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Sozinha de si

Mayra Abbondanza - Ghostwriter
38 episodes
1 day ago
Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com
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Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com
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#26 - Virei advogada pra me defender
Sozinha de si

8 minutes 51 seconds
1 year ago
#26 - Virei advogada pra me defender

A história que vou contar começa aos meus 24 anos, quando conheci meu futuro marido. O romance avança rapidamente. O casamento veio quatro anos depois, e nós nos mudamos para uma nova cidade, onde ele tem uma loja de calçados e confecções. Eu, que sempre tive uma paixão pela educação, arranjo um emprego como professora em um colégio local e, mais tarde, em uma escola em um município vizinho. A vida parecia promissora, com todas as coisas em seu lugar. 

Mas as dúvidas e os problemas estavam ali, à espreita. No dia a dia, ele começa a demonstrar uma grosseria crescente em palavras e atitudes. Eu continuo apaixonada, pensando que esses momentos eram típicos de qualquer relacionamento, com seus altos e baixos. O amor faz silenciar minhas inquietações e seguir em frente, tolerando comportamentos que, mais tarde, revelariam ser sinais de um padrão abusivo.

Quando nossa filha nasce, decido me dedicar à família. Para isso, peço exoneração de um dos empregos. Em compensação, passo a trabalhar na loja do marido e, apesar das minhas preocupações pessoais, me entrego à tarefa de dona de casa e da loja, de corpo e alma. E então, logo depois, decidimos expandir o negócio, comprando um terreno vizinho para aumentar a loja.

A rotina se intensifica: durante o dia na loja e à noite na escola. É um ciclo cansativo, mas a ideia de dar uma vida melhor à filha me motiva. Mesmo com o desgaste, me sinto realizada.

Aos dois anos da pequena, vem a escolinha e eu me vejo com mais tempo para correr atrás dos meus sonhos. Ufa! Vou poder cursar Direito, coisa nunca permitida pelas circunstâncias. Agora, com o apoio do marido, eu podia me matricular na faculdade… Mas, que apoio? Ora, ele não demonstra nenhuma simpatia pelos meus projetos. Ao contrário: ele afirma que a relação não sobreviverá a essa decisão. Estupefata, eu ignoro os avisos e me matriculo, decidida a pagar a mensalidade com o salário de professora.

Os dias se tornam cada vez mais corridos, com criança, faculdade e loja, e eu preciso fazer um grande malabarismo para dar conta de tudo! As aulas da faculdade são em outra cidade, 50 km de distância a serem percorridos, e a única ajuda dele tem sido com o transporte. Me organizo para que a rotina da filha não seja afetada e, em meio a provas e trabalhos, consigo um estágio no fórum. Vitória! Essa oportunidade é uma válvula de escape, permitindo que eu ganhe experiência prática, embora não seja remunerado. O trabalho tinha se tornado uma paixão!

Infelizmente, a alegria logo se transforma em uma fonte de tensão. O marido pressiona, alegando que não estou dando atenção suficiente à filha e que o estágio só gera brigas. Sim, o estágio. Não ele, com a falta de parceria. Minha vitória se transforma em derrota e eu saio desse trabalho, continuando meus estudos em casa. Não uma derrota completa: continuo achando que é uma fase, e que, uma vez formada, tudo se resolverá.

O tempo avança, e o desejo de ter outro filho começa a surgir. Um sonho se choca com outro e eu percebo que preciso esperar a conclusão do curso. E eis que os dois desejos se realizam: a defesa do TCC acontece com a barriga já crescendo. O problema continua sendo ele, que não vai à defesa de teste nem à colação de grau. Quem perde é a minha paixão por ele, que vai diminuindo. Na mesma proporção, sabe o que cresce? Meu amor pelas minhas conquistas.

Vocês sabem que todo mundo que faz o curso de Direito precisa de aprovação da Ordem dos Advogados do Brasil para advogar. Sem essa carteira, a pessoa que concluiu o curso é bacharel em Direito, não é advogada ainda. É um momento único em nossa carreira e uma grande conquista. ... O que ele diz? “Você não vai passar, não adianta”.

... [por conta do limite de 4000 caracteres o restante da história está apenas no áudio]

Lembrando que o Podcast Sozinha de si é um projeto de acolhimento através de histórias anônimas, para cuidar de todas de uma vez! Manda a sua história pra mim: ⁠⁠ghostwriter@maabbondanza.com⁠⁠

Sozinha de si

Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com