Nesse último episódio da série falaremos sobre a autoentrega, que também pode ser entendida como aceitação ou diminuição das expectativas.
O yôgin deve entender que a vida segue seu curso, e que apesar dos esforços empreendidos em algo, nem sempre iremos colher os resultados do jeito que imaginamos.
O episódio de hoje é dedicado ao Swádhyáya, o auto-estudo. É através dessa norma ética que conquistamos o autoconhecimento, fruto da prática do Yôga.
Tapas é a oitava norma ética do Yôga e significa auto-superação. Ela deve ser aplicada em todas as circunstâncias da vida no sentido de fazer-se melhor a cada dia.
Santôsha é a sétima norma ética do Yôga, e significa contentamento. Nesse episódio iremos falar sobre essa atitude que deve ser cultivada em nossas vidas. Essa escolha nos permite se abrir para a vida e aproveitar ao máximo o que somos e o que temos. É através do santôsha que alcançamos a felicidade, independentemente das circunstâncias internas e externas.
A sexta norma ética do Yôga é sauchan, a limpeza. Nesse episódio iremos abordar a purificação do corpo externa e internamente, do mais denso ao mais sutil, e conhecer as principais técnicas utilizadas pelo Yôga.
Aparigraha é a quinta norma ética do Yôga e representa a não possessividade. Quando falamos de possessividade logo pensamos em bens materiais. No entanto, o verdadeiro desapego nos ensina sobre o sentido da vida para que possamos ter consciência da nossa própria identidade. Será que são os bens que acumulamos e os relacionamentos que construimos que nos definem? O que é o amor e como ele pode ser facilmente confundido com possessividade. O desapego é um ato altruista e que nos faz sair da zona de conforto. Diz respeito a deixar algumas coisas para trás. Ele nos confronta com nossos medos e paradigmas e nos permite crescer.
A quarta norma ética fala sobre a não dissipação da sexualidade. Dominar esse impulso, implica em dominar todos os demais e deixar de agir por instinto. Ao utilizar de forma consciente a energia sexual, expandimos nosso poder interno e nos tornamos mais sábios, lúcidos e criativos.
A terceira norma ética do Yôga é astêya, que em sânscrito significa não roubar. Essa norma ética diz que o yôgin não deve se apropriar de objetos, ideias, créditos ou méritos que sejam de outros. Será que você cobiça ou tem inveja, se atrasa para compromissos, acumula? Entenda mais sobre essa norma que visa atrair riqueza e prosperidade.
Satya significa a verdade.
Fazer uso da verdade é corresponder a sua palavra e seu pensamento não apenas ao próximo, mas principalmente em relação a si mesmo.
O yôgin deve sempre buscar o uso da veracidade com delicadeza e sem jamais ferir ninguém. É um caminho de autoconhecimento que me mostra quem de fato eu sou.
Começamos uma nova série de podcasts para falar sobre o Código de Ética do Yôga, baseado no Yôga Sútra de Pátañjali. A cada episódio traremos um preceito ético e suas aplicações na vida do homem em sociedade. O episódio de hoje é dedicado ao ahimsá, a primeira e mais fundamental norma, de onde derivam todas as demais. Ahimsá significa não violência e diz respeito a não querer infringir mal a nenhum ser vivo, seja em forma de palavras, pensamentos ou atitudes.
Hoje vamos deixar a atenção na movimentação do abdômen para induzir seu corpo a relaxar no momento de dormir.
Nesse momento de pausa você irá descansar em uma praia, associando o ir e vir da sua respiração com o som das ondas do mar.