Ouro Preto tem a morfologia da cidade linear, de formação espontânea, quase obrigatória para os núcleos urbanos mineradores no Brasil. A cidade se desenvolve a partir da ― conurbação dos antigos arraiais de exploração aurífera: "(...) toda uma rede urbana foi sendo formada, ao longo dos caminhos e estradas, nas encruzilhadas ou nas travessias de cursos d'água, à margem dos locais onde o ouro e o diamante eram encontrados" (Baeta, 1998).
Vila Rica, hoje Ouro Preto, foi elevada à sede do município em 1711, com o título de Vila Rica de Albuquerque, que reuniu duas paróquias vizinhas, a de António Dias, dos paulistas, e a de Pilar dos portugueses (Vierno, 2011).
O território de Minas Gerais surge a princípio vinculado à Capitania do Rio de Janeiro, constituindo-se na ―Capitania de São Paulo e Minas do Ouro‖. Em 1709, desliga-se do Rio de Janeiro e forma com São Paulo, a ―Capitania de São Paulo e Minas Gerais‖. Sua autonomia administrativa viria apenas em 1720, quando se separa de São Paulo e passa a chamar-se ―Capitania de Minas Gerais‖. Uma das primeiras medidas tomadas foi à divisão do território em duas partes: Minas da Nascente do Rio das Velhas, formada por Carmo e Ouro Preto, e Minas do Poente do Rio das Velhas, por Sabará e Caeté (Araújo, 2011).
Como propostas de regularização da cidade apresentada por Eduardo Ribeiro, em Manaus, apoiar-se nas práticas de aterramento e regularização dos cursos d'água, pois apenas providências a instalação de pontes sobre os igarapés com maior volume d'água, além do nivelamento da topografia irregular, seria possível viabilizar a criação de um traçado regular para a cidade de Manaus (Mesquita, 2005).
A cidade informacional é a cidade do espaço de fluxos, na qual uma série de transformações sociais, econômicas e políticas, potencializadas pelas tecnologias de informação e comunicação, têm prenunciado novas formas de interação do cidadão com o espaço urbano. Nesta nova configuração do espaço urbano as tecnologias de informação são utilizadas fundamentalmente para flexibilizar a noção de espaço dos lugares, através de redes digitais de informação. Essas redes expressam a desarticulação das sociedades e culturas baseadas num local físico, transitando assim para uma cultura de rede e para um espaço de fluxo (Castells, 2002).
Cidades globais são aquelas em que se concentra a movimentação financeira, onde se situam as sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de multinacionais, importantes universidades e centros de pesquisa. Elas dispõem da infraestrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, como aeroportos e (ou) portos, bolsas de valores e avançados sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, bancos, centros de convenções, de eventos e de comércio.
O termo "cidade-mundial", utilizado pela primeira vez por Patrick Gueddes em 1915, foi retomado com certo destaque por Hall, com sua obra "World Cities". A ideia básica sempre foi a de que, na organização económica mundial, certas cidades, mais do que outras, teriam maior domínio estratégico por sua posição geográfica, seu potencial de comércio, seu desempenho económico, sua influência política, e assim por diante
A arquiteta e urbanista profa Dra. Ana Cláudia Cardoso ( UFPA ), fala sobre a caracterização de um repertório espacial próprio de regiões de várzea amazônica. Onde discuti a assimilação dos territórios da várzea pela lógica exógena de urbanização contemporânea.
A maior transformação urbana de nosso tempo é a formação de Megacidades. Estas são aglomerações de grandes dimensões (10 milhões de habitantes, às vezes mais, às vezes menos), que concentram o essencial do dinamismo econômico, tecnológico, social e cultural dos países e que estão conectadas entre si numa escala global.
Com base na Carta de Atenas há alguns planos urbanísticos como, por exemplo, os que foram propostos para a França, Japão, Estados Unidos, Rio de Janeiro e Argel, no entanto, somente Chandigarh e Brasília foram as únicas cidades inteiramente projetadas de acordo com os princípios da Carta de Atenas.
De acordo com Benévolo, o período entre finais do século XIX e inícios do Século XX vê, na verdade, surgir uma profusão de pensares e propostas utópicas reativas à profunda desconfiança face à cidade industrial instalada nos homens de cultura do século XIX.
A Profa. Arqta. Andreza fala sobre o Conforto Ambiental na Arquitetura, e faz comentários sobre o projeto arquitetônico sustentável,
A partir do século XIX surgiram vários modelos de desenvolvimento urbano, em busca de solução para os problemas decorrentes do grande processo de urbanização das cidades europeias, na tentativa de se criar a cidade ideal, tidos como teorias, que se tornaram utópicas, a exemplo das ideias de Fourier, com o falanstério, de Howard que idealizava a Cidade-Jardim, e de Tony Garnier, com a teoria da cidade (Choay,1965).
A última modificação fundamental que as cidades sofreram nos tempos modernos foi ocasionada por essa complexa série de acontecimentos a que se tem chamado de revolução industrial, embora,na realidade, não tenha sido só estritamente industrial, mas também uma revolução na agricultura, nos meios de transporte e comunicação e nas ideias econômicas e sociais.
A cidade surgiu quando o nível de produção agrícola gerou um excedente frequente de alimentos, liberando parte da força de trabalho do emprego agrícola para o setor de ocupações artesanais e comerciais.
Muitos dos espaços religiosos obedeciam a prescrições precisas quanto à sua localização, orientação e forma, pelo que muitas praças urbanas estão marcadas formalmente por esta função religiosa que lhes deu origem.
O arqt. Prof. Antonio Carlos fala sobre a importância dos edifícios religiosos, na estruturação urbana da cidade ( núcleos coloniais) brasileira.