É a história de um renomado e milionário romancista que é encontrado morto logo após seu aniversário de 85 anos. O charmoso e famoso detetive Benoit Blanc é misteriosamente recrutado para investigar o caso, se foi suicídio como disseram ou assassinato, como de verdade parece. Blanc examina uma rede de mentiras para descobrir a verdade por trás da morte do patriarca dessa família disfuncional e totalmente dependente dele. Uma teia de reviravoltas manterá você desconfiado o tempo todo e mudando de palpite a toda hora sobre quem poderia ser o assassino ou assassina.

Tem um elenco maravilhoso, só pra ter uma ideia: Chris Evans, Ana De Armas, Jamie Lee Curtis, Don Johnson, Michael Shannon, Toni Collette, LaKeith Stanfield, Katherine Langford e Jaeden Martell, Christopher Plummer e Daniel Craig. É uma história de mistério geniosa e espirituosa que garante que o público se mantenha constantemente vidrado na tela.

Baseada em tristes fatos, Estado Zero é uma minissérie produzida pela atriz vencedora do Oscar Cate Blanchett (que é coadjuvante na trama). Estreou na Netflix em julho de 2020. Tem seis episódios que fazem uma crítica ao sistema de imigração da Austrália (e do mundo todo), por meio de cenas verdadeiramente reais e emocionantes.
Ela se passa num “campo de imigrantes” que o governo tenta manter longe dos noticiários. A série conta a história de uma cidadã australiana, Sofie Werner, que acaba presa por engano num desses centros. A trama gira em torno de quatro personagens muito diferentes que acabam unidos pelas circunstâncias. A história de Sofie é real, aconteceu com uma mulher chamada Cornelia Rau. Uma australiana que chamou a atenção da mídia depois de descoberto que ela havia sido detida erroneamente, devido a distúrbios mentais que a faziam se passar por outra pessoa, num Centro de Detenção por um período de dez meses.

Surpreendente! Foi a palavra que mais combina com essa série. Ela chega em boa hora para falar de vírus, de contaminação, de cuidado, prevenção, segurança e de todos os preconceitos que permeiam nossa sociedade dita tão avançada... Começa com uma epidemia, com adolescentes sendo descuidados, rebeldes e inescrupulosos e acaba envolvendo toda a cidade em doença, mistério, intrigas e busca de respostas.
Foi gravada em Goiás Velho, uma cidadezinha no interior de Goiás que ainda mantém a arquitetura dos tempos coloniais, o que combina muito bem com o enredo patriarcal de um certo núcleo dessa série. Em meio a paisagens de pasto, bois, vacas e celeiros, vemos elementos futurísticos e psicodélicos que acabam transformando a série em uma experiência única, algo bem distópico, interessante, surreal. É uma das produções brasileiras mais bem elaboradas, criativas e inusitadas.

Os guerreiros são imortais, peregrinaram pelo planeta desde tempos remotos e acabam de chegar aos tempos atuais. Eles formam uma equipe que busca fazer boas ações pelo mundo, conforme o que a época necessita, como salvar reféns ou impedir atentados.
Enquanto precisam fugir e lutar contra a exposição do segredo que mantém há séculos, uma nova imortal aparece Nile (KiKi Layne), a primeira depois de 200 anos. Os imortais costumam exercer um papel importante nos principais conflitos mundiais, enquanto tentam se manter anônimos.

A produção francesa é baseada em um livro e é protagonizada pelo ex-jogador de futebol Eric Cantona. São seis episódios baseados no romance “Cadres noirs”, escrito por Pierre Lemaitre e lançado em 2010.
Em resumo, é a história de um homem de 57 anos que trabalhou por 25 anos como gerente de RH, porém ele foi demitido por causa de sua idade avançada e se encontra desempregado há seis anos, passando por inúmeras crises financeiras, familiares, pessoais, além de se sentir completamente desmotivado e capaz de voltar ao mercado em um cargo alto.

Esse filme foi o maior vencedor do Oscar 2020, levando quatro estatuetas: Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro, Roteiro original e Diretor, o longa-metragem sul coreano é a sensação cinematográfica do momento e tem muitos motivos para ser tudo isso...
Ele consegue ser engraçado em alguns momentos, trágico em muitos e crítico o tempo todo, sem perder o fio da meada na história e na arte. Uma obra prima do cinema, como há muito tempo eu não via um filme que me envolvia tanto na história e na vida dos personagens.

Em 1958, Nova York, a vida de Midge está nos eixos: marido, filhos e elegantes jantares em seu apartamento no Upper West Side. Mas quando a vida dela dá uma reviravolta, ela tem que decidir rapidamente o que mais ela sabe fazer. Se tornar uma comediante é uma escolha inusitada para todos, exceto para ela. Seu único hobby era escrever piadas para Joel, o ex que se apresenta em bares nos fins de semana, mas não é muito talentoso. Quando Joel abandona Midge para ficar com a amante, ela decide recomeçar a vida como comediante. Susie, a gerente de um bar, se oferece para ser sua agente. Juntas, elas lutam para crescer em um ramo totalmente machista, dominado pelos homens.

Uma jovem que levava uma vida normal até a perda de sua irmã em um trágico acidente automobilístico. Sente-se culpada pela fatalidade e tenta tirar sua própria vida. Um colega da escola a encontra no momento da tentativa e a convence a desistir do ato. Logo após, eles se unem para fazer um trabalho escolar, que consiste em viajar para diversos lugares e nessa convivência intensa surge uma relação com altos e baixos e ajuda mútua.

Essa série mexicana é super bem produzida e é recheada de dramas com adolescentes que estão no ensino médio, passando por mudanças, dificuldades, amores, amizades, despedidas... Agora imagina os segredos desses adolescentes sendo divulgados para todo o mundo por meio da internet... só pode dar problema...

É uma série intrigante, com um elenco de peso muito bem caracterizado, é um tanto polêmica pelo tema pesado do nazismo, tratado com certas doses de cinismo, com personagens interessantes, mesmo que algumas vezes caricatos, com atuações interessantes, e técnica bem executada – como uma fotografia bonita, cenários e figurinos que conseguem caracterizar bem os anos 1970 e mística da época.
É o primeiro grande trabalho de Al Pacino na TV. Na série, ele vive o líder de um grupo bem diverso de caçadores de nazistas na cidade de Nova York, que descobrem que centenas de nazistas fugiram do "regime" e foram viver na América, com nomes e empregos falsos, mas que continuam plantando o mal de alguma forma.

O filme: um experimento científico é realizado para neutralizar o aquecimento global que, após falhar, provoca uma era glacial que quase termina com a população mundial. Os únicos sobreviventes são os habitantes do Snowpiercer: um trem muito extenso que circunda todo o planeta numa gigantesca estrada de ferro.

Após o desastre natural, o trem é dividido em duas classes sociais: a parte da frente composta da classe privilegiada e a classe trabalhadora e os pobres, no fundo, que decidem organizar uma revolução social para tomarem o controle da máquina.

A série: é uma continuidade do filme, mostra os conflitos sete anos depois que o mundo se torna puro gelo. Questiona a divisão de classes, a injustiça social, a riqueza inescrupulosa, valores e sobrevivência.

Diferente do filme, a série apresenta uma nova classe social, os que não estavam entre passageiros pagantes. São refugiados que invadiram o trem um pouco antes da partida e passaram a ser aturados no trem, porém são só seres sem nenhum reconhecimento ou respeito e precisam sobreviver no sistema.

Apesar de ser uma série de ficção científica, futurística, esqueça cenas de destruição com robôs, roupas prateadas ou minimalistas, grandes sequências de ação e tecnologia de ponta em cada canto dos cenários. EmTales from the Loop a magia do futuro está permeada em dilemas rotineiros, usando a ficção como pano de fundo para discussões sobre morte, solidão, aceitação e muitos outros temas comuns à vida humana, no presente, no passado e no futuro... Ouça esse podcast e descubra como isso pode ser possível... ou não...

Criada por Álex Pina, também criador do sucesso espanhol La Casa de Papel e de Vis a Vis, está sendo bastante falada devido aos sucessos anteriores de seu criador. Mas nem tudo que reluz é ouro... Eu gostei, mas achei meio parada no início, fica boa lá pelo 5º episódio, que demora, pois os episódios são longos e parecem uma novela mexicana, mas de alta qualidade! Ouça pra saber detalhes do que achei dessa grandiosa e misteriosa produção.

O jornalista Daniel Jones organiza há 15 anos uma das colunas mais populares do New York Times, a Modern Love. Ele escolhe, a cada semana, um ensaio sobre as mais variadas formas de amor entre os mais de nove mil textos que recebe por ano, enviados por escritores amadores e profissionais. São histórias quase sempre comoventes, românticas ou devastadoras. as páginas de sua seção viraram um podcast e, mais recentemente, uma série de televisão produzida pela Amazon Prime Vídeo.

Série alemã de 2019, que retrata um grupo de jovens descontentes com o sistema, com o racismo, com o nacionalismo exacerbado (um início ao retorno do nazismo), em uma tentativa de desafiar as normas estabelecidas, organizam uma comunidade que se transforma em um fenômeno de massas, em um movimento por mudanças e contenção das injustiças, do desrespeito à humanidade e ao meio ambiente. O que esses adolescentes não esperavam é que o poder dessa ideia cresceria muito além do que eles poderiam prever e controlar. Aí mora toda a emoção e também o perigo!

Podcast sobre a incrível série Pequenos Incêndios Por Toda Parte (Little Fires Everywhere). Série. Amazon Prime Vídeo. A série aborda tudo e mais um pouco de forma nada sutil e bastante incômoda: racismo, divisão de classes, privilégio branco, dificuldades da maternidade, aborto, gravidez na adolescência, adoção, imigração ilegal, xenofobia, sexualidade, homofobia, bullying, relações familiares conturbadas, segredos do passado, arrependimentos, escolhas, além de muitas outras coisas que permeiam a história de forma primorosa, nos tocam e nos chocam ao mesmo tempo.

Essa distopia retrata uma facção fundamentalista religiosa que consegue dar um golpe de Estado e assumir o comando dos Estados Unidos e funda a República de Gilead. Nessa nova ordem, a democracia desaparece, a constituição é suspensa, uma série de líderes, artistas, cientistas e estudiosos são assassinados e as mulheres perdem basicamente todos os seus direitos, sendo altamente subjugadas e violentadas física e mentalmente. Imperdível para refletir. Todos os acontecimentos são inpirados em fatos que já aconteceram algum dia na humanidade.

Podcast sobre "Modern family ou Família Moderna", uma série cômica, com 9 temporadas, premiadíssima, muito divertida, com um elenco excelente, que mostra a vida de uma família bem confusa, mas muito unida, que quebra paradigmas e mostra que o amor é muito mais importante do que rótulos.

Podcast com a crítica dessa "dramédia" sobre uma grande família um tanto disfuncional e confusa. Quatro irmãos se reúnem na casa onde moravam quando o pai morre e a mãe revela que, além do funeral, terão de cumprir o seu último desejo: um ritual judaico que os obriga a permanecerem juntos durante 7 dias pra viver o luto, distanciando-se de suas rotinas e aprendendo a conviver em família.

Podcast com a crítica dessa série leve e divertida sobre uma mulher autêntica, cheia de problemas, que sempre busca se reinventar e solucionar tudo com a cabeça erguida e um sorriso no rosto.