Programa Diálogos do Inconsciente - Episódio 2
Programa Diálogos do Inconsciente - Episódio 1
As respostas às grandes perguntas de um relacionamento
O medo de ficar sozinho
A origem dos conflitos no relacionamento
Por que buscamos relacionamentos que nos façam felizes?
Será que estamos renunciando a sermos felizes por nós mesmos?
Todos nós, sem exceção, viemos ao mundo para trabalhar em nosso desenvolvimento emocional e espiritual, compartilhando e participando de experiências com outros seres humanos.
Por isso, a vida é um magnífico processo pedagógico do Universo; o planeta Terra é uma "escola espiritual" e cada experiência vivida pode ser comparada a um ano acadêmico e, na vida adulta, o relacionamento a dois é a lição mais desafiadora.
O propósito de um relacionamento é evoluir e ampliar a nossa consciência para que possamos ter cada vez mais sabedoria e, assim, redescobrir o amor que somos.
O desenvolvimento espiritual é um trabalho interno, absolutamente individual e pessoal.
Ninguém pode fazer isso por outro, mas também não pode ser feito "sem outro".
Precisamos dos relacionamentos e da interação e experiência com outras pessoas a fim de percorrer nosso próprio desenvolvimento e para conhecer a nós mesmos.
Por mais que tenhamos recebido esta educação asfixiante, ninguém hoje nos obriga, sob a mira de uma pistola, a seguir no mesmo relacionamento tóxico de sempre, a continuar no mesmo trabalho frustrado de toda a vida, a persistir em viver essa relação de amor e ódio com nossos pais.
Por que somos tão obedientes?
Nos educaram para receber ordens e passamos a nossa vida cumprindo essas ordens e atendendo aos desejos dos outros: pais, parceiros, chefes, políticos, sociedade…
Aprendemos a esperar que alguém externo nos diga o que podemos e o que não podemos fazer de nossas vidas.
Aprendemos a receber ordens e a depender dos outros o que nos leva, por exemplo, na vida adulta, a depender emocional e financeiramente do parceiro.
Nos ensinaram, desde cedo, a abrir mão da responsabilidade que temos sobre as nossas próprias vidas.
Por isso, você está onde não quer estar, seja no relacionamento, trabalho, finanças, saúde...
Há uma Outra Maneira de romper essa obediência cega e tóxica à ditadura social a que estamos submetidos.
Há uma ordem universal de equilíbrio e energia infinita cuja máxima expressão é o amor, luz.
Deus “criou” o céu e a terra com as palavras “fiat lux”, ou seja, “faça-se a luz”.
Mas esquecemos que somente da escuridão pode surgir a luz.
Reconhecer a nossa sombra, nossa parte escura, é o que nos pode levar à luz.
Cada situação tem um propósito, um para quê, tanto aquelas que julgamos positivas como negativas são partes da sua plenitude.
Sem a dualidade não há processo de criação.
Do positivo e negativo, nasce a luz.
Do masculino e do feminismo, nasce um ser.
Da personalidade e da sombra, nasce a sua plenitude.
Honre e agradeça cada relacionamento.
Não importa o tempo que tenha durado, foi o tempo necessário para que o seu propósito tenha se cumprido.
Toda relação sempre é perfeita porque nos põe diante do que temos que aprender a integrar e transcender em nós mesmos.
Um relacionamento saudável com o outro começa por construir uma relação saudável com si próprio.
Até que não possamos ter essa relação interior não estaremos preparados para viver um relacionamento saudável.
Escutamos apenas o nosso ruído mental e a interpretação pessoal que fazemos daquilo que o outro diz.
Fazemos isso totalmente descompromissados em entender e compreender o que o outro diz, mas preocupados exclusivamente com uma coisa: o que iremos responder.
Escutar não é só ouvir palavras, mas é a vivência de, por uns instantes, silenciar a mente e estar presente no que o outro nos diz. Para isso, a assertividade é a chave para se fazer entendido.
A assertividade nada mais é do que uma forma de expressão através da qual se busca o respeito por si mesma e pelo outro.
É expressar, para si e para o outro, os seus sentimentos, necessidades, desejos e opiniões de forma direta, firme e honesta, respeitando os sentimentos, necessidades, desejos e opiniões do outro.
Somente quando, verdadeiramente bem, fechamos uma relação é que nos permitimos ser felizes em uma relação posterior.
Tomar consciência é o que vai nos permitir você viver a nossa própria vida e libertar a nós e ao nosso parceiro desse jogo tóxico.
Se queremos mudar os relacionamentos de hoje, precisamos curar as relações de ontem para evitar repetir os mesmos conflitos amanhã.
Uma relação saudável não é construída sobre os desejos de posse, nem de querer que o outro nos complete, mas quando ambos estão unidos no amor e colaboram juntos nesse trabalho físico, emocional e espiritual chamado relacionamento.
Um relacionamento sempre é perfeito para aprender o que nos falta por aprender sobre nós mesmos.