A palavra de cientista deste episódio pertence a João Loureiro, investigador no Centro de EcologiaFuncional (CFE) do Departamento de Ciências da Vida (DCV), cocoordenador do projeto PolinizAÇÃO e da edição deste guia.
Este guia é um dos resultados do projeto PolinizAÇÃO, financiado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e Energia, e surge com o objetivo de inspirar, sensibilizar e envolver todos os cidadãos na conservação dos polinizadores – organismos essenciais à vida.
Maria Dias, a convidada deste episódio, é professora do Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) e investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).
Maria Dias vem falar-nos de um estudo publicado na revista Conservation Letters que alerta para a necessidade de disponibilizar, em novos idiomas oficiais, os tratados internacionais que visam a proteção de espécies sob ameaça ou risco de extinção
José Afonso investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa é o convidado deste episódio.
Ele explica-nos como os primeiros mil milhões de anos do Universo estão a revelar-se cada vez mais enigmáticos. Não só continuam a ser descobertos estes buracos negros gigantescos, antes considerados impossíveis, mas começamos a perceber que já nessa altura tinham propriedades extremas.
Neste episódio converso com Teresa Seixas e Manuel Salgueiro Silva, professores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, sobre asteroides, no contexto do Dia do Asteroide. Abordamos a importância científica dos asteroides para compreender a origem do sistema solar, o seu potencial como fonte de recursos e os riscos que representam para a Terra. Falamos de missões internacionais, defesa planetária e a necessidade de envolver a sociedade e a educação neste tema, destacando a colaboração internacional e o papel crescente de Portugal na investigação e divulgação científica sobre asteroides.
Uma missão liderada pelo Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR) esteve a mapear espécies de invertebrados marinhos no Arquipélago dos Bijagós na Guiné-Bissau, Reserva da Biosfera da UNESCO, desde 1996.
Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, é a convidada deste episódio.
“O que descobrimos nesta expedição é apenas a ponta do icebergue da complexidade biológica local”, destaca Carlos Moura, autor principal do artigo publicado na Ecology and Evolution.
Video disponível aqui
Neste episódio converso com Bernardo Quintella sobre um estudo inovador de repovoamento do mero (Epinephelus marginatus), espécie ameaçada em Portugal.
O estudo foi desenvolvido por investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente/ARNET – Rede de Investigação Aquática, através das suas unidades da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS ULisboa) e da Universidade de Évora, e demonstrou que um curto período de aclimatização no mar pode fazer toda a diferença no sucesso das ações de repovoamento com meros (Epinephelus marginatus), uma espécie emblemática da costa portuguesa e considerada “Em Perigo” na Europa.
Bernardo Quintella explica os desafios da reprodução em cativeiro, a importância do período de aclimatação em jaulas marinhas e os resultados promissores obtidos com a libertação de meros sub-adultos.
O estudo, realizado em colaboração com várias instituições, visa aumentar a população da espécie e pode servir de modelo para outras ações de conservação marinha. Bernardo Quintella destaca ainda a necessidade de monitorização genética e a esperança de recuperação natural dos meros no futuro.
Neste episódio conversamos com Noelia Ríos Ruiz (MARE-ISPA) e Manuel Vieira investigador do MARE e do cE3c, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa). Os investigadores catalogaram 33 tipos diferentes de sons marinhos ao largo da costa da Arrábida. Um trabalho inovador que vem permitir a criação de um catálogo acústico — uma ferramenta essencial para monitorizar a biodiversidade e detetar alterações nos habitats marinhos.
Os sons:
https://www.fishbioacoustics.pt/sounds
O vídeo de divulgação do projeto do projeto:
https://www.fishbioacoustics.pt/videos?pgid=lxhohfar1-c276c19c-b19e-4407-9864-f96af215fbc4
O artigo científico:
https://academic.oup.com/icesjms/article/82/3/fsaf027/8090018?login=false
Neste episódio conversamos com Ruben Heleno, investigador do Centro de Ecologia Funcional (CFE) da FCTUC, a propósito de um estudo internacional que acaba de ser publicado na revista Nature. O estudo concluiu que a vegetação natural carece muitas vezes de espécies que poderiam estar presentes, especialmente em áreas fortemente afetadas pelas atividades humanas.
Mais de duas centenas de cientistas da rede de investigação DarkDivNet estudaram plantas em quase 5500 locais, em 119 regiões à volta do mundo. Em cada local, registaram todas as espécies de plantas e identificaram a chamada “diversidade escura”, isto é, a ausência de espécies nativas.
Mais informação aqui:
Artigo da Science no final de 2024:https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/116786
Artigo sobre o valor dos dispersores de sementes depois do fogo:https://conbio.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/conl.12990
A Palavra de Cientista deste episódio pertence a Elizabete Marchante a propósito da Semana sobre Espécies Invasoras (#SEI2025) que decorre de 3 a 11 de maio. Uma iniciativa que reúne a Rede Portuguesa de Estudo e Gestão de Espécies Invasoras - Rede InvECO (da SPECO), a plataforma INVASORAS.PT, os projetos Ibéricos LIFE COOP Cortaderia e LIFE INVASAQUA e o Grupo Especialista em Invasiones Biólogicas, promovem a #SEI2025.
Nuno Lourenço, docente do Departamento de Engenharia Informática (DEI) da FCTUC e investigador do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC) é o convidado deste episódio.
Ele coordena o projeto “Neuraspace - AI FIGHTS SPACE DEBRIS”, liderado pela Neuraspace que está a criar ferramentas que permitem aos operadores de satélites antecipar e evitar colisões, otimizando processos através de Inteligência Artificial (IA) e modelos de Machine Learning (ML) de última geração.
A Palavra de Cientista deste episódio pertence a Sérgio Sousa (IA & Dep. de Física e Astronomia (DFA) da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP)).
Ele faz parte de uma equipa internacional, que conta com a participação de vários investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), e que usou o espectrógrafo ESPRESSO para confirmar a existência de uma super-terra que cruza a zona habitável da estrela HD 20794, uma estrela semelhante ao Sol a apenas 20 anos-luz de distância. Os resultados foram publicados na revista Astronomy & Astrophysics.
A Palavra de Cientista deste episódio pertence a Martin Beal e Maria Dias do CE3C -Centro de Ecologia, Evolução e alterações Ambientais da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Eles lideraram uma equipa internacional de investigadores que conseguiu reconstituir a rota de migração no Atlântico do maçarico-de-bico-direito. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Applied Ecology ,foi liderado pelo CE3C-Ciências ULisboa, o contou também com a participação de investigadores do CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, da Universidade de Aveiro e de inúmeros profissionais de campo na Europa e em África, tendo sido apoiado pela BirdLife International e pela Royal Society for the Protection of Birds do Reino Unido.
A palavra de cientista, neste episódio, pertence a Filipe Costa coordenador do projeto Fish-DNA-Monitor Este é um projeto do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) O objetivo passa por desenvolver uma rede atlântica de monitorização de pescas baseada em “códigos de barras de ADN”, uma iniciativa elogiada pela “Década do Oceano” das Nações Unidas.
A palavra de cientista deste episódio pertence a Marisa Almeida investigadora da equipa nacional do projeto NATURE.
https://dbio.fc.up.pt/2024/10/28/evento-final-projeto-nature-5-nov-ciimar/
NATURE- soluções baseadas na natureza para reduzir antibióticos, patógenos e resistência antimicrobiana nos ecossistemas aquáticos é um projeto internacional financiado pelo ERA-NET Cofund Aquatic Pollutants
Neste episódio a engenheira química e biológica Raquel Rodrigues, do Laboratório Ibérico Internacional de nanotecnologia (INL), em Braga, Portugal, explica-nos como foi construído um microchip único que emula o cérebro, no âmbito de uma investigação de dois anos, denominado BrainChip4MED.
A palavra de cientista, neste episódio, pertence a Nanda Kumar. Com mais de 1,5 mil milhões de objetos, é o maior e mais detalhado mapa da Via Láctea na banda do infravermelho. São 500 Terabytes de dados, acumulados ao longo de mais de 13 anos de observação com o telescópio VISTA, do Observatório Europeu do Sul (ESO). Resulta das campanhas de observação VISTA Variables in the Via Láctea (VVV) e VISTA Variables in the Vía Láctea eXtended (VVVX)1, que contaram com uma imensa equipa2 internacional de investigadores, incluindo o colaborador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA3), Nanda Kumar.
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) integra o projeto europeu REMAIN - Robotic REMAnufacturing of deformable INdustrial Products, que pretende dar uma segunda vida aos produtos manufaturados, principalmente os da indústria do calçado, que gera uma enorme quantidade de resíduos descartados de forma inadequada.
Os detalhes são explicados neste episódio por Hélder Araujo, docente do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) e coordenador do projeto na FCTUC.
Neste episódio converso com André Pereira, docente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e João Gomes, investigador do Centro de Engenharia Química e Recursos Renováveis para a Sustentabilidade (CERES) do Departamento de Engenharia Química (DEQ).
Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a Faculdade de Farmácia (FFUC), desenvolveu um tratamento inovador que utiliza a biofiltração da amêijoa asiática para remover fármacos das águas residuais. Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a Faculdade de Farmácia (FFUC), desenvolveu um tratamento inovador que utiliza a biofiltração da amêijoa asiática para remover fármacos das águas residuais.
Uma equipa de investigadores internacionais está a estudar a evolução da curva do nível do mar e o registo de tsunamis no Mar do Norte nos últimos 10 mil anos. Pedro Costa, docente do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) é o coordenador do projeto NORSEAT, na UC e é dele a palavra de cientista neste episódio.
Um estudo internacional, em que participa Nuno Peixinho, investigador do Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) de Coimbra, revela uma vasta presença de antigos gelos de dióxido de carbono (CO2) e monóxido de carbono (CO) em Objetos transneptunianos (TNOs), sugerindo que o CO2 pode ter existido na formação do nosso Sistema Solar.
Esta investigação, publicada na Nature Astronomy, sugere que o gelo de CO2 era abundante nas regiões exteriores frias do enorme disco de gás e poeiras em rotação a partir do qual se formou o nosso Sistema Solar, normalmente conhecido por disco protoplanetário.