Realizadores e produtores compartilham os caminhos percorridos para transformar uma ideia em um filme. A partir das experiências vividas no Brasil CineMundi, os profissionais dos longas Nimuendajú (projeto em desenvolvimento na 6ª edição, em 2015) e Suçuarana (projeto WIP no Brasil CineMundi 2023 e no Conexão Brasil CineMundi Tiradentes 2024) apresentam as trajetórias de suas obras — do desenvolvimento inicial à estreia em festivais, passando pela construção de redes, parcerias nacionais e internacionais, adequações legais e criativas, finalização e circulação.
O encontro destaca como a participação no Brasil CineMundi contribuiu significativamente para o amadurecimento dos projetos, oferecendo uma visão concreta dos desafios, aprendizados e estratégias envolvidos na realização audiovisual. Voltado a produtores e realizadores, este espaço promove a troca de experiências e a reflexão sobre os caminhos possíveis entre o projeto e a tela.
Convidados:
• Clarissa Campolina – diretora do filme Suçuarana | MG
• Luana Melgaço – produtora do filme Suçuarana | MG
• Sérgio Borges – diretor do filme Suçuarana | PE
• Tania Anaya – diretora do filme Nimuendajú | MG
• Tatiana Mitre – produtora do filme Nimuendajú | MG
Mediação: Paulo de Carvalho – produtor na Autentika Films e colaborador do Brasil CineMundi | Alemanha
A rápida evolução das tecnologias digitais — como inteligência artificial, realidade virtual e blockchain — vem transformando profundamente todas as etapas do audiovisual: da criação à produção, do financiamento à distribuição. Essa revolução tecnológica abre espaço para novos modelos de negócio, amplia o acesso ao conteúdo e contribui para a diversificação das narrativas.
Ao mesmo tempo, impõe desafios éticos, legais e sociais, especialmente em relação à proteção dos direitos autorais, à sustentabilidade da cadeia produtiva e à promoção da inclusão.
Nesta mesa, os participantes discutem o impacto das tecnologias emergentes no processo criativo, no financiamento e monetização, os caminhos para a democratização do acesso, os dilemas regulatórios e as tendências que apontam para o futuro da indústria audiovisual.
Convidados:
• Adriana Yañez – diretora e roteirista | SP
• Lucas Taidson – professor e consultor em Comunicação e Inteligência Artificial | MG
• Rafael Neumayr – advogado especialista em entretenimento e direitos autorais | MG
• Thaís Olivier – vice-presidente da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) | MG
Mediação: Marcelo Miranda – jornalista e crítico de cinema | MG
Apesar do crescimento contínuo da produção audiovisual na América Latina, a circulação de filmes dentro do próprio continente ainda enfrenta barreiras significativas. A integração entre mercados e a cooperação entre agentes de vendas, produtoras, exibidores e políticas públicas seguem limitadas, o que dificulta a construção de uma rede sólida e sustentável de distribuição e exibição do cinema autoral latino-americano.
Esta mesa propõe um diálogo aberto sobre os desafios e as possibilidades da circulação regional, reunindo diferentes experiências e perspectivas para discutir estratégias que fortaleçam a presença das obras latino-americanas nas salas de exibição locais. Vamos debater as resistências enfrentadas, as redes que já existem e as ações necessárias para ampliar o acesso a filmes autorais, promovendo a diversidade cultural e impulsionando o mercado audiovisual no continente.
Convidados:
• Esteban Schroeder – produtor e realizador da La Suma | Uruguai
• Felipe Lopes – distribuidor Retrato Filmes | Brasil
• Marcela Lizcano – produtora da Viceversa Cine e Nodo Sur | Colômbia
• Paola Castillo – diretora-executiva do Conecta-CCDoc | Chile
Mediação: Isona Admetlla – coordenadora do World Cinema Fund e colaboradora do Brasil CineMundi | Alemanha
*Debate em português e espanhol sem tradução simultânea. Áudio original.
Este painel reúne profissionais do audiovisual com trajetórias diversas para refletir sobre os caminhos e desafios da circulação de filmes entre o Brasil e o continente africano. A conversa propõe repensar rotas, interesses e assimetrias que moldam os circuitos de distribuição entre o Sul Global, com foco na construção de alianças sustentáveis e criativas.
A partir de experiências práticas e contextos institucionais distintos, os participantes discutirão formas de fortalecer a cooperação internacional, estratégias de coprodução, formação de redes e políticas públicas voltadas à presença dos cinemas africanos e brasileiros em seus próprios territórios e no cenário global. A língua portuguesa será considerada como uma das possíveis pontes nesse processo — mas o foco estará em ampliar perspectivas e imaginar novos modelos de colaboração entre América do Sul, África e além.
Convidados:
• Emerson Dindo – diretor executivo do DiALAB | Brasil
• Jorge Cohen – produtor da Geração 80 Produções | Angola
• Mário Borgneth – cineasta, produtor e coordenador executivo do Programa CPLP Audiovisual 2025 | Brasil
• Romeo Umulisa – diretor do Creative Africa Lab | Ruanda
Mediação: Tatiana Carvalho Costa – professora, curadora e Presidente da APAN | Brasil
*Debate em português e inglês sem tradução. Áudio original.
Em um cenário de financiamento escasso e competição global, a coprodução internacional tornou-se uma estratégia essencial para viabilizar projetos e ampliar o alcance de obras audiovisuais. Esta mesa reúne produtores e articuladores de diferentes continentes para debater os desafios práticos da coprodução, os caminhos jurídicos, os acordos multilaterais e a construção de parcerias equilibradas e sustentáveis.
Convidados:
• Armi Rae Cacanindin – produtora da Popple Pictures | Filipinas
• Joana Oliveira – roteirista e diretora | Brasil
• Julia Alves – produtora da Quarta-feira Filmes | Brasil
• Juliette Lepoutre – produtora da Still Moving | França
• Renata Pelizon – secretária-adjunta de financiamento – Ancine | Brasil
• Stefano Centini – produtor da Volos Films | Itália/Taiwan
Mediação: Ivan Melo – produtor da CUP Filmes e colaborador da Brasil CineMundi | Brasil
*Debate em português e inglês sem tradução
Os filmes latino-americanos, queiram ou não, lidam com uma situação: no que são singulares em seus temas e formas e o que das formas e temas são expressivas do cinema de seu país? Quatro representantes de filmes da mostra competitiva Território – duas ficções, um documentário e um ensaio experimental – lidarão com essa provocação entre o geral e o particular. São filmes representativos da realidade e do cinema de seus países? Como foram seus processos de financiamentos e de viabilização? Como estão sendo suas recepções dentro e fora do país de origem? Há uma preferência dos laboratórios e dos festivais por filmes mais marcadamente pertencentes a características mais familiares da América Latina?
Convidados:
• Andrés Jurado – diretor filme Bienvenidos Conquistadores Interplanetarios y del Espacio Sideral | Colômbia
• Matias Ferreyra – diretor filme Una casa con dos perros | Argentina
• Tamara Uribe – diretora filme Oasis | Chile
• Verónica Perrotta – diretora filme Quemadura China | Uruguay
Mediação: Cléber Eduardo – Coordenador Curatorial Mostra CineBH | Brasil
*Debate em português e espanhol sem tradução
Podcast em Português, Espanhol e Francês
A internacionalização do cinema latino-americano depende de sua inserção em circuitos estratégicos — festivais, laboratórios, mercados e redes de coprodução — que, em grande parte, estão sediados na Europa. Este debate reúne profissionais com ampla experiência na curadoria, produção, vendas, distribuição e circulação de obras autorais entre os dois continentes que trazem perspectivas complementares sobre o que torna um projeto latino-americano relevante no cenário europeu: da seleção em festivais às dinâmicas de pitching, dos acordos de coprodução à venda internacional.
A partir de suas trajetórias, o debate busca responder: o que os realizadores precisam saber para acessar esses espaços com estratégia? Como construir parcerias sustentáveis sem abrir mão da identidade narrativa? E quais modelos têm se mostrado eficazes para ampliar a circulação global do nosso cinema?
Convidados:
• Bénédicte Thomas – distribuidora da Arizona Distribution | França
• Cata Florez – produtora e diretora da Urua Films | Colômbia/Alemanha
• Cosimo Santoro – agente de vendas da The Open Reel | Itália
• Letícia Friedrich – produtora e distribuidora da Vitrine Filmes | Brasil
• Lorena Morin – agente de vendas da Split Screen e coordenadora do Mecas | Alemanha/Espanha
• Walter Tiepelmann – diretor do FIDBA – #Link | Argentina
Mediação: Séverine Roinssard – consultora da Parati Films e colaboradora do Brasil CineMundi | França
* Podcast em Português e Espanhol.
Num cenário em que a colaboração internacional e a formação contínua são vitais para o fortalecimento do audiovisual latino-americano, as redes criativas e afirmativas vêm assumindo papel central. Laboratórios, festivais e iniciativas de capacitação têm sido espaços estratégicos para o desenvolvimento de projetos, o intercâmbio de saberes e a articulação de políticas de internacionalização.
Este debate reúne lideranças de algumas das principais iniciativas da região para discutir como essas redes têm ampliado as possibilidades de criação, circulação e fortalecimento das narrativas locais no cenário global. Quais são os desafios enfrentados por essas articulações? Que modelos colaborativos têm se mostrado sustentáveis? E como conectar esses movimentos aos contextos sociopolíticos de onde emergem?
Convidados:
• Carlos Moreno – diretor de promoção internacional da Proimágenes Colômbia | Colômbia
• Debora Ivanov – presidente e fundadora do Instituto Querô e do Coletivo + Mulheres | Brasil
• Gustavo Jardim – realizador e pesquisador | Brasil
• Ivette Liang – diretora no EICTV-Nuevas Miradas e produtora da Galaxia 311 | Cuba/Colômbia
• Jesús Pimentel – diretor executivo do Cine Qua Non Lab | México
• Leonardo Ordóñez Galaz – integrante do comitê de especialistas do MAFF – Festival de Málaga | Espanha/Chile
Mediação: Isona Admetlla – coordenadora do World Cinema Fund e colaboradora do Brasil CineMundi | Alemanha
Quatro filmes da Mostra Competitiva Território abordarão os desafios e processos envolvidos na realização cinematográfica em diálogo com territórios culturais, sociais e geográficos específicos e diversos — seja por quem é parte desses territórios, seja por quem se aproxima deles com o objetivo de filmar.
Quais são as dinâmicas de produção e os caminhos de viabilização financeira desses projetos? Como esses filmes circulam fora dos contextos em que foram realizados — seja nas etapas iniciais de desenvolvimento (como nos LABs), seja na busca por visibilidade em festivais? Quais as diferenças entre fazer cinema em parceria criativa com os territórios e representar esses espaços sem se deixar afetar pelas dinâmicas locais onde as filmagens ocorrem?
Convidados:
• J.D. Fernández Molero – diretor do filme Punku | Peru
• Lady Vinces – produtora do filme Huaquero | Peru
• Leandro Alves – diretor do filme Movimento Perpétuo | Brasil
• Rosalinda Dionício – roteirista do filme Chicharras | México
O debate discute o papel das Film Commission como instrumentos estratégicos para fortalecer o audiovisual brasileiro, promover territórios como locações, atrair produções e gerar impacto econômico e cultural. A partir de perspectivas municipais, estaduais e federais, os convidados analisam caminhos para integrar políticas de cultura, turismo e desenvolvimento regional, ampliando a visibilidade de diferentes regiões e fortalecendo cadeias produtivas locais.
No mundo todo, as mais diversas indústrias estão tendo de rever sua forma de atuar para reduzir seu impacto negativo no planeta. No audiovisual, não é diferente. Neste painel, a executiva de produção do Amazon MGM Studios no Brasil compartilhará a experiência pioneira do estúdio em produções sustentáveis, apresentando como, desde 2022, implementaram práticas ambientalmente responsáveis em 11 projetos, incluindo filmes, séries e conteúdos de não-ficção. Este trabalho resultou nas primeiras certificações EMA (Environmental Media Association) ouro para produções sustentáveis no Brasil. O que pode ser feito para que mais produções adotem posturas positivas em relação ao meio ambiente, respeitando o trabalho das equipes? A partir dessa experiência concreta, conheceremos as iniciativas implementadas, seus resultados positivos, desafios enfrentados e principais aprendizados, oferecendo um panorama prático sobre como integrar sustentabilidade à produção audiovisual.
Convidados:
• Gisela B. Camara – executiva de produção – Amazon MGM Studios | RJ
Mediação: Pedro Butcher – crítico e pesquisador, colaborador do Brasil CineMundi | RJ
A equipe curatorial compartilha os caminhos que nortearam a construção da programação, relacionando a temática da edição aos critérios de seleção dos filmes. Em meio a um cenário de tensões geopolíticas, exploração dos territórios latino-americanos e perseguições a populações migrantes nos Estados Unidos, o debate propõe uma reflexão sobre o papel do festival na defesa de um cinema territorial, político e urgente. A curadoria reafirma o compromisso com um cinema não apenas autoral, mas também enraizado em seus territórios, atento à historicidade e às lutas — passadas e presentes — de nossos povos. Que futuros nossos filmes imaginam? De que maneira o cinema pode ser uma ferramenta de resistência e autodeterminação? Que papel o festival assume ao escolher quais vozes amplificar?
Convidados:
• Cléber Eduardo – coordenador Curatorial Mostra CineBH | SP
• Ester Marçal Fér – curadora da programação Latino-americana Mostra CineBH | PR
• Mariana Queen Nwabasili – curadora da programação Latino-americana Mostra CineBH | SP
O audiovisual ocupa hoje um lugar central nas disputas por atenção, memória, representação e valor econômico no mundo. Em um momento decisivo para o cinema brasileiro, esta sessão de abertura reúne representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de órgãos de controle e da sociedade civil, para refletir sobre o papel estratégico do audiovisual no desenvolvimento soberano do país. A conversa propõe uma análise transversal sobre os desafios regulatórios — com ênfase na necessidade urgente de um marco para as plataformas digitais (VoD) —, o fortalecimento dos órgãos e instituições culturais, a descentralização das políticas públicas e a valorização da diversidade regional, racial e de gênero como eixo estruturante de uma política audiovisual forte, inclusiva e conectada com o mundo.
Convidados:
• Aline Belli – vice-presidente da Abranima e presidente do Santacine | SC
• Durval Ângelo – conselheiro presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais | MG
• Eliane Parreiras – secretária municipal de cultura de Belo Horizonte | MG
• Lohanna – deputada estadual por Minas Gerais – PV, vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres e membro da Comissão de Cultura | MG
• Paulo Alcoforado – diretor da Ancine | RJ
Mediação: Tatiana Carvalho Costa – professora, curadora e presidente da APAN | MG
As redes sociais criam e recriam diariamente novas dinâmicas de interação e mediação dos indivíduos e da sociedade com a produção cultural. Em um ritmo impressionante, obras viram memes, memes tornam-se arte e as fronteiras entre a cultura e o consumo online ficam cada vez mais indefinidas. No caso do cinema brasileiro, por meio de uma linguagem atual repleta de edits e montagens uma nova geração toma contato com obras que não costumam ter muita visibilidade para além dos arquivos e dos poucos cinemas de repertório. Em contrapartida, como estes criadores de conteúdo acessam sua matéria-prima? Qual o estado de preservação destas imagens e sons para além das telas de celulares? Como transformar essas ações em ferramentas efetivas para a conscientização sobre a importância da preservação?
Convidados:
Mediação: Débora Butruce – Preservadora audiovisual e vice-presidenta da ABPA | SP
A versatilidade de certas atrizes extrapola capacidades individuais de abrilhantar uma tela ou um palco. Tampouco se limita a talentos equivalentes para fazer rir ou chorar. Mesmo na redoma mais circunscrita do cinema de humor, há nuances que revelam que também é preciso habilidades para modular os matizes da comédia. Em uma cultura humorística radicalmente transmidiática – hoje alimentada não só pelo cinema, teatro e televisão, mas pelas redes sociais e pelo stand up comedy – essas artistas, de trajetórias radicalmente plurais, partilham, com as mulheres do extracampo, as autorias do riso.
Convidadas:
Mediação: Cleber Eduardo – curador temática histórica | SP
Nos anos 1980, uma certa geração de realizadoras despontou na produção de curtas-metragens, burilando, em suas primeiras obras, tonalidades humorísticas que contaminariam seus respectivos longas a partir do final da década de 1990. Essas diretoras, que surrupiaram o aparato cinematográfico para entrar, sem pedir licença, no então predominantemente masculino território da comédia, honraram a rebeldia non sense – que na verdade, sempre fez todo sentido – de pioneiras como Tereza Trautman e Ana Carolina e forjaram uma comicidade própria, apesar de suas inevitáveis diferenças. Elas abriram caminhos, também bastante distintos, para que outras cineastas conseguissem, na última década, firmar-se no mercado nacional com grandes sucessos comerciais. E, na orla da indústria, elaborando outros centros de inventividade, há uma nova geração contemporânea que encontra graça na experimentação estética e formal. O que pode insurgir quando esses tempos, espaços e corpos de cinema se encontram?
Convidadas
Mediação: Juliana Gusman – curadora assistente temática histórica | MG
Nos anos 1980, uma certa geração de realizadoras despontou na produção de curtas-metragens, burilando, em suas primeiras obras, tonalidades humorísticas que contaminariam seus respectivos longas a partir do final da década de 1990. Essas diretoras, que surrupiaram o aparato cinematográfico para entrar, sem pedir licença, no então predominantemente masculino território da comédia, honraram a rebeldia non sense – que na verdade, sempre fez todo sentido – de pioneiras como Tereza Trautman e Ana Carolina e forjaram uma comicidade própria, apesar de suas inevitáveis diferenças. Elas abriram caminhos, também bastante distintos, para que outras cineastas conseguissem, na última década, firmar-se no mercado nacional com grandes sucessos comerciais. E, na orla da indústria, elaborando outros centros de inventividade, há uma nova geração contemporânea que encontra graça na experimentação estética e formal. O que pode insurgir quando esses tempos, espaços e corpos de cinema se encontram?
Convidadas
Mediação: Juliana Gusman – curadora assistente temática histórica | MG
Anna Muylaert integra uma geração de realizadoras que, a partir dos anos 1980, começou a experimentar, no território inventivo do curta-metragem, as possibilidades da linguagem cômica. O erro, o acidente e o insólito entraram cedo no seu vocabulário, trepidando o cotidiano aparentemente banal de suas personagens. Marisa Orth deu corpo e vida a algumas delas. A atriz, homenageada na 20ª CineOP, é o avesso da figura parva e letárgica que a consagrou. A comédia é a inteligência em estado de divertimento, como a própria Marisa costuma dizer, e Magda Antibes, a síntese crítica da burguesa alienada, só poderia ter sido forjada por alguém fora e além da curva. Atriz de teatro, vocalista de banda experimental, musa da televisão brasileira, garota da capa, artista musical, apresentadora e integrante do mais célebre e despudorado quarteto do Saia Justa, Marisa, multiartista, encontrou, na tela grande, um espaço que faz jus ao seu tamanho. A câmera política e bem-humorada de grandes realizadoras como Anna revelam e elevam gigantes da nossa cultura.
Convidadas
Mediação: Cleber Eduardo – curador temática histórica | SP
Apresentação e análise dos planos de investimentos públicos para os anos de 2025 e 2026, com destaque para o Plano Anual de Investimentos da Ancine, a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) e fontes locais. O debate abordará como esses investimentos são planejados, definidos e distribuídos, tendo como base os princípios de Democracia, Diversidade, Descentralização e Desenvolvimento Econômico e Social, defendidos pelo Fórum de Tiradentes. Quais os desafios e as oportunidades que esses investimentos oferecem para a construção de um futuro democrático, inclusivo e plural?
Convidados:
Debatedora: Débora Ivanov – coordenadora executiva – Fórum de Tiradentes | SP
Mediador: José Quental – coordenador do GT Preservação | RJ
Breve relato do projeto Objetiva, depoimentos dos consultores sobre suas atuações e destaques de suas oficinas
Convidados:
*Um oferecimento do Sebrae