Precisamos falar sobre preconceitos enraizados e nosso medo de assumi-los. A negação extrema, as dores de enxergar nossos 'monstrinhos' e as inúmeras consequências de não sermos honestos com nossos sentimentos e pensamentos...
Fiz a primeira versão de videocast, para conversar um pouco com vocês sobre a influência familiar na construção de nossos relacionamentos amorosos e da nossa imagem corporal.
Algumas reflexões sobre o luto e as cinco etapas dele. Como é difícil experimenta-lo, e qual a lógica por trás de cada etapa.
Já reparou como estresses grupais muitas vezes acontecem por conta de questões pessoais não resolvidas? É comum que transfiramos nossas questões para o outro, que pensemos que estresses do grupo são sobre o outro ou sobre o grupo em si.
Porém, muitas vezes, são nossas questões pessoais não resolvidas que respingam uns nos outros. São nossos estresses individuais que aparecem dentro das relações. Idealmente, se cada um de nós lidasse com nossas próprias questões, muitos estresses grupais seriam evitados ou, pelo menos, mais compreendidos.
Já parou para perceber como nos sentimos atacados quando alguém que amamos é criticado? Ou como ficamos chateados se alguém que gostamos decide fazer algo sem nós?
Muitas vezes, nós nos misturamos uns nos outros. Achamos que muito do que acontece com o outro ou é feito pelo outro é sobre nós.
A adolescência é uma fase da vida caracterizada pelos questionamentos e discordâncias. É normal adolescentes não concordarem com os ideias familiares e colocarem todas as regras “impostas” em cheque.
No entanto, parece que a fase dos 20 anos traz uma confusão contrária. Parece que alguns destes questionamentos não fazem mais sentido e aquelas regras, antes tão abomináveis, passam a ter alguma lógica para nós.
A questão é que devemos procurar conhecer nosso ‘familiar’ e ‘infamiliar’ ao longo do nosso próprio processo, da construção e desconstrução de nossas regras e ‘lógicas’ da vida.
Conversando com amigas e pacientes, tenho refletido bastante sobre o cansaço da luta das minorias. Como é cansativo pedir por direitos e por aquilo que, muitas vezes, nos é óbvio. Como é chato perceber que o outro às vezes tem um olhar tão desrespeitoso em relação à nós…
Tenho ficado bastante reflexiva sobre como às vezes não ‘compensa’, dependendo do contexto, do momento e da pessoa com quem discutimos, a luta fica extremamente desgastante. Nem sempre vamos mudar a cabeça do outro, nem sempre vale a pena gastarmos nossa energia.
Já ouviram a frase “o psicólogo é o advogado da criança interior de cada um”? Aqui falo um pouco sobre a ideia de como o psicólogo ajuda o paciente a entrar em contato com dores do passado e se defender no presente.
Já parou para perceber como certas pessoas têm características pessoais nas quais se sustentam? Aquele que é “o inteligente”, “o bonito”, “o machão”… como será que deve ser se essa característica for questionada?
Já parou para pensar que, quando sentimos raiva, pode ser porque temos esperança de que algo mude? Temos vontade de gritar por mudança, de expressar que algo não está como gostaríamos que estivesse?
Já percebeu como muitas pessoas ainda associam a terapia com momentos de crise ou emergenciais da vida?
Aqui converso com vocês sobre a importância de entendermos a terapia como um momento de constância das nossas vidas, muito mais para autoconhecimento do que somente para tratamento de crises.
Aqui converso com vocês sobre uma analogia que surgiu em uma sessão, na qual pensamos na vida como uma escada. E cada pequeno deslize que cometemos, trauma que passamos ou tristeza que temos são degraus faltando. Como nossa ansiedade nos faz focar no degrau faltante. O que perco se foco na falta? Quais degraus deixo de subir?
Aqui converso com vocês sobre um medo muito comum em pais e mães: criar filhos traumatizados. Será que conseguimos criar um sujeitinho sem deixá-lo traumatizado? Será que existe uma maneira perfeita de inserir alguém no mundo?
Aqui converso um pouco com vocês sobre a teoria base da psicanálise: a cura pela fala. Para entendermos um pouquinho sobre a importância da fala no processo de autoconhecimento e análise pessoal! Ao falarmos, nos escutamos e refletimos sobre o que sentimos…
Por que será que reclamamos tanto? O que conseguimos com essa reclamação? E por que nos irritamos tanto com aqueles que reclamam sem agir?
A ansiedade, como muitos outros ‘transtornos mentais’ , são sintomas, que aparecem para nos sinalizar algo, para nos proteger de algo.
E se sua ansiedade estiver tentando te proteger? E proteger do que?
“Todo excesso esconde uma falta”. A ideia dessa frase está muito relacionada à reflexão de privação e compulsão. Qual desejo você está negando? Do que você tem medo? Do que está se privando? Quais são seus exageros?
Aqui converso com vocês sobre como devemos reconhecer todos nossos sentimentos, incluindo aqueles que pensamos que não “podemos” sentir, que são errados, pecados… E as consequências de não reconhecermos.
Aqui converso um pouco com vocês sobre o porquê do psicólogo e analista não nos dão respostas para nossas questões, não nos expliquem o que deveremos fazer ou deixar de fazer!
As dúvidas que muitos meninos e homens sentem em relação ao seu lado masculino, muitas vezes vêm de um medo de ser machista, de ser misógino, de ser homofóbico.
Aqui converso um pouco com vocês sobre o aumento das discussões sobre o patriarcado e algumas dúvidas que surgem disso.
Vídeo que cito no episódio: https://vm.tiktok.com/ZMBTvG6Bx/