
Quem disse que aprender precisa ser sério?Ou que diversão é perda de tempo?
O edutainment — mistura de education e entertainment — nasceu para quebrar essa fronteira. Mas o que começou como um termo usado para falar de ensino divertido virou algo muito maior: um fenômeno cultural e econômico que está redefinindo como absorvemos conhecimento, como trabalhamos, como viajamos e até como consumimos.
Hoje, o aprendizado é experiência, é estética, é performance.
Ele acontece no TikTok, num museu interativo, num game corporativo, num tour gastronômico, num podcast — e até dentro das marcas que descobriram que ensinar também é uma forma de criar vínculo e gerar valor.
É por isso que o edutainment não pertence mais às escolas. Ele está em toda parte onde existe curiosidade. É o design que ensina sem parecer aula. É o conteúdo que informa sem ser cansativo. É o turismo que transforma uma viagem em laboratório vivo. É o treinamento que faz rir, pensar e reter. É o marketing que deixa de vender para inspirar.
Neste episódio, exploro essa nova gramática cultural em que o aprender e o entreter caminham juntos — das empresas que transformam cursos em experiências gamificadas às marcas que educam consumidores com leveza; dos roteiros de turismo que ensinam sobre sustentabilidade às carreiras que nascem desse cruzamento entre criatividade, dados e propósito.
Mais do que uma tendência, o edutainment é um retrato do nosso tempo: uma era em que o conhecimento virou espetáculo — e o espetáculo, fonte de conhecimento.
Porque no fim, o que nos move não é o conteúdo em si, mas a forma como ele nos faz sentir.