Neste episódio, mergulhamos no mundo dos energéticos, uma bebida que se tornou onipresente na rotina de muitos, especialmente jovens. Abordamos o aumento estrondoso no consumo nas últimas décadas e o porquê desse fenômeno: a pressão por uma vida moderna hiperprodutiva e a busca por um desempenho constante. Discutimos como o marketing agressivo, que associa os energéticos ao sucesso, felicidade e superação de limites, especialmente no esporte, exerce uma forte sedução sobre o imaginário coletivo. Contudo, alertamos que essa busca por "asas" pode ser perigosa e prejudicial à saúde, destacando a importância da responsabilidade e do autoconhecimento para um consumo moderado e consciente.
Afinal, o que há por trás do “superpoder” dessas bebidas? Desvendamos os principais componentes encontrados nos energéticos: a cafeína, a taurina e, em algumas marcas, o guaraná. Explicamos como a cafeína age no cérebro, bloqueando a sensação de cansaço e estimulando a liberação de dopamina e noradrenalina, o que melhora o foco e a energia. Falamos da taurina, um aminoácido com efeito neuroprotetor e que, em conjunto com a cafeína, pode intensificar os efeitos colaterais. Ressaltamos que a cafeína possui tolerância e pode causar abstinência, como dores de cabeça e cansaço, e que a sua meia-vida no organismo (8 a 12 horas) é um fator crucial na qualidade do sono.
O abuso dessas substâncias não está isento de riscos, e é sobre eles que falamos na sequência. Os efeitos colaterais mais comuns incluem insônia, problemas cardíacos, aumento da pressão arterial, ansiedade e desconforto gastrointestinal. Mencionamos a preocupação com a automedicação e o perigo de misturar energéticos com álcool, já que a combinação pode mascarar a sensação de embriaguez, levando a um consumo excessivo e a comportamentos impulsivos. Abordamos, ainda, o uso de estimulantes no esporte, discutindo os benefícios no desempenho físico e cognitivo, mas alertando sobre a importância da personalização da dose e do acompanhamento profissional para evitar prejuízos à saúde do atleta. Por fim, reforçamos que o uso de energéticos não é para crianças e que a verdadeira energia vem de uma alimentação balanceada, sono de qualidade e exercícios físicos. Se o cansaço é uma constante, o melhor caminho é procurar ajuda profissional.
Você já se pegou sentindo culpa por descansar? Ou com a sensação constante de que deveria estar produzindo algo, mesmo nos momentos de lazer? Esse episódio do Tempo Próprio Podcast, com Daniela e Thaís, mergulha no paradoxo da produtividade, um tema urgente no nosso tempo hiperconectado. Partindo da experiência pessoal e profissional, as anfitriãs discutem como a cultura da performance e do "modo fazer" tem impactado nossa saúde mental, emocional e até mesmo física.
Durante a conversa, elas abordam a ideia de que, atualmente, até o sono e o lazer precisam ser “produtivos”. Relatam como essa exigência afeta especialmente profissionais da saúde, que muitas vezes sentem que não têm permissão para descansar – como se cuidar fosse incompatível com autocuidado. Daniela compartilha sua vivência de 20 anos na medicina e introduz o conceito de “furor curandis”, a compulsão por resolver tudo, comum entre médicos, mas presente em muitas profissões que lidam com o cuidado do outro.
A dupla também propõe uma mudança de foco: sair da busca incessante por resultados e reencontrar o valor do desempenho com presença. A importância do descanso verdadeiro – aquele que recarrega, que não precisa gerar nada em troca – é ressaltada como essencial para o equilíbrio emocional e a prevenção do burnout. Elas trazem reflexões inspiradas em conceitos como o "slow living", a "interocepção" e o “ócio criativo”, defendendo a necessidade de espaços sem metas, onde o ser humano possa apenas ser.
Com bom humor e exemplos práticos, como a pesca contemplativa, as atividades sem celular e os hobbies sem retorno direto, o episódio mostra que desacelerar não é improdutivo – é vital. E que, ao respeitar o próprio ritmo, você não apenas melhora seu bem-estar, como também se torna mais eficiente, presente e criativo. A conversa termina com um convite: crie um tempo que seja verdadeiramente seu.
Você já parou para pensar no poder do toque? Um simples abraço, uma massagem ou o toque de alguém querido pode ter um impacto profundo na nossa saúde física e emocional. Neste episódio do Tempo Próprio, as especialistas Thaís Salane Daniela Oliveira exploram como o toque atua diretamente na regulação do nosso sistema nervoso, no alívio da dor, na sensação de bem-estar e na prevenção de doenças como ansiedade e depressão.
O episódio mergulha na neurociência do toque: nossa pele é o maior órgão do corpo e possui receptores sensoriais que interpretam dor, temperatura e pressão. Curiosamente, o nervo responsável pela sensação de toque é o mais espesso, o que indica seu papel essencial na diminuição da dor – inclusive da dor emocional. Quando recebemos um toque acolhedor, nosso corpo libera ocitocina, o chamado "hormônio do bem-estar", promovendo relaxamento, segurança e conexão emocional.
O episódio também destaca a importância do toque na infância como ferramenta de corregulação emocional. Um simples abraço pode ajudar a criança a se sentir contida e segura, contribuindo para o desenvolvimento da autorregulação. E esse poder não para na infância. Em adultos, o toque é terapêutico – inclusive no tratamento de traumas. Estudos mostram que práticas como massagem terapêutica, yoga e técnicas corporais suaves ajudam pessoas com estresse pós-traumático a recuperar o equilíbrio emocional.
Além disso, o episódio apresenta o conceito de “skin hunger” ou “fome de pele” — a necessidade fisiológica de contato físico. Em tempos de distanciamento social e vidas cada vez mais digitais, essa carência pode causar insônia, irritabilidade e até depressão. A massagem nos pés, o toque nas mãos ou até mesmo o autocuidado tátil (como o escaldapés da vovó) tornam-se práticas poderosas de autocuidado.
Por fim, Thaís e Daniela lembram que o toque é nossa primeira linguagem emocional, anterior à fala, anterior à razão. Um gesto que comunica afeto, segurança e presença. E, talvez, um dos mais antigos e eficazes remédios que temos à disposição.
Neste episódio do Tempo Próprio, as especialistas Thais (psiquiatra) e Daniela (psicóloga) discutem dois fenômenos recentes e silenciosos que têm transformado o ambiente de trabalho: o quiet quitting (demissão silenciosa) e o quiet hiring(contratação silenciosa). A conversa traz um olhar profundo da psicologia e da psiquiatria sobre como a exaustão emocional, a sobrecarga e a desesperança estão influenciando a forma como nos relacionamos com o trabalho – e como as empresas estão reagindo (ou não) a isso.
O quiet quitting é quando o profissional, mesmo sem pedir demissão, passa a cumprir apenas o mínimo necessário. Isso pode ser um mecanismo inconsciente de autopreservação diante da falta de reconhecimento, da sobrecarga e da perda de sentido no trabalho. Já o quiet hiring descreve o movimento das empresas de redistribuírem tarefas sem contratar novas pessoas, o que aumenta o estresse dos colaboradores e piora o clima organizacional.
Durante o episódio, são citados estudos relevantes, como o do British Journal of Medicine, que relaciona quiet quittingmotivado por desesperança a um maior risco de depressão. Também são abordados dados da Harvard Business Review e da American Psychiatric Association, mostrando como políticas de reconhecimento e limites claros ajudam a diminuir o turnover e aumentar o bem-estar.
As apresentadoras ainda discutem como a pandemia rompeu barreiras entre vida pessoal e trabalho, tornando urgente o restabelecimento de limites — físicos, emocionais e simbólicos. O conceito de “desconexão digital” é explorado como essencial para a saúde mental, além de boas práticas de higiene do sono e separação de espaços de lazer e produtividade.
Esse episódio é um convite à reflexão: como empresas e profissionais podem construir ambientes mais humanos, sustentáveis e saudáveis? E qual o papel da saúde mental nesse processo?
Neste episódio especial do Clube do Livro Tempo Próprio, embarcamos em uma jornada profunda pela história da humanidade através da obra Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, de Yuval Noah Harari. Com uma abordagem envolvente e reflexiva, discutimos os principais pontos levantados pelo autor — desde a evolução do Homo sapiens até os impactos sociais, emocionais e simbólicos que moldaram nossa espécie ao longo do tempo.
Falamos sobre como Harari combina ciência, história e filosofia para explicar por que justamente o Homo sapiens se tornou dominante entre tantas outras espécies humanas, como os Neandertais. Exploramos a revolução cognitiva, o papel dos símbolos e mitos, a construção de religiões e impérios, e a importância da cooperação social na nossa sobrevivência. A conversa se aprofunda também na forma como o cérebro humano evoluiu, destacando os sistemas de regulação emocional e o alto custo energético das funções cognitivas superiores — um ponto essencial para entender nossos limites mentais no mundo atual.
Também discutimos como o autor se utiliza de paralelos com a vida moderna — redes sociais, consumo, fake news, pornografia, produtividade extrema — para refletir sobre como as estruturas simbólicas e sociais que criamos continuam a influenciar (e muitas vezes adoecer) nossa forma de viver. A discussão conecta ainda o livro Sapiens com outros autores como Jonathan Haidt, Brené Brown e Marcelo Gleiser, além de abordar o impacto da agricultura como tecnologia que transformou nossa saúde e qualidade de vida.
Este episódio vai muito além de uma simples resenha: é um convite para repensar nossas escolhas, revisar nossas heranças culturais, sociais e biológicas, e, acima de tudo, reconhecer que não somos prisioneiros do nosso destino. Harari propõe — e nós debatemos — a ideia de que já não somos apenas Homo sapiens, e talvez estejamos às portas de uma nova espécie. Será que estamos mesmo evoluindo ou apenas nos distanciando daquilo que nos torna humanos?
Acompanhe até o fim para descobrir o próximo livro do nosso Clube: Sentir e Saber, do neurocientista António Damásio — uma leitura imperdível sobre a conexão entre mente, corpo e consciência.
Neste episódio do Tempo Próprio, exploramos um tema poderoso e muitas vezes negligenciado: o luto invisível que acompanha lesões esportivas. Mais do que uma pausa física, a lesão representa uma ruptura na identidade de quem pratica esporte com paixão, seja profissional, amador ou praticante assíduo. O episódio mergulha nos impactos emocionais, mentais e até sociais enfrentados por quem precisa interromper sua prática por causa de uma lesão.
Conversamos sobre como o corpo é o instrumento de trabalho para atletas — e o que acontece quando ele “falha”. A frustração do recomeço, o medo de não voltar ao desempenho anterior e o sentimento de perda de identidade são comuns. Além disso, analisamos como a pressa para retornar pode agravar o quadro, gerando lesões recorrentes e até quadros de ansiedade e depressão.
Trazemos também a perspectiva da psicologia do esporte, abordando os estágios do luto, estratégias de aceitação e a importância do apoio emocional e social durante o processo de recuperação. Discutimos o papel da escrita expressiva, da autoatualização e como ressignificar a experiência para não abandonar o esporte — mas sim se reconstruir a partir dele.
Se você já se lesionou, tem alguém próximo passando por isso, ou simplesmente quer entender melhor a conexão entre corpo, mente e identidade no esporte, esse episódio é para você. Ouça, compartilhe e siga o Tempo Próprio para mais conversas profundas sobre saúde mental, autocuidado e vida em movimento.
No novo episódio do podcast Tempo Próprio, exploramos o "outro lado da moeda" da insegurança: a construção da confiança. Partindo da premissa de que ninguém nasce confiante, discutimos como a autoconfiança e a confiança nos outros podem ser desenvolvidas, treinadas e fortalecidas ao longo da vida, por meio de experiências e da forma como interpretamos essas vivências. Usando a neurociência como base, mostramos como o cérebro reage à confiança — com liberação de dopamina, ativação do córtex pré-frontal e diminuição da ansiedade — e como essas respostas influenciam diretamente nosso desempenho e bem-estar.Referenciamos os estudos do neurocientista Ian Robertson, autor de O Cérebro Confiante, para explicar como a confiança é resultado da interação entre cognição, emoção e ação. Essa tríade nos permite não apenas acreditar em nós mesmos, mas agir no mundo com mais estabilidade e clareza. Também discutimos os chamados “building blocks” da confiança, como a percepção de competência e a expectativa de resultados positivos, além de como o feedback positivo e as pequenas vitórias cotidianas criam um ciclo virtuoso de crescimento emocional.O episódio traz exemplos concretos da vida e do esporte, explicando como a exposição gradual ao desconforto — como aumentar a distância em treinos de corrida — ajuda na construção de resiliência e confiança real. Também alertamos sobre os perigos da confiança excessiva, que pode levar a decisões impulsivas e até colocar a vida em risco, como nos esportes radicais e no mundo corporativo. A chave, segundo discutimos, está na confiança humilde: aquela que caminha ao lado da autocrítica, da flexibilidade e do autoconhecimento.Falamos ainda da importância do vocabulário e da linguagem interna. A forma como nomeamos nossas experiências — enxergar algo como “desafio” em vez de “problema” — impacta diretamente no que nosso cérebro ativa: centros de crescimento ou de ameaça. Técnicas como a visualização positiva, a exposição gradual, a respiração consciente e o cultivo da mentalidade de crescimento (segundo Carol Dweck) são estratégias fundamentais para quem deseja cultivar confiança de forma consistente.Ao final, deixamos um desafio prático para o ouvinte: escolha uma situação que você vem evitando por medo ou insegurança e experimente dar um pequeno passo na direção do enfrentamento. A confiança se constrói assim — no passo a passo, com intenção, propósito e foco no que realmente importa.
No mais recente episódio do Tempo Próprio, Daniela de Oliveira e Thais Salan abordam um dos maiores desafios emocionais que todos enfrentam: o medo e a insegurança. Ambos são sentimentos naturais, mas quando não gerenciados corretamente, podem afetar nossa saúde mental, decisões e até nosso desempenho em diversas áreas da vida. Neste episódio, vamos explorar as origens dessas emoções, como elas se manifestam no corpo e na mente, e, mais importante, como podemos superá-las para levar uma vida mais equilibrada e plena.O medo é uma emoção primal, fundamental para nossa sobrevivência, mas, em muitas situações, ele pode se tornar um obstáculo. Daniela e Thais discutem como o medo se manifesta fisicamente, com reações como o aumento da frequência cardíaca e a ativação do sistema de luta ou fuga, preparando o corpo para enfrentar um perigo iminente. No entanto, o que acontece quando o medo não é mais proporcional ao risco real? O episódio revela como o medo excessivo pode afetar nosso bem-estar emocional e psicológico, e como aprender a reconhecê-lo é o primeiro passo para superá-lo.A insegurança, por sua vez, está intimamente ligada ao medo, mas se refere a uma dúvida constante sobre nós mesmos e nosso valor. Ao longo da conversa, as especialistas explicam como a insegurança pode se manifestar em situações cotidianas e em contextos de alta pressão, como o ambiente de trabalho e os esportes de alto desempenho. A insegurança pode desencadear ciclos viciosos de procrastinação, autocrítica e paralisia, dificultando a tomada de decisões e a ação em direção aos nossos objetivos. Contudo, também oferecem dicas práticas para enfrentar a insegurança, como técnicas de reestruturação cognitiva, autocompaixão e exposição gradual a situações desafiadoras.Além disso, o episódio explora a neurociência por trás dessas emoções. Através de uma explicação simples, Daniela e Thais discutem como o cérebro reage ao medo e à insegurança, destacando a ativação da amígdala e a diminuição da atividade do córtex pré-frontal, áreas responsáveis pelo processamento emocional e pela tomada de decisões. Com essa compreensão, podemos identificar mais facilmente os gatilhos dessas emoções e começar a lidar com elas de forma mais eficaz.Ao longo do episódio, as convidadas compartilham estratégias de autoconhecimento, mindfulness e regulação emocional para ajudar o ouvinte a criar uma relação mais saudável com o medo e a insegurança. Superar essas emoções não significa eliminá-las, mas aprender a gerenciá-las de maneira produtiva, permitindo que elas nos impulsionem para o crescimento pessoal e profissional. O episódio é repleto de dicas valiosas que podem ser aplicadas na vida diária para fortalecer a autoconfiança e promover um equilíbrio emocional duradouro.Assista agora ao episódio completo e comece a jornada para superar o medo e a insegurança de forma consciente e estratégica. Não se esqueça de curtir, comentar e compartilhar com quem também precisa dessas valiosas reflexões sobre a saúde emocional.
Neste episódio do podcast Tempo Próprio, mergulhamos em um tema profundo e transformador: a fenomenologia existencial. A conversa conduzida por Thaís Salan e Daniela de Oliveira oferece uma introdução envolvente e acessível à obra de Martin Heidegger, explorando como a fenomenologia pode nos ajudar a entender a vida, as relações humanas e o nosso próprio processo de existência.De forma leve e instigante, abordamos o conceito de Dasein — o “ser-já-sendo-no-mundo-com-outros” — e como essa ideia influencia nossa percepção da realidade, da liberdade e da autenticidade. Ao longo do episódio, mostramos como a fenomenologia se diferencia da ciência tradicional ao considerar que não é possível separar completamente o sujeito do objeto. Em vez disso, somos afetados pelo mundo e, ao compreender essa afetação e expressá-la, transformamos vivência em experiência.A reflexão se aprofunda com temas como propósito de vida, angústia existencial, autoconhecimento e relacionamento com o tempo. Discutimos por que viver no modo automático (o "modo fazer") pode levar a uma vida imprópria, desconectada de quem realmente somos, e como a angústia, longe de ser negativa, pode ser uma abertura para escolhas mais autênticas e conscientes.A fenomenologia existencial também é apresentada como um convite para metacognição: pensar sobre o nosso próprio pensamento, nossos hábitos e nossa maneira de viver. Trazemos conexões com autores como Franz Brentano, Husserl, Freud, Carl Rogers e até influências orientais, como o Budismo, para enriquecer a conversa e mostrar como a filosofia está mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos.Se você é estudante de psicologia, profissional da saúde mental, curioso por filosofia ou simplesmente alguém que busca sentido na vida, este episódio é para você. Uma conversa honesta, acolhedora e embasada, que transforma perguntas filosóficas em instrumentos de vida prática.Aprofunde-se com a gente nesse tema e descubra como a fenomenologia existencial pode transformar a sua forma de ser no mundo.
Neste livro profundamente acolhedor, a monja budista Pema Chödrön oferece ensinamentos sobre como lidar com os momentos de dor, perda, insegurança e mudança. Ela parte da premissa de que tentar se agarrar à estabilidade em um mundo em constante transformação é fonte de sofrimento. Em vez disso, propõe que abracemos a impermanência como parte natural da vida e aprendamos a relaxar diante da incerteza, encontrando clareza e força mesmo no caos.
Com linguagem simples e compassiva, Pema compartilha práticas meditativas e reflexões do budismo tibetano que nos convidam a observar nossas emoções sem julgamento. Em especial, ela enfatiza a prática do Tonglen — inspirar o sofrimento do mundo e expirar alívio e compaixão — como um caminho de conexão com os outros e de dissolução do ego. A autora também nos encoraja a cultivar uma mente aberta, ou o que ela chama de "mente de principiante", para lidar com os altos e baixos da existência com mais sabedoria e ternura.
Quando Tudo Se Desfaz não oferece respostas rápidas nem soluções mágicas, mas sim uma abordagem sincera e realista para tempos difíceis. O livro convida o leitor a se sentar com o desconforto, aceitar as imperfeições e confiar no processo de transformação interior que pode surgir justamente quando as certezas desaparecem. É um guia poderoso para quem busca viver com mais presença, coragem e compaixão em meio às tempestades da vida.
Você já parou para pensar no poder transformador da dança para sua saúde mental? Neste episódio do Tempo Próprio, inspirado pela curiosidade genuína de uma menina de 10 anos, mergulhamos em uma conversa profunda, leve e cheia de insights sobre como a dança vai muito além da arte e do movimento — ela é também uma poderosa ferramenta terapêutica. Durante o episódio, Daniela de Oliveira e Thaís Salan reuniram vivências pessoais e conhecimentos científicos para explorar como a dança impacta aspectos biológicos, psicológicos e sociais do nosso bem-estar. Falamos sobre como a prática regular da dança pode melhorar o humor, ativar diferentes regiões do cérebro, favorecer a liberação de neurotransmissores como dopamina e endorfinas, e estimular áreas ligadas à memória e à coordenação motora — especialmente em pessoas mais velhas. A dança também desenvolve a lateralidade, a atenção, a escuta corporal e fortalece habilidades importantes para a aprendizagem e o equilíbrio emocional em todas as idades. Também abordamos as diferenças entre dançar por lazer, praticar a dança como exercício e o uso terapêutico da dança. Além disso, discutimos as fronteiras entre o saudável e o exagerado no universo da atividade física, alertando para os riscos de transtornos alimentares, perfeccionismo e adoecimento em contextos de alta performance, mesmo fora do esporte profissional. A reflexão aqui é clara: movimento é saúde quando está conectado ao prazer e à presença. Se você está pensando em começar a dançar, trazemos dicas práticas para escolher o estilo certo, encontrar um ambiente acolhedor e desenvolver uma prática regular que respeite seu corpo e seus limites. A dança não precisa ser formal: colocar uma música e se movimentar em casa já é um excelente começo. O importante é estar presente, se divertir e permitir que o corpo se expresse de forma livre e autêntica. Este episódio vai te fazer compensar a forma como você enxerga a dança — não como uma obrigação, mas como um convite ao cuidado de si. Se você busca mais conexão, saúde emocional e leveza no dia a dia, esse conteúdo é pra você. 🧠🎵 Movimento, emoção e ciência — tudo isso reunido em um episódio para mexer com corpo e alma. Dê o play e venha dançar com a gente!
Neste episódio especial do Tempo Próprio, exploramos a conexão entre dança e saúde mental com a jovem Filippa Penteado, de 11 anos, que escolheu investigar esse tema para o seu trabalho escolar. A psicóloga Daniela de Oliveira e a psiquiatra Thaís Salan discutem os benefícios da dança para o desenvolvimento do cérebro, focando nas áreas de conexão social, estimulação cognitiva e saúde emocional. A dança vai muito além de uma simples atividade física: ela atua no nosso sistema nervoso, ajudando a reduzir o estresse, melhorar o foco e promover o bem-estar. Com o aumento do interesse científico na dança como terapia, este episódio traz informações valiosas para quem busca formas naturais de melhorar a saúde mental, desde crianças até adultos. Filippa compartilha suas experiências com a dança, principalmente com jazz, e como ela percebe os benefícios emocionais e cognitivos dessa prática. Já a psiquiatra Thaís Salan explica como a dança ativa em diversas áreas do cérebro, como as regiões occipital, temporal e parietal, liberando neurotransmissores essenciais para a saúde mental, como dopamina, endorfina e oxitocina. Além disso, discute-se como a dança pode ser uma terapia eficaz para crianças com transtornos do espectro autista e como a prática regular de dança contribui para o aumento da neuroplasticidade, promovendo a recuperação de áreas sensoriais do cérebro.
Neste episódio do Tempo Próprio, exploramos um tema fundamental para qualquer relacionamento: como equilibrar o amor e o desejo ao longo de um relacionamento duradouro. O dilema que muitos casais enfrentam é como manter a paixão e a novidade enquanto cultivam a segurança e previsibilidade do amor. Em uma sociedade onde a expectativa de vida aumentou e o tempo de relacionamentos parece estar diminuindo, entender o que faz um relacionamento saudável e duradouro se torna essencial.Discutimos a diferença entre intimidade e fusão, dois conceitos que muitas vezes se confundem, mas que têm um impacto significativo nas dinâmicas de um relacionamento. A fusão, onde os parceiros se tornam uma extensão um do outro, pode levar à perda da individualidade e do desejo. Já a intimidade verdadeira envolve a manutenção da diferença entre os dois, respeitando o espaço do outro e celebrando o mistério da outra pessoa. Esse respeito pela alteridade é a chave para manter o desejo vivo e evitar a rotina.A psiquiatra Thaís Salan e a psicóloga Daniela de Oliveira compartilham reflexões sobre como o amor não é algo passivo, mas uma atitude ativa que exige cuidado, responsabilidade e respeito. Ao respeitar a individualidade do parceiro, os dois conseguem crescer juntos e manter o desejo de estar um com o outro, algo essencial para a longevidade do relacionamento.Neste episódio, também abordamos a importância da comunicação e como ela pode ser o alicerce para a estabilidade de um relacionamento. O diálogo constante, a capacidade de expressar sentimentos e ouvir o outro são fundamentais para evitar a distorção da relação, especialmente quando surgem obstáculos como a maternidade ou questões familiares. O casal precisa lembrar que, apesar de suas responsabilidades externas, como o cuidado com os filhos, a relação entre os dois deve ser nutrida com atenção e carinho.Por fim, falamos sobre os desafios que surgem ao longo do tempo, como o medo do abandono e a tentação de cair em relações superficiais. A terapeuta Esther Perel é citada, trazendo sua perspectiva sobre a tensão entre proximidade e erotismo, e como manter a chama acesa em relacionamentos de longo prazo. Ao manter a individualidade e os espaços próprios, é possível preservar a atração e o desejo entre os parceiros.Se você está em um relacionamento e busca entender como manter a paixão ao lado da estabilidade, este episódio traz dicas valiosas. Aprenda a equilibrar intimidade e individualidade, como cuidar de sua relação e como ter o diálogo como uma ferramenta para fortalecer o vínculo afetivo.
Neste episódio, abordamos um dos temas mais desafiadores e essenciais para a saúde emocional e conjugal: como criar e manter relacionamentos saudáveis e duradouros. Para isso, trouxemos insights dos renomados teóricos do relacionamento, John e Julie Gottman, fundadores do Gottman Institute, que revolucionaram a psicologia dos relacionamentos com suas pesquisas. Ao longo de mais de 30 anos de estudo, os Gottman identificaram quatro padrões destrutivos, conhecidos como os "4 Cavaleiros do Apocalipse", que comprometem a convivência e a intimidação entre casais. São eles: crítica, desprezo, defensividade e bloqueio de comunicação. A crítica se manifesta quando um parceiro ataca a personalidade do outro, transformando uma simples consentimento em um ataque à essência do outro. O antídoto é uma consulta gentil, que visa comunicar necessidades de forma respeitosa e construtiva. O desprezo, por sua vez, envolve comportamentos de superioridade e desdém, sendo combatido pela prática de apreciação e valorização do outro. Já a defensividade ocorre quando um parceiro se recusa a assumir sua parcela de responsabilidade, optando por culpar o outro. O antídoto é a corresponsabilidade, onde ambos reconhecem suas responsabilidades na relação. Por fim, o bloqueio de comunicação, que se traduz no silêncio punitivo e no afastamento emocional, é resolvido com pausas saudáveis, para permitir que ambos se regulem emocionalmente antes de continuar uma conversa. Além de discutir os 4 Cavaleiros, exploramos os princípios essenciais para fortalecer os relacionamentos e evitar que caiam nos padrões destrutivos. Segundo os Gottman, o diálogo constante é a chave para criar um relacionamento duradouro. Para isso, os casais precisam investir em processos como o mapa do amor, que envolvem conhecer profundamente o parceiro, seus sonhos, medos e valores. Isso exige tempo, paciência e disposição de entender o outro sem projetar expectativas pessoais. Outro ponto essencial é a admiração mútua, que deve ser cultivada diariamente, e não apenas em dados especiais. Isso cria uma cultura de apreciação e carinho, fundamental para que a relação continue saudável e viva. Falamos também sobre a importância de se manter a intimidação emocional e como pequenas ações, como gestos de carinho e palavras de afeto, são fundamentais para a conexão entre os parceiros. Em um mundo agitado, é fácil esquecer de demonstrar amor, mas essas pequenas atitudes são a base da longevidade do relacionamento. Outro princípio crucial abordado foi o respeito mútuo, em que cada parceiro deve ser influenciado e aprender com o outro, sem buscar controle ou dominação. Ao respeitar as diferenças e aprender com elas, o casal fortalece sua união. Este episódio oferece insights importantes para quem busca melhorar seu relacionamento ou evitar os erros mais comuns que levam à separação. Assista e aprenda como evitar os 4 Cavaleiros do Apocalipse e adotar práticas diárias para fortalecer sua relação.
Neste episódio especial, exploramos as bases científicas e práticas para cultivar relacionamentos saudáveis e duradouros. Discutimos como os vínculos afetivos são preditores de longevidade e qualidade de vida, com base em estudos de Harvard e teorias modernas da psicologia, como a teoria do apego de John Bowlby e as contribuições de Sue Johnson para relacionamentos adultos. A conversa propõe uma reflexão sobre o que realmente sustenta o afeto ao longo dos anos: mais do que paixão, segurança emocional e intimidade são fundamentais.Também abordamos os famosos "quatro cavaleiros do apocalipse" propostos pelo Instituto Gottman — crítica excessiva, desprezo, defensividade e bloqueio emocional — que, segundo as pesquisas, são fortes indicadores de desgaste nas relações. Entender esses padrões permite identificar comportamentos prejudiciais no início e agir de forma mais consciente para evitar que pequenos conflitos se tornem rupturas profundas. A proposta não é eliminar o conflito, mas aprender a lidar com ele de maneira construtiva.Um dos destaques do episódio é a introdução à comunicação não violenta (CNV), baseada em Marshall Rosenberg. Mostramos como a CNV pode transformar a forma como você se comunica com seu parceiro(a), amigos, familiares ou colegas de trabalho. Ao expressar sentimentos e necessidades de forma clara e empática, criamos um espaço seguro para o diálogo e fortalecemos a conexão com o outro. Trazemos exemplos práticos de como aplicar essa abordagem no dia a dia.Finalizamos com reflexões práticas: como manter o desejo em relacionamentos de longa duração, o papel da curiosidade e da individualidade, e o impacto do estilo de apego na forma como nos relacionamos. Este episódio é essencial para quem deseja desenvolver vínculos mais profundos, resolver conflitos sem ataques e construir relações mais conscientes. Aproveite para se inscrever, compartilhar e deixar nos comentários suas experiências e dúvidas sobre relacionamentos!
Neste episódio, discutimos a importância de praticar o ócio e como ele pode impactar positivamente a nossa saúde mental e emocional. Em um mundo cada vez mais conectado e com a constante pressão de produtividade, é essencial encontrar momentos para desconectar e contemplar. Exploramos como práticas simples, como se desconectar do celular e realizar pequenos rituais diários, podem ajudar a melhorar nossa qualidade de vida e nossa capacidade de concentração, além de nos proporcionar descanso real e restaurador.Abordamos também como o ritmo acelerado da vida moderna, impulsionado pela tecnologia e pelas redes sociais, pode afetar nossa saúde mental, levando a uma sobrecarga de estímulos e a uma constante sensação de ansiedade. O episódio destaca a importância de criar rituais de ócio, como momentos diários sem o uso de dispositivos eletrônicos, para nos reconectarmos conosco mesmos e com o mundo ao nosso redor. Além disso, discutimos a ideia de "sacralizar" alguns momentos, como uma maneira de valorizar o descanso e garantir que ele seja realmente eficaz.No episódio, compartilhamos dicas práticas para implementar o ócio na rotina diária, como estabelecer pequenos períodos de desconexão e usar essas pausas de maneira consciente. A importância do descanso não é apenas para recarregar energias, mas também para melhorar nossa criatividade, nossa capacidade de resolver problemas e até mesmo nossa saúde física. A mudança de perspectiva sobre o ócio, transformando-o em um ritual intencional e significativo, pode ser a chave para uma vida mais equilibrada e produtiva.Para fechar, o episódio convida os ouvintes a se desafiarem a passar ao menos um dia da semana sem conexão com a tecnologia e a refletirem sobre os benefícios dessa desconexão. Compartilhamos a experiência pessoal de desconectar-se do celular por alguns dias e como isso pode trazer alívio para a mente e o corpo. O convite é claro: repense sua rotina e crie momentos de ócio que promovam descanso real e re estabeleçam a conexão com o seu eu interior.
Neste episódio do Clube do Livro Tempo Próprio, mergulhamos em duas obras poderosas de Shel Silverstein: A Parte Que Falta e A Parte Que Falta Encontra o Grande O. Embora classificados como livros infantis, esses títulos carregam reflexões profundas sobre identidade, autoconhecimento e o mito da "alma gêmea". Exploramos como a busca por completude pode ser um processo solitário, desafiador e, ao mesmo tempo, repleto de aprendizado e beleza.
Conversamos sobre como as experiências vividas durante a busca pela “parte que falta” moldam quem somos — e como muitas vezes o caminho, com suas imperfeições, é mais valioso do que o destino. Falamos também sobre a diferença entre relações de dependência e parcerias saudáveis, o papel do desconforto no crescimento pessoal e como a adaptabilidade nos ajuda a evoluir emocionalmente.
Este episódio é ideal para quem deseja refletir sobre a jornada interior, relações significativas e o valor do processo na construção de uma vida autêntica. Seja você fã de literatura, psicologia ou simplesmente curioso sobre como livros simples podem provocar grandes transformações, este vídeo é pra você. Dê o play, inscreva-se no canal e participe do nosso Clube do Livro mensal!
Você já parou para pensar como a intuição influencia suas decisões? Neste episódio, exploramos o verdadeiro significado da intuição, sua relação direta com a confiança e como o corpo e as emoções são peças fundamentais nesse processo. Falamos também sobre a importância da interocepção, o "diálogo" entre o corpo e o cérebro, e como pequenos gestos e sensações moldam nossa percepção do mundo e de nós mesmos. Mostramos como a prática da atenção plena, meditação e exercícios de escuta corporal podem ajudá-lo a refletir sobre sinais internos, interpretar suas emoções e fortalecer a tomada de decisões intuitivas. Discutimos ainda como a experiência de vida e o processo de "metabolizar" emoções passadas afinam a intuição e ampliam a sabedoria emocional ao longo da vida. Ao final, convidamos você a refletir sobre suas próprias experiências intuitivas e a importância de atualizar a percepção de si mesmo com práticas simples, como diários de experiências sensoriais. Se você quer entender melhor como confiar mais em si mesmo e usar sua intuição de forma prática e consciente, este episódio é para você! Assista, curta, compartilhe e inscreva-se para mais conteúdos sobre autoconhecimento, saúde emocional e crescimento pessoal.
Neste episódio do Tempo Próprio, recebemos o mestre Eduardo Frin, especialista em Tai Chi Chuan, para uma conversa profunda e inspiradora sobre essa arte milenar chinesa que vai muito além do movimento lento. Descubra como o Tai Chi Chuan pode transformar sua saúde física, mental e emocional, promovendo equilíbrio, autoconsciência e vitalidade no dia a dia.Falamos sobre a origem do Tai Chi, os princípios que orientam a prática, os benefícios cientificamente comprovados, e como essa prática pode ser integrada ao estilo de vida moderno como ferramenta de autocuidado e regulação do estresse.Se você busca mais presença, conexão com o corpo e um caminho para desacelerar com propósito, este episódio é para você.Benefícios abordados:– Redução do estresse– Melhora do sono– Equilíbrio emocional– Longevidade ativa– Fortalecimento do corpo e da mente
Você sabia que a criatividade pode ser uma poderosa aliada da sua saúde mental? Neste episódio, exploramos como atividades criativas como escrever, cozinhar, dançar, tocar instrumentos ou simplesmente olhar o mundo com outros olhos podem ser formas de elaborar emoções e lidar com os desafios do cotidiano. A criatividade vai além de uma válvula de escape — ela é uma ferramenta ativa de transformação emocional e reconexão consigo mesmo.Falamos também sobre como pequenas atitudes podem tornar sua vida mais criativa: buscar novos aprendizados, aceitar a incerteza, pausar com consciência e se cercar de inspiração. Seja aprendendo algo novo, abrindo espaço para o desconhecido ou cultivando o hábito da contemplação, esses gestos despertam novas conexões no cérebro e ampliam nossa capacidade de adaptação. A criatividade não é um dom reservado a poucos — ela está ao alcance de todos nós.Se você está em busca de uma vida com mais presença, bem-estar e significado, esse episódio é pra você. Descubra como usar a criatividade no dia a dia para viver melhor, lidar com emoções e ampliar sua visão de mundo. Aproveite para se inscrever no canal, curtir o vídeo e compartilhar com quem também busca uma vida mais leve e criativa.