Já falámos em episódios anteriores sobre 2 destes princípios, e de uma forma geral ao longo das várias temporadas, fomos abordando de formas diferentes um deles: convicções ilimitadas.
Mas... o que são princípios da PNL? O que os distingue dos pressupostos, falados no episódio anterior?
Continuamos assim a abordar os principais temas oficiais da certificação Practitioner de PNL, esperamos que vos seja útil!
Até ao próximo episódio!
E... áh! Já se inscreveu no 2º congresso da Associação Portuguesa de Programação Neurolinguística? Não se inscreva, a não ser que queira aprender sobre este maravilhoso mundo que é a PNL 
Dedicámos uma temporada inteirinha a eles (a 2ª temporada), e no episódio de hoje passamos uma nova "lente" sobre os pressupostos da PNL, as crenças / convicções ilimitadas que, depois de compreendidas, interiorizadas e colocadas em prática, nos ajudam a viver uma vida com maior flexibilidade e gratificação.
Como surgem os pressupostos da PNL?
Ao modelar pessoas excecionais, os criadores e os continuadores da PNL foram confrontados com princípios básicos, convicções, que formam, nestas pessoas excecionais, as bases da excelência.
Estes princípios básicos são em PNL nomeados os “Pressupostos Básicos da PNL”. Formam o fundamento do edifício da PNL.
A partir de agora, e até final desta temporada, vamos entrar em conteúdo mais específico da PNL, conceitos e ferramentas, para que possam aprofundar o vosso conhecimento sobre esta incrível metodologia de desenvolvimento da excelência humana.
Começamos com um modelo estruturante e basilar para toda a prática da PNL: o MODELO DA COMUNICAÇÃO, um dos modelos mais importantes para percebermos como percepcionamos e interpretamos o mundo à nossa volta, e tudo o que nos acontece.
Espero que gostem, aguardamos pelos vossos comentários!
Este episódio começa com a história da D. Maria e da D. Emília.
Já ouviram dizer que "a galinha da vizinha é sempre mais gordinha do que minha"? Pois bem, é quase isso :)
Porque será que existem pessoas que tendem mais para terem uma atitude de vítima das suas circunstâncias, enquanto que outras escolhem mais uma atitude de protagonista da sua vida?
Que consequências para o próprio, estas 2 tendências podem trazer?
E que soluções a PNL nos apresenta para deixarmos de nos sentir vítimas de tudo nos acontece, e passarmos a sentir o enorme poder pessoal que em nós habita?
Estas e outras reflexões, neste novo episódio Chunking Down.
Neste episódio, eu e o Miguel trazemos algumas reflexões pertinentes sobre as necessidades atuais das empresas do ponto de vista da satisfação e motivação das suas pessoas, e de que forma a Programação Neurolinguística, como metodologia prática para o desenvolvimento da excelência humana, pode ajudar a mitigar essas mesmas necessidades.
Olá olá!! Já tinham saudades nossas, sim? :)
Pois bem, regressamos para mais uma temporada do espaço Chunking Down, com conversas à volta desta tema que nos apaixona, a Programação Neurolinguística!
Começamos a temporada explorando um tópico sugerido pelo nosso subscritor do canal do Youtube, o Vítor: Libertação do passado, e como este (passado) influencia a nossa vida atualmente e no futuro.
É um assunto fascinante para o qual a PNL propõe abordagens muito práticas, que jogam com a nossa imaginação e capacidade de viajarmos no tempo!
Curioso? Ouve o episódio e partilha os teus comentários!!
Já agora, subscreve o nosso podcast, caso ainda não o tenhas feito :)
Neste último episódio da temporada 2, e antes de irmos de férias, trazemos um pressuposto que agrega em si o conhecimento de praticamente todos os outros 13 pressupostos abordados nestas conversas Chunking Down.
(Na verdade, todos os pressupostos estão interligados e formam, no seu conjunto, o caldo perfeito para uma vida cheia de possibilidades e realizações. Lembram-se do caldo onde o Obelix caiu quando era bebé? Assim é o caldo dos pressupostos da PNL: quem nele mergulhar será capaz de levantar e enviar para a estratosfera as toneladas que carrega, durante anos, nas costas e na mente! Incrível, não é?)
Bem, o pressuposto de hoje é: "A informação mais importante sobre alguém, é o seu comportamento", mostra-nos a importância de desenvolvermos a acuidade sensorial e a capacidade de percebermos as intenções positivas do comportamento dos outros, como forma de o compreendermos melhor, e de ajustarmos a nossa comunicação com vista a relacionamentos mais harmoniosos e significativos.
"Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço", frase que certamente muitos de nós ouvimos dos mais velhos quando eramos crianças, mostra-nos a complexidade do comportamento humano e das incoerências de todos nós, na nossa humanidade.
Deixo um desafio para todos vocês, neste mês de agosto, uma espécie de PPC (Prazer Para Casa): partilhem connosco as vossas sugestões para a 3ª temporada do nosso espaço Chunking Down. Que formato / temas gostariam de ver abordados?
Boas férias!!!
Falamos de escolhas.
Todos os dias somos confrontados com escolhas, decisões que temos que tomar, desde as mais simples, como "que roupa vestir" ou "o que comer", até mais complexas, como "vou ou não vou", "digo ou não digo", "compro ou não compro", "aceito ou recuso"...
A forma como lidamos com as nossas escolhas, como enfrentamos as pequenas, mas principalmente as grandes decisões da vida, diz muito sobre a forma como estamos (des)organizados internamente.
Este pressuposto assume a importância de termos boas (ecológicas) opções de escolha.
Mais importante do que a quantidade, procurar ter várias opções alinhadas com os nossos objetivos e valores, que possam contribuir para cumprirmos o nosso propósito na vida.
Como isto se faz?
3 letras: PNL :)
Boas escolhas para si!
Gostei muito desta conversa, foi muito fluída e significativa!
Em PNL, ecologia significa garantir o equilíbrio entre ganho e perda, não só para mim, enquanto pessoa que tem a capacidade de decidir o comportamento que quer ter, como para os outros que fazem parte do meu "ecossistema".
Este pressuposto ajuda-nos a compreender que todas as mudanças que operamos em nós afetam todo o nosso ecossistema.
Exemplo prático: quero ser aumentada e ter aquela promoção que há tanto desejo. Para isso sei que tenho que trabalhar mais.
Ganho: mais dinheiro para "ter", estatuto e reputação. Perda: eventualmente perda de tempo para mim e para os que mais amo.
Contexto: tenho 26 anos, sou descomprometida e sem filhos ou outro tipo de dependentes de mim.
OU Contexto: tenho 37 anos e 2 filhos pequenos.
Depois de avaliar o contexto... avalio agora a ecologia para mim e para o meu ecossistema: o que vou ganhar? O que vou perder? E as pessoas do meu ecossistema, como vão ser afetadas pelas minhas escolhas?
Assistam a esta interessante reflexão e partilhem connosco as vossas descobertas!
Rapport, esse ingrediente básico e fundamental da relação humana...
Sabia que quando comunicamos, as palavras que dizemos representam apenas 7% do impacto da nossa comunicação no outro? A FORMA como as dizemos, representam os restantes 93%: a nossa fisiologia, o nosso rosto e o nosso corpo, bem como a tonalidade, ritmo, volume da fala, entre outros, têm um significado imenso para sermos, ou não, bem-sucedidos no nosso objetivo de comunicação.
Estabelecer rapport com o outro é uma forma muito eficaz de criar empatia com ele, e com isso sermos mais influentes e persuasivos na nossa comunicação.
Rapport é encontrar o outro no seu "mapa mundo", numa situação de mútua confiança e compreensão entre duas ou mais pessoas.
Quando não há rapport, é normal haver "resistência".
Conheça mais sobre este pressuposto e sobre a importância do rapport no sucesso das relações humanas!
Quantas vezes não tomámos a decisão de fazer ou não fazer isto ou aquilo e o “outro” em nós, age precisamente como uma personalidade autónoma? E quanto mais a queremos subjugar, mais ela age de forma independente e poderosa.
A estas sub-personalidades chamamos em PNL, de “partes”. Habituámo-nos na nossa cultura, desde muito pequenos, a tentar esconder e subjugar as “partes” que não nos agradam ou que socialmente são menos aceitáveis, os nossos “demónios”. Cada "parte" possui em si determinadas recordações, convicções e valores próprios, programas especiais. É um conjunto de “outros” dentro de nós. Lutar com estes “outros”, que afinal de contas somos nós mesmos, significa “perder”.
Mas estes “outros” têm, segundo a PNL, uma hierarquia de intenções positivas connosco. Não só é possível dialogar com estas “partes” a caminho de uma maior congruência pessoal, como é possível através destas “partes”, empregando modernas técnicas da PNL, atingirem-se estados de Ser profundos que permitem transformações individuais a um nível superior.
O pressuposto de hoje fala-nos exatamente sobre isto: encontrar o Todo, o processo que conduz a uma congruência cada vez maior entre todas as partes do Ser, agir a partir das fontes mais profundas da existência e crescer em Unidade.
Às vezes dou por mim a pensar em como nós, seres humanos, aparecemos neste planeta, com este grau de evolução e influência no meio natural que temos. Tudo terá acontecido porque, supostamente, há muitos milhões de anos atrás, os dinossauros se extinguiram na sequência de uma catástrofe ambiental, à qual não se conseguiram adaptar.
Ao contrário destes seres fortes e imponentes, os mamíferos, agora sem os seus principais predadores, prosperaram e adaptaram-se a um novo mundo, desenvolvendo características que lhes permitiram evoluir. É de um destes ramos da nossa árvore genealógica primitiva que descendemos.
Em 1963 Leon C. Megginson, professor da Louisiana State University, num discurso onde apresentava a sua interpretação da ideia central de "A Origem das Espécies" de Charles Darwin, refere que “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”.
Esta frase, normalmente atribuída ao próprio Charles Darwin, tem um significado muito semelhante ao do pressuposto que vos trazemos hoje, e que nos falada importância da flexibilidade ao nível do nosso comportamento, e como esta é uma das chaves para uma melhor comunicação e relação com o outro.
Curioso para saber mais? Ouça o episódio e fale-nos das suas experiências sobre flexibilidade!
Quando chove (que é como quem diz, quando acontece alguma coisa que não é do teu agrado), como reages?
És daqueles que diz: “Eu não gosto da chuva. Quem me dera que não chovesse. O meu dia ia ser bem melhor se não estivesse a chover. O meu dia foi arruinado. Todos os dias é a mesma coisa. É sempre assim. Porque é que chove sempre aos fins de semana? Já não posso fazer nada…”
Ou és daqueles que quando chove, diz simplesmente “Bem, está a chover, o que posso fazer agora?”
“As coisas são o que são” é um pressuposto da PNL que nos remete para o poder da ACEITAÇÃO. Leste bem, disse aceitação e não resignação. É o poder que tens dentro de ti para olhares sem sofrimento para o que está a acontecer, aceitando-o e acionando ações para lidar com a situação.
Um dia de chuva é tão belo e perfeito como um dia de sol. Cada um é como é!
Que tal em vez de ficares à janela à espera que pare de chover, aproveitares o momento para dançares à chuva?
Metaforicamente (ou não), percebeste o que eu quis dizer:)
Nesta conversa exploramos este pressuposto que, quando interiorizado, é tão poderoso e revelador.
Consulta a nossa agenda de Webinares gratuitos onde este e outros temas são explorados, à luz da Programação Neurolinguística! https://chunking-up.com/webinar/
Nesta conversa trazemos um pressuposto da PNL que nos fala da convicção ilimitada de que somos donos dos nossos resultados, tal como somos donos da nossa mente.
Acredito que esta frase (ainda) faça confusão a muitas pessoas, que não se sentem assim tão donos dos seus resultados quanto isso. Eu também já me senti assim. Talvez porque ainda pensem que estes (resultados) estão muito mais dependentes da vontade e ação de outros, do que deles próprios. Seja do governo, do chefe, do companheiro/a, da mãe, do pai, do filho, etc, é muito mais fácil (e até intuitivo tendo em conta o caldo cultural onde muitos somos criados) culpar os outros do que assumir plena responsabilidade pela nossa vida e portanto, pelos nossos resultados! Assim, se "falharmos", temos as "costas quentes" porque afinal, a responsabilidade não é nossa. E assim não nos sentimos tão mal, não sofremos tanto, e os outros também corroboram esta teoria que que o "culpado" é o governo, o chefe, etc.
A "arte da excelência humana" que é a Programação Neurolinguística convida-nos a sair deste "lugar" em que estamos em "efeito" na nossa vida (o que nos acontece é efeito de causas e ações exteriores a nós) para passarmos a estar em "causa" (somos nós os causadores da nossa realidade). Convida-nos a assumir o comando através de um crescente poder pessoal, que sabe aproveitar o melhor das circunstâncias que a vida nos oferece, rumo a uma vida plena e realizada.
E este amigos, é um "lugar" maravilhoso para se estar!
Próximo webinar gratuito "Aumente a sua autoestima", 19 março: https://www.eventbrite.pt/e/registo-webinar-aumente-a-sua-autoestima-pnl-142390236029?aff=ebdsoporgprofile
Nas nossas formações noto que este pressuposto gera alguma estranheza imediatamente após ser apresentado. "Really? Se fosse assim, eu não estaria aqui", é a leitura de pensamento que eu vou fazendo perante as expressões verbais e não verbais dos participantes...
Talvez também TU te estejas a questionar do mesmo! Certo? Bem, sabias que… não há pessoas sem recursos, há sim pessoas que não reconhecem, não utilizam ou sabem como utilizar os seus recursos sempre que deles necessitam? Aqui “recursos” significa estados internos como confiança, segurança, autoestima, entusiasmo, motivação, serenidade, etc., e não recursos físicos ou financeiros, ou qualquer outro tipo de recursos “materiais”.
Em algum contexto das nossas vidas todos nós temos ou já tivemos um comportamento que emana desses recursos. O segredo está em descobrir o que os trás à tona, ou "fingir" que já os temos, e re-programar o nosso cérebro para usá-los em situações de necessidade diversas, de forma consciente.
Vê as dicas que damos neste episódio, e aproveita e inscreve-te no webinar gratuito que o Miguel vai dar no dia do pai, sobre a autoestima! https://www.eventbrite.pt/e/registo-webinar-aumente-a-sua-autoestima-pnl-142390236029?aff=ebdsoporgprofile
A Programação Neurolinguística tem visto, nos últimos anos, um crescente reconhecimento pela comunidade científica internacional, nomeadamente pela área da neurociência, que tem vindo a corroborar teorias e práticas da PNL. O pressuposto de hoje é um excelente exemplo disso: o corpo e a mente influenciam-se mutuamente. Todos nós somos capazes de percecionar nos outros, pela simples postura corporal e semblante no rosto, um determinado estado emocional. E em nós próprios também conseguimos fazer essa auto-análise, parando e observando o que está a acontecer no nosso corpo. Certo... o nosso estado emocional influencia a postura e fisionomia do nosso corpo, mas, o contrário também acontece? Podemos influenciar o nosso estado emocional, mudando a nossa fisionomia e postura? A resposta é... SIM! O que é uma coisa fantástica, pois permite-nos ganhar mais controlo sobre as nossas emoções e, como consequência, sobre o nosso comportamento. Quem desse lado quer ter maior controlo sobre as suas emoções? Quem quer aprender formas rápidas e eficazes de obter mais recursos emocionais para lidar com situações desafiantes do dia-a-dia? Quem quer desenvolver mais empatia consigo próprio e com os outros? Quem quer diga EU, e ouça a nossa conversa de hoje! Contem-nos as vossas experiências sobre este tema!
Para mim, este pressuposto tornou-se numa forma de estar na vida.
Tenho diminuído o meu auto-julgamento e o julgamento dos outros, embora ainda tenha muito para andar! Estou melhor do que já fui, e amanhã de certeza ainda serei mais tolerante e contemplativa face aos meus erros e aos dos outros.
Oh, como eu gostava de ter conhecido este pressuposto mais cedo! Acho que teria disfrutado mais da vida e das minhas experiências! Todas elas, as boas e as menos boas, têm agora um sabor mais doce do que amargo... Tudo é experiência! Tudo é aprendizagem! E tudo é viagem de crescimento, se assim o quisermos.
Pais e educadores, ensinem as vossas crianças a errar! Errar é bom! Significa que vamos e fazemos, e que temos a oportunidade de aprender com a experiência! De experimentar de uma forma diferente, da próxima vez! O contrário, não errar, significa... não ir, não fazer... assim, nunca ninguém nos poderá dizer "erraste"... e não teremos que nos sentir mal com isso.
Ocorrem-me tantas competências que são desenvolvidas pela simples aceitação deste pressuposto! Resolução de problemas, análise crítica, resiliência, gestão do stress, gestão das emoções, persistência... são apenas algumas, há muitas mais!
Sou pelo direito de errar, aliás, o dever de errar, tal como existe o dever de voto... para que saibamos ajustar as velas do barco da nossa vida, sempre que necessário, sem culpa nem medo, em vez de esperar simplesmente que o vento mude.
E para ti, este pressuposto também tem um significado especial como tem para mim? Conta-nos!
NOTA: Neste episódio tive muitas falhas de rede, por esse motivo o áudio sofreu alguns cortes para que pudessem usufruir da nossa conversa com a melhor qualidade possível.
O episódio 3 desta segunda temporada, soube-me a... pouco! Senti que ficaram algumas coisas por dizer, daí ter pedido ao Miguel para voltarmos ao tema! Desta vez, com foco na importância do reforço positivo, do reconhecimento, da presença e do elogio. O que acontece quando dizemos (e mostramos) ao outro o quão incrível ele é? Quando mostramos aceitação e compreensão? O quão capaz de coisas fantásticas ele é? Como será o comportamento do outro? E se o "outro" for o nosso filho, o que acontece ao seu comportamento? Como vai ele lidar no futuro com pessoas que não o aceitem ou compreendam? E o que acontece quando dizemos a nós próprios o quão incríveis somos, únicos e capazes? Quando a nossa voz interior só nos "fala" com meiguice, compreensão e auto-aceitação, e nos faz acreditar sempre no nosso potencial? O que acontece ao nosso comportamento? Coisas incríveis acontecerão certamente... Curioso para saber mais? Ouve o episódio e... aqui fica o link para te inscreveres no webinar de 19 de fevereiro, às 21h! https://www.eventbrite.pt/e/registo-webinar-programacao-neurolinguistica-pnl-137833540831
O pressuposto da PNL que vos trazemos hoje diz que uma pessoa não é o seu comportamento, é muito mais do que isso!
Mas estamos habituados, desde muito cedo, a sermos "rotulados" de acordo com o comportamento que temos.
Consoante o comportamento da criança, é frequente ouvirmos os adultos a dizerem-lhe: és um menino mau! és mal comportado! tu és preguiçoso! tu és desastrado! tu és distraído, etc, são coisas aparentemente inocentes que podemos dizer às crianças, mas estamos involuntariamente a programar no cérebro delas este sistema de classificação de alguém de acordo com o comportamento que demonstra.
Se o comportamento é o considerado "adequado" (seja lá isso o que for), as pessoas são consideradas boas e merecedoras da nossa atenção e amor, mas se o comportamento não é o que queremos que seja, o nosso grau de aceitação e amor torna-se condicional, embora não seja essa a intensão do adulto, pode ser assim que a criança interpreta.
Isto continua no sistema educativo, onde avaliamos as crianças e jovens com classificações mediante o comportamento e conhecimento demonstrado nas aulas e nos testes.
Nas empresas, o sistema é perpetuado em avaliações de desempenho e classificações de talento e potencial, baseadas apenas nos comportamentos observáveis, e não na causa raiz dos mesmos.
Felizmente muitas pessoas, educadores e também líderes, experimentam novas abordagens, evitando este sistema de julgamento e "rotulagem".
Fico a pensar nos impactos deste sistema... uma criança que ouve desde cedo que é preguiçosa, que é pouco inteligente, etc, vai tornar-se um adulto a acreditar que é preguiçoso, ou pouco inteligente. No fundo, vai adquirir um conjunto de crenças limitadoras a seu respeito, que se podem perpetuar pela vida fora.
Da mesma forma que eu me vejo a mim mesma desta forma limitada, tenho tendência a ver os outros também da mesma forma, de acordo com o comportamento que manifestam perante determinada situação. Isto vai limitar as relações que tenho com os outros, pois hei-de encontrar sempre comportamentos que não considero adequados nas pessoas, impedindo que me relacione com elas de forma mais profunda e significativa.
O convite que nos é feito em programação neurolinguística é que desenvolvamos a capacidade de nos colocar no lugar dos outros: a empatia. Ao nos "encontrarmos" com o outro, "encontramo-nos" a nós mesmos.
Nesta conversa, o Miguel e eu deixamos-vos algumas sugestões para colocar este pressuposto em prática.
E vocês, que outras ideias / sugestões têm sobre este pressuposto?
Adoro pessoas por inteiro, e inteiras!
