desabafos, rage-baiting, vídeos absurdos, opiniões forçadas, postagens sensacionalistas, guerras musicais, indignação, haters e muito, mas muito textão. é impossível passar um dia sequer nas mídias sociais sem passar raiva. a gente até sabe que o nosso ódio tem sido instrumentalizado para aumentar o engajamento e, mesmo assim, parece que se tornou impossível resistir. e a nossa única certeza é que hoje a internet vai estragar o meu dia.
será que um comentário negativo tem o poder de anular 100 elogios? sim. até porque a gente sabe que a “condição cronicamente online” é sobre estar sempre à flor da pele. existiu um tempo em que os nossos sentimentos eram mais retidos na nossa vida privada, mas hoje sentimos em público: os afetos e as emoções passam a ser mais sociais, conectados pela tecnologia. e aí é fácil cair em um modo de viver e interagir com mais Tempestividade, ou seja — é intenso, elétrico, estimulante e dopamínico.
para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos o arte educador Guilherme Terreri (@rita_von_hunty)
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pesquisa, roteiro e apresentação: André Alves e Lucas Liedke
produção: Fernanda Ogasawara
edição e montagem: Jessica Correa
arte: Gustavo Jácome
NÃO se tornou uma palavra de ordem do autocuidado contemporâneo. mas como foi que chegamos até aqui? “não saber dizer NÃO” virou um tipo de sintoma cultural do nosso tempo, de uma sociedade marcada por excessos, tanto de ofertas quanto de demandas. e aí, conseguir estabelecer bem os limites e saber dizer NÃO passa a ser visto como um sinal positivo de resistência, um gesto político importante ou talvez até um estilo de vida aspiracional.
mas e quando não se consegue dizer esses NÃOs? muita gente não resiste ao impulso de agradar e se submete ao que não queria. mas como se diz nos quatro cantos da internet, “toda vez que se diz sim querendo dizer NÃO, morre um pedaço de você.” — a frase eternizada por Albert Einstein resume como a dificuldade de dizer NÃO pode produzir ansiedades, angústia e conflitos relacionais. e, muitas vezes, escancara a dificuldade do sujeito de decidir a favor de si mesmo.
para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos a empresária e investidora Monique Evelle.
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dizem que só existe um erro na vida que não pode ser corrigido: a traição. talvez porque poucas experiências emocionais da nossa vida sejam capazes de abalar tanto a nossa confiança no outro, em nós mesmos, nas relações. a traição provoca uma série de questionamentos: por que você fez isso? por que dói tanto? não me ama mais? ou quem sabe nunca me amou? e agora, tem volta? você me perdoa? eu sou capaz de perdoar? e, em última instância, por que as pessoas traem?
tantas questões nos provocam a imaginar se dá pra pensar em um Manual da Traição. — afinal, o que fazer quando você foi traído? e o que fazer quando foi você que traiu ou continua traindo?... qualquer resposta pronta e definitiva pra essas perguntas seria muita ingenuidade, mas vamos levantar alguns pontos que podem nos ajudar a pensar sobre a complexidade da traição.
para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos a escritora e psicanalista Ana Suy.
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1 em cada 3 brasileiros sofre de insônia. são cerca de 73 milhões de pessoas. enquanto isso, o consumo de medicamentos para dormir só aumenta e se populariza de forma irrestrita. mas o que mais podemos pensar e falar sobre o fenômeno contemporâneo da insônia para além dos dados alarmantes e das críticas à indústria farmacêutica?
para a psicanálise, é na improdutividade do sono que se produzem algumas das pontes mais frutíferas com o desejo e com o inconsciente. como disse Aristóteles, o sono não produz nada, mas contém a potencialidade de toda produção. só que quando somos tomados por uma epidemia de distúrbios do sono, vamos ter que elaborar melhor toda a potencialidade da insônia.
para expandir a nossa escuta sobre esse tema, contamos com a participação do psicanalista, psiquiatra e professor de psicopatologia clínica Mario Eduardo Costa Pereira.
- Cupom Emma Colchões: VIBES
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ficar de bode, enjoar, pegar antipatia, ou birra, peguei ar. tem certas pessoas que despertam aversão de cara, ou um tipo de raiva, desprezo e até repulsa. às vezes você sabe muito bem por quais razões isso acontece, mas em alguns casos você não faz a menor ideia. e no meio dessa ciranda de afetos, uma certeza parece inabalável e irreversível: você pegou ranço.
a palavra "ranço" vem do latim “rancidus”, que significa "gordura ou manteiga estragada" — ou seja, é aquela coisa que passou do ponto, oxidou, e começou a exalar um cheiro forte e desagradável. ranço definitivamente não é indiferença, e persiste com o tempo.
enquanto a rixa até parece que tem explicação, o bode pode vir de uma pessoa que basicamente não te fez nada, ou que você nem conhece direito — ela só é quem ela é. o jeito irrita, a presença incomoda, dá até preguiça de conviver ou chegar perto pra conhecer.
é basicamente uma sensação de querer eliminar pessoas do nosso círculo social ou mesmo do nosso campo de visão. será que a gente anda tendo menos tolerância para lidar com os outros? e o que podemos fazer com essas rixas e ranços que nos atravessam?
para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos a escritora, podcaster e fundadora da plataforma Obvious, Marcela Ceribelli.
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Introdução à obra de Melanie Klein — Hannah Segal
Bom dia, obvious — Intimidade Sintética (com André Alves)
Why you're lonely — Robert Putnam (entrevista New York Times)
o filme Her (Ela), de 2013, onde um escritor se apaixona por sua assistente virtual, nunca pareceu tão atual. e é muito curioso pensar que a ficção futurista se passa exatamente em 2025.
segundo o Institute of Family Studies, 1 em cada 4 jovens adultos acha que namorados/as gerados por IA podem vir a substituir o romance na vida real. e uma pesquisa da Talk, mostrou que 31% dos brasileiros acreditam que as pessoas deveriam ter o direito de casar com uma IA. enquanto isso, a OpenAI (criadora do ChatGPT) alega uma suposta preocupação sobre usuários que estão se tornando emocionalmente dependentes de IAs.
mas o problema também está aqui entre nós, pois as relações entre humanos não andam nada bem. não só estamos sofrendo de solidão e nos relacionando menos, mas nossa saúde social é cada vez mais atravessada e intermediada pelas lógicas bastante nocivas das ferramentas digitais. conquistar e cultivar intimidade se tornou um desafio do nosso tempo.
para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos a psicanalista e pesquisadora de relacionamentos Carol Tilkian do projeto Amores Possíveis.
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Reinvenção da Intimidade — Christian Dunker
Your A.I. Lover will change you — The New Yorker
O amor rasteiro das máquinas inteligentes — Deivison Faustino (Outras palavras)
a religião pertence ao campo das ilusões? a fé é um mecanismo de alienação psíquica?
na psicanálise, Freud não diz que Deus não existe, mas nos convida a pensar em como a religião é uma espécie de neurose coletiva — uma doutrina que pode nos guiar e orientar em direção à transcendência e espiritualidade… ou nos aprisionar em um modelo de controle social ou mesmo em uma mentalidade de seita; até porque toda religião sempre envolve um exercício de poder.
para complicar, os períodos de grandes incertezas e instabilidade são conhecidos pelo aumento do apelo às religiões, ainda mais no Brasil, onde 90% da população (Ipsos) acredita que Deus ajuda a superar crises.
esse é um pacto coletivo que assegura nossa inserção na cultura e na civilização, e que tenta proteger o ser humano do desamparo existencial. ao mesmo tempo, sabemos que a religião também pode servir justamente para fazer uso e tirar aproveitar do nosso desamparo. aí realmente… é aquele Deus nos acuda.
* para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos a economista e ativista Alessandra Orofino do podcast Calma Urgente e o psicanalista e professor no Instituto de Psicologia da USP, Gabriel Binkowski.
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O Futuro de uma Ilusão — Freud
Religião e psicanálise - Gabriel Binkowski; Edin Abumanssur; Eduardo Silva (Orgs)
A fé e o fuzil: Crime e religião no Brasil do século XXI — Bruno Paes Manso
ser adolescente nunca foi fácil. é o furacão de hormônios, as inseguranças da sexualidade, a pressão dos pais, da escola, dos amigos, da vida social. e, no meio de tudo isso, ainda ter que decidir o que fazer da vida (/do futuro). é uma fase inevitável de angústias, incertezas e novos sintomas.
só que o estado atual do mundo tem intensificado ainda mais esse caldeirão pulsional. a juventude é, afinal, a esponja do mundo. ou seja, absorve e intensifica as características mais potentes — ou mais destrutivas — do espírito do tempo.
por isso mesmo, ser adolescente hoje vem com uma camada extra de pressão: do sucesso na internet à busca pela beleza perfeita. do desempenho máximo ao sonho de se tornar bilionário. e, claro, a responsabilidade de salvar o mundo. e assim, uma etapa da vida que é fundamentalmente sobre experimentação pode se tornar uma experiência desafiadora de inadequação.
das crises de saúde mental ao bullying e episódios de violência, adolescer nos tempos atuais é uma condição de mal-estar. ainda mais quando a sopa de letras da teoria geracional insiste em propagar estereótipos e preconceitos. sim, a juventude atual merece mais do que um diagnóstico de “geração perdida”.
para expandir a nossa escuta sobre esse tema, convidamos o comunicador e pesquisador o Matheus Sodré e o psicanalista e também pesquisador Sandro Cavallote.
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* esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida.
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Esse Sujeito Adolescente — Sonia Alberti
Geração Quarto — Hugo Monteiro
estudar mais. trabalhar melhor. retomar a dieta. parar de fumar. praticar exercícios físicos. dormir e acordar na hora certa…é tudo uma questão de disciplina e força de vontade? se você acredita que sim, parabéns! você é seguidor do Culto ao AUTOCONTROLE.
em um tempo tomado pelo desempenho, a internet e a cultura estão cheias de discursos, métodos, conteúdos e objetos culturais que prometem o sucesso, desde que o sujeito contemporâneo seja muito dedicado e rigoroso. e, claro, controle tudo o que sente. tem Inteligência Emocional, Estoicismo, Terapia da Aceitação e Compromisso, Neurociência, Hábitos Atômicos, Detox e até os Menus de Dopamina.
ironicamente, o que não falta são queixas de falta de foco e procrastinação. daí o que o sujeito do Culto ao AUTOCONTROLE faz? mergulha em frustração, culpabilização, vergonha e doses implacáveis de autocrítica. uma busca pela melhor versão que, geralmente, não acaba nada bem.
é claro que não dá pra viver no descontrole total, mas também não vai dar pra só alimentar uma contínua guerra contra si mesmo. e para nos ajudar a elaborar esse tema, convidamos o Thiago Guimarães, que você talvez conheça como Ora Thiago, o canal em que ele fala sobre cultura pop e comportamento.
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* esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida.
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Against Self-Criticism — Adam Philips
A estetização do mundo, Gilles Lipovetsky e Jean Serroy
PRODUTIVIDADE (em tempos de IA)
existem dores e machucados que você enxerga… como um hematoma ou uma cicatriz na pele. tem outras que se escondem na nossa alma. são as feridas que povoam nossa mente… e que muitas vezes nos silenciam, e a gente já nem sabe como tentar se curar ou pedir ajuda.
abusøs e assédiøs acontecem de muitas formas: no físico, psicológico, no verbal, não-verbal. um toque não consentido, uma palavra que humilha, um segredo que nos corrói por dentro. esse é um mal mais comum do que se pensa, que se infiltra em espaços onde deveria existir segurança — na nossa casa, no ambiente de trabalho, na escola, no transporte público, nas nossas relações com estranhos que acabamos de conhecer… ou com pessoas muito muito… íntimas.
falar mais sobre esse tema tão difícil é imprescindível porque precisamos nos educar, nos fortalecer, desconstruir mitos e medos. e romper com o pacto de silêncio que encobre a violência. é dar suporte a quem precisa, criar redes de acolhimento, fortalecer leis que possam proteger e punir.
e, acima de tudo, é preciso falar mais e escutar mais — sem invalidar, sem minimizar. quando um relato desses encontra espaço, quando uma vítima é vista e acreditada e protegida, o ciclo começa a se romper. e, um dia, talvez… O Silêncio do ABUSO se transforme em justiça e cura.
para expandir nossa escuta e trazer vozes femininas importantes para essa conversa, contamos com as participações da psicanalista Ana Laura Prates e da jornalista e escritora Milly Lacombe.
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* esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida.
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Por que o homem comum estupra? — Vera Iaconelli
O corpo guarda as marcas: Cérebro, mente e corpo na cura do trauma — Bessel van der Kolk
as emoções dessa época de virada do ano sempre nos provocam a pensar no nosso grau de impotência (ou impossibilidade) perante o futuro. afinal, o que está nas nossas mãos para repetir, mudar ou simplesmente deixar ir?
já faz tempo que muitos teóricos e autores chamam atenção para uma noção de futuro obscuro na contemporaneidade; uma espécie de colapso da capacidade humana de imaginar e projetar futuros desejáveis para o sujeito e para o coletivo.
e é entre sentimentos ambíguos de nostalgia, esperança, medo, grandes expectativas e frustrações, que chegamos nessa hora mágica de encarar nossos sonhos e desejos e se lançar à incerteza do amanhã.
para ampliar o entendimento sobre essas passagens temporais, contamos com a participação do Renato Noguera, doutor em filosofia pela UFRJ, professor, autor de diversos livros, e pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas.
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captação: Zamunda
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Depois do Futuro — Franco Berardi
Revista Cult — O lento cancelamento do futuro
O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente — Byung-Chul Han
você sofre de medo ou preocupação excessiva com doenças? e como os conteúdos sobre saúde, diagnósticos e tratamentos intensificam esses sentimentos?
hipocondria é um nome um tanto problemático para fazer referência a um tipo de transtorno psíquico de ansiedade que faz o sujeito sofrer da dúvida ou certeza de doenças que não consegue identificar ou tratar.
mas o que acontece quando esse fenômeno é potencializado por uma condição cronicamente online — marcada pelo ritmo algorítmico do conteúdo, por uma crescente onda de médicos creators e influenciadores que têm suas próprias doenças como vertical editorial? nesse contexto hipermidiático, os efeitos psicossomáticos desse mal-estar podem ser ainda mais perigosos.
para expandir a escuta nesse tema tão complexo, contamos com as falas dos psicanalistas Rubens M. Volich e Mario Eduardo Costa Pereira.
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* esse episódio tem o apoio da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, bandeiras do Grupo DPSP, que se dedicam ao cuidado com a saúde e bem-estar, e que entendem que saúde mental também é uma parte essencial da qualidade de vida.
refs.
Impasses da alma, desafios do corpo: Figuras da hipocondria — Rubens M. Volich
A Body Made of Glass: A Cultural History of Hypochondria — Caroline Crampton
As formas corporais do sofrimento: a imagem da hipocondria — Maria Helena Fernandes
qual é o limite do humor?
esse clássico debate filosófico e ético provoca conversas acaloradas há séculos. o humor pode ser considerado fútil ou inteligente. ou nobre e virtuoso. mas também grotesco... geralmente, tudo meio junto e misturado. o que parece ser unânime é que, tem dias e situações em que só o humor salva. como diz o meme, “tenho certeza que só não enlouqueci até hoje porque acho tudo muito engraçado.”
mas afinal, a comédia reflete o estado atual da cultura e da sociedade ou só serve para nos deixar alienados? pode ser um tipo de saída criativa ou reflexão crítica da realidade? ou apenas nos alienar ao acharmos graça de tudo?
para pensar nas funções e efeitos do humor, contamos com o ator, humorista, roteirista e escritor Gregório Duvivier. e também com a Nadja Moraes, que é psicanalista, palhaça e pesquisadora do humor.
esse episódio tem o apoio da WALK, uma iniciativa criada para abrir a cabeça das marcas e ajudar elas a serem parte da solução para um mundo melhor.
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apresentação
refs
Obras Completas vol. 7: O chiste e sua relação com o inconsciente — Freud
Farofa da Estupidez — Maria Homem
Psicanálise e Humor - por Nadja Moraes, Casa do Saber
swifties, fiéis, little monsters, vitta lovers, torcida tricolor, potterheads, lolzeiros. do esporte à música pop, dos games ao audiovisual, a lógica dos FANDOMS é cada vez mais dominante na cultura contemporânea.
tanto é que muitas das suas gírias se tornaram o vocabulário das mídias sociais, spin-offs, admins, haters, spoilers (e outros termos desse universo) foram incorporados pela cultura de massa… e suas formas de engajamento passaram a fomentar a criatividade e inspirar diferentes manifestações de afeto nas redes: do amor ao ódio. sem falar nas piadas internas produzem os memes que sustentam nossas coleções de stickers.
a cultura dos fãs forjou a internet que a gente conhece hoje. antes que a maioria das pessoas usassem as redes para qualquer coisa, os fãs já a usavam pra praticamente tudo. se fãs já foram vistos antes como “fangirls histéricas” ou "nerds esquisitos", hoje, os fãs são criadores, inovadores e, sobretudo, sujeitos que produzem, consomem e querem ser servidos.
entre identificações maciças, idealizações excessivas, amores narcísicos e muito apego parassocial, A Era dos FANDOMS é uma espécie de neo-feudalismo tecnológico em que muito poder poder está concentrado nos reinos dos fãs. mas quais são os impactos dessa idolatria? e o que essa identificação tão projetiva com figuras públicas, grupos ou objetos culturais produz na nossa vinculação? ou mesmo na nossa capacidade de lidar com a diferença e com a frustração?
para expandir nossa escuta, convidamos o doutor em Comunicação, pesquisador dos fãs e professor na ESPM Rio Pedro Curi; e a Adriana Amaral, jornalista, também doutora em Comunicação Social e coordenadora do CULTPOP - Laboratório de Pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias.
o estudo A Era dos FANDOMS é o maior estudo sobre fãs já feito no Brasil, resultado de uma parceria entre o instituto de pesquisa em cultura e comportamento floatvibes e a agência Monks.
> uma prévia desse relatório está disponível para acesso gratuito.
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apresentação
“a velhice é o último tabu". a famosa frase da filósofa Simone de Beauvoir resume como é difícil falar e pensar sobre o envelhecimento. ainda mais hoje com tantos produtos e discursos que nos prometem congelar e até reverter o tempo.
1 em cada 2 idosos no mundo já sofreu discriminação. então se você nunca foi alvo do preconceito etário, é uma questão de tempo…
só que o tema do envelhecimento vai se tornar cada vez mais inevitável pra todos nós. ainda mais no Brasil, onde a população está envelhecendo cada vez mais rápido. nesse contexto, como podemos pensar em novas relações com a velhice? a nossa e a dos outros.
nesse episódio, contamos com a participação da escritora, palestrante e podcaster Isabel Dias, e também escutamos a pesquisadora Flavia Toledo.
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referências:
A Velhice — Simone de Beauvoir
A invenção de uma bela velhice — Mirian Goldenberg
como anda a nossa capacidade de elaboração a respeito da nossa sexualidade? a tal da inteligência erótica… que é parar pra refletir um pouco… por que e como fazemos ou deixamos de fazer sexo? e que sentido temos atribuído (ou não) a essas fantasias e práticas?
quando falamos de sexualidade, as perguntas transbordam. ainda que o sujeito contemporâneo, na sua condição cronicamente online, fale, pense e consuma tantos produtos e conteúdos sexuais, nas clínicas e nas redes fala-se abertamente de uma espécie de recessão sexual, especialmente entre os mais jovens.
assexualidade, abstinência voluntária, muita pornografia e masturbação hi-tech, novas gramáticas obcenas. nesse episódio, abrimos apenas alguns dos grandes questionamentos sobre o sexo.. e suas funções… e dis-funções.
para ampliar nossa escuta, contamos com o Pedro Ambra, psicanalista, doutor em Psicologia Social pela USP e autor de diversos livros, artigos e textos como O Ser Sexual e Seus Outros.
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refs.:
Alguma vez é só sexo? — Darian Leader
Manifesto contrassexual — Paul B. Preciado
Três ensaios sobre a teoria da sexualidade — Freud
quais os papéis do esporte nas nossas vidas? pra muitos, se exercitar é saúde física e também mental. é um jeito de desestressar, se equilibrar, “treinar para não enlouquecer”. o esporte também pode fazer muito pelas nossas relações e até nos ajudar a elaborar questões políticas, culturais e psicossociais. só que, nos últimos anos, a cultura de massa — e o mercado — parecem reduzir tudo isso a uma única questão: superar limites. mas qual é o custo do imperativo da ultraperformance?
nossa relação com esportes sempre foi permeada por misturas complexas de esforço e satisfação; e, nas últimas décadas, o consumo e a mídia passaram a fazer parte dessa equação. nessa onda, os atletas se tornaram uma mistura intrigante de heróis, celebridades e influenciadores. e na paralela, passamos a acreditar que todo mundo pode ser um grande atleta. ou será que quase todo mundo?
as Olimpíadas de Paris desse ano marcam 100 anos desde a última vez que a capital francesa sediou os jogos. lá em 1924, existiam apenas 17 esportes, hoje são 32. naquele ano, apenas 5% dos atletas eram mulheres. esse ano, pela primeira vez na história, haverá uma paridade total de gênero; e a cerimônia de abertura vai ser assistida por mais de 1 bilhão de pessoas.
tudo isso parece nos mostrar como o esporte realmente ocupa um espaço enorme na cultura. quem tá fora do mundo dos esportes parece que tá perdendo alguma coisa bem importante!.. mas o quê?
para elaborar algumas dessas questões, contamos ainda com a participação da Paula Figueira, que é psicóloga clínica esportiva, psicanalista e explora caminhos para uma alta performance com mais leveza e qualidade de vida através do cuidado com a saúde mental. e também com o João Ricardo Cozac, que é pós-doutor em psicologia do esporte e tem mais de 30 anos de experiência nesse campo. é presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte e autor de vários livros sobre o assunto.
* esse episódio tem o apoio da Under Armour, uma marca que já foi gringa, mas há alguns anos está presente em todas as academias do Brasil, respirando performance, tecnologia, design e conforto e se relacionando com diferentes comunidades do treino… e o treino, como sabemos, pode ser o pontapé inicial ou a base para a prática de qualquer esporte.
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O Mal-estar no Esporte: um olhar psicanalítico — Fabio Menezes dos Anjos
ninguém gosta de quem mente o tempo todo, mas quão dispostos estamos a escutar a crueza da verdade? é difícil abandonar o jogo do “me engana que eu gosto”; ainda mais com tantos filtros, deep fakes, recursos de inteligência artificial, bots e redes de manipulação.
quase 90% da população brasileira admite já ter acreditado em conteúdos falsos. e ainda tem os conteúdos que não são falsos, mas são descabidamente tendenciosos, e a gente vai comprando ou rejeitando essas inverdades, e fica difícil habitar o meio termo. como sabemos, isso nos leva a polarizações radicais e muita repressão e negação da verdade.
parece que ficamos bons demais em criar mentiras de verdade. narrativas que são tão convincentes porque nos dizem o que queremos ouvir, nos mostram aquilo em que queremos acreditar... e aí, temos outra alternativa além de topar tantas mentiras?
nesse episódio, contamos com a participação de Leandro Karnal, historiador, professor, escritor e um dos maiores e mais respeitados pensadores brasileiros contemporâneos. e também com Tomás Chiaverini, jornalista, escritor e criador do aclamado podcast Radio Escafandro.
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O Futuro de uma Ilusão — Freud
VIBES: ARTIFICIALIDADE AUTÊNTICA
Lying: Moral Choice in Public and Private Life — Sissela Bok
memes & trends em análise: "Romantize a sua Vida"
Doppelganger: A Trip into the Mirror World — Naomi Klein
Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político — Castro Rocha
O Pastor, Rádio Escafandro — Tomás Chiaverini
A Pós-Mentira — Tomás Chiaverini
dizem que não há nada no mundo igual amor de mãe. mas e quando esse amor não entrega “tudo” que supostamente deveria entregar? ou quando se descobre, a duras penas, que o cuidado materno não é algo que vem naturalmente, mas é sim um amor conquistado? um amor que, em alguns casos, talvez nunca venha.
ser mãe pode ser maravilhoso, mas também é difícil lidar com dores, injustiças, pressões e insatisfações. afinal, a maternidade cobra preços altos do sujeito, das relações e da posição da mulher no mundo.
e pra coroar tudo isso, muitas dessas mulheres ainda correm um grande risco hoje em dia de serem chamadas de Mães Narcisistas. só que antes de tirar conclusões rápidas… vamos olhar para esse fenômeno com mais atenção? afinal, as mães merecem um pouco mais de escuta.
para aprofundar esse tema, contamos com a participação da Daniele Sanches, psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da USP-SP, mestre pela PUC-SP e pesquisadora do Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise — e também escutamos a Elisama Santos, psicanalista especializada em relacionamentos familiares e autora de muitos livros que têm a coragem de encarar de frente essas questões.
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Manifesto Antimaternalista: Psicanálise e políticas da reprodução — Vera Iaconelli
Criar filhos no século XXI — Vera Iaconelli
Um Amor Conquistado: O Mito Do Amor Materno — Elisabeth Badinter
Feminilidade e Maternidade na Psicanálise — Thaís Becker de Campos e Monah Winograh
para os 215 milhões de brasileiros, existem 168 milhões de animais de estimação no país. pois é, o Brasil é o 2º maior consumidor de produtos para pets, perdendo apenas para os EUA. hoje, vivemos em um país em que tem mais pet shops do que farmácias, mas por que será que somos tão apaixonados (e talvez até um pouco obcecados) por esses bichinhos?
diversos estudos mostram como um animal pode trazer muitos benefícios para seu tutor ou tutora. faz companhia a quem se sente solitário. é um motivo pra sair de casa e de frente das telas pelo menos uma vez ao dia. um animal doméstico pode ainda ser uma ótima forma de exercitar o cuidado com o outro — e ficar menos ensimesmado. e até trazer conforto para atravessar as grandes perdas da vida. a fidelidade canina e a independência felina têm mesmo muito a nos ensinar.
mas e quando essas relações com os animais começam a comprometer nossas relações humanas e outras áreas da nossa vida? daí parece até que se inverte um pouco a lógica — e é como se o pet que tivesse um humano de estimação.
então não dá pra humanizarmos demais esses seres… a questão é: qual é o limite? o que a nossa relação com os animais diz sobre o estado atual das coisas, do nosso equilíbrio emocional e da saúde das nossas relações?
para ampliar nossa escuta, nesse episódio contamos com as participações de Francisco Giugliano de Souza Cabral, doutorando em comportamento animal no Laboratório de Cães da USP pelo programa de pós-graduação em Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP; e com a socióloga, doutora em Sociologia Política e pesquisadora na área dos Estudos Animais, Kênia Gaedtke.
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**apresentação:**
**refs.**
— Teoria Psicanalítica do Amor pelos Animais / Christian Dunker
— Amor aos Pets — Leandro Karnal
— Com o que sonham os animais? — Revista Gama
— Reinvenção da Intimidade — Christian Dunker
— Sobre a relação humano-cão — Francisco Giugliano de Souza Cabral e Carine Savalli
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