Tudo o que sempre te esconderam sobre a amamentação está aqui. Amamentar gémeas parecia difícil… e era ainda pior. Da utopia da “conexão mágica” à realidade dos cronómetros, das dores físicas e dos bebés que só mamam após uma sessão de tortura infantil (consensual, claro). Uma saga real, narrada por quem sobreviveu para contar. Humor negro e leite materno, em doses iguais.
Querido diário, hoje conto-te o dia em que levámos as gémeas do hospital para casa.
Tínhamos tudo planeado: malas feitas, carrinho montado, cadeirinhas no carro. Mas bastou um pouco de vento e duas minorcas a chorar sincronizadas para perceber que nada nos podia ter preparado para aquele momento.
Entre alcofas gigantes, cintos de segurança desafiantes e um carro que mais parece de Barbies, o caos instalou-se.
Ah, e adivinha quem teve de conduzir? Eu. Pós-parto. De chinelos. Sem carta comigo.
No fim, não sei se traumatizámos as bebés, mas conseguimos chegar a casa. E isso, meus amigos, já é uma vitória.
Querido diário, prepara-te, porque hoje vamos falar do dia mais épico da minha vida: quando me tornei mãe pela primeira vez… e pela segunda, no espaço de minutos.
Fiz listas, criei uma playlist de 12h da Disney e até levei um pente. Mas o meu marido esqueceu-se das malas e lá se foi o plano.
O parto? Rápido, sem epidural, sem playlist, mas com um mantra improvisado.
No fim, sobrevivi, trouxe duas bebés ao mundo e percebi que o verdadeiro desafio não era o parto… era tudo o que vinha depois.
Vem rir (e sofrer) comigo nesta aventura caótica que prova que não há duas sem mãe, e não há mãe sem estas duas!