela cultura italiana, até a criação de uma comunidade online que democratiza o conhecimento e o acesso ao vinho para amantes de todo o Brasil.Durante o bate-papo, Pedro detalha suas experiências com cursos renomados como ABS, WSET e Wine Scholar Guild, ressaltando a importância do estudo para entender e escolher vinhos com consciência. Ele também comenta sobre a riqueza de viajar e conhecer as regiões produtoras, além da criação da "Mania do Vinho", sua comunidade que conecta pessoas, promove confrarias e oferece conteúdo exclusivo, descontos e acesso facilitado a vinhos e produtores.Encerramos o episódio com Pedro destacando o poder do vinho em unir pessoas e ampliar experiências, seja através de encontros presenciais, degustações online ou viagens. Um episódio para quem deseja se aprofundar no mundo do vinho de forma leve, didática e cheia de histórias reais. Destaques🍷 Trajetória pessoal e descoberta do vinhoPedro relata como o vinho entrou em sua vida mais tarde, impulsionado pela paixão de seu sogro pela Itália e a influência da família, revelando como uma garrafa especial pode mudar a percepção sobre a bebida.🎓 Estudos e certificações de vinhoDetalhes sobre os cursos que Pedro realizou (ABS, WSET, ISG, Wine Scholar Guild), suas diferenças e como cada um contribuiu para sua formação e visão ampla do vinho, incluindo o aspecto técnico e histórico.🌍 Importância da viagem e imersão nas regiões produtorasO impacto de visitar regiões vinícolas como Borgonha e Champagne, para entender terroir, tradições e cultura local, enriquecendo a experiência de degustação.👥 Criação e desenvolvimento da comunidade "Mania do Vinho"Como a comunidade nasceu do desejo de compartilhar conhecimento de forma acessível, reunir pessoas de várias regiões e promover troca de experiências, eventos e descontos exclusivos.🍇 Cultura do vinho e confrariasHistórias da Confraria dos Filhos, um grupo de amigos com diferentes formações que se uniram pelo vinho, mantendo a amizade e a paixão através das reuniões, mesmo durante a pandemia.

Neste episódio do SommCast, conversamos com Ana Paula Oliveira, sommelière baiana radicada em São Paulo e embaixadora da Bodega Garzón, que compartilha sua trajetória inspiradora no mundo do vinho. Ana Paula revela como entrou nesse universo de forma inesperada, saindo da Bahia com sonhos de ser atriz, para construir uma carreira sólida e apaixonada na área vinícola, enfrentando preconceitos e desafios ao longo do caminho.Durante a conversa, Ana Paula detalha sua experiência na Enoteca Fazano e na Worldwine, passando da área comercial até o papel de embaixadora da marca Garzón no Brasil. Ela fala sobre o projeto inovador da vinícola uruguaia, que se destaca pela diversidade de uvas, produção de vinhos e azeites de alta qualidade e sua forte conexão com o mercado brasileiro. Além disso, Ana Paula compartilha sua visão sobre o crescimento do vinho no Nordeste, o papel das redes sociais para aproximar o público e o desafio de tornar o azeite um produto valorizado no Brasil.Se você busca inspiração, conhecimento e uma visão realista do universo do vinho, este episódio é imperdível. Ana Paula Oliveira traz um olhar autêntico e apaixonado, mostrando que o mundo do vinho é diverso e cheio de oportunidades. Não deixe de ouvir para entender mais sobre o vinho uruguaio, a cultura do azeite e a força da autenticidade no mercado.Destaques🍷 Trajetória no mundo do vinhoAna Paula conta sua jornada desde a Bahia até São Paulo, onde, mesmo sem experiência inicial, conseguiu crescer na área vinícola graças ao apoio de mentores e muito estudo. Destaca o orgulho de sua origem e a superação de preconceitos, principalmente em um mercado tradicionalmente machista.💼 Experiência comercial e treinamentosRelata sua passagem pela Enoteca Fazano, onde começou vendendo vinhos por telefone, evoluindo para treinamentos e eventos. Na Worldwine, trabalhou como vendedora para restaurantes e desenvolveu habilidades comerciais e técnicas que foram essenciais para seu sucesso.🇺🇾 Bodega Garzón e o vinho uruguaioExplica o pioneirismo da Garzón em uma região até então pouco explorada do Uruguai, a produção sustentável e a importância da influência marítima no terroir. A vinícola é hoje referência mundial, com uma vasta gama de uvas e vinhos premiados que conquistam cada vez mais o mercado internacional.🌿 Produção e valorização do azeiteAna Paula também é sommelier de azeites e fala sobre a produção dos azeites Colinas de Garzón, explicando as semelhanças com o estudo do vinho e os desafios do mercado brasileiro, como o alto custo e a necessidade de educação do consumidor para valorizar a qualidade.📱 Presença digital e influênciaCompartilha como utiliza as redes sociais, especialmente o Instagram, para dialogar de forma autêntica e descontraída com seu público, aproximando pessoas do mundo do vinho e derrubando mitos, mostrando seu lado pessoal e profissional.