
Neste capítulo profundamente sensível, Winnicott nos convida a refletir sobre uma pergunta simples, mas fundamental: O que o bebê vê quando olha para o rosto da mãe? A resposta, segundo ele, é que vê a si mesmo.
Partindo da noção de que o rosto materno funciona como espelho nos estágios iniciais do desenvolvimento emocional, Winnicott explora o impacto desse reflexo, ou de sua ausência, na formação do self, na criatividade e na maneira como nos sentimos reais. Ele contrapõe sua abordagem ao famoso “estádio do espelho” de Lacan, traçando um percurso próprio, mais íntimo e ambiental, centrado na experiência do bebê com o rosto da mãe e da família.
“O vislumbre do bebê e da criança que se veem no rosto da mãe e, mais tarde, no espelho, abre espaço para uma maneira de observar a análise e a tarefa psicoterapêutica.”
“Psicoterapia não é fazer interpretações perspicazes e apropriadas. Em grande medida, é devolver constantemente ao paciente aquilo que ele mesmo traz.”
Este audiobook é um apoio ao estudo da obra, mas não substitui, de forma alguma, a leitura do livro impresso.
Livro publicado pela Ubu Editora, com tradução de Breno Longhi e revisão técnica de Leopoldo Fulgêncio.
Leitura: Alexandre Spinelli Ferreira
Agosto de 2025
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