
Querido diário, hoje conto-te o dia em que levámos as gémeas do hospital para casa.
Tínhamos tudo planeado: malas feitas, carrinho montado, cadeirinhas no carro. Mas bastou um pouco de vento e duas minorcas a chorar sincronizadas para perceber que nada nos podia ter preparado para aquele momento.
Entre alcofas gigantes, cintos de segurança desafiantes e um carro que mais parece de Barbies, o caos instalou-se.
Ah, e adivinha quem teve de conduzir? Eu. Pós-parto. De chinelos. Sem carta comigo.
No fim, não sei se traumatizámos as bebés, mas conseguimos chegar a casa. E isso, meus amigos, já é uma vitória.