MAIO DE 2023
Neste episódio discutimos as obras Aqui (Here), história em quadrinhos de Richard McGuire; e A Ghost Story (Sombras da Vida), filme de David Lowery. Ambas ensaiam narrativas de espaço-tempo de forma instigante e inovadora, cada qual à sua maneira, explorando os limites de suas mídias.
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MÚSICAS
I Get Overwhelmed, de Dark Rooms
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FEVEREIRO DE 2023
Em meio a um tsunami de hype, Inteligências Artificiais estão pautando o ramo da tecnologia em 2023. Nesse episódio fazemos um breve debate sobre os impactos dessas nem tão novas tecnologias no mundo do trabalho, da arte e da arquitetura.
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Lines in the Sand, de Dream Theater
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SETEMBRO DE 2022
Está em cartaz no Instituto Moreira Salles de São Paulo a exposição "Moderna Pelo Avesso", com curadoria da professora Heloisa Espada. Nas fotografias e filmes apresentados na mostra é possível descortinar o avesso do processo de modernização das cidades brasileiras durante a Primeira República, entre 1890 e 1930. Neste episódio, Gabriel Fernandes entrevista a professora Heloísa, revelando aspectos da elaboração e dos bastidores deste trabalho. A exposição permanece em cartaz até fevereiro de 2023 e mais informações se encontram em modernapeloavesso.ims.com.br .
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MÚSICAS
Zanzibar, de Edu Lobo, em performance com a Metropole Orkest
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MAIO DE 2022
Em 1967, Robert Smithson — um dos nomes mais conhecidos da land art nos EUA — fez uma viagem à sua cidade natal, Passaic, em Nova Jérsei. Desta viagem resultou um breve relato pelo qual o artista propõe um olhar renovado sobre arte, paisagem, memória e futuro. O texto — intitulado “Um passeio pelos monumentos de Passaic, Nova Jérsei” — se transformou num clássico instantâneo e vem sendo lido, relido, discutido e rediscutido desde então. Neste episódio nós revisitamos Passaic e refletimos sobre o impacto desse texto em nossas práticas.
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MÚSICAS
Osmosis, de Liquid Tension Experiment
Love You to Bits (Bit 3), de No-Man
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MARÇO DE 2022
Em 1964 a crítica e ensaísta estadunidense Susan Sontag publicou o texto “Notes on Camp” (“Notas sobre o Camp”) — um verdadeiro clássico instantâneo sobre um assunto que a própria autora ajudou a definir e, em certo sentido, a inaugurar, ainda que se trate de algo que esteja entre nós há muito tempo. Para a autora, o camp é uma sensibilidade associada a uma espécie de exuberância e indiscrição exagerada, próxima do cafona e do kitsch, ainda que distinta. Para além disso, no entanto, o texto apresenta um subtexto político e estético bastante complexo e relevante: ao falar dessa sensibilidade particular, Sontag questiona a hegemonia estética heteronormativa vigente em seu país naquele início de anos 1960. Nesse programa discutimos o camp e suas implicações em nosso mundo.
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MÚSICAS
Born Naked — RuPaul
Born Naked Instrumental — RuPaul, Tom Sibren
Feira da Fruta — Odair Cabeça de Poeta e Grupo Capote
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FEVEREIRO DE 2022
A distância entre as cidades de Besźel e Ul-Qoma parece ser antes ideológica que física — contudo, são distâncias bastante reais e tangíveis. Ambas as cidades-estado ocupam a mesma área, embora constituam espaços profundamente distintos. Os habitantes de cada cidade não podem interagir com os habitantes ou objetos localizados na outra: para isso, precisam passar pela fronteira. Não podem sequer olhar para nada que se encontre na cidade superposta àquela em que se encontram: caso o façam, cometem um crime conhecido como “brecha”. Esta é a premissa do romance A cidade e a cidade (The City & the City, de China Miéville, publicado originalmente em inglês em 2009 e em português em 2014 com tradução de Fábio Fernandes) e são os temas levantados nesta obra que servem de gatilho para a conversa desta edição do Fora de Prumo.
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MÚSICAS
To the Sun and all the Cities in Between — City of the Sun
Perfect Life — Steven Wilson
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O mundo suburbano nos EUA é tradicionalmente vendido por filmes e seriados de televisão como um lugar agradável e repleto de pessoas felizes. De fato, uma parcela significativa da população estadunidense vive em áreas de subúrbio. Contudo, diferente do dia-a-dia idílico das cenas da cultura de massas, o sonho americano tem produzido pesadelos suburbanos nos últimos anos: hipotecas impagáveis, dívidas familiares, poluição e destruição ambiental. Uma solução mágica para os problemas dessa sociedade do consumo desenfreado tem sido vendido por alguns programas de TV na forma do movimento das "tiny houses" — casas pequeninas. Neste programa falamos dos problemas e dos limites desse fenômeno.
00:02:15 — Conversa
LINKS
Conheça uma família que resolveu mudar de vida e abriu mão de quase tudo o que tinha — R7
Pequena casa sobre rodas lança estilo de vida simples — Fantástico
Conheça a mini casa brasileira — Visita Record
Tiny House Nation — Netflix
Dolores Hayden. Building Suburbia. Green Fields and Urban Growth, 1820–2000
Exposição e catálogo Home Delivery: Fabricating the Modern Dwelling (MoMA, 2008)
Megan Carras. 'Tiny house, big impact?' : an investigation into the 'rise' of the Tiny Home Lifestyle (THL) in the United States
Laura Watt. Politics of Anthropocene Consumption: Dipesh Chakrabarty and Three College Courses
Cartinhas do @leonardoc2o no Twitter
MÚSICAS
Inverno, de Zé Wisnik, Elza Soares e Jussara Silveira.
NA INTERNET
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REDES SOCIAIS
Nos anos 50 todas as empresas queriam marcas desenhadas com sobriedade, rigor e solidez. Nos 90 essas mesmas empresas descobriram as maravilhas do mundo tridimensional e suas marcas ficaram engraçadinhas, movimentadas e cheias de elipses, órbitas, sombras e degradês. Duas décadas depois, voltaram à moda os desenhos chapados e bidimensionais — movimento que ganhou o apelido de "flat design". Entre outras, foi na indústria automobilística — tradicionalmente conservadora e mais resistente a mudanças bruscas — que esse processo ficou mais evidente nos últimos anos: logotipos, símbolos e desenhos de marcas perderam profundidade e renderam-se às telas bidimensionais. Embora nenhum de nós seja um estudioso de design, falamos sobre esses e outros assuntos.
1:35 — Conversa
COMPLEMENTOS
Braincast 395 - Logos mais simples, marcas mais complexas — B9
Flat logos everywhere — UX Collective
Entrevista com Micha Weidmann — Dezeen
Debranding Is the New Branding — Bloomberg
Fiat apresenta nova identidade visual no Brasil — GKPB
Southern Railway (UK) — Wikipedia
London and North Eastern Railway — Wikipedia
Great Western Railway — Wikipedia
British Rail — Wikipedia
British Rail logo (1964) — Creative Review
Metropolitano de Londres – Wikipedia
The Three Bauhaus Locations — Design History
Site "Brutalista" da Columbia GSAPP
Site "Brutalista" da DAE
Logopedia
MÚSICAS
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REDES SOCIAIS
Nas últimas semanas a recusa do Condephaat (órgão estadual de preservação em São Paulo) em acolher um pedido de abertura de processo de tombamento do Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães reverberou nas redes sociais e mobilizou ativistas, esportistas, arquitetos e entusiastas do patrimônio cultural em função do desejo do governo do Estado em conceder o complexo à iniciativa privada e construir ali um shopping center. Trata-se, afinal, de um projeto em grande medida viciado, pouco transparente e repleto de indícios de promiscuidades entre o público e o privado que podem, ao fim e ao cabo, destruir um dos poucos resquícios que temos em São Paulo de uma arquitetura pública de bem estar social. Neste programa nos juntamos às muitas iniciativas que repudiam tal ataque ao espaço público e discutimos o que parece ser mais um caso de privataria tucana.
01min05s - Preâmbulo
03min00s - Conversa
LINKS
Campanhas do MTST:
Mtst.org +
Campanha na Catarse +
Fundo de Solidariedade .
SP1 – Atletas lamentam possível concessão do Ginásio... +
Pelote – Você conhece o velódromo do Ibirapuera? +
UOL – ... complexo do Ibirapuera terá IPTU isento +
GESP – Complexo do Ibirapuera: Projetos arquitetônicos ... em exposição +
Vigliecca & Associados – Projeto Ibirapuera Complex +
FSP – O desmonte do patrimônio cultural une Bolsonaro, Doria e Covas +
Nexo – Ginásio do Ibirapuera: memória e interesse público +
Gama – Vivemos em cidades cuja finalidade primeira é o consumo +
RBA – Privatização do Ibirapuera cede patrimônio de São Paulo à especulação imobiliária +
Jornal da USP – O tombamento do Ginásio do Ibirapuera... .
MÚSICAS
New Millenium, de Dream Theater
Playlist no Spotify
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Convidamos vocês para assistirem ao seminário "Políticas Habitacionais e Desenvolvimento Urbano", que transmitiremos ao vivo em nosso canal no YouTube! Essa é uma colaboração que fizemos com o pessoal do comitê de voluntários do bairro de Pinheiros para a campanha de Guilherme Boulos e Luiza Erundina à Prefeitura de São Paulo.
Canal do Fora de Prumo no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCHRhj6jQqXM4gT64gIbq06w
Parte I – A Função Social das Propriedades: https://youtu.be/YPNyeOZmFms . Quando: sábado, 24 de outubro de 2020, às 17h.
Parte II – Mutirões e Autogestão: https://youtu.be/vBX6H_jnweI . Quando: domingo, 25 de outubro de 2020, às 17h.
Aguardamos vocês lá!
Em 2017 o jogo The Legend of Zelda: Breath of the Wild recebeu inúmeras premiações, incluindo o título de "Jogo do Ano" no Game Awards, uma espécie de Oscar do mundo dos videogames. Trata-se, de fato, de uma impressionante experiência de entretenimento eletrônico em um ambiente caracterizado pelo que se costuma chamar de "mundo aberto". Ao controlar o personagem principal do título, o jogador percorre paisagens, arquiteturas, cidades, atmosferas e memórias distintas: num mundo que não existe, passamos a reconhecer marcos, referências e lembranças internas à trama do jogo, quase como se tivéssemos mesmo feito uma viagem por um lugar existente em nosso mundo material. O que faz desse jogo uma experiência tão interessante? Com o quê ele se comunica? Como ele ativa nossas próprias referências e memórias? E, finalmente, por que há tantas sementes de Koroks espalhadas por aí?
MARCAÇÕES
00min55s - Preâmbulo
04min12s - Conversa
LINKS
A seção mais heroica deste episódio!
Pouco Pixel: Meu nome não é Zelda
The Legend of Zelda Wiki
Nintendo: sobre o universo de The Legend of Zelda
The Architecture of the Legend of Zelda
Polygon: Solving the Zelda Timeline in 15 Minutes | Unraveled
Medium.com/@pizzasheets: O espaço entre espaços: Breath of the Wild e Shadow of the Colossus
The Making of The Legend of Zelda: Breath of the Wild
The Legend of Zelda: Breath of the Wild : NES prototype
Arquitetura em Notas: easter eggs arquitetônicos em The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Série Grandes paisagens de Pieter Bruegel e van Doetecum
Andarilho sobre o mar de neblina, pintura de Caspar Friedrich
MÚSICAS
Nenhuma das músicas originais está disponível no Spotify, mas você pode conferir algumas boas versões na nossa Playlist no Spotify
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Certos lugares reúnem em si aspectos simbólicos fortemente impactantes para a memória de determinados grupos: tratam-se de lugares de "memória difícil", visto que participaram de episódios traumáticos na vida de grupos muitas vezes marginalizados ou em condição de fragilidade institucional. Outros lugares são símbolos de processos de construção de direitos de cidadania, seja por terem sido palco de eventos relevantes para esta construção, seja por sintetizarem certos anseios e desejos de determinados grupos. Outros são ainda difíceis de manejar pois simbolizam a violência dos vencedores da história. Como lidar com esses lugares? Basta conservar sua materialidade? Como sua memorialização pode não se transformar em mera folclorização de suas histórias? Eles têm poder de agência na construção de direitos?
MARCAÇÕES
00h01min00s - Conversa
00h51min20s - Em Tese
01h11min20s - Microcrônica
LINKS
As estratégias da Alemanha para evitar que espaços ligados a Hitler se tornem 'santuários' neonazistas.
Neonazistas fazem ato em memória às vítimas de Dresden.
Lugares de Memória Negra.
Memórias resistentes. Memórias residentes. (Inventário de lugares de memória da ditadura militar em São Paulo.)
Pierre Nora. Entre memória e história: a problemática dos lugares.
Coalizão Internacional de Lugares de Memória.
Rede de Lugares de Memória Latinoamericanos.
Inventário dos lugares de memória do tráfico atlântico de escravos e da história dos africanos escravizados no Brasil.
Minuta de documento de referência da Unesco sobre interpretação de lugares de memória.
Dossiê de tombamento de Bento Rodrigues.
MÚSICAS
Les Moulins de Moun Coeur
NA INTERNET
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Na edição F! #5 do Fora de prumo começamos uma conversa sobre as várias dimensões da ideia de sustentabilidade. Apontamos abordagens que a tomam de uma perspectiva positiva, de uma perspectiva negativa e crítica. Falamos sobre ecossocialismo, cosmopolítica, desenvolvimentos sustentável, entre outros assuntos. Neste episódio conversamos sobre a problemática da sustentabilidade e dos vários discursos associados a ela no universo da arquitetura: qual o impacto de edifícios e cidades no consumo de recursos naturais? Qua experiências já se promoveram a fim de atacar os problemas ligados à ecologia, às mudanças climáticas e o uso racional de recursos no mundo da arquitetura. Neste episódio falamos de ilhas, abelhas, maçãs, colmeias, geodésicas e fossas.
MARCAÇÕES
00h02min55s - Preâmbulo
00h05min20s - Conversa
00h57min47s - Em Tese
01h33min50s - Microcrônica
LINKS
De acordo com a revista Wired, o novo campus da Apple é uma porcaria
Architizer: arquitetura utópica
Textão do Gabriel sobre o prédio da Apple :)
Abertura do seriado Weeds
Mike Reynolds, Wikipédia
Epcot Center, Wikipédia
Trailer do documentário Drop City
Material sobre Drop City, blog do Gabriel
Edição da revista Uncube sobre o neocomunalismo estadunidense
Artigo e dissertação do Gabriel sobre o assunto :)
Entrevista com Paolo Soleri, Vitruvius
Rosana Yamaguti:
rosieyamaguti@gmail.com
MÚSICAS
Eva, Rádio Taxi
Little Boxes, Malvina Raynolds
Korok Forest, The Legend of Zelda Breath of The Wild
NA INTERNET
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Em fevereiro de 2019 veio a público o mais recente projeto de intervenção no Elevado João Goulart, via artéria das mais importantes na rede rodoviária de São Paulo. Mais conhecido pela popular alcunha de "Minhocão", o elevado — que originalmente homenageava um dos ditadores do Regime Militar, o general Costa e Silva — foi construído durante a primeira gestão de Paulo Maluf como prefeito da cidade de São Paulo nos anos 1960 e desde então acumula polêmicas e debates: apontado como uma fissura e cicatriz urbana por muitos urbanistas, que o consideram símbolo de uma cidade voltada exclusivamente para o automóvel, trata-se de um elemento urbano que teria colaborado com a queda dos preços da terra nos bairros que ele corta e com a sua suposta "degradação". Alvo de inúmeros projetos de intervenção nunca implantados e de uma contínua discussão em torno de sua demolição ou de sua transformação em parque, o destino de ao menos um dos trechos do Minhocão parece ter sido definitivamente alterado para uma estrutura de parque aéreo com a divulgação do mais recente projeto da Prefeitura. Seria o Minhocão nossa versão tropical do famoso High Line de Nova Iorque?
O que o Minhocão significa para a cidade? Como ele é apropriado pelos seus vizinhos? Qual o impacto do novo projeto? Discutimos estas e outras questões no DROPS desta semana.
MARCAÇÕES
00h00min54s - Conversa
LINKS
Câmara Municipal de São Paulo: Minhocão, um quarentão de futuro incerto.
Vitruvius: Prêmio Prestes Maia de Urbanismo / 2006
Veja São Paulo: Prefeitura anuncia a construção do Parque Minhocão
Wikipedia: Central Artery, Boston
Wikipedia: High Line, New York
Archdaily: 520 West 28th / Zaha Hadid Architects
LabCidade: Por que o Minhocão não deve ser o nosso Parque High Line
Revista do Centro de Pesquisa e Formação: O patrimônio contra a gentrificação: a experiência do Inventário Participativo de Referências Culturais do Minhocão
MÚSICAS
2 da Nêga, Skrotes
I Will Always Love You, Whitney Houston
NA INTERNET
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Em 1926 o arquiteto Le Corbusier lançava uma pergunta ao mundo: "Arquitetura ou revolução?" Sua resposta ("arquitetura", naturalmente) sugeria que os efeitos da prática da disciplina no meio social contribuiriam para esforços de reforma social e política. Neste caso, sem recorrer à revolução, os arquitetos contribuiriam à formulação de uma nova ordem social atuando diretamente no projeto de novos espaços, produtos e cidades. O mestre franco-suíço explicitava seu posicionamento político (afeito à ordem e contrário a rupturas radicais) e a dimensão ideológica de sua arquitetura. Por outro lado, anos mais tarde, a geração de arquitetos liderada por Vilanova Artigas no Brasil bradava pela discussão da função social da arquitetura, colaborando para a construção de um espírito social mais progressista e eventualmente até revolucionário. Na França, seus contemporâneos ligados ao situacionismo, contudo, desconfiavam do papel ideológico da arquitetura e negavam qualquer possibilidade de transformação pela via da produção arquitetônica. Independente da vertente política e teórica, contudo, o tema da "função social da arquitetura" (ou do design e do urbanismo) foi recorrente ao longo do século XX. Que efeitos essa discussão tem hoje? Qual seu legado? As práticas projetuais, afinal, são ameaças ou oportunidades de transformação?
MARCAÇÕES
00h01min25s - Preâmbulo
00h04min35s - Conversa
00h56min40s - Em Tese
LINKS
Cidade de Deus: Bairro, Livro, Filme - Wikipédia
A verdadeira história e como surgiu a Cidade de Deus - Blog Rosalina Brito
Architecture as the Ideology of the Plan - Tilo Amhoff
Rethinking the Social - Architecture in Effect
Conjunto Residencial Pedregulho, Affonso E. Reidy - Archdaily
Projeto Cingapura da Prefeitura de São Paulo: o Conjunto Habitacional Zaki Narchi - Priscila M. S. Pereira
Projeto Mauá, 340
Redes e ruas: ocupações híbridas na cidade de São Paulo - Dissertação de Mestrado de Nayara Benatti
NEC: Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas
MÚSICAS
Chain Home, Sound Mirror
Preciso me Encontrar, Cartola
NA INTERNET
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DESCRIÇÃO
Seguindo nossa conversa do episódio anterior, tentamos desbravar a selva das funções simbólicas em Arquitetura, Urbanismo e Design.
Neste programa falamos sobre a famosa tese do casal Robert Venturi e Denise Scott-Brown de que as arquiteturas podem ser divididas em dois grandes grupos: de um lado, as arquiteturas-pato, de outro, os galpões decorados. DROPS sobre design que deu errado, design que deu certo mas deu errado, design que nem queria dar certo e a semântica na arquitetura.
VISITE
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LINKS
O ano do Notch: Como a polêmica tendência de design dominou os smartphones - Beebom
Edifício-cesto, Sede da Longaberger Company - CBS
A Cidade dos Prazeres - resenha de "Aprendendo com Las Vegas" - Vitruvius
Lessons from Las Vegas - 99% Invisible
Juice Salif, o espremedor de Philippe Starck, funciona? - Casa Vogue Brasil
Irmão do Jorel - Cartoon Network
MÚSICAS
914, Liquid Tension Experiment
Duck Tales, Geek Music
A arquitetura precisa funcionar, disfuncionar ou algo além de funcionar?
DESCRIÇÃO
No fim do século XIX o arquiteto Louis Sullivan, tradicionalmente associado à Escola de Chicago, cunhou a expressão "a forma segue a função". Desde então, o lema se transformou em grito de guerra para uma ética do projeto de pretensões modernizadoras e totalizantes. Anos mais tarde Adolf Loos associaria todo ornamento ao delito (“The evolution of culture marches with the elimination of ornament from useful objects”) e o clássico Mies van der Rohe diria que "menos é mais". Já nos anos 60, contudo, jovens arquitetos respondiam à sugestão de que "less is more" com "less is a bore": o casal Venturi e Scott Brown, em particular, explorava aspectos semióticos dos edifícios que contradiziam as supostas associações entre forma e função. Mais de um século após Sullivan, esse debate ainda faz sentido?
MARCAÇÕES
00h01min30s - Preâmbulo
00h04min16s - Debate
00h50min58s - Entrevista
01h08min51s - Crônica
LINKS
Interesting Engeneering: 25 casos de falhas na arquitetura
Archdaily: A polêmica dos novos pontos de ônibus em São Paulo
MÚSICAS
Eliza Aria (Wild Swans Suite) - Elena Kats-Chernin
Variations for Vibes, Pianos and Strings: I Fast - Steve Reich
Deveríamos ter respondido a um comentário sobre o papel dos modelos na solução de problemas arquitetônicos, mas acabamos falando sobre robôs, reforma trabalhista, Elon Musk e a possibilidade de implantarmos o fully automated space gay luxury communism.
MARCAÇÕES
00h01min14s - Mensagem
00h19min57s - Spoiler da série 3%
00h20min50s - Fim do Spolier