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Café com Política
Jornal O TEMPO
408 episodes
3 days ago
Entrevistas com os principais líderes políticos de Minas Gerais e do país sobre os assuntos mais evidentes da semana. Presidente, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes de entidades são questionados sobre tudo aquilo que o cidadão quer saber.  
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Entrevistas com os principais líderes políticos de Minas Gerais e do país sobre os assuntos mais evidentes da semana. Presidente, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes de entidades são questionados sobre tudo aquilo que o cidadão quer saber.  
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Café com Política
Adilson Lamounier | Café com Política

O vereador de Contagem Adilson Lamounier (União Brasil) defendeu que o governo de Minas Gerais adote mais transparência e diálogo com as famílias que podem ser afetadas pelas obras do Rodoanel. Em entrevista ao programa Café com Política, exibido nesta sexta-feira (7/11), o parlamentar afirmou que o Estado precisa ouvir a população antes do início das intervenções. “Eu acredito que não só Contagem, como as outras cidades também, porque o trânsito ali é muito intenso e muito prejudicial para quem frequenta. Eu acho que o Rodoanel seria muito importante e é o progresso, mas também, em contrapartida, Contagem hoje preocupa, principalmente, sobre as situações das famílias que serão afetadas e o que será prejudicial para o meio ambiente”, avaliou.

Segundo Lamounier, o Estado deve agir com diálogo e antecedência para reduzir impactos sociais e ambientais. “Eu acho que tem que ter uma transparência maior para realmente entender para onde vão essas famílias, por que o diálogo não é feito agora. Não deixa para depois”, cobrou.
“O diálogo do Estado tem que ser mais transparente sobre as situações dessas famílias e sobre a questão do meio ambiente. O Rodoanel é importante, o progresso é importante, mas tem que ter diálogo”, completou.

O vereador também comentou os cortes no orçamento da Prefeitura de Contagem e o ajuste fiscal em curso no município. Ele afirmou que acompanha de perto as mudanças e que, embora haja redução de despesas, o objetivo é “enxugar a máquina”, e não desmontar serviços essenciais. “A gente está sempre atento a essas mudanças e discussões do município. A gente tem acompanhado mais a questão da saúde, onde está tendo uma redução, mas é um programa que a prefeitura está trabalhando para realmente enxugar o setor da saúde, sem prejudicar o trabalho que é feito”, disse. “A gente acredita que a prefeita Marília Campos, com o bom trabalho que ela tem feito na cidade, não vai deixar que isso aconteça. Mas é só uma questão de enxugar a máquina mesmo.”

Lamounier reconheceu, no entanto, que o município enfrenta desafios financeiros ligados à queda de arrecadação. “Esses cortes começaram agora. A gente tem a situação desses tarifaços também do Trump. É uma alegação do município de que algumas empresas que exportam estão tendo e vão ter prejuízo e, consequentemente, para a prefeitura, os impostos vão diminuir. Então, a arrecadação diminui”, explicou.

O parlamentar também defendeu a isenção de ISS para as empresas de transporte coletivo, argumentando que a medida evita aumentos no preço das passagens. “As empresas de transporte fazem alteração do preço de passagem todo o início de ano. Para que isso não aconteça, Contagem fez essa parceria com as empresas, isentando esse imposto para que não tenha o aumento da passagem. Então, é um modo do município de dar um equilíbrio e não afetar o bolso do morador da cidade”, afirmou.

Lamounier avaliou ainda que a principal dificuldade financeira do município está ligada à concentração de recursos em Belo Horizonte e à falta de repasses proporcionais às cidades da Região Metropolitana. “Eu acho que para a cidade falta dinheiro, falta recursos do governo federal e do governo estadual. O governo do estado também não é a favor do município por questões partidárias. É importante que o município ande junto com o governo federal para receber essas arrecadações, porque senão eles travam os recursos”, disse. “A maior parte do valor que vem do governo anualmente para o estado vai para Belo Horizonte, que é a capital, o que prejudica Contagem ter o que Belo Horizonte tem — não só Contagem, como outras cidades também. Eu sou a favor de que a cidade, tanto o interior como a metropolitana e a capital, receba a porcentagem de acordo com a quantidade de morador”, afirmou.

Ao falar sobre o futuro político da cidade, Adilson Lamounier defendeu que o sucessor da prefeita Marília Campos (PT) tenha perfil de diálogo e equilíbrio político, sem ligação com os extremos ideológicos. “Eu acredito que hoje, não só Contagem, mas a maioria das cidades de Minas Gerais, isso foi provado na última eleição agora, em 2024, que o centrão dominou as cidades. A maioria dos eleitores não quer votar nem um e nem outro, que seja na esquerda ou que seja na direita, estão se despolarizando. O radicalismo, o extremismo, que seja da esquerda ou que seja da direita, fazem mal para a gente. Não tem desenvolvimento, não tem construção e não tem diálogo”, avaliou. “A Câmara constrói um candidato para as próximas eleições. A gente já trabalha com essa ideia de que seja uma pessoa leve e que tenha o diálogo tanto com a esquerda quanto com a direita.”

Caso a prefeita Marília Campos (PT) se descompatibilize do cargo para disputar outro posto em 2026, o vice-prefeito Ricardo Faria (PSD) assumirá o comando do município. Lamounier avalia que, embora cada gestor tenha seu estilo, o foco da administração deve permanecer o mesmo. “Bem, um governo igual é difícil, ninguém vai ser igual a ninguém. Mas a gente acredita que essa experiência que o vice-prefeito tem com a Marília, desde o primeiro mandato, ele absorveu muita coisa. Acredito que o Ricardo Faria também é competente”, afirmou. “Mudar alguma coisa muda, porque é uma gestão. Mas se Marília se licenciar para concorrer a algum cargo, a gente tem o diálogo com o vice-prefeito. Vamos tentar alinhar para que a cidade não perca aquele foco, que é realmente trabalhar para o morador e trazer qualidade de vida e progresso para a cidade.”

Lamounier também defendeu que a sucessão municipal seja protagonizada por nomes que já atuam na cidade e que conhecem a realidade local. “Eu acredito que quase com certeza que algum vereador vai se lançar candidato à prefeitura. E eu acho isso nobre, porque o vereador é da cidade, ele constrói para a cidade. Eu sou contrário e até demais daquelas pessoas que aparecem só na época de eleição com falsas promessas, que são os aventureiros. Nós temos vereadores, nomes bons, com trabalhos bons na cidade, que podem perfeitamente e com reais condições de ganhar as eleições”, concluiu.

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3 days ago
23 minutes

Café com Política
Leleco Pimentel | Café com Política

O deputado estadual Leleco Pimentel (PT) defendeu que o senador Rodrigo Pacheco (PSD) considere concorrer ao governo de Minas nas eleições de 2026. Em entrevista ao programa Café com Política, exibida nesta quinta-feira (6/11) no canal no YouTube de O TEMPO, o parlamentar brincou que Pacheco deveria ouvir o “bom conselho do velhinho”, em referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que defende o nome do senador para o pleito no ano que vem. Leleco comentou sobre os cenários para 2026 e as alternativas de palanque para o presidente Lula caso Pacheco não concorra.

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3 days ago
34 minutes

Café com Política
Aldo Rebelo | Café com Política
5 days ago
28 minutes

Café com Política
Gabriel Azevedo | Café com Política
6 days ago
42 minutes

Café com Política
Newton Cardoso Jr | Café com Política
6 days ago
13 minutes

Café com Política
Ana Paula Siqueira | Café com Política

A deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede) defendeu, em entrevista ao Café com Política exibido nesta sexta-feira (31/10) no canal de O TEMPO no Youtube, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indique uma mulher para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ela, a escolha seria uma demonstração concreta do compromisso do governo com a equidade de gênero.

Ao avaliar o cenário político mineiro para 2026, a deputada apontou o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PDT) como uma alternativa viável ao senador Rodrigo Pacheco (PSD), na disputa pelo governo de Minas Gerais. Para a deputada, as movimentações ainda são iniciais, mas a conjuntura estadual deve se desenhar com base nas alianças que o campo progressista conseguir articular. “Kalil tem se mostrado uma liderança política importante, com trabalho reconhecido em Belo Horizonte e diálogo com diferentes setores. Ele pode ser, sim, uma alternativa ao Pacheco”, analisou.

Ana Paula também comentou a recente filiação do vice-governador Mateus Simões ao PSD. Segundo ela, o movimento tem motivação estratégica e visa ampliar o protagonismo político do grupo. “A filiação de Mateus Simões ao PSD é um movimento para ganhar protagonismo nacional. O Kassab tem feito uma construção política cuidadosa, tentando ocupar um espaço de visibilidade que vai além de Minas”, avaliou a deputada, que fez duras críticas ao governador Romeu Zema (Novo), classificando sua gestão como “um desastre anunciado”. 

"O governo Zema é um desastre anunciado. Ele não deveria ocupar mais nenhum cargo político depois de tudo o que fez em Minas. O governador governa para poucos, não escuta a população e impõe votações sem diálogo. É um modelo de gestão que está esgotado e que precisa ser substituído por algo mais humano e democrático”, disse.

Questionada sobre seu futuro político, Ana Paula Siqueira confirmou que tem mantido diálogo com o PT e admitiu que o processo interno da Rede Sustentabilidade enfrenta dificuldades. “Nós estamos em um momento de reorganização da Rede, e esse processo está sob júdice. Houve atitudes que considero antidemocráticas, e por isso o processo foi judicializado”, declarou. A deputada afirmou, porém, que ainda não tomou uma decisão sobre uma eventual mudança de partido, mas elogiou as conversas com outras siglas e disse que qualquer decisão será definido no próximo ano quando se abrir as janelas partidárias. “Estou muito feliz com os convites que recebi. Tenho dialogado com o PT e com outras forças do campo progressista. Espero fazer essa transição de forma tranquila, pensando no fortalecimento do nosso projeto para Minas”, completou.

Durante a entrevista, a deputada criticou ainda a condução da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que retira a obrigatoriedade do referendo popular para a privatização da Copasa. Ela classificou o processo como atropelado e antidemocrático. “Estamos vivendo tempos horrorosos na Assembleia. Foi uma votação atropelada, sem diálogo com a sociedade e com a base parlamentar votando sob constrangimento. É um desrespeito com a população mineira”, afirmou. A deputada reforçou que a PEC tem impacto direto na vida das pessoas e que não deveria ser conduzida dessa forma. “A Copasa é uma empresa estratégica para Minas. Vender esse patrimônio sem debate é um erro grave”, concluiu.

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1 week ago
34 minutes

Café com Política
Gabriela Siqueira, Ouvidora-Geral do Estado | Café com Política

As manifestações relacionadas à saúde, à educação e aos direitos dos servidores públicos são as mais recorrentes na Ouvidoria-Geral do Estado (OGE) de Minas Gerais. Segundo a ouvidora-geral do Estado, Gabriela Siqueira, boa parte dos registros envolve a dificuldade de acesso a serviços de saúde e problemas ligados ao funcionamento das redes estadual e municipal.

“Hoje o que a gente mais recebe de reclamação é da Saúde, mas não necessariamente elas são de competência estadual. Como o SUS é tripartite, na parte específica da saúde, a ouvidoria estadual recebe manifestações também que são de competência dos municípios”, afirmou Gabriela em entrevista ao Café com Política, exibido nesta quinta-feira (30/10) no canal de O TEMPO no Youtube. “A gente também recebe muitas reclamações da Educação, manifestações de Infraestrutura. E a gente também é um canal para o servidor público. A gente também é um canal de entrada para as manifestações do servidor público relacionadas a pagamento, direito de servidor, assédio moral", explicou. 

A ouvidora defende, no entanto, que o órgão deixe de ser apenas um espaço de recebimento de reclamações e passe a ter papel estratégico na administração estadual. “A Ouvidoria tenta se situar cada vez mais dentro da governança do estado como órgão estratégico de uma ferramenta de gestão, porque se a gente ficar resolvendo aquele problema pontual, todo dia vai chegar aquele mesmo tipo de reclamação, de denúncia, e não é estratégico assim”, avaliou. 

Para isso, a OGE criou uma Sala de Situação e uma metodologia de inteligência que permite monitorar em tempo real as manifestações recebidas. O objetivo, segundo Gabriela, é que as informações coletadas sejam usadas para orientar decisões de governo. “A gente tenta pegar o que vem do cidadão e fazer essa conversão para que sejam dados que as diversas secretarias utilizem de maneira estratégica. A gente acompanha todas as manifestações em tempo real para que a gente consiga se antecipar em relação a eventuais crises, entender algumas tendências, e a gente conseguir ver de maneira mais global os processos de trabalho que a gente tem em todas as áreas do estado", pontuou. 

Gabriela defende ainda que a Ouvidoria é um instrumento de controle social e cidadania ativa. Ela ressalta que o simples ato de registrar uma manifestação é, por si só, uma forma de contribuir para o aperfeiçoamento da gestão pública. “A Ouvidoria é uma ferramenta muito importante de participação social. A participação social é uma atividade custosa. Você frequentar conselho, você fazer referendos, participar de audiências públicas, tudo isso tem um custo individual muito grande na vida corrida que a gente leva. Às vezes, o cidadão não sabe que, por meio da Ouvidoria, fazendo um simples registro de manifestação, seja uma denúncia, um elogio, uma sugestão, uma reclamação, ele também está exercendo controle social e está fazendo um ato de participação social", afirmou. 

Segundo Gabriela Siqueira, a Ouvidoria-Geral do Estado tem buscado aprimorar o tempo de resposta às manifestações. Ela explica que há prazos definidos para cada tipo de demanda e que o acompanhamento é feito de forma rigorosa. “A gente tem um prazo de resposta de até 30 dias, prorrogável por mais 30, dependendo da complexidade do caso. Mas a nossa meta é que o cidadão receba retorno o mais rápido possível”. 

A ouvidora acrescenta que há um esforço constante para reduzir o tempo médio de atendimento. “Hoje a gente tem trabalhado muito para que as respostas cheguem antes desse prazo legal. Nosso desafio é fazer com que o cidadão perceba que a sua manifestação foi realmente acolhida e tratada de forma efetiva. Nada mais interessante do que a gente ouvir o próprio usuário, a experiência dele naquele serviço público para que a gente possa fazer as nossas melhorias. É valioso o que a gente tem lá na Ouvidoria Geral do Estado. Hoje a gente tem a maior base de dados do estado e a gente tem uma base de opinião pública”, avaliou.

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1 week ago
23 minutes

Café com Política
Wemerson Oliveira, presidente do Sindpol-MG | Café com Política

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), Wemerson Oliveira, acusou, em entrevista ao Café com Político, exibido nesta quarta-feira (29/10) no canal de O TEMPO no Youtube, o governador Romeu Zema (Novo) de não ter disposição política para recompor as perdas inflacionárias dos servidores da segurança pública. Segundo Oliveira, a recomposição é possível mesmo sem a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) ou ao Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados com a União (Propag). 

O sindicalista acusou ainda o governo de evitar a adesão ao Propag como estratégia para se esquivar de compromissos salariais. Nesta quarta-feira, a categoria anunciou uma mobilização e não descarta uma greve ainda neste ano. De acordo com o presidente do Sindpol, o sucateamento das estruturas da Polícia Civil tem se agravado com a falta de investimento e o contingenciamento de recursos. 

Durante a entrevista, o dirigente sindical alertou também para o avanço de facções criminosas em Minas Gerais e criticou a falta de estrutura da Polícia Civil para combater o crime organizado. Segundo ele, a falta de investimento em investigação criminal tem permitido a expansão dessas organizações. Oliveira também também acusou o governo estadual de manipular dados de criminalidade para melhorar os índices de segurança pública. 

O presidente do Sindipol defendeu também que o cargo de chefe da Polícia Civil tenha mandato fixo e autonomia para exercer as funções. 

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1 week ago
34 minutes

Café com Política
Alberto Lage e Iracema Rezende | Café com Política
1 week ago
41 minutes

Café com Política
Padre João | Café com Política

O deputado federal Padre João (PT) afirmou, em entrevista ao Café com Política, exibido nesta segunda-feira (27/10) no canal de O TEMPO no Youtube, que o partido precisa acelerar a definição de candidaturas para as eleições de 2026 em Minas Gerais. Segundo o deputado, o partido não pode ficar refém do tempo do senador Rodrigo Pacheco (PSD). Para ele, embora haja interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva  (PT) em uma aliança com o senador, o PT deve garantir protagonismo na disputa.

“Não podemos esperar o tempo do Pacheco. Temos que construir isso. Dá para viabilizar um plano B? Tem que ser este ano. O Pacheco tem o tempo dele, mas o nosso é outro. Se ele abraçar o projeto do presidente Lula, ele só tem a ganhar. É uma pessoa que tem capacidade e chance real de ganhar o governo de Minas. Em qualquer outro resultado, ele pode ter espaço no governo Lula, como ministro da Justiça. Mas nós temos que construir o palanque de Lula em Minas", afirmou o deputado, que garantiu que o partido tem nomes com força para liderar o processo, citando a deputada estadual Leninha (PT) e os deputados federais Rogério Correia (PT), Reginaldo Lopes (PT) e Macaé Evaristo (PT).

O parlamentar afirmou ainda que o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PDT), ainda é uma opção para o grupo progressista e ressaltou que o rompimento entre Kalil e o PSD não deve ser interpretado como uma rejeição ao PT. "Não vejo resistência ao Kalil. Às vezes, ele (Kalil) fala alguma coisa, porque não manda recado, o que ele quer falar, ele fala. Mas na política a gente reconsidera (...) acho que ele foi abandonado pela liderança do PSD, e não pelo PT. Não vejo as portas fechadas, há possibilidade de diálogo e entendimento”, avaliou. 

Durante a entrevista, Padre João criticou ainda o governo de Romeu Zema (Novo) e cobrou o cancelamento de licenças ambientais concedidas a mineradoras envolvidas em escândalos e investigações. Segundo ele, há “corrupção ambiental” e omissão do Estado. O deputado também defendeu que a Secretaria de Meio Ambiente de Minas passe por uma ampla reformulação." Foi ação criminosa. Tinha que cancelar todas (as licenças). O grupo criminoso que está no poder público torna suspeitas todas as outras licenças. A política não é espaço de negócio. Não podemos permitir uma operação abafa", pontou. “É um absurdo. Muitos sabiam do processo, que vem de longa data. O governo de Minas está numa superproteção de uma atividade predatória. Esperamos mais mudanças e que as pessoas comprometidas com a corrupção sejam presas, sejam punidas", criticou o parlamentar. 

Em âmbito nacional, Padre João defendeu que a próxima indicação do presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF) seja de uma mulher. O deputado também comentou a possível indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo. Ele avaliou que a escolha seria um gesto político de aproximação com os evangélicos. “Eu acredito que o presidente Lula aproximou muito as minorias na reestruturação dos ministérios. Em relação ao STF, o Jorge Messias tem competência, lealdade, dedicação e acena para o mundo evangélico. Mas eu acredito que o próximo nome tem que ser de uma mulher, eu não tenho dúvida. E que tenha também o mesmo nível de lealdade e de cumplicidade com a nossa democracia e a soberania do país", analisou o deputado, que admitiu que a esquerda precisa conversar mais com os setores religiosos.

“A Igreja Católica ajudou muito na fundação do PT, e esse diálogo permanece nesse campo mais da esquerda da Igreja. No mundo evangélico, o partido se distanciou. A direita ocupou melhor esse espaço com uma pauta moralista e hipócrita. Nós temos que reafirmar com o setor evangélico que entende a importância das políticas públicas. Esquerda não é aborto, é cuidado com o ser humano em todas as áreas", completou.

Durante a entrevista, Padre João também criticou o comportamento do Congresso Nacional, que, segundo ele, atua de forma “chantagista” com o governo federal. O deputado defendeu que Lula adote uma postura mais firme em relação ao Centrão e às indicações políticas em cargos estratégicos. “Tem que exonerar. O Congresso virou um instrumento de chantagem. O foco deles é o Senado, para ter condições de impeachment de ministros do STF. Essa é a estratégia deles", argumentou. 

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2 weeks ago
46 minutes

Café com Política
Rodrigo Lopes | Café com Política

O deputado estadual Rodrigo Lopes (União) afirmou, em entrevista ao Café com Política exibido nesta sexta-feira (24/10) no canal de O TEMPO no Youtube, que uma eventual indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao Supremo Tribunal Federal (STF) seria “um gesto de reconhecimento e gratidão” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar avaliou que a escolha de Pacheco seria bem recebida por diversos setores políticos. 

“Olhando pela trajetória, eu acredito que por merecimento a indicação ao STF seria um reconhecimento por tudo que ele fez, se viabilizou e se indispôs. (Pacheco) entrou numa linha de conflito com a extrema direita para garantir Orçamento assim que o presidente Lula foi eleito. Eu acredito que por gratidão, e sabendo que é um desejo profissional do senador, eu acredito que esse seja o caminho e eu acredito que ele será o indicado", analisou

Para o deputado, caso o senador não seja nomeado ao STF, pode haver dúvidas sobre sua disposição em concorrer ao governo de Minas em 2026.  “Estando no lugar do Lula, eu também gostaria de ter o Rodrigo candidato ao governo do estado, até para fortalecer esse palanque. No entanto, a pergunta é: se o senador Rodrigo Pacheco não for ao Supremo, ele terá disposição de disputar o governo de Minas? Não conversei com ele sobre isso, mas é uma questão que talvez possa ficar um cisma. Por questão de gratidão, deveria ser ele (Pacheco) o nome escolhido, como eu acredito que será, até pela articulação que está sendo feita pelo senador Davi Alcolumbre, presidente hoje do Congresso Nacional. O governo Lula precisa encontrar os caminhos”, afirmou o deputado, que também mencionou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PDT), como um nome viável para disputar o governo de Minas pela centro-esquerda. 

“A Gleisi esteve (com ele). A política vai e volta. Se a gente for avaliar em termos de perfil, se efetivamente o Cleitinho vier candidato ao governo, talvez o perfil Kalil seja o ideal para enfrentá-lo, Kalil poderia ficar bem posicionado nessa situação, porque já foi prefeito de Belo Horizonte, já teve uma experiência no Executivo. O governo (Lula) com certeza vai construir uma alternativa de centro-esquerda para poder representá-lo", avaliou o deputado, que é da base de Zema na ALMG. Apesar da relação com o Palácio Tiradentes, o parlamentar, que também é aliado de Pacheco, garantiu ser independente. 

“Eu tenho um posicionamento pessoal hoje de apoio ao senador Rodrigo Pacheco. É uma relação de amizade. Nesse momento eu, pessoalmente, tenho um compromisso com o senador Rodrigo Pacheco, que, inclusive, o professor Mateus tem conhecimento. Isso não interfere na minha atuação enquanto base, mas eu sou muito claro nos meus posicionamentos. Eu tenho um compromisso pessoal com o senador Rodrigo Pacheco, caso ele venha a ser candidato ao governo do estado. Eu tenho algumas posições pessoais que eu não negocio", pontuou o deputado disse ainda que, caso Pacheco não concorra ao governo, tende a apoiar o vice-governador Mateus Simões (Novo).

“Nesse caso, a minha tendência é caminhar com o Mateus. É óbvio que a gente tem que sentar. Mas eu tenho uma simpatia pela condição técnica dele. Então, é um nome que teria a minha simpatia, sim, para estar caminhando na eventualidade do Rodrigo não vir candidato ao governo”, completou. 

Relator de uma série de projetos relacionados ao Propag, o deputado defendeu a federalização do Hospital Regional de Divinópolis e do Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte. Segundo ele, a medida pode garantir mais recursos e melhorar o atendimento à população.  “Eu acredito que vai ser um ganho para a população em termos de melhorar ainda mais a estruturação do Hospital Risoleta Neves, que tem uma importância principalmente para a região metropolitana, o vetor norte", argumentou. 

Sobre o Hospital Regional de Divinópolis, Lopes reforçou: “Se o hospital for de fato federalizado, for ser gerido por uma universidade federal, é a mesma visão que eu tenho do Risoleta Neves. Eu acredito que possa aperfeiçoar o atendimento, viabilizar ter de fato uma ação que possa estar trazendo benefício para a população", analisou. 

Durante a entrevista, o deputado também falou sobre a inclusão do prédio da Emater na lista de imóveis que podem ser repassados à iniciativa privada por meio do programa Propag. "É um prédio muito simbólico, mas há hoje uma simpatia por parte do Tribunal de Justiça por ter aquela possibilidade de adquirir esse imóvel. O imóvel tem um valor relevante, mas, agora, é uma decisão de governo que tem que ser tratada, respeitando com certeza a história de cada órgão, a história de cada instituição. Mas que acima de tudo tem uma decisão de governo a ser tratada, que é a dívida do Estado, que é uma responsabilidade de todos nós e que a gente precisa construir os caminhos para isso". 

O parlamentar avaliou ainda que a  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira a obrigatoriedade de consulta popular para a privatização da Copasa será um dos principais testes políticos para a base de apoio de Zema na Assembleia.

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2 weeks ago
24 minutes

Café com Política
Flávia Borja | Café com Política

A vereadora de Belo Horizonte Flávia Borja (DC) afirmou que pretende recorrer da decisão judicial que suspendeu a lei de sua autoria que permitia o uso da Bíblia como material de apoio nas escolas municipais. Em entrevista ao Café com Política, exibido nesta quinta-feira (23/10) no canal O TEMPO, a parlamentar defendeu a proposta e negou que ela fira o princípio do Estado laico.

Segundo a vereadora, o texto aprovado não tem caráter religioso, mas educacional. “O Estado laico não é um Estado ateu, nem um Estado isento. É um Estado que não interfere, que não coloca uma religião como oficial, mas também não impede que as diversas religiões sejam trabalhadas dentro da escola”, acrescentou a parlamentar, que classificou a decisão como “triste”. “Foi uma triste ação de um partido político que não ganha na Câmara, que é o PSOL, e aí judicializaram essa lei. Estamos recorrendo e colocando a questão de que, se outras religiões podem estar dentro da escola como material didático, por que não a Bíblia como material de consulta, e não religioso?”, completou.

Durante a entrevista, a vereadora falou também sobre as recentes indicações de nomes ligados ao PSOL para cargos na Fundação Municipal de Cultura. Flávia Borja disse acompanhar de perto as nomeações e afirmou que seu principal foco é garantir que a atuação dos servidores seja técnica e imparcial. “Eu vejo que algumas secretarias são tradicionalmente mais ocupadas pelo pessoal da esquerda. Talvez por isso que a gente tem tanto problema com a cultura, tanto enfrentamento”, avaliou. “A gente fica na investigação se esses cargos estão sendo ocupados de forma técnica, porque a pessoa tem capacidade para estar lá e vai gerir de forma neutra. Caso contrário, a gente vai intervir, pedir informações e até, muitas vezes, pedir para que haja uma mudança”, afirmou.

Questionada sobre a inauguração dos passeios de barco na Lagoa da Pampulha, a vereadora avaliou que o evento teve mais caráter simbólico e promocional do que prático. “Eu acho que o prefeito quis mostrar que atualmente pode-se velejar na lagoa. Foi esse o objetivo daquele passeio", pontuou a vereadora que ponderou que o momento da inauguração pode não ter sido o mais apropriado. “Eu acho que o prefeito não faria nada irresponsável a ponto de colocar alguém em risco. Se ele fez, é porque pode se fazer. Mas talvez, em questão de timing, sim. Talvez pudesse esperar. Surtiu um efeito até um pouco engraçado a respeito daquilo que foi colocado lá”, avaliou.

Flávia Borja também comentou a viagem do prefeito Álvaro Damião (União) à China, onde ele se encontrou com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo a parlamentar, o diálogo com lideranças de diferentes espectros políticos não é um problema. “Acho que o prefeito não pode ter um lado político que vá impedir de vir algo bom para Belo Horizonte. Dependendo daquilo que ele possa buscar, eu acho que ele está no papel dele: buscar recursos, buscar meios de trazer tecnologia para a cidade”, disse.

A vereadora destacou que Damião tem adotado uma postura “neutra” e “respeitosa” em relação à Câmara e às pautas ideológicas. “O prefeito era membro da Frente Parlamentar Cristã da Câmara, mas acho que quando passou para o Executivo, tomou uma postura de não interferir, de estar mais neutro nesses processos, o que ele faz muito bem”, analisou.

Ao ser questionada sobre as eleições de 2026, Flávia Borja confirmou que é pré-candidata a deputada estadual e não descartou uma eventual mudança de legenda. Atualmente filiada ao Democracia Cristã (DC), a vereadora afirmou que ainda avalia se a sigla dará condições para uma nova disputa. “Eu vou sair como candidata a deputada estadual. Se (o partido) me der condição, poderei ficar lá tranquilamente. Essa é uma conversa mais para o início do ano que vem mesmo”, explicou.

Apesar de rumores sobre uma possível filiação ao PL, Flávia negou qualquer negociação concreta. “A conversa é apenas com os colegas. Mas não existe ainda nenhuma conversa. Estou aberta. Tenho ótima relação com o PL, é um partido que admiro muito. Não fui (antes) por uma conjuntura, eles já tinham feito alguns acordos de quais parlamentares poderiam sair por lá. Entendi perfeitamente e saí pelo DC muito satisfeita”, destacou.

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2 weeks ago
22 minutes

Café com Política
Ricardo Campos | Café com Política

O deputado estadual Ricardo Campos (PT) afirmou, em entrevista ao Café com Política, exibido nesta quarta-feira (22/10), que a relação entre o governo de Minas e a Assembleia Legislativa tem sido marcada por distanciamento e falta de diálogo. Segundo ele, o contato com o secretário de Governo, Marcelo Aro, é “frio” e limitado, em razão de interesses eleitorais voltados para 2026. “É uma relação fria, institucional. Acredito que, com a entrada do novo secretário, ele tem tocado para si as demandas de governo, talvez, pensando no arcabouço político do ano que vem, o que tem prejudicado muito o estado e, mais ainda, essa relação com a Assembleia”, avaliou. 

Campos afirmou ainda que o Executivo mineiro vem tratando a interlocução política como ferramenta eleitoral e não como instrumento de gestão. “Os secretários anteriores tinham um trato muito direto com a Assembleia e muito respeitoso, mas não tinham um cumprimento efetivo por parte do governo. O atual secretário, a quem respeito muito e entendo o que ele tem se posicionado, tem feito o contrário: tem tido uma relação mais fria com a Assembleia, mais cordial, e não tem dado o tratamento dos encaminhamentos combinados", criticou. 

Presidente da Comissão de Participação Popular da ALMG, Ricardo Campos denunciou que o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG),  teve execução mínima pelo Executivo estadual. "Nós temos um histórico de que, nos dois primeiros anos desta legislatura, o estado conseguiu cumprir com 99% da efetividade dos programas e ações propostos pela sociedade no todo. Mas, infelizmente, neste ano, em função, sabe-se lá, de qual priorização que o governo tem dado por parte da Secretaria de Estado de Governo, nós não executamos nem 5% do orçamento proposto para o PPA", afirmou. 

Durante a entrevista, o deputado criticou a proposta do governo de retirar o plebiscito sobre a privatização da Copasa. Ele defendeu que a população tem direito constitucional de decidir sobre o destino de empresas públicas. “O plebiscito para a venda de eventual estatal é uma questão constitucional. Não tem que ser colocada em jogo em função de uma relação de negociação de dívida. É uma vontade que o governo tem, independente de uma adesão ao Propag. E aí, com certeza, principalmente eu tenho colocado muito: fere o regimento interno da Assembleia, a própria casa aprovar a não garantia do cidadão mineiro de poder dar o aval se eventual empresa continua ou não como estatal mineira, como estatal do estado.”, pontuou o parlamentar. 

Questionado sobre a dívida de Minas Gerais com a União, Campos destacou que a prorrogação de prazos concedida pelo Governo Federal no âmbito do Programa de Pleno Acordo Federativo (Propag) oferece ao estado a chance de renegociar o passivo sem precisar vender empresas públicas. “O Governo Lula prorrogando esses prazos deu a condição que Minas Gerais possa aderir ao Propag, garantindo a redução de imediato de 20% do valor da dívida.. A prorrogação de prazo também permite a ampliação dos estudos por parte do BNDES, e ampliação também do debate na Assembleia com a sociedade mineira. Já está provado: 90% da população mineira não quer privatizar as nossas estatais, o nosso patrimônio", afirmou. 

Sobre as eleições de 2026, o petista afirmou que o PT vai definir até novembro o cronograma de decisões estratégicas para as eleições do próximo ano em Minas Gerais. Segundo ele, a prioridade máxima da sigla é garantir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o partido também busca construir uma aliança sólida no estado. “A intenção é que nós possamos até o mês de novembro ter o desenho do palanque do presidente Lula definido em Minas Gerais", declarou.

O parlamentar comentou também as especulações sobre uma possível ida do senador Rodrigo Pacheco (PSD), para o Supremo Tribunal Federal (STF). Para Campos, o PT trabalha com todos os cenários. “O plano A e o plano B do PT é garantir a reeleição do presidente Lula. O senador Rodrigo Pacheco tem se mostrado um grande estadista, uma grande liderança política, ele é preferencialmente o nosso nome para o governo de Minas Gerais.  O presidente Lula tem a certeza de que, caso tenha uma outra opção para o senador Rodrigo Pacheco, como essa questão do STF, o PT não deixará o presidente Lula sem palanque em Minas Gerais". 

O deputado disse que o partido trabalha ainda para ocupar espaços estratégicos na chapa majoritária de 2026. "“A intenção do partido, e eu falo em função de que nós iremos reunir em breve para definir uma tática eleitoral, é com certeza participar da composição da chapa, seja com a vice, seja com o Senado, para poder garantir a eleição do Rodrigo Pacheco e do presidente Lula”, afirmou.

Campos comparou a gestão petista à atual administração estadual e disse que Zema se beneficia de conquistas obtidas durante o governo Pimentel. ““Em tese, é mal compreendido mesmo, porque não gerou estrago algum. Pelo contrário, através do governo do PT, com o presidente Lula, com a presidenta Dilma, Minas Gerais teve os maiores avanços", completou. 

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Juliano Lopes | Café com Política

O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Juliano Lopes (Podemos), afirmou, em entrevista ao Café com Política, que o Legislativo da capital vive um momento de equilíbrio político e que não há uma oposição sistemática ao prefeito Álvaro Damião (União). “Oposição por oposição não existe na Câmara de BH. Tem vereador que concorda com algumas coisas, outros não. Falar que é oposição por ser oposição, não tem isso. De fato, não tem”, pontuou o presidente.

Juliano Lopes também negou que exista qualquer tentativa de travar a tramitação de projetos do Executivo, especialmente os pedidos de novos empréstimos. O vereador destacou, no entanto, que a análise dos pedidos de empréstimo é natural, devido ao volume de recursos envolvidos. “É normal os vereadores pedirem esclarecimentos, mas não há travas. O importante é que as dúvidas sejam sanadas antes da votação”, avaliou.

Durante a entrevista, o presidente da Câmara também falou sobre a repercussão da derrota do projeto Tarifa Zero, que previa gratuidade no transporte coletivo da capital. Ele criticou o clima de hostilidade que se formou após a votação, especialmente nas redes sociais. “O clima não ficou bom. Em 13 anos de Câmara, nunca vi vereador postar foto de outro nas redes sociais. Houve faixas na cidade e ataques indevidos. Isso ultrapassa os limites do debate político”, argumentou.

Ao comparar gestões anteriores, o presidente da Câmara afirmou que a relação com o atual prefeito Álvaro Damião é marcada pela conversa e pelo respeito, ao contrário do que ocorria na gestão de Alexandre Kalil (PDT). “Com todo respeito, o prefeito Alexandre Kalil não era um homem de diálogo", criticou. 

Juliano também alfinetou a última legislatura, que segundo ele, foi marcada por embates causados pelo então presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (MDB). “O ex-presidente da Câmara queria ser prefeito. Eu não quero ser prefeito, não tenho intenção nenhuma de ser. O presidente tem muito poder, se quiser dificultar, dificulta. Mas esse não é meu perfil”, pontuou.

Questionado sobre a relação com o Executivo, Juliano Lopes avaliou positivamente o desempenho de Álvaro Damião e afirmou que o bom relacionamento institucional tem sido fundamental para o avanço dos projetos da cidade. “Eu dou nota nove para o Damião. Pela boa vontade, pela forma como ele visita as comunidades e conversa com todos os segmentos da Câmara. Ele tem diálogo e isso faz a diferença”, disse.

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Marcela Ferreira Dias, Controladora-Geral de Minas Gerais | Café com Política

Em entrevista ao Café com Política, a controladora-geral de Minas Gerais, Marcela Ferreira Dias, fala sobre os desafios de apurar denúncias e de manter o Estado como guardião do servidor público e das boas práticas na prestação de serviços ao cidadão. Indicada pelo governador Romeu Zema, Marcela afirma que pretende dar continuidade às boas ações da gestão anterior e reforçar o combate ao assédio sexual em escolas públicas estaduais.

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Diego Sanches | Café com Política

O vereador de Belo Horizonte, Diego Sanches (Solidariedade), que recentemente assumiu a vice-liderança do governo na Câmara Municipal, afirmou estar em completo alinhamento com a gestão do prefeito Álvaro Damião (União Brasil). Questionado sobre a possibilidade de divergências com o Executivo, como ocorreu com o antecessor Helton Júnior (PSD), que saiu do posto após discordar da orientação da Prefeitura sobre o Tarifa Zero, Sanches foi categórico ao garantir a harmonia política: “Por ora, não (teremos divergências).”

Sobre a expectativa de nomeações na Prefeitura após a exoneração de indicados de vereadores que votaram a favor do Tarifa Zero, o novo vice-líder de governo minimizou a prioridade de fidelidade partidária ou de base. Ele destacou que o prefeito tem o “poder discricionário de fazer as suas próprias indicações” e que as escolhas devem focar no interesse público.

Na avaliação do parlamentar, a Prefeitura deve regulamentar outras faixas da Tarifa Social até o fim do ano. Segundo o vereador, o governo estaria empenhado em finalizar a definição dos grupos beneficiados e a regulamentação necessária. “Eu acredito que, nesses três meses finais do ano, o governo vai ter uma resposta pra gente”, analisou o vereador, que atribuiu a demora na regulamentação à “burocracia da Prefeitura”. Ele defendeu que a regulamentação deve ser feita com “responsabilidade” e não ser algo “meramente midiático”.

Questionado sobre a votação do Tarifa Zero, Sanches minimizou qualquer desgaste, preferindo, segundo ele, priorizar a responsabilidade fiscal: “Eu prefiro a consequência da pressão de uma parcela da sociedade do que a consequência de um déficit orçamentário.” O vereador ainda pontuou que o Tarifa Zero, embora não seja uma utopia, ainda precisa de mais diálogo, “inclusive com o governo federal”.

Sobre a Lagoa da Pampulha, que vive polêmica em torno da limpeza e do lançamento de passeios turísticos com barcos, o vice-líder de Damião minimizou a necessidade de esperar uma melhoria total dos indicadores de limpeza para realizar o evento. Em relação à disputa de paternidade do projeto entre a Prefeitura e o Governo de Minas, o vereador defendeu a “integração” entre os poderes.

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Núbia Elizabeth, vice-presidente da OAB-MG | Café com Política

Em entrevista ao Café com Política, a vice-presidente da OAB/MG fala sobre batalha que a entidade vem enfrentando para combater a ação de falsos advogados no estado e a necessidade de criação de novos mecanismos para proteção de dados relacionados. Núbia de Paula falou ainda sobre o avanço do uso da inteligência artificial no direito e como as novas tecnologias tem sido úteis para agilizar processos. A paridade de gêneros, o apoio aos associados a OAB e a promoção de cursos de capacitação também foram abordados pela vice-presidente.

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Irlan Melo | Café com Política

O vereador  de Belo Horizonte Irlan Melo (Republicanos) defendeu a decisão judicial que proibiu a entrada de menores de 18 anos em uma exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Belo Horizonte. O parlamentar, que esteve no local acompanhado da vereadora Flávia Borja (DC), afirmou que a fiscalização foi motivada por denúncias de pais e não se trata de censura, mas do cumprimento da lei. “Sou totalmente contrário à censura. Nós não estamos falando de censura, estamos falando de lei, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da classificação indicativa", afirmou. 

Segundo o parlamentar, há obras com nudez, cenas de sexo e mensagens de teor sexual explícito. “É normal um pai ver o filho de 10 anos passando por uma exposição onde está escrito que masturbar a dois é bom? Quem é a favor desse tipo de coisa é um garçom da putaria, na minha opinião”, avaliou, que também criticou o financiamento da mostra com recursos públicos. “Não sou contra a arte nem contra a cultura, sou contra o desrespeito à lei”, completou.

Durante a entrevista, o vereador negou qualquer retaliações na Câmara após votação da Tarifa Zero, mas diz que falta maturidade política em alguns debates. De acordo com o parlamentar, embora tenha assinado a proposta no início da tramitação, decidiu votar contra após concluir que não havia fonte de custeio garantida. “Se você não tem a fonte de custeio, vai acabar usando dinheiro do caixa do município. Isso afeta saúde, educação, segurança e assistência social. Pela responsabilidade que eu tenho desde o início do mandato, votei contra e disse que votaria contra enquanto o projeto não for viável”, analisou.

Irlan também negou que vereadores favoráveis à proposta estejam sofrendo retaliações dentro da Câmara. “Cada vereador é responsável pelo seu voto. Não há combinação para prejudicar ninguém. O que falta muitas vezes é maturidade política para compreender o processo legislativo”, pontuou.

Ao avaliar a atuação do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), Irlan Melo vê pragmatismo na gestão ao mencionar o encontro do chefe do Executivo municipal com a ex-presidente Dilma Rousseff durante viagem à China. “O prefeito não é da direita, do centro nem da esquerda, ele é prefeito de Belo Horizonte. Ele está buscando recursos para o anel rodoviário e para a cidade. Tem que buscar o que for melhor para a população e deixar essa questão de direita e esquerda para o ano que vem”, afirmou.

O vereador destacou ainda que a gestão atual mantém boa relação com a Câmara. “O prefeito Álvaro Damião tem feito uma gestão próxima dos vereadores, com diálogo. Ele ouve as demandas e permite que os parlamentares participem das decisões que afetam suas regiões”, completou.

Em pré-campanha para as eleições de 2026, Irlan Melo confirmou que pretende disputar novamente uma vaga de deputado federal. Ele afirmou manter diálogo com outras siglas e não descartou a possibilidade de deixar o Republicanos. “O PL é uma possibilidade, assim como o União e o Podemos. Estou conversando com todos. A política exige estar na agremiação correta, onde haja chance real de eleição. Uma coisa eu deixo clara: não será um partido de esquerda. Será de centro-direita”, afirmou o parlamentar que negou qualquer mal-estar com a direção do Republicanos. “Meu diálogo com o presidente municipal, Gilberto Abramo, e com o estadual, Cleitinho Peters, é muito bom. Se houver necessidade de mudança, não deve haver problema, mas isso ainda está sendo construído”, finalizou.

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Rodolfo Nogueira | Café com Política

A opção à anistia sugerida pelo relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), não agrada à direita. O vice-líder da oposição, deputado Rodolfo Nogueira (PL-SP), acredita que a bancada do partido conseguirá reverter a sugestão de Paulinho e impôr a anistia em votação no plenário da Câmara dos Deputados.  Ao Café com Política, exibido nesta segunda-feira (13) no canal de O TEMPO no Youtube, o parlamentar também defendeu que a mudança na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a troca da ministra Cármen Lúcia pelo ministro Kassio Nunes Marques, pode ajudar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a se tornar elegível para a eleição.

Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por golpe de Estado, Bolsonaro foi sentenciado à inelegibilidade pelo TSE e, com o acúmulo da sentença da Suprema Corte, não poderá disputar eleições até 2060. Rodolfo Nogueira avalia não haver outro candidato para a direita. "Temos três opções hoje na oposição e no PL. O primeiro é o Jair, o segundo é o Messias, e o terceiro é o Bolsonaro. Não existe outro nome. Ele é o único que ganha", analisou.

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Doutor Paulo | Café com Política

O deputado estadual Doutor Paulo (PRD) avalia que a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) deve ser resolvida antes do início do ano eleitoral. Em entrevista ao Café com Política, o parlamentar afirmou que há um clima favorável à venda da empresa e defendeu um debate mais maduro sobre o tema. Segundo ele, a prorrogação dos prazos a a flexibilização das regras do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) entre o governo de Minas e o governo federal foi positiva. “É importante tomar decisões bem embasadas, não apressadas. O governo estadual deve apresentar até o fim de 2025 os bens que pretende transferir ao governo federal, e o governo federal tem até o fim de 2026 para decidir o que aceita. Vejo isso como um ganho de tempo para um debate mais maduro”, afirmou.

Doutor Paulo considera que, apesar do adiamento em relação ao cronograma federal, a discussão sobre a privatização da Copasa pode seguir normalmente. “Depende agora do presidente Tadeuzinho e dos líderes na Assembleia. O projeto não está pautado no momento, mas estamos aguardando”, pontuou.

O parlamentar reconhece, no entanto, que há necessidade de melhorias na empresa. O deputado acredita ainda que a privatização é tendência. “Sim, a tendência é favorável à privatização da Copasa. Já a Cemig é diferente. Ela foi desmembrada do pacote porque desperta um carinho maior dos mineiros. Energia é um tema muito sensível, estratégico para o estado. Acredito que a Cemig não deve ser pautada tão cedo”, avaliou.

Questionado sobre uma possível CPI da Fhemig, Doutor Paulo defendeu cautela e criticou o uso político das comissões. Para ele, investigações parlamentares só são legítimas quando resultam em contribuições reais para a população. “A questão da CPI é muito delicada. Ela visa obter informações e dados para encaminhar ao Ministério Público e contribuir nas investigações. Se há algo obscuro, documentos não acessíveis ou falta de transparência, a CPI tem seu papel. Mas é preciso separar a CPI que busca informações úteis da CPI que serve apenas para dar notoriedade”, avaliou.

O deputado afirmou ainda que comissões sem propósito concreto acabam desperdiçando tempo e recursos públicos. “CPI toma tempo, tem custo e desvia energia de outros projetos. Então, só é válida se trouxer resultados concretos. Se for para autopromoção, não vejo sentido”, completou.

Sobre o cenário político mineiro, Doutor Paulo afirmou que as articulações para as eleições de 2026 ainda caminham lentamente. Vice-líder do bloco independente na Assembleia, o parlamentar destacou que o grupo atua com liberdade de voto. “Faço parte do bloco independente desde o meu primeiro mandato. Isso me dá liberdade para votar sem amarras, apoiando projetos que tragam benefícios reais à população. Geralmente acompanhamos as pautas do governo quando elas são positivas”, explicou.

O deputado considera que o processo eleitoral de 2026 ainda carece de clareza. “As definições estão um pouco atrasadas. Os nomes apresentados até agora são bons, já conhecidos da população. Mas é importante que, até o final do ano, fique claro quem são os grupos e os candidatos de cada lado”, avaliou.

O deputado elogiou o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões. Segundo ele, Simões é um dos nomes mais preparados do grupo político que comanda o estado e deve ter papel relevante nas articulações para 2026. O parlamentar também mencionou o senador Rodrigo Pacheco, a quem classificou como “um quadro importante para Minas e para o Brasil”. Ele ponderou, no entanto, que Pacheco ainda não se colocou oficialmente como candidato, e que o União Brasil, partido com o qual mantém diálogo próximo por meio do deputado Bilac Pinto, ainda definirá os rumos que seguirá nas próximas eleições.

Atualmente no PRD, Doutor Paulo confirmou ter recebido convite do União Brasil para disputar a reeleição. O parlamentar afirmou que ainda avalia o futuro partidário e que pretende escolher uma legenda que garanta sustentação política e liberdade de atuação. “Tenho boa relação com o PRD e com sua direção. Estou no segundo mandato pelo partido e tenho liberdade para dialogar. Recebi convite do União Brasil, um grande partido, especialmente com a federação com o PP. Ainda estou avaliando. O que busco é um partido que me dê liberdade e sustentação política, para que o voto do eleitor tenha efeito”, afirmou.

Segundo o deputado, o convite partiu diretamente do União Brasil, com o qual mantém relação próxima por meio do ex-deputado Bilac Pinto. “Não estou procurando outro partido. Tenho proximidade com o União Brasil pela amizade com o deputado Bilac Pinto e por termos muitos prefeitos e vereadores da sigla no Sul de Minas. É quase uma família política”, declarou.

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Entrevistas com os principais líderes políticos de Minas Gerais e do país sobre os assuntos mais evidentes da semana. Presidente, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes de entidades são questionados sobre tudo aquilo que o cidadão quer saber.