Neste episódio, continuamos a série sobre sonhar. Dessa vez, falando sobre a importância de voltar para o próprio corpo e parar de fugir e se distrair da vida, do presente. Não há como sonhar e realizar, sem estar presente na própria vida e no próprio corpo. Discutimos sobre responsabilidade pessoal, criticamos a ideia de ser uma boa pessoa e falamos da importância de agir e tomar decisões para alcançar a autonomia. É preciso atravessar a dissociação e construir um volante para a vida e se apropriar dele.
Dedicamos o episódio de hoje a Preta Gil, que viveu o próprio corpo até a última gota, inspirando outras tantas de nós a fazer o mesmo. Sonhar, realizar e estar presente na vida. Viva Preta!
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Vibe da semana:
A hora da estrela - Clarice Lispector
The bear - Disney Plus
Neste episódio, a gente dá seguimento à conversa que iniciamos no episódio “Aprender-sonhar” (episódio 4), a partir de duas provocações tocantes de nossas ouvintes: uma sequência de stories sobre perceber que dá tempo de sonhar depois dos 40 e uma carta sobre a falta que faz sentir a textura da vida quando nos desconectamos do nosso desejo. Então, ancoradas no livro “Em Busca de Mim” de Viola Davis, navegamos pelos nossos passados, traumas e desamparo familiar, tendo como perspectiva que não há como sonhar e se conectar com o desejo, presas na esperança de que o passado seja diferente. Prepare o lencinho!
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Vibe da semana:
Homem com H - filme sobre Ney Matogrosso, na Netflix
Corsária - Marilene Felinto, da Editora Ubu
Neste episódio, a gente conversa sobre como o neoliberalismo nos leva a tratar nossas vidas numa lógica empresarial. Logo, para tudo há uma única resposta pronta e genérica que promete dar fim às nossas angústias. Diante disso, tratamos do fenômeno atual de pessoas buscando receitas para a vida na internet, a partir dos influenciadores e das inteligências artificiais. Estamos perdendo coletivamente a capacidade de dar um sentido próprio para a vida? Existe espaço para experienciar as nossas subjetividades? A gente tem apostado que sim.
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Vibe da semana:
Peitos e Ovos - Mieko Kawakami
“Fazer família e fazer antropologia uma etnografia dentro de casa” Ana Clara Damásio
Neste episódio, a gente conversa sobre como os discursos neoliberais estão nos fazendo acreditar que sonhar é algo secundário, anti revolucionário e ingênuo. Ancoradas, principalmente, a partir do e-mail de uma ouvinte, que levantou a questão “será que o ritmo da vida está atropelando os sonhos, sobretudo os sonhos coletivos?”. A partir disso, trouxemos uma discussão sobre a importância dos sonhos para os nossos e as nossas ancestrais, o sonho como dispositivo e tecnologia social, a importância da lealdade geracional e, ainda, comentamos perspectivas sobre crises climáticas, fim do mundo e sabedorias tradicionais de grupos minoritários.
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Vibe da semana:
Série Four Seasons, na Netflix;
Sonhário, da Mandala Lunar;
Neste episódio, a gente conversa sobre o exercício de retomada do encantamento pela vida. A partir do trecho da entrevista de Ailton Krenak no programa Provoca, tricotamos o assunto pensando na diferença entre “viver e zumbizar”. O que nós podemos fazer para viver uma vida com sentido, significado e encantamento? Para nós, envolve a reconexão com nossa visão de mundo da infância e o mergulho profundo num sentimento de contemplação da vida que envolve nossas relações, viagens e insistir na arte.
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Vibe da semana:
Canal “Gala Studio” no Youtube;
Podcast “Vozes do Planeta”, um dos primeiros sobre o tema no Brasil, por Paulina Chamorro;
Neste episódio, a gente conversa sobre algumas dualidades que tantas vezes nos atravessam: o silenciamento e o grito, a vítima e a vilã, o excesso e a falta. A partir dessa dualidade, do processo da vida como um pêndulo, refletimos sobre o que é ter voz. Percebemos que a voz não está dada a priori: ela se constrói, se revela e se afina com o tempo. E, para nós, a escrita aparece como fonte de coragem para encontrar a nossa voz.
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Vibe da semana:
Livro Codependência nunca mais - Melody Beattie
Ensaio “Nós somos vulcões” - Ursula K. Le Guin
Neste episódio, a gente conversa sobre a grande crise que é viver uma vida mais leve depois de uma existência inteira no modo sobrevivência. O corpo até estranha: cadê o caos de sempre? Somos a geração que pode escolher, mas ninguém ensinou o caminho de viver bem sem culpa. Senta aqui e vamos conversar sobre o que fazer quando a vida começa a dar certo (e isso parece esquisito demais pra ser verdade).
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Vibe da semana:
Série Ruptura - Apple TV
Novela Beleza Fatal - MAX
