Estava na minha lista de sonhos ter uma loja um dia. Um espaço físico com a cara da minha marca, aconchegante, acolhedor, um oásis para quem desejasse fazer uma visita. Imaginei até ter um café. igual aqueles pitorescos de Paris sabe. E aí quem em 2017 me lancei nessa aventura e fundei a Loja AM. Eu só não imaginava todos os capítulos que me aguardavam depois desse check na listinha da sonhadora. Mais que um lado B, esse episódio será um abecedário inteiro de quem escolheu corajosamente empreender uma loja própria e eu não poderia fazer isso sozinha. Convidei uma outra artista corajosa e incrível pra chorar essa pitanga comigo.
Links citados neste ep:
https://bravagaleria.com
https://www.instagram.com/bravagaleria
https://juamora.com
https://www.instagram.com/ajuamora
Do latim valente; humana que vai lá e faz. Não sei o que você sente ao ouvir essa palavra mas eu gosto, de verdade. Talvez por admirar um tanto de mulher "braba" e me sentir orgulhosa quando me dou conta que sou uma delas também. Inaugurei a Brava Galeria, agora é real!
https://bravagaleria.com
https://www.instagram.com/molamanda
https://www.instagram.com/_parisberlin
Mudar um tanto de coisa a gente até sabe que pode, mas acessar essa liberdade nem sempre é o que escolhemos. Envolve encerrar ciclos e as vezes despedir de tantas outras coisas que também gostávamos. Mas a gente arrisca, porque somos dessas. Taí mais uma matéria que poderíamos aprender na escola: nem tudo é estático, fluir na vida adulta é como reencontrar a criança que também somos. O Pitoresca Podcast está de volta e hoje vamos conversar sobre nossos anseios de fazer mudanças respeitando quem desejamos ser, agora.
Links citados no episódio:
https://www.instagram.com/loja.am *dia 13/10 seremos @bravagaleria
https://www.instagram.com/_parisberlin
http://amandamol.com.br/newsletter
https://www.instagram.com/sollidopersonalcare
Sentir culpa por quase tudo é só mais uma das dores contemporâneas que colecionamos sem perceber. Um belo dia chega a hora de olhar de perto certos padrões e tentar entender porque afinal carregamos tanto peso na nossa mochila já bem pesadinha. Escolhemos ser autônomas e donas da própria firma, então será que tudo que não dá certo a culpa é sempre nossa? Quais culpas herdei e quais coleciono por pura programação? Quais delas já posso colocar de lado pra dar espaço pra aquele tal alívio que tanto merecemos? Sim, eu me sinto culpada por mais coisas que gostaria e talvez a gente precise falar disso.
”porque pelo que eu entendi,
em minha vida inteirinha,
para umas coisas serei grande,
para outras pequenininha.”
Li esse trecho da Beatriz Meirelles talvez aos 7 ou 8 anos e nunca me esqueci do enredo de “Grande ou pequena?”. parece que esta constante reafirmação da grandeza nunca me abandona, a prematuridade me ronda antes mesmo de poder preencher dois dígitos nos anos de existência. prematura, cheguei cedo nas responsabilidades, grande demais pra ceder ao parque de diversões que é submeter-se ao experimentar. daí o encolher tantas vezes que me coube, eu estava tentando.