
A dança, além de ser uma forma de expressão artística e uma atividade física, desempenha um papel crucial na promoção da saúde mental. Essa relação profunda e abrangente se manifesta de diversas maneiras. Ao dançar, estimulamos a produção de neurotransmissores associados ao prazer e bem-estar, que pode contribuir para a redução de sintomas de estresse e da ansiedade.
A dança pode também estimular a cognição, pois as exigências de concentração no movimento e está sendo executado, na atenção sobre a sequência a ser apresentada, no espaço físico do palco, aprender novas coreografias “desafia” o cérebro, contribuindo para a saúde cognitiva.
No entanto, a dança também se depara com um paradoxo: por um lado, a idealização de corpos magros na indústria pode gerar pressões e inseguranças em profissionais com todos os tipos de corpos, perpetuando padrões de beleza irreais e sendo um risco para a saúde mental. Por outro lado, a dança, em sua essência, é uma expressão individual e coletiva do corpo que pode promover a autoaceitação, a confiança e o empoderamento.
Para entender melhor sobre o assunto conversamos com:
Prof. Msc. Paola Pinheiro
Possui mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, é formada em licenciatura em dança pela Universidade Federal do Pará (UFPA), é especialista no método Angel Vianna, pela escola e faculdade Angel Vianna do Rio de Janeiro. Nossa convidada atua como pesquisadora, artista, professora e atualmente integra a Companha Moderno de Dança.
(@paolapinheiro / @ciamodernodedanca)
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