Home
Categories
EXPLORE
True Crime
Comedy
Business
Society & Culture
Health & Fitness
Sports
Technology
About Us
Contact Us
Copyright
© 2024 PodJoint
00:00 / 00:00
Podjoint Logo
US
Sign in

or

Don't have an account?
Sign up
Forgot password
https://is1-ssl.mzstatic.com/image/thumb/Podcasts125/v4/d2/29/71/d22971a0-0da6-5864-2830-f50bc394542e/mza_15881425193891149111.jpg/600x600bb.jpg
São Paulo Isolada
São Paulo Isolada
56 episodes
3 days ago
Projeto documental sobre os reflexos da pandemia na cidade de São Paulo. Toda segunda, quarta e sexta-feira um paulista fala sobre o que pensa, o que sente e o que quer para o futuro. Criado por Isabella Yoshimura.
Show more...
Documentary
Society & Culture
RSS
All content for São Paulo Isolada is the property of São Paulo Isolada and is served directly from their servers with no modification, redirects, or rehosting. The podcast is not affiliated with or endorsed by Podjoint in any way.
Projeto documental sobre os reflexos da pandemia na cidade de São Paulo. Toda segunda, quarta e sexta-feira um paulista fala sobre o que pensa, o que sente e o que quer para o futuro. Criado por Isabella Yoshimura.
Show more...
Documentary
Society & Culture
Episodes (20/56)
São Paulo Isolada
#055: "A partir do momento que o mundo tá se curando, o profissional da saúde tá se vendo doente"

"Eu acho assim, o profissional da saúde trabalhou ali naquele momento, como se diz? A gente não via o mundo, a gente focou naquilo. A partir do momento que o mundo tá se curando, o profissional da saúde tá se vendo doente né, psicologicamente. Eu acho que é mais ou menos assim a ideia, né? E aí agora a gente tá tendo esse apoio psicológico. O profissional da saúde não é só o profissional, a gente tem uma vida lá fora, a gente precisa viver. É o recomeço né do Brasil, eu acho que cada brasileiro ali ficou com sua sequela psicológica nesse momento. Né, assim, o desemprego, as perdas. Eu acho que não é só eu, quando eu olho assim, não é só eu né, gente? Eu acho que assim, eu nunca tinha estudado, visto falar, nunca tinha ouvido, nunca tinha ido a fundo sobre tantas pandemias que já teve no passado. Assim, ao mesmo tempo que olha para o Brasil com medo, eu olho para o Brasil com medo, mas ao mesmo tempo também a gente olha com esperança, baseado que já teve muitas pandemias e as pessoas superaram. Então isso também tem um lado assim da gente olhar, né?"

MARIA CRISTINA SOUZA, 44 anos, em conversa no dia 6 de agosto de 2021.

Show more...
4 years ago
49 minutes 40 seconds

São Paulo Isolada
#054: "O projeto humano faliu"

"Eu acho que o projeto humano faliu. O projeto humano tá numa decadência assim bem grande, e a gente tá aprendendo de uma maneira bem custosa quais são os efeitos dessas ações que foram postas no mundo ao longo desses anos todos, e nos últimos anos com essas questões industriais, do capitalismo, das questões de consumo também".

HELIO TOSTE, 32 anos, em conversa no dia 25 de setembro de 2021.

Show more...
4 years ago
43 minutes 28 seconds

São Paulo Isolada
#053: "Eu quero um futuro democrático"

"Quero um futuro democrático. Que seja de esquerda, que seja de direita, mas que seja democrático. Eu acho que com a pessoa minimamente digna no poder e não esse cara que a gente elegeu, sabe? É isso e que, principalmente, além dessa pessoa melhor no poder - que acho que qualquer pessoa que entrasse agora ia ser melhor -, eu queria sei lá uma consciência no Brasil assim. Acho que é até clichêzão falar isso, de tipo, votaram, olha tudo que aconteceu. É isso mesmo? A gente vai continuar com isso? Olha tudo que aconteceu e olha para frente. Eu tenho medo desse cara ser reeleito por exemplo no nosso país, porque uma coisa que eu percebi muito é que hoje nosso país é um país muito preconceituoso. É um país muito homofóbico. A gente vê um presidente lá que tem claramente discursos racistas, homofóbicos, preconceituosos. Eu acho que isso é um pouco o reflexo da gente, porque se a gente não fosse diferente disso, talvez a gente não aceitaria uma voz dessa governando o nosso país. É sério que esse cara falou essa frase hoje? Ou sério que ele se comportou dessa maneira? Sério que aconteceu tudo o que a gente sabe que tá acontecendo desde que ele entrou, e principalmente na pandemia? Então que eu quero do Brasil do futuro é isso que você perguntou, mão na consciência. E pensamento no coletivo eu acho. Escolher alguém que, talvez não vai ser o melhor cara para você, mas você é só você assim, sabe? Olha ao redor, se conecta com as pessoas do seu lado, entende que a gente é uma coisa muito maior. A gente não é só gente assim, sabe?"

JOSÉ MIGUEL NETO, 28 anos, em conversa no dia 24 de julho de 2021.

Show more...
4 years ago
19 minutes 33 seconds

São Paulo Isolada
#052: "Acho que cada pessoa vai viver uma pós-pandemia de acordo com a sua vivência na pandemia"

"Eu acho que vai ter diferentes pensamentos, diferentes perspectivas após a pandemia né. Acho que cada pessoa vai viver uma pós-pandemia de acordo com a sua vivência na pandemia. Se for uma pessoa que não teve essa oportunidade de refletir, de se auto descobrir, ela vai continuar a rotina normal do dia a dia. Mas se foram pessoas que utilizaram desse espaço pra aprender e observar o que realmente gosta, que conseguiram estar nesse lugar e tiveram essa oportunidade, vão ter uma outra forma de vida. É isso, acho que cada pessoa vai ter uma reação diferente de outra pessoa. Pra mim, eu tive a oportunidade de aproveitar. Aconteceram coisas difíceis, mas teve momentos de aprendizado e que eu pude ampliar a minha visão e melhorar a minha vida, enquanto [em] vida".

RAPHAEL POESIA, 27 anos, em conversa no dia 8 de julho de 2021.

Show more...
4 years ago
21 minutes 21 seconds

São Paulo Isolada
#051: "Se eu colocava o pé no chão eu já ficava sem ar"

"Aí eu falei com o médico e ele falou: 'Ó, eu já tô pedindo a sua internação, porque o seu pulmão tá de 25 a 50% comprometido". Do nada. E só tava eu, porque não pode entrar acompanhante né. E eu: 'Como assim?'. Nisso já comecei a chorar né. [O médico falou] 'Não, calma. Isso é mais por prevenção, pra você ter um acompanhamento. Aí depois de sair, o enfermeiro já vem te buscar'. Não deu tempo de falar com ninguém. Aí o enfermeiro já chegou, me colocou numa salinha de espera, aí eu liguei para o Fê, ele fez uma mala e levou para lá. Eu nem vi ele, nada. Eu não conseguia comer. Eu não perdi o olfato nem o paladar, porque eu não conseguia. Só o cheiro da comida me dava enjoo. E era bizarro, [eles falavam:] 'você tem que comer, você precisa beber água'. Mas eu não bebia água, porque quando me dava vontade de ir ao banheiro, me dava desespero. Porque se eu colocava o pé no chão, eu já ficava sem ar. E a cada ida ao banheiro era uma eternidade pra mim. Era o pior desespero da vida".

JÚLIA TOLEDO, 25 anos, em conversa no dia 24 de julho de 2021.

Show more...
4 years ago
37 minutes 1 second

São Paulo Isolada
#050: "É um pesadelo diário"

"Assim, eu acompanhei duas mortes de muito, muito, muito próximo. Eu acompanhei a do meu avô, que ele teve mais de um ano para se despedir da gente. Ele queria milho, queria ver galinha, queria plantar mandioca. A gente mimou o nosso velhinho até onde deu. Com relação ao meu pai, ele foi para o hospital, saiu, e a gente não viu mais. Não teve isso da gente se despedir, não teve... Eu queria muito assistir um filme antes dele ir, eu queria comer um pastel, e isso foi tirado da gente. Isso é muito desumano. Eu sei que tem pessoas com situações muito piores, mas isso é uma cicatriz que muitas pessoas vão carregar, e a gente sabe que podia ter sido diferente. E por mais que tenha sido em março, é um pesadelo diário. Eu queria muito falar: 'Nossa, mas eu a gente já tá melhor'. Eu não tô. Eu lembro que no dia que eu recebi a notícia eu tava no quarto, eu não consegui dormir no dia. O meu quarto fica uns cinco cômodos de distância da sala, que era onde minha mãe tava dormindo. Eu ouvi o celular dela tocar de longe, e depois do meu irmão no quarto dele, e depois o meu celular tocou, pedindo para gente ir lá para o hospital. E eu não tenho mais coragem de deixar meu celular tocar. É um pesadelo que a gente vive diariamente".

ERICK CHAGAS, 28 anos, em conversa no dia 6 de julho de 2021.

Show more...
4 years ago
23 minutes 6 seconds

São Paulo Isolada
#049: "Nós já estamos dentro de uma nova cultura"

"Eu gosto de observar como é que vão sendo as coisas. Na minha área mesmo, por exemplo, você tá vendo aqui na sala que tem divã, e no online não tem divã. Então são novos o que a gente chama de 'settings', são novos settings que vão ter que ser criados. A pessoa não liga a câmera, ela tá atrás da câmera, atrás da tela ou não tá? Ou mesmo por exemplo pessoas que abrem a cam e estão de pijama, tão deitadas na cama e estão numa classe. É errado, é certo? Não, não tem um errado é certo, mas dentro desse contexto, por exemplo, o que que leva uma pessoa a se mostrar em público - nós estamos numa sala de aula, mesmo online, ela tá em público -, de uma maneira tão íntima? Será que pessoalmente ela iria de pijama para a aula? Mas por que que no online ela vai? Então o que que motiva isso? Que consequências isso pode ter, isso futuro vai mostrar para gente. Eu poderia tá elucubrando aqui, mas eu também não sei exatamente quais seriam as consequências disso. Porque nós estamos ainda vivendo isso. E mesmo pós-pandemia, eu acredito que a gente vai ter que um bom tempo de observação, porque se formou uma nova cultura. Nós já estamos dentro de uma nova cultura que eu estou acompanhando e vendo, dentro da minha área e tentando ver dentro de outras áreas, como é que as pessoas estão se costurando, como é que elas estão pensando, ou como é que elas estão agindo, o que que levou a agir deste jeito, né. Então eu continuo observando".

ANTONIO GERALDO DE ABREU FILHO, 68 anos, em conversa no dia 5 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/?p=639

Show more...
4 years ago
29 minutes

São Paulo Isolada
#048: "Quem que vai poder comemorar isso?"

"Porque eu acho que existe uma narrativa que é muito do retorno, né? A gente foi privado de uma tanta coisa, [durante] tanto tempo, e aí beleza, agora tá tudo bem. Vai ser meio aquele momento de tipo fogos de artifício assim, todo mundo tipo: 'Nossa, finalmente!'. Só que de novo, isso para quem? Quem que vai poder comemorar isso? Cara, quem perdeu parente não vai comemorar isso do mesmo jeito, né? Enfim, por mais que as coisas queiram que a gente chama de "normal", cara, não é normal o que vai acontecer agora na volta. Não é normal o que está passando. Não sei se a gente vai conseguir normalizar essa situação. Tá todo mundo meio que em ebulição assim né? Tudo vai voltar àquele ritmo louco assim, mas com essa tragédia no nosso retrovisor assim bem pertinho da gente, né? Como que isso tudo vai se converter pra gente eu não tenho a menor ideia, mas de novo, eu espero que isso seja um crescimento. Espero que a gente lembre, leve os aprendizados para isso: 'Ó, esse aqui é o preço que se paga quando a gente faz escolhas burras', achando que uma pessoa que já tinham sinalizado para gente que não defende a ciência, que tipo é preconceita, homofóbica, racista, machista, incompetente, corrupta. Você põe uma pessoa dessa para gerenciar um país achando que o que vai acontecer é… Um milagre, né? Só pode".

ADAUTO BRAZ, 24 anos, em conversa no dia 4 de julho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/20/quem-que-vai-poder-comemorar-isso/

Show more...
4 years ago
34 minutes 51 seconds

São Paulo Isolada
#047: "Eu acho que a gente evoluiu muito pouco para ser um país melhor"

"A gente tá no topo de vários índices muito negativos, e quanto mais pobre, ou quanto mais negro, ou quanto mais você se encaixa no perfil das minorias sociais, mais risco você sofre. Então é um país que, pelo menos pra mim, é um país difícil de lidar assim. É tipo uma casa que você tá porque é a sua casa, mas é uma casa que você não é dali. É um não-lugar. Acho que tem isso. Ai pensar pro futuro, eu só consigo pensar que teria que começar de novo, porque já começou errado, né? A gente, tipo assim, a gente começou um país nasceu sob o genocídio dos povos indígenas, depois toda a economia sobre a mão de obra escravizada, de pessoas que foram trazidas de outro continente. (...) A Coalizão Negra por Direitos, que é uma organização da sociedade civil do movimento negro, diz que a gente precisaria de uma nova abolição da escravatura. Acho que a gente precisaria de uma nova independência assim. É um novo país assim de fato, porque... Eu não sei, por outro lado talvez seja pessimismo da minha parte, mas eu acho que a gente evoluiu muito pouco para ser um país melhor. A gente tem algumas conquistas, sei lá, hoje algumas pessoas negras conseguem entrar na faculdade, mas se você for comparar o todo são pouquíssimas pessoas, e essas pessoas elas continuam sendo muito mais mortas do que pessoas brancas, por exemplo, e as mulheres negras são muito mais mortas que as brancas. (...) Acho que é fazer um novo Brasil, é refundar mesmo. E é isso, refundar com quem deveria refundar mesmo, quem é dono. Não é dono no sentido de propriedade, "é meu", mas no sentido de quem cuida, de quem de fato valoriza e tem o país e a terra como elemento sagrado, que não pode ser destruído e nem pode estar à mercê do capital do lucro de meia dúzia de pessoas como que é hoje com essa riqueza concentrada".

LUCAS VELOSO, 26 anos, em conversa no dia 3 de julho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/17/eu-acho-que-a-gente-evoluiu-muito-pouco-para-ser-um-pais-melhor/

Show more...
4 years ago
29 minutes 39 seconds

São Paulo Isolada
#046: "É como se tivesse voltado pra Jéssica de 14, 15 anos"

"Eu tava numa época bem difícil da minha vida, eu tinha uns 14 anos, por aí, e eu tava exatamente… Como eu posso dizer? É até engraçado lembrar, porque é como se eu tivesse de pandemia já (risos), de quarentena. Porque eu só meio que estudava, mas também não fazia nada assim, sabe meio perdido na vida? E ai eu comecei a meio que desenvolver ansiedade, depressão, enfim. E ai eu conheci o Instituto, eu gostei daqui e tudo que é desenvolvido aqui. Eu acho que eu consegui ver, meio que eu consegui achar um propósito assim, sabe? Depois que conheci aqui eu entendi, eu pude me conhecer e sentir o que eu não sentia. Minha vida era completamente sem sentido assim e acho que uma das coisas que mexeu muito comigo na pandemia, na quarentena, foi isso. É como se tivesse voltado pra Jéssica de 14, 15 anos, por isso que eu acho que mexer tanto comigo assim a pandemia. Mas acho que a diferença é que dessa vez, eu mesma me apoiei nesse momento. Eu acho que era isso que eu precisava, de me conhecer, de ter uma conversa comigo mesma, de tipo: 'Tá tudo bem não fazer nada também, não precisa tá ativo o tempo inteiro, né?'. E acho que foi uma das coisas que valorizo muito e que vou carregar comigo sempre. O que mudou na minha vida foi isso, de estar comigo, sabe?"

JÉSSICA SANT'ANA, 18 anos, em conversa no dia 1 de julho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/15/e-como-se-tivesse-voltado-pra-jessica-de-14-15-anos/

Show more...
4 years ago
21 minutes 29 seconds

São Paulo Isolada
#045: "Eu vejo uma pequena mudança no bairro assim no todo"

"Eu vejo uma pequena mudança no bairro assim no todo. Tem todo aquele cuidado né de entrar em estabelecimento só com máscara, por mais que seja de bairro, só com máscara. Alguns locais tem a questão de shows normal, eles vêm voltando bem aos poucos, mas eles limitam o público, coisa que no começo lá ainda não acontecia. Acho que basicamente essa tá sendo uma grande mudança, fora a questão de higiene né, tanto do espaço que poucos tinham. Eu que sou músico, ainda mais de barzinho, via que não era tão higiênico assim o lugar, mas hoje em dia mudou bastante. Horários também que eles não podem extrapolar, também estão seguindo até um pouco à risca. Isso, no meu ponto de vista, até surpreende um pouco, que se deixasse eles iam até três, quatro horas da manhã tranquilo. Sabendo que hoje em dia não pode, então eles estão diminuindo um pouco, botando essa consciência também nas pessoas, não só os músicos mas o dono do estabelecimento. Em todo lugar, pelo menos a maioria do lugar que eu ando, eu vejo a maioria das pessoas com a máscara. Não sei se estão se cuidando dentro de casa, mas pelo menos fora tão andando  com a máscara corretamente. Um ou outro até abaixa um pouquinho, mas não andando corretamente e se cuidado. Acho que depois de um tempinho que viu que o negócio é um pouco mais sério, eles estão criando um pouquinho dessa consciência que realmente se cuidar faz a diferença".

LUIZ HENRIQUE, 25 anos, em conversa no dia 28 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/13/eu-vejo-uma-pequena-mudanca-no-bairro-assim-no-todo/

Show more...
4 years ago
16 minutes 51 seconds

São Paulo Isolada
#044: "Não se vende como se vende antigamente"

"Foi muito ruim quando começou o ano passado, ficou fechado durante 80 dias. Nós  ficamos sem trabalhar, sem a remuneração. E na reabertura eles demitiram alguns funcionários e ficaram com outros. Eles demitiram 4 funcionários. Eu fiquei e mais dois ficaram. (...) Em relação ao movimento, tem voltado a uma venda quase que normal, [mas] não se vende como se vende antigamente, vende menos. Tem caído, às vezes é muito bom, outro não, o comércio em geral, né? Um dia bom, um dia ruim. Quando de repente eu trabalho na madrugada, tem muito menos carros circulando na rua, muito menos, muito menos clientes parando para comprar. Porque eu acho que a grande parte da grande maioria evitam sair na madrugada. Não que deixem de sair, mas saem menos né".

JOÃO CARLOS DO VALE, 72 anos, em conversa no dia 24 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/10/nao-se-vende-como-se-vende-antigamente/

Show more...
4 years ago
11 minutes 28 seconds

São Paulo Isolada
#043: "Esse momento mostra as escolhas que a gente fez"

"Sinto que tem coisas que a gente passa que traz mais força pra gente. Tudo que eu decidi fazer na minha vida toda, eu nunca fui tão feliz nas minhas escolhas até agora, quanto agora nesse momento. Esse momento mostra as escolhas que a gente fez e eu tenho feito escolhas que eu me orgulho disso, de estar a favor da vida. E quando eu sair daqui, eu quero estar mais a favor da vida ainda. E aí eu sei o valor de poder estar presente fisicamente nos espaços, de poder fisicamente fazer as coisas, materializar as coisas. Então eu tenho aprendido muito essa importância e o tamanho disso tudo. Quando eu sair dessa situação, eu acho que eu vou me sentir maior".

AGATHA LIZ, 25 anos, em conversa no dia 24 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/08/esse-momento-mostra-as-escolhas-que-a-gente-fez/

Show more...
4 years ago
34 minutes 34 seconds

São Paulo Isolada
#042: "Nada vai mudar ainda o ano que vem"

"Nada vai mudar ainda o ano que vem, tenho certeza. Vai levar algum tempo para todo mundo se recuperar, se colocar no lugar, ter novos retornos. O ano que vem vai ser tão ruim quanto esse ano para todo mundo, vai ser fraco. Agora, a única coisa de bom que vai acontecer ano que vem é que Bolsonaro vai cair, né? Não vai cair por bem, vai por mal. Só sai morto? Saia morto. Ele vai ter que sair de lá, que o povo vai tirar ele de lá. E se ele quiser sair morto, ele pega o… E ele se suicida na cadeira, aí tudo bem, maravilha. Né, fazer como Getúlio, né?"

ANTÔNIO RODRIGUES, 62 anos, em conversa no dia 21 de junho.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/06/uma-coisa-que-falta-nas-escolas-e-orientacao-politica/

Show more...
4 years ago
22 minutes 32 seconds

São Paulo Isolada
041: "Onde foi parar esse dinheiro?"

"Então eu acho que foi aí uma questão de briga de poder né muito grande, de quem ia mandar, deixar de mandar. Então o Governo Federal fez a parte dele mandando dinheiro para os Governos Estaduais e onde foi parar esse dinheiro? Se construíram um monte de hospital de campanha, cadê esses hospitais? Eles deveriam estar aí até agora porque nós estamos indo e descendo, indo e descendo, né? A curva da pandemia né. Teve uma, agora tão tendo outra, tão dizendo que vem outra onda aí, então por que que não deixaram continuar esses hospitais? Onde eles foram parar? Cadê esse dinheiro? Mesma coisa lá em Manaus. Para onde foi o dinheiro que eles mandaram para os oxigênios? Então eu acho que é uma disputa de poder muito grande. Eu ouvi hoje uma frase que me mandaram, eu acho que no WhatsApp se não me engano, que é assim: 'tenho dó dos pobres que ficaram mais pobres porque não têm o que comer. E os nossos governantes são pobres de ganância' né, porque roubaram, aproveitaram para roubar. Então eu acho que tem muita coisa aí que é disputa de poder".

BERENICE LEONHARDT ABREU, 69 anos, em conversa no dia 21 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/03/onde-foi-parar-esse-dinheiro/

Show more...
4 years ago
19 minutes 58 seconds

São Paulo Isolada
#040: "Eu vejo ele como um bom presidente"

"Eu vejo ele como um bom presidente. Sério. Te falar assim, não existe… Que nem eu vejo muita gente brigando "ah, vou votar no Lula", não. Eu não, eu observo, entendeu? O tempo do cara não tem o que se falar, entendeu? Por mais que "ah, tem direita, esquerda", isso aí cê só tá perdendo tempo. Então não adianta. Igual eu falo, muita gente fala: "nossa, será que vai acabar isso?". Vai, ano que vem. Ano que vem não tem mais nada fechado, não tem mais nada porque é eleição. É simples".

WILLIAM SILVA, 29 anos, em conversa no dia 18 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/09/01/eu-vejo-ele-como-um-bom-presidente/

Show more...
4 years ago
19 minutes 2 seconds

São Paulo Isolada
#039: "É o fim do mundo"

"Olha, para falar a verdade, eu acho que é o fim do mundo. É o fim do mundo, porque eu sou religiosa. É o fim do mundo e isso tinha que acontecer mesmo, isso é complemento da palavra de Deus né, que na Bíblia tá escrito várias coisas que é o que tá acontecendo hoje. (...) Né, a gente acredita que Jesus vai voltar. Assim como ele subiu né, ele vai descer, ele vai voltar para buscar a igreja deles, os escolhidos dele. Então eu acredito nisso, que é o complemento da palavra e que, quando Jesus voltar, e o mundo continua, viu? O mundo continua porque não são todos que vão subir né, não são todos que vão pro céu. Então eu acredito que quando Jesus voltar, o mundo continue. E eu não vou estar aqui para ver porque o meu intuito é ir para o céu".

CLEIDE BONFIM, 49 anos, em conversa no dia 18 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/08/30/e-o-fim-do-mundo/

Show more...
4 years ago
18 minutes 3 seconds

São Paulo Isolada
#038: "Realmente o cara não tá nem aí para as vidas brasileiras"

"A população aqui já tá começando a ser vacinada, né? Tipo, o João Dória tá comprando vacina para vacinar o pessoal, que é para ele poder ser presidente né, que eu acho que ele tá pensando nisso. E eu acho que isso é uma jogada de marketing muito grande, que ele tá fazendo para interesses dele, né. Sobre o Bolsonaro assim, não tem nem o que falar, porque o cara realmente é um genocida sabe, o cara realmente é... Para mim ele é culpado de todas as mortes que tá acontecendo, porque ele nunca ligou para nada. Desde quando ele se tornou Presidente da República, ele nunca se fez algo que realmente fosse relevante para a população. E agora, de tudo que passou na pandemia, com o que tá acontecendo agora, ele nunca ligou, não tá ligando agora. Realmente o cara não tá nem aí para as vidas brasileiras. E eu espero que ele saia no ano que vem e que a gente possa ter um governo mais responsável pela vida dos brasileiros e pela educação. Porque realmente tá triste o que tá acontecendo, ver isso tudo que tá acontecendo e fico indignado, que ninguém tirou esse cara ainda. Mas eu espero que ele saia ano que vem".

SALOMÃO CARDOSO, 22 anos, em conversa no dia 18 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/08/27/realmente-o-cara-nao-ta-nem-ai-para-as-vidas-brasileiras/

Show more...
4 years ago
20 minutes 50 seconds

São Paulo Isolada
#037: "Parece que eu vou morrer e nunca mais vou ver minha mãe"

SP- Vocês pensam na morte?

M- Eu não.

F- Eu sim.

SP- O que você pensa?

F- Parece que eu vou morrer e nunca mais vou ver minha mãe.

M- Eu não penso nisso, eu penso que eu vou virar um esqueleto.

F- Milena, tu já é esqueleto por dentro.


FERNANDA, 8 anos, e MILENA, 5 anos, em conversa no dia 18 de maio de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/08/26/parece-que-eu-vou-morrer-e-nunca-mais-vou-ver-minha-mae/

Show more...
4 years ago
7 minutes 58 seconds

São Paulo Isolada
#036: "A gente precisa olhar para como as relações estão dentro das empresas"

"A gente precisa olhar para como as relações estão dentro das empresas, porque tem pesquisas recentes falando que a infelicidade que as pessoas estão declarando hoje é por conta do trabalho, e principalmente por conta das relações com os pares e com os chefes. Ou seja, essas relações comprimem as pessoas e as políticas, as regras também da organização, o sistema também comprime. A gente precisa olhar para essas três dimensões né, pro indivíduo, para as relações e para o sistema. Se a gente não olhar pra isso e entender como cada uma delas tá interferindo no indivíduo, não tem well being que resista. Né, porque você vai ficar cada vez mais construindo células de descompressão porque tá comprimindo. Então é assim, você está tomando um analgésico para uma febre, mas você não sabe a causa da febre, então é só um paliativo. A sensação ruim pode passar, mas você não sabe o que tava inflamado ali e provavelmente vai voltar, e talvez pode voltar de uma maneira mais crônica".

OTAVIO LEONHARDT, 38 anos, em conversa no dia 17 de junho de 2021.

Transcrição da conversa: https://saopauloisolada.com.br/2021/08/25/a-gente-precisa-olhar-para-como-as-relacoes-estao-dentro-das-empresas/

Show more...
4 years ago
32 minutes 1 second

São Paulo Isolada
Projeto documental sobre os reflexos da pandemia na cidade de São Paulo. Toda segunda, quarta e sexta-feira um paulista fala sobre o que pensa, o que sente e o que quer para o futuro. Criado por Isabella Yoshimura.