“Alice in Chains”, terceiro disco da banda de Seattle, tinha tudo para ser um completo desastre. Era uma banda em fim de ciclo, dominada por vícios e pressionada para entregar mais um disco. O quarteto acaba encontrando uma saída temporária no estúdio, resultando no álbum também chamado de “Tripod”. Vale voltar no disco, mesmo criado debaixo de uma tempestade de heroína e crises de relacionamentos e amizades. No fim do programas, repassamos um pouco o grunge no geral. Além disso, comentamos o retorno do AC/DC no Brasil e o Gunsn’Roses que provavelmente já tem CPF. Em tempo, este é um episódio um pouco pesado, não pense duas vezes antes de pedir ajuda.
A guerra da Bósnia mostrou ao mundo uma consequência triste das mudanças vividas com as transformações no Leste Europeu. Entre abril de 1992 e dezembro de 1995, o fim da Iugoslávia acentuou a transformação de grupos que conviviam em conjunto em inimigos mortais. Inspirados em histórias reais, o Savatage começava uma trilogia informal de discos baseados em notícias. Dead Winter Dead sai semanas antes do fim do conflito, e mostra uma banda ainda em reconstrução, mas com um objetivo claro. E uma certa birra com o metal vai resultar em outra banda, mas esta é mais uma das histórias que contamos neste episódio.
A aposentadoria pode não ser aquilo que você imagina. Em 1995, Ozzy Osbourne decide transformar algumas faixas-bônus em um novo disco, voltando para a vida que aparentemente teria sossegado anos antes. A parceria com Steve Vai não funciona e o que poderia ter sido um disco complicado resulta em Ozzmosis. Chamamos Perry Mason e olhamos com atenção para o último grande disco do madman.
Há 30 anos atrás, o jovem Blaze Bayley assumia o seu posto como vocalista do Iron Maiden. The X Factor mostrou uma banda diferente, mudando o seu som para marcar a então nova fase. Amado por uns, odiado por outros, é um disco importante na trajetória do Iron Maiden. Em uma collab com o podcast Rock na Mesa, viramos o disco do avesso, comentando até as faixas dos singles. É o maior episódio do podcast até agora, mas mostramos alguns detalhes que fazem a diferença na hora de entender o álbum.
Uma gravadora que não apoiava a banda, um guitarrista importante fora e uma capa reciclada de outro disco. Stomp 442 é uma coleção de problemas, mas é um disco do Anthrax que tem seus bons momentos, mesmo que não lembre a banda mesmo. Passamos pano para um disco difícil de passar pano e até erramos o número do episódio nisso.
É isso mesmo, o Rush voltou. Alex Lifeson e Geddy Lee anunciaram o retorno oficial aos palcos para o ano que vem, acompanhados de Anika Niles na bateria. Fizemos praticamente um react, especulando algumas coisas – e pensando em qual show escolher.
1975 e 1985 foram dois anos bem interessantes para o Rush. Com Fly by Night, a banda apresenta ao mundo um senhor chamado Neil Peart, que entrega um disco de hard rock já com sinais claros do que aconteceria adiante. No mesmo ano, com mais liga, a banda arrisca tudo com Caress of Steel e quase acaba ao entregar um disco ousado e que tem sua beleza, mesmo que cabeça demais para jovens de vinte e poucos anos. Uma década depois, Power Windows mostra o trio tentando usar as tecnologias disponíveis para entregar um disco que fosse maduro sem apelar para o AOR. Repassamos esses três discos no episódio, passando um pouco de pano para o trio, mas também lamentando algumas decisões.
Depois de atrair olhares com o seu metal digno das páginasde Sonja e Conan, o Castle Rat lançou seu segundo disco. The Bestiary expande o conceito digno das histórias de fantasia, mas não simplifica o som. Analisamos essa aposta arriscada, mas que entrega bons momentos.
Infelizmente, a passagem de Tomas “Tompa” Lindberg deixou a semana mais triste. Uma das forças criativas responsável por moldar o que conhecemos como death metal melódico, melodeath ou metal de Gotemburgo, trabalhou em muitos projetos, mas seu principal trabalho foi com o At the Gates. Neste ano, o disco “Slaughter of the Soul” completa 30 anos e aproveitamos para olhar com cuidado para o “Reign in Blood” da sua geração.
Depois de um final de semana movimentado, repassamos o que aconteceu na edição de 2025 do Setembro Negro e ainda comentamos um pouco sobre Bruce Dickinson no The Town.
Na semana do Setembro Negro, aproveitamos a passagem de Tom G. Warrior com o Triptykon para fazer o que ele fará ao vivo, tocar clássicos do Celtic Frost. "To Mega Therion", o segundo disco, completa 40 anos agora em outubro e ouvimos um discos que moldou uma cena. Também comentamos o que pode surpreender na edição deste ano do festival.
Nem parece, mas Meliora, do Ghost, completou a sua primeira década. Depois de dois discos, a banda chama um produtor pop para ajudar a deixar o capeta mais palatável, usando ideias mais contemporâneas (e um pouco de ABBA) no mix de Candlemass e Sabbath que tinha dado certo antes. Viramos o disco do avesso, mas também aproveitamos para comentar a grande fase do Testament.
Em agosto de 1995, uma banda holandesa lançava o seu terceiro disco depois de quase acabar. Mandylion, o terceiro disco do The Gathering, completa 30 anos e sempre será lembrado como o momento em que o mundo metálico descobre Anneke van Giersbergen.
Foram dez anos mágicos. Do lançamento do disco de estreia do Rainbow, em agosto de 1975, até Sacred Heart, o terceiro álbum em sua carreira solo uma década depois, Ronnie James Dio atingiu seu auge comercial. Pareando os discos, contamos como o vocalista tornou-se um ícone do metal.
Aproveitamos o aniversário de 20 anos da pedrada ThisGodless Endeavor para repassar a discografia do Nevermore. A banda oferecia peso, mas com um refino técnico, vocal e melódico único. Relembre alguns clássicos – e torça conosco para a nova formação aparecer no Bangers.
Como diria o AC/DC, we’re back in black. Transformamos o luto pela perda do Príncipe das Trevas na celebração dos cinquenta anos de Sabotage, o último e furioso disco do inigualável sexteto inicial do Black Sabbath e que, de certa forma, deu os primeiros sinais de algumas facetas de Ozzy Osbourne que desabrochariam alguns anos depois em sua carreira solo. Ouça no Spotify, Apple Podcasts ou veja pelo YouTube.
Back to the Beginning reuniu a nata do metal em Birmingham no último sábado. Como disse Scott Ian, foi um momento não para dar tchau para Ozzy e o Sabbath, mas agradecer a banda que criou o heavy metal. Repassamos os shows, o que funcionou e o que nos surpreendeu. Depois disso tudo, agora queremos um show assim para o Aerosmith....
Na semana de Back to the Beginning, o show final de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath, o Solada coloca dois discos para brigar. Voltamos para "Forbidden", considerado o ponto baixo da banda, e encontramos nele músicas melhores do que "13", o disco badalado e produzido por Rick Rubin. Brincamos de mexer nas mixes e inclusive puxamos algumas pérolas do guru neste episódio quase especial para o derradeiro show da banda responsável por tudo.
Há 20 anos atrás, o Dream Theater lançava Octavarium, um disco que não esconde sua breguice. Apesar disso, a ideia de homenagear várias bandas sem fazer covers – apesar de algumas forçadas de barra – é o último momento mais sólido da banda. Voltamos no tempo e combinamos algumas memórias da época, com o olhar que só quem foi chamado de “these people” tem.
Even in Arcadia, último disco do Sleep Token, saiu há algumas semanas e já alcançou alguns recordes de vendas. Tentamos entender porque esta banda marcada pelo mistério faz sucesso combinando estilos, mas a partir do nosso olhar de velhos metaleiros.