
”porque pelo que eu entendi,
em minha vida inteirinha,
para umas coisas serei grande,
para outras pequenininha.”
Li esse trecho da Beatriz Meirelles talvez aos 7 ou 8 anos e nunca me esqueci do enredo de “Grande ou pequena?”. parece que esta constante reafirmação da grandeza nunca me abandona, a prematuridade me ronda antes mesmo de poder preencher dois dígitos nos anos de existência. prematura, cheguei cedo nas responsabilidades, grande demais pra ceder ao parque de diversões que é submeter-se ao experimentar. daí o encolher tantas vezes que me coube, eu estava tentando.