
“O indivíduo criativo sente que a vida vale a pena ser vivida.”
Neste capítulo, Winnicott nos convida a mergulhar nas raízes da criatividade. Mais do que talento artístico ou produção simbólica, a criatividade aqui é compreendida como uma forma de estar no mundo: um estado de vitalidade e presença que nasce da experiência viva, e não da submissão à realidade imposta.
Ele diferencia uma existência criativa de uma existência submissa, revelando como a ausência de um ambiente suficientemente bom pode bloquear a capacidade de criação. Ao longo do capítulo, o autor propõe que a criatividade tem seu início nas primeiras experiências de ilusão vividas com a mãe; experiências que, quando sustentadas com sensibilidade, permitem ao bebê criar o mundo antes de percebê-lo.
Destaque: a criatividade, segundo Winnicott, não é um dom, é um direito psíquico.
Este audiobook é um apoio ao estudo da obra, mas não substitui, de forma alguma, a leitura do livro impresso.
Livro publicado pela Ubu Editora, com tradução de Breno Longhi e revisão técnica de Leopoldo Fulgêncio.
Leitura: Alexandre Spinelli Ferreira
Agosto de 2025