Feuerbach inaugura o ateísmo moderno ao mostrar que Deus não passa de um espelho do próprio ser humano. Em A Essência do Cristianismo (1841), ele afirma que os atributos divinos são projeções ampliadas daquilo que o homem vê em si mesmo. Essa inversão gera alienação e explica por que a religião, para ele, é uma forma de ideologia. No episódio #103 do Não Precisa Copiar, Rodrigo R. de Carvalho e Pedro Cortat discutem a crítica de Feuerbach à religião, sua influência sobre Marx e a famosa polêmica com Hegel. Qual o impacto desse pensamento para a filosofia da religião? O ateísmo é libertação ou caricatura da fé?
Ouça, comente e entre no debate!
#Feuerbach #FilosofiaDaReligião #Ateísmo #NPC #Marx #Hegel
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A morte sempre nos acompanha como um enigma silencioso. Mas será que precisamos temê-la? Neste vídeo, exploramos como diferentes filósofos encararam essa questão inevitável. Começamos com Epicuro e sua famosa defesa de que “a morte não é nada para nós”, passando pelo argumento da simetria de Lucrécio, que compara a não existência antes do nascimento e após a morte. Discutimos a resposta de Thomas Nagel, que vê na morte uma privação de bens e experiências, e finalizamos com a visão existencial de Martin Heidegger, que define o ser humano como um “ser-para-a-morte” e convida a uma vida autêntica diante da finitude.
Uma reflexão sobre o fim, a vida e o sentido que damos ao tempo que temos.
Referência: Filosofía en la calle: #FiloRetos para la vida cotidiana de Eduardo Infante
#Filosofia #Epicuro #Lucrécio #Nagel #Heidegger #Morte #Medo #Existência #SerParaAMorte #HistóriaDaFilosofia
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O que é uma mulher? Neste episódio, exploramos O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir. Uma das obras mais influentes da filosofia existencialista e da teoria feminista. Discutimos como a autora desmonta os mitos sociais que sustentam a opressão das mulheres, critica a ideia de essência feminina e apresenta a mulher como “o Outro” em uma cultura marcada por oposições simbólicas. Beauvoir, má-fé, transcendência, gênero e liberdade estão no centro da conversa. Um episódio fundamental para quem quer pensar gênero com profundidade filosófica.
A base de nosso episódio é o magnífico livro O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir.
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Neste episódio mergulhamos nas ideias complexas e fascinantes de Georg Wilhelm Friedrich Hegel sobre a religião. A partir da leitura de Zilles e outros intérpretes, traçamos o caminho do jovem teólogo influenciado por Kant até o filósofo maduro que coloca a religião, a arte e a filosofia como expressões do Espírito Absoluto.
Você vai entender por que Hegel pode ser visto tanto como o precursor do ateísmo moderno quanto como um defensor da religião cristã como forma superior de consciência do divino. Exploramos sua crítica ao sentimento religioso, sua releitura da Trindade, sua resposta ao fideísmo de Schleiermacher, e sua defesa do caminho especulativo como único capaz de conhecer verdadeiramente Deus.
Tudo isso sem esquecer que, para Hegel, a religião não é suprimida pela filosofia, mas elevada e realizada nela. Afinal, o finito e o infinito estão condenados a se reconciliar.
A base de nosso episódio é o magnífico livro de Urbano Zilles, Filosofia da Religião.
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No episódio de hoje, Pedro Cortat recebe o tradutor Luiz Filipe para uma conversa instigante sobre Fédon, ou sobre a imortalidade da alma, de Moses Mendelssohn, recém-lançado em português pela Editora Madamu. Luiz Filipe, responsável pela tradução direta do alemão, compartilha os desafios e as descobertas de mergulhar nesse clássico da filosofia racionalista, uma obra que marcou o Iluminismo europeu e consagrou Mendelssohn como o "Sócrates alemão".
Mais do que uma simples releitura do diálogo platônico, o Fédon de Mendelssohn é uma reflexão moderna sobre a natureza da alma, os limites da razão e o papel da filosofia na busca por sentido. Na conversa, Pedro e Luiz exploram como Mendelssohn, profundamente influenciado pela tradição grega e pelo pensamento iluminista do século XVIII, constrói um argumento racionalista sobre a imortalidade da alma, dialogando com sua época, mas também lançando provocações que permanecem atuais.
Um episódio para quem quer conhecer Mendelssohn além do cânone habitual, entender a relevância de sua obra para o pensamento moderno e refletir sobre como o diálogo entre tradição e modernidade continua nos desafiando.
Compre o livro de Mendelssohn.
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Quem somos nós ao longo do tempo? Neste episódio, a gente discute uma pergunta filosófica que parece simples, mas abala as bases do que chamamos de “eu”: o que faz de alguém a mesma pessoa ao longo da vida? Será a memória, como dizia John Locke, a capacidade de lembrar e se reconhecer no próprio passado? Ou será que o que realmente importa é a história que contamos sobre nós mesmos, como propõe a teoria da identidade narrativa?A gente fala sobre amnésia, teletransporte, duplicações, fragmentação da memória e a força das narrativas pessoais. Exploramos também os limites dessas teorias, com ajuda de filósofos como Thomas Reid, Shoemaker e Derek Parfit.E, no fim, surge a pergunta que dá o tom do episódio: importa ser a mesma pessoa, ou importa continuar de alguma forma?Um episódio sobre identidade, memória, narrativa e o mistério do "eu".Referência: RAUHUT, Nils Ch. Ultimate Questions: Thinking about Philosophy. 3ª ed.STICH, Stephen; DONALDSON, Tom. Philosophy: Asking Questions, Seeking Answers.Este episódio foi possível graças ao apoio de Sabiá Gestão de Marcas. Use nosso cupom NPC10 e fale com eles para dar vida à sua marca:Instagram: @sabiamarcasWhatsApp: (16) 99222-7672Site: sabiamarcas.com.brEncontre o Não Precisa Copiar em:Site: nprecisacopiar.com.brInstagram e Twitter: @nprecisacopiarApoie no Catarse: catarse.me/nprecisacopiarE-mail/Pix: nprecisacopiar@gmail.comMúsica: The Manuu
Se Deus não tivesse mandado, ainda seria certo fazer o bem?Neste episódio, a gente discute uma ideia antiga, mas que continua viva no senso comum: a noção de que o certo e o errado dependem da vontade de Deus. Essa visão, conhecida como Teoria do Comando Divino, afirma que uma ação só é moral porque Deus a ordena — e que, sem Ele, não haveria fundamento para a moralidade.Mas será que isso resiste à análise?Será que fazer o bem é só obedecer a ordens?E se Deus mudasse de ideia — o certo mudaria também?Hoje a gente conversa sobre a origem da moral, o papel da fé, o risco da arbitrariedade, e o que torna uma ação realmente justa. Um episódio sobre ética, religião.Referência: RAUHUT, Nils Ch. Ultimate Questions: Thinking about Philosophy. 3.Rauhut, N. Ch. Ultimate Questions: Thinking about Philosophy (3rd ed.). Este episódio foi possível graças ao apoio de Sabiá Gestão de Marcas. Use nosso cupom NPC10 e fale com eles para dar vida à sua marca:Instagram: @sabiamarcasWhatsApp: (16) 99222-7672Site: sabiamarcas.com.brEncontre o Não Precisa Copiar em:Site: nprecisacopiar.com.brInstagram e Twitter: @nprecisacopiarApoie no Catarse: catarse.me/nprecisacopiarE-mail/Pix: nprecisacopiar@gmail.comMúsica: The Manuu
Nesse episódio discutimos as razões e as críticas ao Relativismo Ético, em sua duas formas: O relativismo subjetivo e o relativismo cultural. Mas relativismo é egoísmo puro? Ou é outra coisa?
Se quiser se aprofundar, leia um livro!
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O que significa justiça? Desde a antiguidade, pensadores como Platão e Aristóteles tentaram responder essa pergunta. Com o tempo, o liberalismo trouxe novas perspectivas, defendendo a liberdade individual e a propriedade privada – ideias que encontraram eco em Ayn Rand e sua visão radical do egoísmo como virtude. Mas nem todos concordam com essa abordagem. John Rawls, um dos maiores filósofos do século XX, propôs um experimento mental inovador: e se tivéssemos que escolher os princípios da sociedade sem saber quem seríamos nela? No episódio de hoje, viajamos pela história da filosofia para entender as diferentes visões sobre justiça e refletir sobre como essas ideias ainda moldam o mundo atual.
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O que é a religião? Um manual de ética para nos tornarmos pessoas melhores ou uma experiência profunda e subjetiva de conexão com o Infinito? Neste episódio do Não Precisa Copiar, Pedro Cortat e Rodrigo R. de Carvalho exploram duas visões marcantes da filosofia da religião: de um lado, Immanuel Kant, que defende que a religião deve estar dentro dos limites da razão prática, funcionando como um suporte moral. Do outro, Friedrich Schleiermacher, que critica essa visão e afirma que a verdadeira essência da religião não está na moralidade, mas no sentimento e na intuição.
Se Kant diz que a religião deve responder à pergunta "O que posso esperar?", Schleiermacher responde perguntando: "Mas o que eu sinto quando vivencio minha fé?" Qual dessas abordagens faz mais sentido? E será que a religião pode ser reduzida a regras e postulados ou deve ser algo vivo, pessoal e intransferível?
Vem com a gente nessa jornada filosófica para entender o papel da religião, seus limites e sua importância para a experiência humana!
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Byung-Chul Han explora as dinâmicas da sociedade moderna, analisando como a busca incessante por desempenho e sucesso tem gerado doenças neuronais, como depressão e burnout. Neste podcast, discutimos a transição da sociedade disciplinar para a sociedade de desempenho, o impacto da pressão por produtividade e como a contemplação pode ser uma forma de resistência. Se você está cansado do ritmo frenético da vida moderna e busca entender como desacelerar, este programa é para você.
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O lazer é um aspecto essencial da nossa humanidade, mas você já parou para pensar em como ele surgiu? Neste episódio do Não Precisa Copiar, exploramos as raízes do lazer na pré-história, investigando como nossos ancestrais usaram o tempo livre para criar, inovar e fortalecer conexões sociais. Das pinturas rupestres de Lascaux, passando pelas ferramentas e rituais do Neolítico, até as práticas culturais e hierárquicas da Idade do Bronze, discutimos como o lazer moldou nossa identidade coletiva ao longo dos milênios.
Baseado nos insights do livro Constructing Leisure: Historical and Philosophical Debates de Karl Spracklen, mergulhamos na história do tempo livre e em como ele influenciou o desenvolvimento cultural e espiritual da humanidade.
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Não deixe de compartilhar e explorar o lazer à sua maneira! 🎨🔥✨
Semanas atrás foi dia mundial da filosofia! E esse novembro prolongado, mais uma vez, vamos celebrar discutindo sobre o fazer filosófico. Infelizmente o fim de ano letivo causou na nossa vida e a continuação ficou atrasada, mas agora tá aí!
Dessa vez sobre virtudes intelectuais e a formação do debate intelectual. Nessa segunda parte vamos discutir a virtude da Objetividade! Quais os benefícios da objetividade? Como ser mais objetivo? Objetividade é neutralidade? Será que devemos ser objetivos mesmo? Para essas e outras questões confere o episódio!
REFERÊNCIA:
Huemer, Michael. Knowledge, Reality and Value. A Mostly Common Sense Guide to Philosophy, 2021
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Hoje é dia mundial da filosofia! E esse novembro, mais uma vez, vamos celebrar discutindo sobre o fazer filosófico. Dessa vez sobre virtudes intelectuais e a formação do debate intelectual. Nessa primeira parte vamos discutir a virtude da Racionalidade! Por que ser racional é melhor? Quais os perigos do irracionalismo? Todos temos que ser frios e calculistas? Como isso contribui para os debates em que o objetivo é alcançar a verdade? Para essas e outras questões confere o episódio!
REFERÊNCIA:
Huemer, Michael. Knowledge, Reality and Value. A Mostly Common Sense Guide to Philosophy, 2021
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Nesse episódio vamos discutir o debate pré-socrático sobre Cosmologia. Esse termo está correto? Como essa discussão contribuiu para o desabrochar da filosofia clássica. Colo eles encontraram conceitos que milhares de anos depois a ciência redescobriria?
REFERÊNCIA: PRE-SOCRATICOS, OS Autor: SANTOS, MARIO JOSE DOS Editora: UFJF
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Nesse episódio iniciamos um série sobre a área da filosofia chamada Filosofia da Religião. É possível uma análise racional sobre a religião? A filosofia consegue penetrar no fenômeno religioso ou elas são contraditórias? Neste episódio definiremos essa disciplina filosófica e apresentaremos os primeiros autores de nossa série: Descartes e Pascal.
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Nesse episódio Pedro Cortat e Rodrigo R. de Carvalho congregam com Peter Singer, Peter Carruthers, Tom Regan, Immanuel Kant e René Descartes para falar sobre comer animais. A saladinha é de boa, mas e proteína animal? Devemos comer isso? Os animais são nossos iguais? São autômatos biológicos? O especismo é uma forma de preconceito ou um fato moral? Para ir atrás das respostas para essas perguntas, e descobrir se capivara é carne ou peixe confere o episódio aí!
Referência: Filosofía en la calle: #FiloRetos para la vida cotidiana de Eduardo Infante
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Nesse episódio Pedro Cortat e Rodrigo R. de Carvalho se juntam a Frege, Russel, Wittgenstein e Wittgenstein numa saudável discussão sobre a natureza da linguagem, se as entradas do Macron contam como careca e se quando um casal diz eu te amo eu também dá briga ou filosofia.
Referência: Filosofía en la calle: #FiloRetos para la vida cotidiana de Eduardo Infante
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Nesse episódio Pedro Cortat e Rodrigo R. de Carvalho se juntam a Aristipo, o hedonista que mandava ver no prazer sem pensar duas vezes, Epicuro, o zen-master do prazer equilibrado, e Antonio Escohotado, o rebelde que desafiou o sistema pra defender o direito de pirar consciente, para discutir drogas e filosofia. No meio de goles de vinho imaginário, eles debatem se o prazer deve ser imediato e sem limites, ou se o barato real é ser inteligente na dose. É um mergulho lisérgico na mente desses mestres, que vira de cabeça pra baixo tudo o que você achava que sabia sobre prazer, liberdade e o que é viver de verdade.
Referência: Filosofía en la calle: #FiloRetos para la vida cotidiana de Eduardo Infante
Se quiser se aprofundar, leia um livro! Recomendados pro episódio: "Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída..." - Kai Hermann e Horst Rieck, "História Geral das Drogas" - Antonio Escohotado, "Carta sobre a Felicidade (Carta a Meneceu)" - Epicuro;
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O que é o existencialismo? O existencialismo é um humanismo, mas qualquer tipo de humanismo? Nesse episódio Pedro Cortat e Rodrigo R. de Carvalho estudam Sartre em busca de explicar o existencialismo, o debate com os essencialistas, as críticas cristãs e comunistas à essa filosofia e o sentido da existência. Coisa leve! Venha chafurdar na angústia, desamparo e desespero nesse programa.
Se quiser se aprofundar, leia um livro! Recomendados pro episódio: A Náusea, O Existencialismo é um Humanismo, ambos do Sartre; O Fio da Navalha, de Somerset Maugham;
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Usados no episódio: Anima Christi, Hino da União Soviética, trecho do livro A Náusea, lido por Isabella Barros Rocha, trecho do livro I Have no Mouth and I Must Scream de Harlan Ellison.
