Vocês já reparam que as prateleiras estão cada vez mais cheias de cremes, géis, loções e séruns... Mas a pele das pessoas parece cada vez mais cansada?
Talvez o excesso de produtos seja só o reflexo de uma FALTA...
(...)Surge o patrulhamento estético... Afinal, não basta criar regras — é fundamental que elas sejam cumpridas, né?
A internalização dessa vigilância nos torna fiscais de nós mesmos, e a gente passa a aplicar sobre nossos próprios corposas mesmas exigências que o poder nos impõe.
Na grande maioria das vezes, as mulheres são as principais vítimas desse patrulhamento, que é realizado por outras mulheres, entendem?
Alimentando o sistema que as oprime... quando fazem comentários cruéis sobre o corpo ou a aparência de outras mulheres."
Este é um trecho deste episódio cheio de reflexões .Bora ouvir?
Amitiers,
Hoje a nossa conversa é sobre algo que vem me preocupando HÁ UM BOM TEMPO...
A gente está vivendo numa era em que a busca pela beleza se tornou... URGENTE...
As pessoas querem transformações estéticas INSTANTÂNEAS, resultados IMEDIATOS e, acreditam que basta um toque de agulha, um bisturi, uma promessa de “rosto novo” para TUDO se resolver...
MAHAS... a pergunta que não me sai da cabeça é: “A QUE CUSTO?”
A recente morte do influenciador Júnior Dutra... Um jovem, saudável e cheio de vida que foi vítima de algo que vem se tornando CADA VEZ MAIS COMUM: a banalização dos procedimentos estéticos... Acende um alerta que NÃO PODE MAIS ser ignorado.
Até onde nós estamos dispostos a ir... em nome de um padrão estético imposto pela sociedade?
E, PRINCIPALMENTE… por que a gente ainda confia o NOSSO CORPO a profissionais que não foram formados para cuidar dele?”
Quando foi a última vez que você parou, sem medo, diante dele para fazer o AUTOEXAME das MAMAS?
Lembrem-se que O CORPO FALA... às vezes em sussurros... às vezes em gritos que demoram a ser ouvidos... mas certamente ele FALA.
E o AUTOCUIDADO é uma forma de declarar amor ao seu CORPO e à sua ALMA.
O que você quer ser quando envelhecer?
Não, não estou falando das respostas da infância, quando a gente dizia que queria ser astronauta, bailarina ou jogador de futebol.
Estou falando da vida depois dos 60, dos 70, dos 80 anos… quando os fios de cabelo já não escondem a prata do tempo. Quando o corpo fala mais devagar, mas a alma canta cada vez mais alto.
E aí? Essa pergunta pode parecer estranha, talvez pouco usual.
Mas é justamente o convite que o Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro, nos faz: repensar o envelhecer.
Não como perda, mas como caminho.
Não como ausência, mas como presença.
Não como fim, mas como uma etapa de transformação.
Vamos falar sobre isso?
Amitiers,
Quantos de vocês, ou melhor, quantos de nós já não passamos pela situação de estar trabalhando somente de “corpo presente”?
Sabe? Quando você continua a exercer suas atividades profissionais, porém, “sem alma”.
Você chega ao trabalho e a primeira coisa que se pergunta é: “O que eu ainda estou fazendo aqui?” e segue reclamando em silêncio: “Eu não aguento mais!”, mas continua, apesar da insatisfação. Segue, e nem pensa em pedir demissão. Simplesmente segue.
No ambiente corporativo esse fenômeno ganhou o nome de "quiet cracking", que, numa tradução livre, pode ser entendido como “rachando em silêncio”.
Ele descreve um distanciamento sutil entre o empregado e suas atividades profissionais, sem que isso necessariamente leve a uma demissão.
Não é algo que explode de repente. Não é um colapso visível. É um processo lento, discreto, imperceptível para os outros.
Por fora, a gente segue trabalhando, cuidando da família, postando fotos sorridentes nas redes sociais. Mas, por dentro, existe uma rachadura que vai se abrindo.
E o mais curioso é que, muitas vezes, o primeiro lugar onde nós percebemos essa fissura não é na rotina, mas no espelho. O rosto parece o mesmo, mas o brilho dos olhos não. A pele denuncia tensões, o corpo fala em silêncios.
No talk de hoje nós vamos conversar sobre isso: sobre o quiet cracking e como ele impacta nossa autoimagem, nosso autocuidado, nossa saúde mental — e como o acolhimento pode ser um caminho para transformar silêncio em força.
Quando você se olha no espelho, o que enxerga?
Quem você realmente é ou quem disseram que deveria ser?
Confuso? Então deixa eu refazer a pergunta:
O que pesa mais — o seu corpo ou o julgamento dos outros sobre ele?
No talk de hoje, vamos falar sobre algo que toca profundamente nossa relação com o espelho e com a sociedade: a volta da celebração da magreza extrema.
E, consequentemente, sobre a gordofobia — um preconceito silencioso e assustadoramente cruel.
Por isso, o dia 10 de setembro é marcado como o Dia Nacional de Combate à Gordofobia: uma data importante para conscientizar a sociedade sobre o preconceito e a discriminação contra pessoas gordas, além de promover aceitação e respeito a todos os corpos.
Afinal, a beleza não precisa caber em um manequim 34, não é mesmo?
Hoje vivemos tudo como se fosse uma corrida — até a saúde. Muitos exames, especialistas e soluções rápidas cuidam da parte biológica, mas esquecem a saúde emocional. Foi para resgatar esse olhar humano que nasceu, na Itália em 2011, a Slow Medicine: uma medicina que enxerga o paciente como pessoa, não consumidor. Esse é o tema do TALK de hoje: Tecnologia e Humanização na saúde.
Quando foi a última vez que você parou para refletir sobre o que é, de fato, inclusão?
Não estamos falando apenas de uma palavra bonita usada em campanhas, mas de atitude, de prática no dia a dia.
Toda pessoa com deficiência tem direito às mesmas oportunidades que qualquer outra. Isso está garantido no artigo 4º da Lei Brasileira de Inclusão (LBI).
É por isso que a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, celebrada de 21 a 28 de agosto, é tão importante.
Amitiers… Agosto é #AgostoLilás. O mês de campanha pelo fim da #ViolenciaContraAMulher.
E se existe uma mulher que transformou sua #DorEmArte, suas #Cicatrizes em #Bandeira e sua #Historia em #Resistencia, essa mulher é #ElzaSoares.
Elza não só cantou. Ela soprou palavras como quem acende #ForçaFeminina. Rasgou o silêncio como quem rasga um #BastaÀViolencia.
E a vida dela, tão dura e tão brilhante, é referência do que ainda precisa ser dito:
o corpo da #Mulher não é campo de guerra; seu rosto não é alvo para #Agressao; nem sua voz deve ser calada. #ChegaDeViolencia.
No talk de hoje, a gente vai falar sobre #DireitosDasMulheres, sim…
Mas também sobre #BelezaReal, #CoragemFeminina e #ReconstrucaoDeVidas.
Porque cada #MulherForte ferida precisa ter a chance de nascer de novo — sem #Violencia, sem #Trauma, sem #Medo.
Nesse episódio do Amitié Talks... a gente te faz um convite:
“Que tal transformar o Dia dos Pais em um ritual de afeto?”
Não apenas dando presentes materiais, mas oferecendo a possibilidade de viver uma experiência de cuidado juntos.
Pode ser pai e filho, pai e filha, padrasto e enteado, tio que virou pai, avô que faz dupla jornada...
O que importa é celebrar essa presença com delicadeza.
Amitiers,
A gente começou essa temporada com uma pergunta:
Quem é você sem os filtros dos apps e da vida?
Ali começava nossa jornada. Foi ali que entendemos que o espelho é mais do que uma superfície de vidro. Ele é cenário de reencontros, palco de cobranças, reflexo das diversas fases da vida — e, muitas vezes, reflexo das nossas dores.
Descobrimos que há beleza em se enxergar com verdade, mesmo quando o reflexo não está perfeito.
E a cada episódio, caminhamos por diferentes reflexos:
O reflexo do tempo, que desenha a pele.
O do silêncio, que ensina a escutar.
O das cicatrizes, que contam histórias.
O da estética, que pode ser liberdade ou prisão.
O da imperfeição, que também é beleza.
E até mesmo o reflexo distorcido que os nossos olhos podem criar.
Mas hoje, no último episódio dessa jornada, a gente não quer só olhar para o espelho.
A gente quer entender o que ele nos devolve.
Porque, no fim das contas, essa temporada inteira é sobre isso:
A alma por trás do reflexo.
A neurociência já mostrou que o ato de se reconhecer como HUMANO começa pelo ROSTO...
É assim que a gente percebe, logo “de cara”, aquilo que nos torna únicos entre todas as espécies vivas.
A face humana possui uma organização peculiar... seus elementos estão dispostos de forma a proporcionar uma percepção global: dois olhos, um nariz e uma boca.
Quer saber mais? Aperte o play e ouça o novo episódio!
E se o espelho que você usa… estivesse distorcido?
E se, esse espelho só devolvesse uma imagem insatisfatória que você não consegue melhorar?
E se o problema não for exatamente o que você vê? Mas a forma como você aprendeu a se olhar.
No talk de hoje, nós vamos falar sobre algo sério. Algo silencioso e que afeta mais gente do que nós imaginamos:
A #DISMORFIACORPORAL - quando o olhar se torna armadilha.
Disponível no #Spotify #youtube e nas plataformas de streaming!
Amitier, você se cuida… ou se cobra?
Parece uma pergunta simples... Mas nem sempre é.
Porque tem dias em que o espelho não devolve a imagem que a gente gostaria.
Devolve uma crítica... Uma lista de pendências... Vem ouvir este episódio do #podcast #AmitiéTalks com a gente.
No TALK de hoje, Amitiers nós vamos falar sobre MARCAS... Sobre LEMBRANÇAS... Sobre dores que ficaram visíveis... mesmo quando a gente tentou esconder.
Mas, PRINCIPALMENTE, vamos falar sobre a possibilidade de RESSIGNIFICAR esses vestígios ... Porque nenhuma cicatriz precisa definir quem você é.
O silêncio ASSUSTA... Não o silêncio VAZIO... Mas aquele que REVELA... Porquê... NELE, não existem distrações...
NELE, a única voz que resta… é a NOSSA.
O SILÊNCIO não oferece respostas prontas... Ele oferece ESPAÇO.
Espaço onde a gente percebe o TOQUE QUE FALTAVA... o AR QUE ESTAVA PRESO no peito.... o OLHAR QUE PEDIA DESCANSO.
E... É neste INSTANTE, sem barulhos, que o autocuidado se revela:
No toque lento do creme... na água do banho que desliza, COM INTENÇÃO, pela pele... no desligar do celular antes de descansar e dormir.
Por isso, hoje, a gente te convida a entrar nesse espaço...
Um lugar de PAUSA, de REFLEXÃO, de ESCUTA, de RESPEITO à passagem do tempo, mas com MUITO cuidado... Com uma BELEZA SILENCIOSA.
Amitiers, nós vivemos numa época que celebra a JUVENTUDE como se fosse sinônimo de VALOR...
Numa cultura completamente OBCECADA por ela... Nos vendem fórmulas de CONGELAMENTO, JUVENTUDE ETERNA, ELIMINAÇÃO DE RUGAS, como se a experiencia de vida que elas representam também pudesse ser apagada...
São tantos PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS, TRATAMENTOS e outros ... MENTOS... Que a gente acaba se deixando seduzir pela ideia do tal “rejuvenescer a qualquer custo”.
Mas será que ENVELHECER é isso mesmo??? O OPOSTO de ser BONITO
Ou será que nós fomos adestrados a TER MEDO de algo que... Na verdade... também é um CAMINHO DE SABEDORIA?...
E se a gente MUDASSE a lente? ... E se, em vez de COMBATER o tempo, a gente escolhesse... compreendê-lo?
Porque o tempo PODE SIM, ser generoso.
No talk anterior, a gente tirou a maquiagem...
E perguntou: O que fica quando essa maquiagem sai?
Fica o essencial... Aquilo que não pode ser retirado, sem que tudo perca o sentido.
Hoje, a gente vai seguir nessa jornada... indo um pouco além da pele, ou melhor, entrando nela.
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Este é o episódio #177 do #podcast Amitié Talks, com o tema "A BELEZA DO ESSENCIAL", que marca a estreia da temporada:
ESPELHO, TEMPO E ALMA - O OLHAR INTERNO.