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AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
25 episodes
16 hours ago
{{ Sugira um tópico para o Podcast em aposenteaos40.org/contato }} [Os episódios são todos gerados com AI, usando o NotebookLM do Google] O blog AposenteAos40.org, ou simplesmente AA40, é um dos primeiros blogs do Brasil dedicados a FIRE (Independência Financeira e Aposentadoria Antecipada) . Trazemos dicas de como começar, passando por poupar mais, evitar armadilhas financeiras e de consumo, investir melhor, gerenciar o seu dinheiro e planejar a tão sonhada FIRE, no Brasil. Acesse e entre para nossa comunidade: https://aposenteaos40.org/sobre {{ Sugira um tópico para o Podcast em aposente
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Episodes (20/25)
AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
25-Todo Brasileiro Precisa Ter Uma Conta Numa Corretora

Todo Brasileiro Precisa Ter Uma Conta Numa Corretora 

No Brasil, ainda existe a crença de que investir é coisa de gente rica. Mas a realidade é que qualquer pessoa pode e deve começar, mesmo quem vive de salário mínimo. Investir não é sobre quanto você tem hoje, mas sobre criar o hábito. Se você separar R$ 10 por mês para aplicar, já está dando um passo enorme: está treinando sua mente para pensar como investidor. Esse gesto simbólico é mais poderoso do que parece, porque rompe a barreira da inércia..

O primeiro passo é abrir uma conta em corretora. Isso é gratuito e abre as portas para produtos que vão muito além da poupança. O Tesouro Selic, por exemplo, é o investimento mais indicado para a reserva de emergência. Ele rende mais que a poupança, tem liquidez diária e é garantido pelo Tesouro Nacional. Colocar R$ 10, R$ 20 ou R$ 50 por mês já é suficiente para aprender como funciona a plataforma, acompanhar os rendimentos e se familiarizar com a mecânica de investir.

Criar o hábito é mais importante do que o valor. Pense como quem começa a praticar exercício: não importa se você corre 1 km ou 10 km, o que importa é a constância. Com o tempo, você aumenta o ritmo. O mesmo vale para os investimentos. O ato de investir, mesmo com pouco, cria disciplina e transforma sua relação com o dinheiro. Você passa a se enxergar como investidor, e isso muda a forma como toma decisões financeiras no dia a dia.

Outro ponto essencial é evitar a tentação de “tredar” ou buscar ganhos rápidos, o brasileiro infelizmente, em sua maioria, é muito deslumbrado pelos ganhos rápidos, haja visto o crescimento das Bets ultimamente. O verdadeiro crescimento vem no longo prazo, com disciplina e paciência. Por isso, a recomendação é clara: comece pela renda fixa, construa sua reserva de emergência no Tesouro Selic e só depois, quando já tiver acumulado pelo menos R$ 100 mil em patrimônio, pense em diversificar para a renda variável. Esse caminho protege você de riscos desnecessários e garante que sua base financeira esteja sólida antes de buscar maiores retornos. Retornos só importam quando você já tem um principal considerável, antes disso aportes é o que importa.

Ao longo dessa jornada, você vai aprender na prática: como funcionam os resgates, os rendimentos, os prazos e a importância de manter a disciplina. Esse aprendizado é muito mais valioso do que qualquer teoria, porque é construído com sua própria experiência. Você vai perceber que investir não é um privilégio de poucos, mas um hábito acessível a qualquer brasileiro que queira melhorar sua vida financeira.

Investir é, acima de tudo, uma aposta que o futuro será melhor que o presente e o passado, uma aposta na engenhosidade humana. Não importa se você começa com R$ 10 ou R$ 1.000: o que vai fazer diferença é a constância, a paciência e a visão de longo prazo. Ao abrir sua conta em corretora, aplicar regularmente e manter o foco, você deixa de ser refém da inércia e passa a ser protagonista da sua vida financeira. O tempo e os juros compostos farão o trabalho pesado — mas só se você der o primeiro passo hoje.

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6 days ago
15 minutes 37 seconds

AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
24 - IPCA: A inflação que o governo vê não é a que você sente

Muitas vezes, abrimos o jornal e lemos que a inflação oficial (medida pelo IPCA) está em torno de 5%. Contudo, a nossa experiência pessoal pode ser dramaticamente diferente: a conta da escola subiu 20%, o condomínio 30%, e a renda nem de longe acompanhou esses reajustes (a Professora FIRE é quem o diga). Essa discrepância exige que entendamos o que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mede – e o que ele deixa de medir – e, mais importante, como construir nosso próprio barômetro de inflação pessoal para proteger o poder de compra.

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e serve como principal referência para as metas de inflação e ajustes contratuais. Ele mede a variação média dos preços de bens e serviços consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários-mínimos, em 13 regiões metropolitanas. O cálculo se baseia na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que define uma "cesta" de itens e seus pesos relativos. Por exemplo, alimentação e bebidas podem representar cerca de 20% do total de gastos da família média, enquanto habitação representa 15-16%. Essa estrutura de pesos é fundamental, pois variações em grupos com peso muito pequeno – mesmo que altas, como 30% – terão um impacto modesto no índice geral do IPCA.

É exatamente nesses "pesos" que reside o "gap" entre a inflação oficial e a inflação vivida. Mesmo calculado com rigor, o IPCA pode divergir da sua realidade porque a cesta oficial é uma média. Sua família pode gastar muito mais em educação, serviços ou moradia do que o perfil médio captado pelo IBGE. Custos específicos que impactam você, como certas taxas de manutenção ou condomínio, podem ter um peso quase inexistente no IPCA. Assim, não é raro que o índice do IBGE mostre +5%, enquanto o seu orçamento pessoal está sendo corroído por uma inflação percebida de +12% a +20%. Para quem investe, especialmente em renda fixa, a meta deve ser superar sua inflação pessoal, e não apenas a oficial, para evitar "ganhar em números" e "perder em poder de compra".

Para brincar de "economista amador" e montar sua própria régua, o primeiro passo é listar e identificar os principais grupos de despesas que mais impactam você, como Moradia, Educação, Alimentação e Transporte. Em seguida, atribua pesos relativos, estimando a proporção de cada categoria no seu gasto mensal total (a soma deve ser 100%). O terceiro passo envolve medir a variação de cada categoria, comparando, por exemplo, o gasto deste ano com o gasto do ano anterior (exemplo: Educação subiu +20%).

Complicado né? Não se preocupe, nós do AA40 não íamos deixar você na mão e montamos uma calculadora que vai ajudar você a estimar o seu próprio Índice de Inflação Pessoal. Basta ajustar o percentual de cada grupo abaixo para o percentual que está no seu orçamento (se tiver o realizado percentual por categoria dos últimos 12 meses, será mais real):

Clique no link:

https://aposenteaos40.org/estime-o-seu-indice-ipca-pessoal

Se o resultado for, digamos, +7% ao ano, essa é a referência crucial para seus investimentos. Se seus ativos renderam apenas 9% bruto e sua inflação pessoal é 7%, você está batendo a inflação em ~2%. Já se está rendendo menos que 7% aa, você está perdendo poder de compra.

Portanto, a meta é clara: seus ativos precisam render além da sua inflação pessoal. Isso pode exigir o ajuste da estratégia de alocação, buscando mais indexados à inflação ou ativos reais que reajustam mais rápido como renda variável e FIIs. O IPCA é uma ferramenta poderosa, mas construir seu índice pessoal é sobrevivência real no mundo da inflação invisível.

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1 week ago
25 minutes 56 seconds

AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
23 - Vamos falar de Renda Fixa?

Que tal usar uma TSR de 5.3% sem risco?

Hoje vamos falar sobre Renda Fixa — mais especificamente, o Tesouro Direto, esse gigante silencioso que anda pagando quase 8% de juros reais ao ano no Brasil. Num país acostumado com volatilidade e promessas de ganhos rápidos na bolsa, isso é quase um escândalo de bom senso.

E a pergunta é: por que isso é uma excelente oportunidade, tanto pra quem sonha com aposentadoria antecipada quanto pra quem pensa na aposentadoria tradicional?

Durante anos, o termo “Perda Fixa” foi usado de forma pejorativa — como se investir em renda fixa fosse coisa de gente sem ambição. Mas isso é um mito. Se você olhar os últimos 5, 10, 20 anos, vai ver que a renda fixa teve desempenho superior à maioria dos investidores de renda variável. Por quê? Porque o brasileiro médio erra o timing, erra a ação, e não tem estômago pra volatilidade.

E tem mais: o papo de “comprar boas empresas e segurar” é uma falácia elegante. O que é uma “boa empresa”? Uma que lucra? Que distribui dividendos? Tudo isso pode mudar com um único balanço trimestral ruim, uma nova regulação, ou uma crise global.
Enquanto isso, o Tesouro IPCA+ segue firme, pagando juros reais previsíveis, corrigidos pela inflação.

Vamos a uma simulação simples:
Se você investir R$100 mil hoje num Tesouro IPCA+ 2045 pagando 7,43% acima do IPCA, e assumindo uma inflação média de 5% ao ano, no vencimento você teria algo em torno de R$650 mil brutos.
Mesmo descontando imposto de renda e a taxa da B3, o retorno líquido real ainda fica bem acima da famosa TSR de 4%, aquela taxa segura de retirada que define a liberdade financeira dos FIREs.

Ou seja — renda fixa, hoje, te entrega o que a renda variável promete, sem o estresse e sem a roleta emocional.

Mas atenção: há momentos em que o prefixado pode valer mais a pena — especialmente se os juros começarem a cair e você travar uma taxa alta agora. Esse é o jogo que os ricos já entenderam: enquanto o público corre atrás de ações da moda, o dinheiro inteligente trava juros reais robustos por décadas.

E pra fechar o episódio, uma novidade:
O AA40 está lançando a API experimental do Tesouro Direto, ainda em fase beta. Essa API permite puxar automaticamente o PU de venda de qualquer título do Tesouro — tanto o da tarde (PU Venda Tarde) quanto o da manhã — na data mais recente disponível.
Com isso, você pode integrar as cotações do Tesouro Direto diretamente no seu Google Sheets ou Excel (2016+) e acompanhar o valor dos seus títulos em tempo real.

Confira tudo em aposenteaos40.org, no menu Ferramentas → APIs.

Até a próxima, e lembre-se: quem entende juros reais, entende liberdade financeira.


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2 weeks ago
18 minutes 22 seconds

AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
22- Mudou ou está pensando em mudar para os EUA? Cuidado com estas armadilhas financeiras

“Você mudou a residência fiscal para os EUA — parabéns e boa sorte. Antes de celebrar, calma: tem pelo menos duas armadilhas que podem transformar seus investimentos em dor de cabeça fiscal e, pior, em imposto extra caro. Hoje eu explico simples e direto o que são, por que dói no bolso, e o que fazer.”

O que é PFIC e por que é problema para quem vira residente fiscal dos EUA

  1. Definição rápida:
    PFIC = Passive Foreign Investment Company. Basicamente, é uma empresa ou fundo fora dos EUA cujas receitas ou ativos são majoritariamente passivos (renda de investimento). Muitos fundos e produtos no Brasil — especialmente fundos de investimento, fundos de ações estrangeiras, alguns fundos multimercados e produtos estruturados — podem cair nessa definição para o fisco americano. IRS+1

  2. Por que é sério:
    Se você for considerado acionista de PFIC quando for residente fiscal americano, ganhos e distribuições podem ser tributados de forma muito menos favorável do que ações normais: o regime “excess distribution” aloca ganhos para anos anteriores e aplica impostos como renda ordinária mais uma cobrança de juros por adiamento — resultado: imposto bem maior e cálculo complexo. Além disso, você terá que preencher o Form 8621 para cada PFIC (relatório complicado).

  • Prática objetiva para brasileiros mudando para os EUA:

      • Faça um inventário: identifique fundos/ETFs/segurados no Brasil que podem ser PFICs.

      • Se possível, venda ou troque por versões domiciliadas nos EUA (ETFs dos EUA) antes de se tornar residente fiscal nos EUA — isso evita entrar nesse regime.

    1. Se não puder vender: documente tudo e consulte um especialista em tributação internacional — preencher o Form 8621 errado custa caro em impostos e tempo.

      OID e 1099-OID: a renda que existe no papel — mas não no bolso

      1. O que é OID (Original Issue Discount), explicado fácil:
        OID acontece quando você compra um título (bond, nota) por menos do que o valor de face e recebe o valor cheio no vencimento. A diferença é tratada como rendimento de juros ao longo do tempo — mesmo que o emissor não tenha pago cupons. Nos EUA isso gera relatório via Form 1099-OID e você deve declarar esse rendimento anualmente.

      2. Por que isso prejudica quem cai de paraquedas como residente fiscal:
        Imagine que você tenha comprado um título brasileiro — ou mesmo um título estrangeiro — que não paga cupom (zero coupon) ou foi emitido com grande desconto. Quando virar residente dos EUA, o IRS pode exigir que você reconheça o OID ano a ano como rendimento tributável, mesmo sem ter recebido dinheiro. Isso é “renda fantasma”: imposto sem fluxo de caixa correspondente. Resultado: você pode ter imposto a pagar nos EUA sem ter recebido dinheiro para pagar.

      3. Quando vem o 1099-OID?
        Corretoras e bancos norte-americanos enviam Form 1099-OID quando há OID maior que o limite de relatórios; mas se você tiver títulos fora do sistema americano ou holdings via corretora estrangeira, a situação complica — você ainda pode ter a obrigação de reportar. A publicação e as tabelas do IRS explicam como calcular o OID e quando reportar.

      4. O que fazer na prática:

        • Evite, se puder, títulos zero-coupon ou instrumentos que acumulam OID antes de mudar de domicílio fiscal.

        • Prefira instrumentos que paguem juros/cupom periodicamente (fluxo de caixa para pagar os impostos).

        • Considere vender ou converter posições em títulos para ETFs/domiciliados nos EUA que distribuam rendimento, ou para investimentos que tenham tratamento fiscal mais simples.

        • Se não puder vender, mantenha cálculo/documentação do OID (datas de aquisição, preço de compra, tabelas do OID) e consulte um contador que entenda OID e Form 1099-OID

      “Resumo cru: PFICs + OID = potencial de imposto alto e relatórios infernais. Se você está vindo do Brasil para os EUA, não brinque — faça o inventário, limpe o que for problemático antes da mudança, e se possível feche tudo quanto for contas no Brasil.

      Errar aqui não é só boleto maior, é anos de dor, insônia e papelada.

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    3 weeks ago
    21 minutes 30 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    21-Como saber se minha carteira é eficiente (Fronteira de Eficiência)

    Episódio: “Sua carteira é eficiente? Markovitz explica

    https://aposenteaos40.org/2020/01/a-fronteira-de-eficiencia-de-markovitz.html

    Você investe, põe no papel seus ativos, confia nos gráficos bonitos, mas será que sua carteira está fazendo o que realmente poderia? Hoje vamos destrinchar a Teoria Moderna de Portfólio - a MPT (de Markovitz), mais precisamente o conceito de fronteira de eficiência — uma das armas que os investidores FIRE deveriam dominar.

    Neste episódio:

    • O que realmente é a fronteira de eficiência: retorno esperado vs risco — e por que simplesmente “mais retorno” sem medir o risco pode custar caro. AA40
    • Exemplos práticos: alocando entre renda fixa (ex: Tesouro Selic) e ações (ex: PIBB11) — como diferentes misturas dão diferentes retornos e diferentes volatilidades, e como isso forma a curva eficiente. AA40
    • Como ver se você está abaixo da fronteira: ou seja, com risco maior do que o necessário para o retorno que busca — ou perdendo retorno porque está super conservador demais. AA40
    • Ferramentas reais: países onde você pode traçar essa curva facilmente (ex: Personal Capital), dados que precisa juntar (retornos históricos, desvios padrões), as dificuldades no Brasil. AA40
    • Como usar isso no seu plano FIRE: definir primeiro o retorno que você quer (ex: 4% real ou inflação + algo), estabelecer o risco máximo tolerável, ajustar alocação, rebalancear para chegar mais perto da eficiência.

    Se você está cansado de “apostar em sorte” ou confiar só em séries históricas e “boas expectativas”, este episódio vai te dar estrutura pra decidir com clareza: Mais ativo arriscado vale a pena pra aquele retorno que você busca? Dá pra ter o mesmo retorno assumindo menos risco? Onde é que sua carteira está — distante da curva ou quase no topo da eficiência?

    Aperte o play, fique pronto pra desafiar seu portfólio, e aprender a extrair mais com menos dor.


    Show Notes:

    https://aposenteaos40.org/2020/01/a-fronteira-de-eficiencia-de-markovitz.html⁠

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    1 month ago
    21 minutes 9 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    20-A Regra dos 72: O que é e como aplicar

    Você já ouviu que a poupança leva “mais de 40 anos” para dobrar o dinheiro, e que um investimento “boazinha” no Tesouro Direto leva uns 20? Pois é — muita coisa dessas manchetes tá errada, exagerada, ou simplesmente mal interpretada.

    Hoje vamos colocar a lupa sobre a Regra dos 72 — aquela fórmula simples que divide 72 pela taxa de retorno anual pra dizer em quantos anos seu capital vai se duplicar. Mas atenção: simplificação não significa mentira — há pegadinhas. Juros compostos, inflação, impostos, aportes… tudo isso muda o jogo.

    Neste episódio, vamos te mostrar:

    • Como a regra funciona de verdade — e onde ela pode enganar quem não entende de finanças.

    • Exemplos práticos: o que acontece com taxas de 2, 5, 10, 17% ao ano — se usar a regra ou se fizer o cálculo preciso.

    • Porque notícias por aí que dizem “poupança dobra em 45 anos” estão, muitas vezes, usando premissas confusas ou irreais.

    • As variáveis que quase nunca aparecem nas manchetes: inflação, imposto, aporte contínuo… E como cada uma altera totalmente o resultado.

    Se você quer ver clareza no meio da confusão financeira — entender por que uma matéria parece alarmista, por que as taxas que te vendem por aí são “mágicas”, e principalmente, como usar essa regra pra tomar decisões melhores — este episódio vai direto ao ponto.

    Prepare sua calculadora mental, o ceticismo ligado, e vamos descobrir quanto tempo de verdade é preciso pra dobrar seu patrimônio — e o que fazer pra reduzir esse prazo.

    #Aposente cedo #FIRE #Investimento inteligente #Regra72 #Dinheiro com cabeça

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    1 month ago
    18 minutes 51 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    19-FIRE e o Propósito Pós-Independência Financeira

    19-FIRE e o Propósito Pós-Independência Financeira

    O que fazer depois de atingir FIRE?

    Hoje nosso podcast será uma discussão de contrapontos. As duas fontes discutem o conceito de Independência Financeira (IF) e a decisão de continuar trabalhando após atingi-la.

    Qual seu propósito pós FIRE? Ócio ou Trabalho alternativo?


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    1 month ago
    20 minutes 59 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    18-Morrer com Zero? O Equilíbrio entre Experiências Agora e Segurança Futura

    Hoje vamos falar sobre um livro que tem dado o que falar no mundo FIRE internacional: Die with Zero. Lançado por Bill Perkins, ele propõe ideias ousadas sobre dinheiro, vida e experiências, defendendo que devemos gastar mais cedo para maximizar momentos de vida e não acumular riquezas até o último dia.

    O livro traz conceitos interessantes, mas também exageros e riscos desnecessários. Por exemplo, encorajar gastos extremos ou assumir riscos financeiros muito altos sem planejamento sólido não é algo que todos deveriam seguir à risca. Porém, uma das ideias mais valiosas que merece atenção é o conceito de “Seasons of Life” ou momentos da vida.

    Esse conceito nos lembra que cada fase da vida oferece oportunidades e limitações físicas e emocionais. Algumas experiências só podem ser aproveitadas quando ainda temos energia, saúde e disposição — como viagens intensas, esportes radicais ou mesmo passar longos períodos com os filhos pequenos. A ideia é planejar financeiramente para poder viver cada estação da vida plenamente, sem esperar que tudo seja feito apenas depois de se aposentar.

    É aí que entram estratégias como períodos sabáticos ou mini-aposentadorias. Em vez de esperar até atingir a liberdade financeira total, podemos testar pequenas “pré-aposentadorias”, reduzindo temporariamente a carga de trabalho e experimentando como será a vida FIRE. Isso permite aproveitar momentos específicos da vida e ajustar o plano financeiro com base na experiência real, além de reduzir o risco de descobrir tarde demais que certas aventuras não são mais possíveis fisicamente ou emocionalmente.

    O equilíbrio é fundamental. Nem tudo agora, nem tudo depois. Planejar e poupar faz parte do caminho, mas aproveitar a jornada, experimentar, descansar e viver momentos únicos é igualmente essencial. FIRE não é só sobre chegar ao destino, mas como você viaja até lá.

    Se você quer explorar suas possibilidades FIRE e projetar seus números de forma prática, acesse nosso blog e teste o FIRE-DASH gratuitamente. É uma ferramenta pensada para ajudá-lo a entender melhor suas metas, as estações da vida e como equilibrar finanças com experiências significativas.

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    2 months ago
    19 minutes 1 second

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    17-O Excesso de Conservadorismo no seu Plano FIRE pode matá-lo.

    Quando falamos de Independência Financeira e Aposentadoria Antecipada (FIRE), é natural querer ser prudente. Afinal, ninguém quer correr o risco de ficar sem dinheiro no futuro, ainda mais quando talvez não tenhamos mais energia e/ou saúde para voltar ao mercado de trabalho. Um episódio do Podcast do ChooseFI trouxe a tona esta questão e nos chamou muito a atenção, pois isto ocorre ainda mais no Brasil, onde temos ainda mais incertezas que nos EUA e, portanto, a meta FIRE acaba sendo “ajustada” com ainda mais frequencia.

    Vamos falar então daquele ponto em que o excesso de conservadorismo deixa de ser prudência e passa a ser auto-sabotagem.

    Confira o episódio e o post relacionado

    https://aposenteaos40.org/2025/08/os-perigos-do-excesso-de-conservadorismo-no-seu-plano-fire.html

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    2 months ago
    14 minutes 36 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    16-Estudo de Caso da "Consumista em Remissão". Alta renda e altos gastos, poupança quase nenhuma. O que fazer?

    Recebemos o pedido de estudo de caso da Consumista em Remissão e vamos comentar alguns pontos neste episódio.

    Apelido: Consumista em Remissão

    De onde: Campinas, SP

    Um pouco de sua história: Sempre fui controlada com meu dinheiro. Nunca gastei mais do que ganhei e sempre guardei uma fatia generosa do meu salário. No entanto, na época da pandemia, além do medo eu tive decepções muito grandes no trabalho e na minha vida pessoal, e isso me levou a comer mal e a comprar compulsivamente pela internet. E até hoje não consegui retomar as rédeas do meu consumismo. Compro todos os dias. Coisas para casa, roupas, cosméticos, presentes para outras pessoas, eletrônicos, livros, cursos online... tudo.
    Além de já estar com vergonha da situação, estou triste por não ter juntado nada de dinheiro nos últimos anos. Por sorte, comprei e vendi muito bem um apartamento e comprei outro muito bem também, então acabei tendo um acréscimo no meu patrimônio, mas sinto que poderia estar bem mais tranquila e realizada nesse aspecto.

    Detalhes Custo de Vida: Minhas despesas estão por volta de 7k (condomínio, lazer, assinaturas, faxineira, supermercado, combustível, etc.). Moro sozinha.
    Atualizando minha planilha acho que possíveis cortes seriam uma aula de beach tennis por semana (faço duas, R$ 250 cada/mês), conta de água (R$ 400), alguns streamings (R$ 200 no total por mês).

    Posso também ser mais frugal nas compras de hortifruti e supermercados e comer menos na rua, embora eu não coma em locais caros com frequência. Ifood pretendo banir da minha vida em 2025, o que também vai ser uma boa economia.
    Meu carro e apartamento estão quitados e, além de algumas parcelas (vão sobrar poucas para 2025) no cartão de crédito, não tenho outras dívidas.

    Detalhamento Receitas: Sou funcionária pública, meu salário varia muito pouco de um mês para o outro, girando em torno de 24k líquidos. Recebo décimo terceiro e um terço de férias por ano.

    Portfólio atual: Praticamente zerado, 10k na poupança (de reserva e por medo de não conseguir pagar todas as despesas com meu salário) e 26k em CDB do Inter.
    De patrimônio tenho um carro que vale pouco mais de 100k e um apartamento, comprado por 1M há pouco mais de um ano e avaliado em aproximadamente 2M agora.

    Suas dúvidas e perguntas: Quero ficar um ano sem comprar. Minha meta era poupar 120k no ano, que logo virou 150k no ano, mas já estou pensando em 200k poupados em 2025.
    É uma boa estratégia um corte drástico nas compras para interromper essa mania / vício / péssimo hábito de comprar?
    Com minha renda, quanto vocês acham que eu devia estar investindo por mês? Eu gostaria de ter uma folga para pequenos luxos, como trocar alguns móveis em casa, fazer algumas melhorias e comprar algumas peças de roupas novas por ano.
    Onde posso ser mais frugal? Alguma recomendação de livros que possam me ajudar a ficar satisfeita com menos e a voltar a fazer aportes ao meu patrimônio?
    Vou me aposentar com cerca de 80% do meu salário, mas como meu poder aquisitivo tem diminuído com o tempo, penso em ter, além de investimentos com rendimentos, alguns imóveis alugados (ou pretendo fazer house flipping, comprando apartamentos desvalorizados para reformar e revender).
    Tenho 44 anos. Como chego muito bem, financeiramente, na minha aposentadoria, daqui a uns 20 anos? Não pretendo abandonar meu cargo, então devo trabalhar até meus 60 e poucos anos, mas poder tirar um ou dois anos sabáticos até lá é uma ideia que me deixa bastante empolgada.
    Vender meu apartamento e comprar outro mais barato é uma boa ideia? Eu adoro comprar apartamentos desvalorizados, reformar e aumentar seu valor. Seria a terceira vez que eu faria isso.
    Agradeço todo e qualquer conselho que vocês puderem me dar para eu retomar o controle da minha vida financeira e aproveitar melhor minha renda para garantir um futuro tranquilo.

    Isenção de Responsabilidade: Esta análise deve ser visualizada apenas para fins educacionais ou de entretenimento. Sugestões apenas.

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    2 months ago
    12 minutes 7 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    15-DCA, Market timing e Por que Não Esperar o Mercado cair para Investir

    15-DCA, Market timing e Por que Não Esperar o Mercado cair para Investir

    Hoje vamos falar sobre um dos erros mais comuns entre investidores iniciantes e até mesmo veteranos: tentar fazer market timing — ou seja, adivinhar quando entrar ou sair da bolsa para maximizar lucros.

    💣 Market timing é um péssimo negócio.
    No Brasil, especialmente, onde o mercado é mais volátil e imprevisível, tentar acertar o fundo ou o topo é quase sempre um jogo de azar. Diversos estudos e experiências compartilhadas no blog mostram que, na prática, quem tenta prever o mercado perde oportunidades e muitas vezes compra mais caro e vende mais barato, justamente movido pelas emoções do momento.

    💵 É por isso que entra em cena o DCA – Dollar Cost Averaging, ou o famoso investimento recorrente.
    A maioria dos brasileiros que investem mensalmente seus salários já praticam isso sem perceber: compram um pouco todo mês, independentemente do preço da ação ou do índice. Com isso, reduzem o risco de entrar no pior momento e, ao longo do tempo, constroem patrimônio de forma disciplinada.

    🧠 Disciplina e plano são tudo.
    Investir não deve ser um ato emocional. Subiu ou caiu? Continue seguindo seu plano. Ter um plano claro, com alocação de ativos, metas e visão de longo prazo é o que separa quem atinge a independência financeira de quem vive no modo reativo.

    📉 “Vou esperar o mercado cair pra comprar”.
    Essa frase é tentadora, mas perigosa. O problema?

    1. Você nunca sabe quando a queda acabou.

    2. Muitas vezes, o mercado sobe sem avisar — e quem ficou esperando de fora, perde a alta.

    No blog, há exemplos de pessoas que tentaram segurar o dinheiro esperando o “melhor momento” e acabaram comprando mais caro meses depois. Pior: deixaram de receber dividendos e o tempo de exposição ao mercado — o que é fundamental no longo prazo.

    🔪 Agora, quando o mercado cair (porque uma hora sempre cai), como aproveitar?

    Simples: com o mesmo valor mensal, você compra mais cotas. Isso é o que o DCA faz automaticamente. É o famoso “comprar mais na liquidação”. Mas atenção: isso só funciona para quem investe em índices amplos e com visão de longo prazo.

    Tentar “pegar a faca caindo” comprando ações específicas para trade raramente dá certo — e a maioria dos traders perde dinheiro, como já falamos várias vezes.

    📊 DCA vs Investir Tudo de Uma Vez: quem ganha?

    Estudos no blog mostram que, em média, investir tudo de uma vez tem retorno superior, porque o dinheiro fica mais tempo investido. Mas isso exige um estômago forte e muita disciplina. Já o DCA protege o investidor do risco de entrar no pior momento, tornando-se ideal para quem está começando ou investe mensalmente com salário.

    📈 Para fechar:
    Invista sempre, não importa o que o mercado está fazendo.
    Se o seu horizonte é de longo prazo, lembre-se:

    • Nos EUA, o mercado sobe em ~75% dos anos.

    • No Brasil, apesar de mais volátil, também há predominância de anos positivos no longo prazo.

    💡 Então a mensagem de hoje é clara:
    Não tente prever o mercado. Tenha um plano, siga com consistência e invista com regularidade.
    Porque no longo prazo, quem vence é quem permanece no jogo.

    Quer ler mais:

    https://aposenteaos40.org/2020/07/pegar-a-faca-caindo-de-forma-inteligente.html

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    2 months ago
    7 minutes 39 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    14-A Fraqueza do Dólar: O Começo do Fim?

    Bem-vindo ao podcast do Aposente aos 40!
    Hoje vamos falar de um assunto que tem estado em pauta nos últimos anos — e ainda mais em 2025: a fraqueza do dólar americano. Será que o fim do domínio do dólar como moeda de reserva global está próximo? Vamos explorar a história, os sinais recentes e o que realmente esperar daqui pra frente.

    Após a Segunda Guerra Mundial, o dólar dos EUA foi alçado à posição de moeda de reserva global, graças ao Acordo de Bretton Woods em 1944. A confiança na economia americana, combinada com o padrão-ouro da época, consolidou essa posição.

    Mesmo após o fim do padrão-ouro em 1971, o dólar continuou sendo a referência internacional — usado em comércio, reservas cambiais, petróleo (petrodólar) e emissão de dívida global. Com isso, os EUA conseguiram o “privilégio exorbitante” de imprimir a moeda que o mundo todo usa.

    Com o surgimento de potências econômicas como China, Índia e o bloco do BRICS, muitos países passaram a questionar o domínio unilateral do dólar. Esse desconforto ganhou força após os EUA e seus aliados banirem a Rússia do sistema financeiro global (SWIFT) após a invasão da Ucrânia. Esse movimento mostrou que a moeda de reserva global pode ser usada como arma geopolítica — e isso assustou.

    Desde então, vimos uma aceleração na chamada desdolarização:

    • Acordos bilaterais em moedas locais entre China e vários países (inclusive o Brasil).

    • Crescimento do comércio entre países do BRICS sem uso do dólar.

    • Discussões sobre uma moeda comum dos BRICS (ainda embrionária).

    No entanto, embora haja vontade política, nenhuma alternativa ao dólar é madura o suficiente ainda.

    Apesar do ruído, o declínio do dólar como moeda dominante será gradual, não abrupto. Aqui estão os principais motivos:

    • O mercado financeiro dos EUA ainda é o mais líquido, confiável e transparente do mundo.

    • O yuan chinês, principal candidato, não é conversível livremente e está sob forte controle estatal.

    • O euro e o iene têm limitações próprias (economias estagnadas, demografia, dívida pública).

    • Moedas de blocos como o BRICS ainda são promessas, não realidades.

    Em resumo: o mundo quer alternativas, mas ainda precisa do dólar.

    Sim, o dólar vai perder espaço com o tempo, mas não será um colapso repentino. Será um declínio gradual, à medida que o mundo desenvolve e amadurece outras opções. Para o investidor FIRE, especialmente no Brasil, é essencial acompanhar esse movimento e diversificar com inteligência.

    📍Acesse aposenteaos40.org para mais conteúdo, ferramentas de planejamento e estratégias FIRE com foco no Brasil.


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    3 months ago
    7 minutes 13 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    13 - Moradia, Transporte e Alimentação: Como Esses 3 Gastos Definem Seu Futuro FIRE

    Bem-vindo ao podcast do Aposente aos 40!
    Hoje vamos falar sobre o BIG 3 — os três maiores e mais importantes gastos do orçamento doméstico — e como, ao gerenciar e minimizar esses três pilares, você pode acelerar drasticamente sua jornada rumo ao FIRE (Financial Independence, Retire Early).

    1. Moradia

    2. Transporte

    3. Alimentação

    Esses três gastos normalmente representam mais de 70% do orçamento de uma família média. Sem entender esses custos e como reduzi-los, qualquer plano de independência financeira vira um castelo de cartas.

    Antes de pensar em investir, é preciso saber para onde seu dinheiro está indo. Um bom orçamento funciona como um diagnóstico: ele revela onde estão os vazamentos e onde é possível agir com impacto real.

    É, de longe, o maior gasto para a maioria. Casa própria ou aluguel? Viver perto do trabalho ou mais longe e mais barato?
    Exemplos práticos do blog AA40 mostram como optar por uma casa menor, mais antiga, ou em uma cidade satélite pode economizar centenas de milhares de reais ao longo de décadas.
    Refinanciar, dividir moradia ou até morar de aluguel em regiões mais baratas são caminhos viáveis.

    Carro novo financiado, IPVA, seguro, manutenção, gasolina. Um carro pode consumir 15 a 25% da sua renda.
    Será que você precisa mesmo de dois carros? E se pudesse viver com transporte público, bicicleta ou até um carro usado econômico?
    Um exemplo real: substituir um SUV por um carro popular pode render mais de R$ 300.000 ao longo de 20 anos investindo a diferença.

    Comer fora, delivery frequente e supermercado sem lista são armadilhas comuns.
    O blog AA40 mostra como um casal que cozinha em casa, compra a granel e evita desperdícios pode economizar milhares por ano, o que, ao longo de 30 anos, representa facilmente meio milhão de reais investidos.

    Com base na regra dos 4%, que estima quanto você pode sacar anualmente da sua carteira de investimentos ao se aposentar, aqui vai uma ideia do impacto real ao reduzir os BIG 3:

    Com uma carteira dessas, usando a regra dos 4%, você poderia sacar R$ 253.000 por ano — isso só reduzindo seus três maiores gastos.

    Dependendo da sua renda e taxa de poupança, cortar o BIG 3 pode antecipar sua aposentadoria em 10 a 20 anos. Isso mesmo — você pode conquistar décadas de liberdade ao fazer escolhas conscientes e sustentáveis hoje.

    O segredo não está em cortar o cafezinho — está em domar os gigantes do orçamento.
    Ter um controle rígido e intencional sobre moradia, transporte e alimentação é o atalho mais eficiente rumo à liberdade financeira.

    Coloque sua tranquilidade futura como prioridade.
    Você não está apenas economizando dinheiro — está comprando tempo, paz de espírito e liberdade para viver como quiser.

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    3 months ago
    7 minutes 43 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    12-Por Que Você Deve Ser Otimista ao Investir e Pessimista ao Poupar

    Neste episódio, exploramos uma das mentalidades mais poderosas (e contraintuitivas) da vida financeira: ser otimista ao investir e pessimista ao poupar.

    Você vai entender por que o investimento exige fé no futuro, visão de longo prazo e confiança no crescimento — mesmo em um país instável como o Brasil. E, ao mesmo tempo, por que a poupança exige um olhar desconfiado, realista e até pessimista diante dos imprevistos da vida, da inflação e da nossa estrutura de custos e tributos.

    💡 Falamos sobre:

    • Por que o investidor precisa ser otimista ou nem vale a pena começar

    • Como o pessimismo consciente te protege ao construir reservas

    • Exemplos reais do Brasil: crises, IPVA, inflação, emergências

    • Estratégias práticas para aplicar as duas mentalidades no seu dia a dia


    Um episódio direto, sem enrolação, pra quem quer liberdade financeira com os pés no chão e os olhos no longo prazo, afinal, os otimistas são os que colhem os frutos !

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    3 months ago
    9 minutes 9 seconds

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    11 - A PWR (TPR ou Taxa Perpétua de Retirada)

    Taxa Perpétua de Retirada (PWR em inglês) vs. Regra dos 4%

    Este episódio mergulha em duas métricas financeiras cruciais para quem planeja a aposentadoria e busca a independência financeira: a Taxa Perpétua de Retirada (PWR) e a Regra dos 4% (TSR). Entenda as diferenças, as vantagens da PWR para quem almeja a perpetuidade do capital e como essas estratégias se aplicam ao cenário financeiro brasileiro.

    O que é a Taxa Perpétua de Retirada (PWR)?

      • Como a PWR se diferencia da Regra dos 4% (TSR).

      • Por que a PWR é ideal para quem busca preservar o capital original (ajustado pela inflação) indefinidamente.

      • Sua importância para a acumulação de riqueza intergeracional e aposentadorias muito longas.

    • Revisitando a Regra dos 4% (TSR):

      • Um breve lembrete sobre o conceito da TSR e seu foco em não esgotar o capital em 30 anos.

    • PWR vs. TSR: As Principais Diferenças e Vantagens:

      • Uma comparação direta entre as duas metodologias, destacando os objetivos de cada uma.

      • Cenários em que a PWR se mostra mais robusta, especialmente em mercados voláteis.

    • Ferramentas de Simulação e Aplicabilidade:

      • Discussão sobre como simular a PWR para o seu próprio planejamento.

      • Apresentação de ferramentas e recursos disponíveis.

    • PWR no Contexto Brasileiro:

      • Os desafios e limitações da aplicação da PWR no Brasil, principalmente devido à falta de dados históricos robustos e acessíveis.

      • Adaptações e considerações importantes para o investidor brasileiro.


    O que você achou das diferenças entre PWR e TSR? Você já usa alguma dessas estratégias no seu planejamento de aposentadoria? Deixe seu comentário e compartilhe suas experiências!


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    3 months ago
    11 minutes 27 seconds

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    10 - Os três principais erros que os jovens comentem ao tentar construir patrimônio e como evitá-los.

    Você já ouviu falar que os juros compostos são a oitava maravilha do mundo? Pois é — segundo Albert Einstein, “quem entende os juros compostos, ganha; quem não entende, paga”. Já o lendário investidor Warren Buffett resumiu sua fortuna em três coisas: "vida longa, viver na América e... juros compostos."

    Mas aqui vai a verdade: juros compostos só funcionam se você fizer sua parte. E é exatamente aí que muitos jovens tropeçam.

    No episódio de hoje, vamos falar sobre os três principais erros que os jovens cometem ao tentar construir patrimônio — e, mais importante ainda, como você pode evitá-los.

    🔍 Erro #1: Esperar a hora certa para começar

    Por que acontece?
    Muita gente espera estabilidade, salário maior, ou "o mercado melhorar". O problema? Você perde tempo — e tempo é o combustível dos juros compostos.
    Como evitar:
    Comece pequeno, comece agora. R$50 hoje vale mais do que R$500 daqui a 5 anos. Automatize aportes e foque na frequência, não na perfeição.

    🔍 Erro #2: Viver no limite (ou acima) do padrão de vida

    Por que acontece?
    Pressão social, consumismo e a falsa sensação de que “eu mereço”.
    Como evitar:
    Pratique o diferencial entre renda e estilo de vida. O segredo está em viver abaixo da sua renda, não dentro dela.
    Exemplo: um jovem que poupa 30% da renda pode atingir independência financeira em menos de 20 anos. Um que poupa 0%, nunca.

    🔍 Erro #3: Tentar adivinhar o mercado ou parar de investir por medo

    Por que acontece?
    Noticiário alarmista, redes sociais, e aquele “tio do churrasco” dizendo que tudo vai desabar.
    Como evitar:
    Ignore o ruído. Guerras, crises, eleições… tudo isso passa. O que fica são os aportes constantes e disciplina de décadas. Invista em você, em bons ativos, e siga o plano.


    Se tem uma coisa que separa quem alcança a independência financeira de quem vive contando centavos, é ação.
    Invista hoje. Não espere o mercado acalmar. Não caia nas armadilhas acima. Faça sua parte e os juros compostos farão a deles.

    Acompanhe sua jornada no aposenteaos40.org e se cadastre no FIRE DASH, o painel que te ajuda a visualizar seu progresso rumo à liberdade financeira.

    Porque no fim do dia, não importa o noticiário, não importa o dólar, nem quem venceu a eleição — o que importa é o quanto você investiu este mês.

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    3 months ago
    7 minutes 21 seconds

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    9-PIP (Plano de Investimento Pessoal): Por que você precisa fazer o seu?

    Por que Ter um Plano de Investimentos Pessoal (PIP) é Essencial na Jornada FIRE? Vamos explorar neste episódio.

    Na busca pela Independência Financeira e Aposentadoria Antecipada (FIRE - Financial Independence, Retire Early), ter um Plano de Investimentos Pessoal (PIP) não é opcional — é essencial. Sem ele, você corre o risco de perder tempo, dinheiro e até a motivação. A seguir, entenda por que um PIP é a base da sua estratégia rumo à liberdade financeira.

    Sem um plano, é fácil cair nas armadilhas mais comuns:

    • Comprar ações “da moda” sem análise;

    • Pular de estratégia em estratégia;

    • Deixar dinheiro parado ou mal alocado.

    Com um PIP, você tem uma direção clara. Isso evita decisões impulsivas e mantém você firme na rota certa, mesmo quando surgem distrações.

    A jornada FIRE exige acumular um patrimônio que gere renda por décadas. Seu plano deve definir:

    • Quanto investir em cada classe de ativo: ações, FIIs, renda fixa, etc.

    • Onde investir: corretoras, bancos, previdência privada.

    • Como ajustar sua carteira conforme a fase da vida:

      • Fase de acúmulo (construção de patrimônio)

      • Fase de desacúmulo (vivendo de renda)

    Durante crises como as de 2008 ou 2020, investidores sem plano entram em pânico. Já quem tem um PIP:

    • Sabe que quedas fazem parte do caminho;

    • Enxerga as crises como oportunidade;

    • Evita decisões precipitadas como vender no fundo.

    O PIP funciona como um manual anticrise, preparado com antecedência para manter o investidor no controle.

    Com metas bem definidas — por exemplo: “Quero R$ 3 milhões aos 50 anos com uma TSR de 4%” — seu plano ajuda a responder:

    • Quanto investir por mês;

    • Onde cortar gastos para acelerar aportes;

    • Como ajustar a rota se a realidade mudar (salário, inflação, família, etc).

    Cada jornada FIRE é única. Um bom PIP considera:

    • Sua tolerância ao risco (você aguenta ver sua carteira cair 30%?);

    • Sua realidade pessoal (salário, filhos, dívidas, imóvel próprio...);

    • Seu estilo de vida e idade desejada para parar de trabalhar.

    Evite seguir planos prontos de influencers ou fórmulas genéricas. O plano deve ser seu.

    Sem um PIP, os erros se acumulam:

    • Vender ativos e pagar impostos desnecessários;

    • Esquecer de rebalancear a carteira;

    • Investir com base em hype ao invés de estratégia;

    • Atrasar sua liberdade financeira por anos.

    Meta: Aposentar aos 50 anos com R$ 2,5 milhões, usando uma Taxa Segura de Retirada (TSR) de 4%.

    Plano de Investimentos:

    • Aportes mensais: R$ 3.500

    • Alocação de ativos:

      • 60% em Tesouro IPCA+

      • 30% em Fundo de Ações (PIBB11)

      • 10% em Tesouro Selic (reserva de segurança)

    • Onde investir:

      • Início com previdência privada (vantagens fiscais)

      • Depois migração para corretora (menores taxas)

    • Revisão do plano: 2 vezes por ano para rebalancear a carteira e avaliar a estratégia.

    Esse exemplo mostra que um plano bem estruturado torna tudo mais previsível, ajustável e mensurável.

    Sem um Plano de Investimentos Pessoal, você navega às cegas. Pode até avançar, mas:

    • Vai perder tempo com estratégias ineficientes;

    • Vai gastar mais com erros e impostos;

    • Vai demorar muito mais para alcançar a liberdade financeira.

    Com um PIP, você investe com confiança, ajusta sua trajetória quando necessário e evita armadilhas comuns. Ele é o GPS que orienta suas decisões e mantém você firme rumo ao destino: viver de renda, com tranquilidade, muito antes da aposentadoria tradicional.

    1. Clareza e Foco: Evite Perder Tempo e Dinheiro

    2. Alocação de Ativos Sob Medida Para Você

    3. Disciplina: O Antídoto Contra o Pânico em Tempos Difíceis

    ⏱️ 4. Acelera sua Independência Financeira

    🛠️ 5. Personalização: Não Copie a Receita dos Outros

    📉 6. Evita Erros Caros

    O PIP é o GPS da Sua Jornada FIRE.


    Quer um modelo? Clique aqui

    https://aposenteaos40.org/gerador-de-planos-de-investimentos-pessoais

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    4 months ago
    8 minutes 26 seconds

    AA40 - A comunidade FIRE no Brasil
    8- O Anuário FIRE 2024: Perfil e Desafios do Investidor FIRE Brasileiro

    Neste episódio discutimos os resultados do Anuário FIRE 2024, comparando alguns resultados com o de 2019.

    Destacando uma redução no número de respondentes e questionando a continuidade da pesquisa devido à diminuição do interesse da comunidade brasileira.

    Destacamos o perfil do investidor FIRE médio no Brasil em 2024, apelidado de "João", abrangendo sua demografia, educação financeira, situação profissional e metas de investimento, como alcançar R$ 5 milhões e uma renda passiva mensal de R$ 10 mil.

    Também discutimos as principais preocupações financeiras desses investidores e convidamos a comunidade a expressar sua opinião sobre a relevância do anuário.

    Por fim, comentamos o sentimento geral de desânimo entre alguns participantes devido ao aumento das metas financeiras e à percepção de elitismo do movimento, além da situação econômica brasileira ter se deteriorado consideravelmente nos últimos anos. Dê o play

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    4 months ago
    9 minutes 44 seconds

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    7- Aportar Mais ou Investir Melhor: Em que Focar e Quando Mudar a Estratégia na Jornada FIRE?

    Aportar Mais ou Investir Melhor: Em que Focar e Quando Mudar a Estratégia na Jornada FIRE?

    Na jornada em busca da Independência Financeira e Aposentadoria Antecipada (FIRE), a prioridade entre aumentar a poupança e otimizar os retornos de investimento muda conforme o progresso. Para quem está iniciando ou no meio dessa trajetória, a quantia de dinheiro que se consegue poupar e investir é significativamente mais crucial do que o desempenho individual dos investimentos.

    Isso ocorre porque a capacidade de controle sobre a taxa de poupança é muito maior do que sobre os retornos do mercado, e uma alta taxa de poupança, mesmo com retornos modestos, pode acelerar substancialmente o tempo para atingir a liberdade financeira. As contribuições regulares formam a maior parte das economias nos estágios iniciais, estabelecendo uma base sólida para o crescimento futuro.

    No entanto, à medida que o patrimônio acumulado cresce e se torna mais substancial, a influência dos aportes adicionais começa a diminuir, e o poder dos juros compostos (o "investir melhor") se torna o principal motor do crescimento da riqueza.

    Existe um marco financeiro, frequentemente mencionado como uma "primeira grande soma investida", após o qual os ganhos do mercado podem começar a superar os aportes anuais. Atingir essa soma não é apenas um feito numérico, mas também um indicativo da construção de disciplina, bons hábitos de poupança e um foco em objetivos de longo prazo. Uma vez alcançado esse patamar, as próximas grandes somas de dinheiro tendem a ser acumuladas em um ritmo mais acelerado, impulsionadas pelos próprios rendimentos do capital já investido.Em um estágio avançado da jornada, quando a contribuição adicional de poucas centenas por mês já não acelera significativamente a data de aposentadoria, surgem questões sobre a melhor utilização desses recursos.

    Embora continuar investindo consistentemente seja sempre benéfico para evitar o aumento descontrolado dos gastos, pode ser válido considerar o uso desse capital extra para melhorar a qualidade de vida atual, investir em desenvolvimento de novas habilidades, ou até mesmo iniciar um empreendimento.

    Contudo, é importante cautela com investimentos de alto risco ou negócios que possuem taxas de sucesso historicamente baixas, pois eles podem, ironicamente, atrasar em vez de acelerar o objetivo FIRE. A chave é o equilíbrio, ponderando o impacto na meta de longo prazo com o bem-estar e as oportunidades no presente.

    Referência:

    https://aposenteaos40.org/2020/05/aportes-sao-mais-importantes-do-que-o-retorno-obtido.html

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    4 months ago
    12 minutes 22 seconds

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    6-A importância das ferramentas e de acompanhar o seu progresso FIRE

    Neste episódio, nossos hosts AI discutem a importância fundamental de acompanhar e medir seu progresso na jornada FIRE (Financial Independence, Retire Early). Sem controle rigoroso, é fácil perder o foco e se desmotivar.

    Começamos destacando como orçamentos são essenciais para manter os gastos sob controle, garantindo que você não ultrapasse seus limites financeiros e que o dinheiro seja alocado de forma eficiente para acelerar a independência financeira.

    Abordamos o que deve ser monitorado ao acompanhar suas finanças para FIRE: renda, despesas, investimentos, patrimônio líquido e taxas de retirada segura. Manter esses dados atualizados é chave para decisões assertivas.

    Apresentamos as ferramentas gratuitas do site aposenteaos40.org, que facilitam muito esse monitoramento:

    • FIRE-Dash: um painel completo para visualizar sua situação financeira atual e projeções.

    • Monte Carlo Simulator: simula cenários variados de mercado para medir riscos e probabilidades.

    • FIRE Simulator: uma ferramenta que mostra o impacto de diferentes estratégias e variáveis no seu tempo até a aposentadoria.

    Enfatizamos também a importância de ter um PIP - Plano de Investimento Pessoal. Isso ajuda a manter a estratégia firme mesmo em momentos de crise, evitando decisões impulsivas que podem comprometer anos de esforço.

    Como a jornada FIRE pode levar décadas, medir e registrar seu progresso regularmente mantém a motivação alta, pois você vê claramente seus avanços ao longo do tempo.

    Finalizamos ressaltando o papel crucial dos calculadores e ferramentas de aposentadoria na tomada de decisões inteligentes e na conquista do seu objetivo FIRE.

    Para mais informações e acesso às ferramentas, visite: www.aposenteaos40.org

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    4 months ago
    7 minutes 57 seconds

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