Lucas 14:1-6 narra um episódio em que Jesus, em um sábado, entra na casa de um dos principais fariseus para uma refeição. Lá, Ele vê um homem com hidropisia e, antes de curá-lo, questiona os fariseus e doutores da lei se é lícito curar no sábado. Eles permanecem em silêncio, e Jesus cura o homem. Em seguida, Ele usa uma analogia, perguntando se alguém não ajudaria seu boi ou jumento caso caísse em um poço no sábado. Os fariseus não conseguem responder, evidenciando a hipocrisia de sua interpretação rígida da lei.
Marcos 1:32-34 narra um momento em que, ao anoitecer, as pessoas trazem a Jesus todos os enfermos e endemoninhados. A cidade inteira se reúne à porta da casa onde Ele está, buscando cura e libertação. Jesus cura muitos que sofrem de diversas doenças e expulsa muitos demônios, mas ordena que eles fiquem em silêncio, pois sabem quem Ele é. Esse trecho destaca o poder de Jesus sobre enfermidades e forças espirituais, além da crescente fama de Seu ministério.
Mateus 21:18-22 narra o episódio da figueira estéril. Jesus, ao voltar para a cidade pela manhã, sente fome e vê uma figueira à beira do caminho. Ao se aproximar, percebe que a árvore tem apenas folhas, sem frutos. Então, Ele declara que nunca mais dará frutos, e imediatamente a figueira seca. Os discípulos ficam espantados com a rapidez do ocorrido. Jesus aproveita o momento para ensinar sobre a fé, afirmando que, se alguém crer sem duvidar, poderá realizar feitos extraordinários, como ordenar que um monte se mova para o mar. Ele conclui dizendo que tudo o que for pedido em oração, com fé, será concedido.
João 11:1-45 narra a ressurreição de Lázaro, um dos milagres mais marcantes de Jesus. Lázaro, irmão de Marta e Maria, adoece gravemente, e suas irmãs enviam um recado a Jesus pedindo ajuda. No entanto, Jesus espera dois dias antes de partir, afirmando que essa enfermidade servirá para a glória de Deus. Quando finalmente chega a Betânia, Lázaro já está morto há quatro dias. Marta e Maria expressam sua dor, mas Jesus as conforta, declarando que Ele é a ressurreição e a vida.
Diante do túmulo, Jesus ordena que a pedra seja removida e, após orar, chama Lázaro para fora. Para espanto de todos, Lázaro sai vivo, ainda envolto em faixas. Esse milagre leva muitos a crerem em Jesus, mas também intensifica a oposição dos líderes religiosos, que começam a conspirar contra Ele. Esse trecho enfatiza o poder de Jesus sobre a morte e a importância da fé.
Lucas 17:11-19 narra a cura de dez leprosos por Jesus enquanto Ele viajava entre Samaria e Galileia. Os leprosos, mantendo distância, clamam por misericórdia. Jesus os instrui a se apresentarem aos sacerdotes, e, no caminho, são curados. No entanto, apenas um deles, um samaritano, retorna para agradecer e glorificar a Deus. Jesus destaca a gratidão do samaritano e questiona por que os outros nove não voltaram. Ele então afirma que a fé do homem o salvou. Esse trecho enfatiza a importância da gratidão e da fé genuína.
Lucas 18:35-43 narra a cura de um cego em Jericó. O homem, ao perceber que Jesus estava passando, clama por misericórdia, chamando-O de "Filho de Davi". Apesar das tentativas da multidão de silenciá-lo, ele insiste. Jesus para, chama o homem e pergunta o que ele deseja. O cego responde que quer enxergar, e Jesus, reconhecendo sua fé, concede-lhe a visão. O homem, então, glorifica a Deus, e a multidão, ao testemunhar o milagre, também louva ao Senhor. Esse trecho destaca a importância da fé perseverante e da confiança no poder de Jesus.
Lucas 13:10-17 narra a cura de uma mulher encurvada há dezoito anos. Jesus a vê na sinagoga e declara sua libertação da enfermidade, impondo as mãos sobre ela. Imediatamente, ela se endireita e louva a Deus. No entanto, o chefe da sinagoga critica Jesus por curá-la no sábado. Jesus responde chamando-os de hipócritas, argumentando que, assim como soltam seus animais para beber água no sábado, essa mulher, filha de Abraão, também deveria ser libertada. Seus adversários ficam envergonhados, enquanto o povo se alegra com Seus feitos.
Mateus 12:22-32 narra um milagre de Jesus ao curar um homem possesso, cego e mudo. A multidão se maravilha e começa a questionar se Ele seria o Filho de Davi. No entanto, os fariseus acusam Jesus de expulsar demônios pelo poder de Belzebu. Em resposta, Jesus explica que um reino dividido não pode subsistir e afirma que expulsa demônios pelo Espírito de Deus, indicando que o Reino de Deus chegou. Ele também alerta sobre o pecado imperdoável: a blasfêmia contra o Espírito Santo, que não será perdoada. Esse trecho enfatiza a autoridade de Jesus, a incredulidade dos fariseus e a seriedade da rejeição ao Espírito Santo.
João 9:9-41 narra a reação das pessoas e dos fariseus à cura do cego de nascença. Inicialmente, os vizinhos questionam se ele é realmente o mesmo homem que antes mendigava. Quando ele confirma, perguntam como foi curado, e ele explica que Jesus o curou. Os fariseus investigam o caso e se dividem: alguns rejeitam Jesus por ter realizado o milagre no sábado, enquanto outros reconhecem que um pecador não poderia fazer tal coisa. O homem curado defende Jesus, afirmando que Ele deve ser de Deus. Irritados, os fariseus o expulsam da sinagoga. Mais tarde, Jesus encontra o homem e revela que Ele é o Filho de Deus, levando-o a crer e adorá-Lo. Jesus então declara que veio ao mundo para trazer julgamento, permitindo que os cegos vejam e expondo a cegueira espiritual dos que afirmam enxergar.
Mateus 17:24-27 narra um episódio em que os cobradores do imposto do templo perguntam a Pedro se Jesus paga essa taxa. Pedro responde que sim, mas ao entrar em casa, Jesus o questiona sobre quem normalmente paga tributos aos reis—os filhos ou os estrangeiros. Pedro responde que são os estrangeiros, e Jesus afirma que os filhos estão isentos. No entanto, para evitar escândalos, Jesus instrui Pedro a pescar um peixe, dentro do qual encontrará uma moeda suficiente para pagar o imposto por ambos. Esse trecho destaca a identidade de Jesus como Filho de Deus e Sua disposição em evitar conflitos desnecessários.
Marcos 9:14-29 narra a cura de um menino possesso por um espírito maligno. Quando Jesus desce do monte da transfiguração, encontra Seus discípulos discutindo com escribas porque não conseguiram expulsar o espírito. O pai do menino pede ajuda, e Jesus destaca a importância da fé, dizendo que tudo é possível ao que crê. O homem responde com sinceridade: "Eu creio! Ajuda-me na minha incredulidade!" Então, Jesus expulsa o espírito, e o menino é curado. Mais tarde, os discípulos perguntam por que não conseguiram expulsá-lo, e Jesus explica que esse tipo de espírito só sai com oração e jejum. Esse trecho enfatiza a necessidade de fé e dependência de Deus.
Marcos 8:11-26 apresenta três momentos importantes. Primeiro, os fariseus pedem um sinal do céu para testar Jesus, mas Ele recusa, afirmando que nenhuma prova será dada a essa geração.
Em seguida, Jesus alerta Seus discípulos sobre o "fermento" dos fariseus e de Herodes, referindo-se à influência corrupta e à falta de fé. Os discípulos, no entanto, não compreendem de imediato.
Por fim, Jesus cura um cego em Betsaida de maneira gradual, mostrando um processo de restauração da visão que simboliza a necessidade de crescimento espiritual para enxergar plenamente a verdade.
Marcos 8:1-10 narra a segunda multiplicação dos pães realizada por Jesus. Uma grande multidão O seguia há três dias e estava sem comida. Jesus, movido por compaixão, pergunta aos discípulos o que poderiam fazer. Eles respondem que têm apenas sete pães e alguns peixes. Jesus então dá graças, parte os pães e os distribui, realizando um milagre que alimenta cerca de quatro mil pessoas. Após todos se saciarem, ainda sobram sete cestos cheios de pedaços. Esse trecho enfatiza a provisão divina e a compaixão de Jesus ao suprir as necessidades físicas e espirituais da multidão.
Marcos 7:31-37 narra a cura de um homem surdo e com dificuldade para falar. Jesus, ao chegar à região de Decápolis, é procurado por pessoas que pedem que Ele imponha as mãos sobre o homem. Em um gesto íntimo e simbólico, Jesus coloca os dedos nos ouvidos do homem, toca sua língua com saliva e, olhando para o céu, diz "Efatá", que significa "Abre-te". Imediatamente, o homem começa a ouvir e falar corretamente. A multidão fica maravilhada e proclama que Jesus faz tudo bem, permitindo que os surdos ouçam e os mudos falem
Mateus 15:21-28 narra o encontro de Jesus com uma mulher cananeia que pede a cura de sua filha endemoninhada. Inicialmente, Jesus não responde, e os discípulos sugerem que Ele a mande embora. Quando finalmente fala, Ele diz que veio para as ovelhas perdidas de Israel. A mulher, porém, insiste e demonstra uma fé inabalável, dizendo que até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Admirado com sua fé, Jesus concede o pedido e cura sua filha. Esse trecho destaca a perseverança, humildade e a universalidade da graça divina.
Marcos 6:45-56 narra dois momentos marcantes do ministério de Jesus. Primeiro, Ele ordena que Seus discípulos atravessem o mar enquanto Ele sobe ao monte para orar. Durante a noite, os discípulos enfrentam dificuldades para remar por causa do vento contrário. Então, Jesus aparece andando sobre as águas, assustando-os, pois pensam que é um fantasma. Ele os tranquiliza, entra no barco e o vento cessa, deixando-os maravilhados.
Ao chegarem a Genesaré, as pessoas reconhecem Jesus e começam a trazer enfermos para serem curados. Onde quer que Ele vá, os doentes são colocados nas ruas e tocam ao menos na orla de Suas vestes, sendo curados. Esse trecho destaca o poder de Jesus sobre a natureza e Sua compaixão ao curar os necessitados.
João 6:1-15 narra o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Jesus, ao ver uma grande multidão seguindo-O, pergunta a Filipe como poderiam alimentar tantas pessoas. Filipe responde que seria impossível comprar comida suficiente. Então, André menciona um menino que tem cinco pães e dois peixes. Jesus ordena que todos se sentem e, após dar graças, distribui os alimentos, que milagrosamente se multiplicam, alimentando cerca de cinco mil pessoas.
Após o milagre, as pessoas reconhecem Jesus como um profeta e querem proclamá-Lo rei, mas Ele se retira sozinho para evitar essa aclamação terrena. Esse trecho enfatiza a provisão divina e a verdadeira missão de Jesus, que não era apenas suprir necessidades físicas, mas revelar o caminho para a vida eterna.
Enquanto Jesus estava ali, trouxeram-lhe um homem endemoninhado e mudo. Jesus expulsa o demônio, e o homem começa a falar, deixando a multidão admirada, pois nunca haviam visto algo assim em Israel. No entanto, os fariseus acusam Jesus de expulsar demônios pelo poder do príncipe dos demônios, rejeitando sua autoridade divina.
Dois cegos seguem Jesus, clamando por misericórdia e chamando-o de Filho de Davi. Ao entrar em casa, Jesus pergunta se eles creem que Ele pode curá-los, e eles respondem que sim. Então, Jesus toca os olhos deles e declara que será feito conforme sua fé. Imediatamente, os olhos dos cegos se abrem, e eles são curados. Jesus os adverte para não divulgarem o milagre, mas eles saem e espalham a notícia por toda a região.
Uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos se aproxima de Jesus em meio à multidão e toca na borda de seu manto, acreditando que seria curada. Imediatamente, sua enfermidade cessa. Jesus percebe que poder saiu dele e pergunta quem o tocou. Pedro comenta que a multidão o aperta, mas Jesus insiste que alguém o tocou de maneira especial. A mulher, tremendo, se apresenta e conta sua história diante de todos. Jesus então lhe diz: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz"