Como em outras capitais, foi um curso livre de teatro, impulsionado pelo movimento amador, que décadas depois resultaria no ensino superior de artes cênicas em Belém: a Licenciatura em Teatro da Escola de Teatro e Dança da UFPA, que recebeu os primeiros alunos em 2009. Neste episódio, conversamos com o professor Alberto Silva Neto sobre as várias formações oferecidas pela escola atualmente, sobre a abordagem tanto da linguagem teatral quanto da educação no currículo da licenciatura e sobre a interiorização da universidade no estado do Pará. Com o professor Alberto Silva Neto.
São várias as formações em teatro oferecidas na cidade do Rio de Janeiro, e de diferentes modalidades: tanto cursos livres quanto profissionalizantes e de nível superior, muitos bastante conhecidos e tradicionais. Neste episódio, desviamos do percurso conhecido, de indagar a respeito da formação do ator, e conversamos com Eleonora Fabião e José Henrique Moreira, professores da graduação em Direção Teatral da UFRJ. Como um curso que forma diretores ensina o ofício do ator? Saber atuar é importante para dirigir? Os professores apresentam o currículo do curso, criado em 1994, contextualizando sua inserção na cena carioca e as trocas dos jovens diretores com seus colegas atores.
Com os professores Eleonora Fabião e José Henrique Moreira.
Quando foram criados, em 1999, o Bacharelado em Interpretação e a Licenciatura em Teatro da UFMG receberam como alunos atores com vasta experiência no teatro belo-horizontino. Com as mudanças de perfil dos ingressantes ao longo dos anos, os currículos foram se alterando e, neste momento, o Departamento de Artes Cênicas prepara uma reforma que ampliará a formação do bacharelado, descolando-se do foco da atuação. Neste episódio, os professores Heloisa Marina da Silva e Antonio Barreto Hildebrando apresentam o percurso do aluno de teatro na UFMG e discutem a inclusão de novas epistemologias e da área de Produção, Gestão e Políticas Culturais na formação, entre outros assuntos.
Foi em 2007 que as primeiras turmas para o bacharelado e a licenciatura em Teatro ingressaram na Universidade Federal da Paraíba, depois de uma experiência da instituição com a formação polivalente em Educação Artística. Os dois cursos oferecem uma base artística de formação do ator, bastante ligada à corporeidade. Neste episódio, a professora Paula Coelho explica a trajetória dos alunos pelas disciplinas de interpretação, mostra a ênfase na pesquisa e apresenta também a cena teatral de João Pessoa e da Paraíba, comentando o mercado de trabalho e o oferecimento de espetáculos na capital e no interior.
Depois de apresentar a história e a pedagogia de oito escolas de teatro de São Paulo e de um episódio especial dedicado ao Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc, a segunda temporada da série de podcasts Aproximações Pedagógicas viaja pelas cinco regiões do país para conhecer o pensamento que orienta a formação de atores em diferentes universidades brasileiras.
Quando foi fundada por Eros Martim Gonçalves em 1956, a Escola de Teatro da Universidade da Bahia tinha por objetivo não apenas profissionalizar os artistas de Salvador como também dinamizar a vida cultural da cidade, o que se tornou realidade com uma formação teatral baseada na prática e em apresentações para o público.
Os alunos e egressos da Escola de Teatro da UFBA continuam movimentando a cena teatral da capital baiana hoje, como contam Hebe Alves e Deolinda Vilhena neste quarto episódio. As professoras apresentam o ensino oferecido na graduação, estreitamente ligado às atividades de extensão e à pesquisa de pós-graduação, em que a universidade se destaca por sua boa avaliação e vanguardismo. Hebe é diretora da Escola de Teatro, e Deolinda é professora da escola e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da instituição.
Depois de apresentar a história e a pedagogia de oito escolas de teatro de São Paulo e de um episódio especial dedicado ao Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc, a segunda temporada da série de podcasts Aproximações Pedagógicas viaja pelas cinco regiões do país para conhecer o pensamento que orienta a formação de atores em diferentes universidades brasileiras.
“Capital mundial do café”, Londrina destacou-se na produção do “ouro verde” nas décadas de 1940 e 1950, que atraiu novos habitantes para o norte do Paraná. Em 1968, os jovens universitários da elite do café criaram o Festival Universitário que, anos depois, colocaria a cidade no mapa internacional das artes cênicas e incentivaria a criação do bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Estadual de Londrina.
O professor Mauro Rodrigues, que é coordenador do Colegiado do Bacharelado em Artes Cênicas da UEL, conta neste episódio sobre o percurso dos alunos no curso da UEL, as possibilidades de recriação do currículo e a troca da universidade com a cena londrinense.
Depois de apresentar a história e a pedagogia de oito escolas de teatro de São Paulo e de um episódio especial dedicado ao Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc, a segunda temporada da série de podcasts Aproximações Pedagógicas viaja pelas cinco regiões do país para conhecer o pensamento que orienta a formação de atores em diferentes universidades brasileiras.
Nos anos 1940 e 1950, Porto Alegre fervilhava de grupos de teatro amadores interessados em sua profissionalização. Em 1958 o italiano Ruggero Jacobbi fundou o Curso de Arte Dramática na Universidade do Rio Grande do Sul, que deu origem às atuais formações em Artes Cênicas que a UFRGS oferece.
Neste episódio, as professoras Ciça Reckziegel e Claudia Sachs falam sobre o percurso do aluno no bacharelado e na licenciatura, as mudanças no currículo a partir de demandas dos alunos e a inserção da UFRGS e do teatro na cidade.
Depois de apresentar a história e a pedagogia de oito escolas de teatro de São Paulo e de um episódio especial dedicado ao Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc, a segunda temporada da série de podcasts Aproximações Pedagógicas viaja pelas cinco regiões do país para conhecer o pensamento que orienta a formação de atores em diferentes universidades brasileiras.
A Universidade de Brasília, idealizada como um modelo pioneiro de universidade para o país, foi fundada logo após a inauguração da nova capital e viu-se alvo de grande repressão depois do golpe militar de 1964. As artes cênicas se estabeleceram com força a partir da redemocratização, com a criação do Bacharelado em Interpretação Teatral e da Licenciatura em Artes Cênicas em 1989.
O encenador e professor Fernando Villar apresenta o pensamento sobre os dois cursos, que oferecem uma formação ampla em artes cênicas, atenta a diferentes linguagens, poéticas e possibilidades de atuação do artista do teatro.
Depois de apresentar a história e a pedagogia de oito escolas de teatro de São Paulo e de um episódio especial dedicado ao Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc, a segunda temporada da série de podcasts Aproximações Pedagógicas viaja pelas cinco regiões do país para conhecer o pensamento que orienta a formação de atores em diferentes universidades brasileiras.
Depois de apresentar a história e a pedagogia de oito escolas de teatro de São Paulo e de um episódio especial dedicado ao Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc, a segunda temporada de Aproximações Pedagógicas: A Formação do Ator viaja pelas cinco regiões do Brasil para conhecer o pensamento que orienta a formação dos atores da cena em sete universidades federais e uma estadual.
Os oito episódios tratam de aspectos gerais de cada curso de artes cênicas oferecido e aprofundam temas específicos das universidades – como o ingresso ao ensino superior e suas mudanças na história, a importância da pesquisa, as atividades realizadas com a comunidade nos programas de extensão. A série aborda também algumas discussões contemporâneas na educação e na cultura, como a troca entre diferentes saberes e as funções variadas que o artista de teatro exerce na criação e no exercício de seu trabalho.
Produzidos e disponibilizados em 2021, durante a pandemia do novo coronavírus, com teatros e escolas fechados para atividades presenciais, os episódios investem na ideia de virtualidade e imaginação para propor viagens a cidades tão diferentes do país; ao fim de cada episódio, os professores entrevistados fazem um “tour” teatral, descrevendo locais que consideram relevantes para as artes cênicas em sua cidade.
A série Aproximações Pedagógicas: A Formação do Ator foi produzida pela Soupods para o Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc-SP. A direção é de Eliane Leme e a pesquisa e o roteiro, de Mariana Delfini. Realização SESC.
O Centro de Pesquisa Teatral, fundado no Sesc em 1982, foi coordenado e dirigido por Antunes Filho até sua morte, em 2019. Nesse período, o encenador desenvolveu pesquisas para a criação de seus espetáculos que desembocaram na elaboração de um método para o ator, trabalhando na sala de ensaio ao mesmo tempo como artista e pedagogo.
Neste episódio, quatro convidados relembram a história do CPT, as pesquisas e exercícios de Antunes. Comentam também o curso de Introdução ao Método do Ator, conhecido como CPTzinho, e o legado de Antunes Filho na arte e na pedagogia da interpretação.
Criada em 2010 na praça Roosevelt, no centro de São Paulo, a SP Escola de Teatro oferece oito tipos de formações técnicas nas artes do palco para seus estudantes – entre elas, a de atuação.
O diretor executivo da escola, Ivam Cabral, conta, neste último episódio da série Aproximações Pedagógicas, sobre a idealização da escola, as inspirações pedagógicas e o sistema peculiar da instituição, que propõe uma formação modular em que os alunos escolhem o percurso de aprendizado.
O bacharelado em Artes Cênicas da Unesp é o mais jovem dentre os oferecidos nas universidades paulistas, mas nasceu precedido pela reconhecida Licenciatura em Arte-Teatro, criada em 2005.
Neste episódio da série Aproximações Pedagógicas, a coordenadora pedagógica das duas formações na Universidade Estadual Paulista, Lucia Romano, comenta sobre os currículos e os perfis de alunos de cada modalidade e fala sobre os riscos que correm os cursos diante do sucateamento das universidades públicas.
O teatro de grupo, a criação em processo colaborativo, a intervenção da arte na realidade social e a Lei de Fomento ao Teatro de São Paulo são alguns aspectos do contexto em que está inserida a Escola Livre de Teatro de Santo André na sua fundação, em 1990.
As coordenadoras pedagógicas da escola, Cuca Bolaffi e Patricia Gifford, tratam, neste episódio, da pedagogia da ELT, baseada na ideia de coletividade.
A experiência dos grupos de criação coletiva dos anos 70 está na origem e na essência do bacharelado de Artes Cênicas da Unicamp, criado em 1986 por Celso Nunes e pelo coletivo Pessoal do Victor.
A formação baseada na investigação do ator e no cruzamento de fronteiras disciplinares são alguns dos temas que a professora Verônica Fabrini aborda neste episódio da série Aproximações Pedagógicas, que trata também da inserção de diferentes saberes na universidade.
Quando já tinha trabalhado como atriz com os grandes diretores e nos principais grupos de teatro dos anos 50, 60 e 70, Célia Helena fundou uma escola de teatro para jovens, que comandou durante 20 anos.
Ligia Cortez, atual diretora artístico-pedagógica do Célia Helena Centro de Artes e Educação, fala neste episódio sobre a experiência de sua mãe, as reverberações da prática teatral no ensino, os diferentes cursos oferecidos e a matriz russa que alimenta a pedagogia na instituição.
Quando a ECA-USP foi criada, em 1966, o curso de Artes Cênicas era voltado especialmente para a teoria. Com o passar das gerações, viu nascerem ali uma forte cultura de pesquisa e o pensamento sobre o “processo colaborativo”, método de criação amplamente adotado a partir dos anos 1990.
Neste episódio de Aproximações Pedagógicas, o diretor do Departamento de Artes Cênicas, o CAC, da ECA-USP, Luiz Fernando Ramos, fala sobre esse percurso pedagógico do curso, suas influências e frutos no ensino e na cena teatral de São Paulo.
A animada produção cultural e os grupos amadores de teatro do ABC paulista estão na base da criação da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, em 1968. A instituição oferece cursos livres e técnico de teatro e recebeu, entre outros professores, o ator e pedagogo Eugênio Kusnet, quando, no fim de sua vida, ele trabalhava na sistematização de seu método de atuação.
A coordenadora dos cursos de teatro, Vanessa Senatori, fala da formação em teatro na Fundação, das propostas para o período de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus e dos desejos dos alunos que ingressam na instituição.
Fundada em 1948 por Alfredo Mesquita, a Escola de Artes Dramáticas (EAD) fomentou a modernização e a profissionalização do teatro brasileiro, ao lado do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). A relação próxima com a cena teatral paulistana é uma constante ao longo dos mais de setenta anos da instituição, que formou diversas gerações de atores e outros profissionais do palco.
Neste episódio, a EAD é representada por seu diretor, José Fernando de Azevedo, e outras três professoras: Cristiane Paoli Quito, Mônica Montenegro e Tarina Quelho.