RB-O Resto é Barulho é um programa de rádio, que vai para o ar às sextas pelas 22 horas, na RCM, (Radio do Concelho de Mafra)
No "RB" todos os motivos são bons para recuperar, ou descobrir (se for esse o caso) grandes músicas perdidas no tempo.
Viajamos todas as semanas por um tema diferente, que serve de base a duas horas de grandes recordações!
Realização e apresentação de Pedro Miguel.
Com a colaboração de:
Renato Ribeiro com o Pó de Palco
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RB-O Resto é Barulho é um programa de rádio, que vai para o ar às sextas pelas 22 horas, na RCM, (Radio do Concelho de Mafra)
No "RB" todos os motivos são bons para recuperar, ou descobrir (se for esse o caso) grandes músicas perdidas no tempo.
Viajamos todas as semanas por um tema diferente, que serve de base a duas horas de grandes recordações!
Realização e apresentação de Pedro Miguel.
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Renato Ribeiro com o Pó de Palco
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Hoje falamos de primeiras vezes.
Tu já sentiste uma primeira vez que te mudou sem pedir licença?
Eu já.
A música tem essa impunidade:
entra sem autorização, instala-se no corpo e muda o mapa.
Nesta primeira hora vou colocar à tua frente estreias e primeiras audições que, para muitos, foram portas que abriram mundos.
Há canções que chegam como um fósforo e acendem uma casa inteira.
Fica comigo
Vou contar por que cada uma destas músicas foi, para alguém, uma verdadeira primeira vez.
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Hoje falamos de primeiras vezes.
Tu já sentiste uma primeira vez que te mudou sem pedir licença?
Eu já.
A música tem essa impunidade:
entra sem autorização, instala-se no corpo e muda o mapa.
Nesta primeira hora vou colocar à tua frente estreias e primeiras audições que, para muitos, foram portas que abriram mundos.
Há canções que chegam como um fósforo e acendem uma casa inteira.
Fica comigo
Vou contar por que cada uma destas músicas foi, para alguém, uma verdadeira primeira vez.
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O tema desta semana é simples de dizer, mas difícil de encarar:
“Não Queres Perceber?”
Olhar para o mundo de 1900 a 1925 e depois para o de 2000 a 2025, é como folhear um livro antigo e reconhecer as mesmas frases sublinhadas, escritas noutra caligrafia.
A História tem esta mania de repetir os seus truques.
Lá atrás, a extrema-direita crescia à sombra da crise económica, das desigualdades e do medo.
Agora cresce de novo, alimentada pelas mesmas emoções, apenas com novas ferramentas — jornais e panfletos transformaram-se em redes sociais e algoritmos.
O palco mudou, mas os atores são parecidos.
O medo continua a ser a matéria-prima.
Medo do que é diferente, medo de perder espaço, medo de não ter futuro.
Esse medo, embalado em discursos fáceis, transforma-se em bandeira.
E as promessas soam suaves, quase como canções de embalar: dizem que basta entregar a liberdade em troca de segurança, que basta apontar o dedo a um culpado imaginário para que tudo melhore.
Parece simples, ... não é?
Mas a História mostra que é sempre um truque perigoso.
E no meio deste eco entre séculos, a música esteve sempre lá.
Quando a voz da rua foi silenciada, a música falou.
Quando o poder quis impor silêncio, a canção denunciou.
Quando tudo parecia fechado, a melodia abriu uma janela.
A música nunca foi só entretenimento — é memória, denúncia, resistência e, sobretudo, esperança.
É a lembrança de que, se não quiseres perceber, alguém vai escrever o enredo por ti.
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O tema desta semana é simples de dizer, mas difícil de encarar:
“Não Queres Perceber?”
Olhar para o mundo de 1900 a 1925 e depois para o de 2000 a 2025, é como folhear um livro antigo e reconhecer as mesmas frases sublinhadas, escritas noutra caligrafia.
A História tem esta mania de repetir os seus truques.
Lá atrás, a extrema-direita crescia à sombra da crise económica, das desigualdades e do medo.
Agora cresce de novo, alimentada pelas mesmas emoções, apenas com novas ferramentas — jornais e panfletos transformaram-se em redes sociais e algoritmos.
O palco mudou, mas os atores são parecidos.
O medo continua a ser a matéria-prima.
Medo do que é diferente, medo de perder espaço, medo de não ter futuro.
Esse medo, embalado em discursos fáceis, transforma-se em bandeira.
E as promessas soam suaves, quase como canções de embalar: dizem que basta entregar a liberdade em troca de segurança, que basta apontar o dedo a um culpado imaginário para que tudo melhore.
Parece simples, ... não é?
Mas a História mostra que é sempre um truque perigoso.
E no meio deste eco entre séculos, a música esteve sempre lá.
Quando a voz da rua foi silenciada, a música falou.
Quando o poder quis impor silêncio, a canção denunciou.
Quando tudo parecia fechado, a melodia abriu uma janela.
A música nunca foi só entretenimento — é memória, denúncia, resistência e, sobretudo, esperança.
É a lembrança de que, se não quiseres perceber, alguém vai escrever o enredo por ti.
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Hoje, vamos mergulhar num tema que, mesmo em silêncio, grita dentro de nós: a solidão num mundo hiperconectado.
Estamos ligados 24 horas por dia — telemóveis, redes sociais, notificações que piscam como faróis.
Mas… será que estamos mesmo juntos?
Entre likes e mensagens, há silêncios que não se apagam.
Silêncios que se instalam, que ecoam, que nos fazem perguntar:
Onde está toda a gente quando mais precisamos?
Vamos escutar esse silêncio.
Vamos dar-lhe voz.
Porque às vezes, o que não se diz… diz tudo
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Hoje, vamos mergulhar num tema que, mesmo em silêncio, grita dentro de nós: a solidão num mundo hiperconectado.
Estamos ligados 24 horas por dia — telemóveis, redes sociais, notificações que piscam como faróis.
Mas… será que estamos mesmo juntos?
Entre likes e mensagens, há silêncios que não se apagam.
Silêncios que se instalam, que ecoam, que nos fazem perguntar:
Onde está toda a gente quando mais precisamos?
Vamos escutar esse silêncio.
Vamos dar-lhe voz.
Porque às vezes, o que não se diz… diz tudo
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Hoje, abro o baú da memória e convido-te a fazer comigo uma viagem no tempo.
Vamos até ao coração de uma geração que cresceu entre fitas VHS, rádios com antenas de ferrinho… e tardes inteiras a gravar cassetes da rádio, com o dedo no rec e o coração na próxima música.
Estou a falar da Geração X.
Filhos do desencanto e da mudança, viram o mundo mudar à frente dos olhos: o fim da Guerra Fria, o nascimento da MTV, os primeiros computadores em casa… e o grunge a rebentar nas colunas.
Fomos adolescentes sem redes sociais — e adultos antes do tempo.
Mas mantemos até hoje aquele olhar irónico… e uma banda sonora que não se esquece.
Por isso, hoje faço um mergulho afetivo nesse tempo.
Porque se há coisa que não envelhece, é uma canção que nos sabe ao que fomos.
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Hoje, abro o baú da memória e convido-te a fazer comigo uma viagem no tempo.
Vamos até ao coração de uma geração que cresceu entre fitas VHS, rádios com antenas de ferrinho… e tardes inteiras a gravar cassetes da rádio, com o dedo no rec e o coração na próxima música.
Estou a falar da Geração X.
Filhos do desencanto e da mudança, viram o mundo mudar à frente dos olhos: o fim da Guerra Fria, o nascimento da MTV, os primeiros computadores em casa… e o grunge a rebentar nas colunas.
Fomos adolescentes sem redes sociais — e adultos antes do tempo.
Mas mantemos até hoje aquele olhar irónico… e uma banda sonora que não se esquece.
Por isso, hoje faço um mergulho afetivo nesse tempo.
Porque se há coisa que não envelhece, é uma canção que nos sabe ao que fomos.
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