
O uso da Ayahuasca, também conhecida como Santo Daime, não é mais novidade no cenário da recreação. Jovens, majoritariamente brancos e de classe média alta, percorrem o interior do Brasil em busca de comunidades indígenas que utilizam a bebida em rituais religiosos e espirituais.
Na ausência de contato direto com os indígenas, não é incomum encontrar homens e mulheres brancas que, se intitulando conhecedores da prática, reúnem pessoas em aparentes manifestações religiosas para o consumo da Ayahuasca, produzida também por eles mesmos.
Mas qual a perspectiva dos indígenas sobre essa apropriação da Ayahuasca por pessoas sem raízes nas comunidades tradicionais? Essa prática é considerada uma apropriação da cultura dos povos originários? E quais os riscos associados aos efeitos colaterais?
Para entender melhor sobre o assunto conversamos com:
Karo Munduruku
É indígena Munduruku, filho de pajé. Biólogo e pós graduando em Meio Ambiente e Sustentabilidade, trabalha no setor de Edificações e Saneamento Ambiental indígena do Distrito Sanitário Especial do Tapajós.
Octávio Pavan
Médico, especialista em Oncologia, Medicina Interna, Psiquiatria e Psiquiatria da infância e adolescência. Possui curso e experiência com medicações Endocanabinóides e no manejo de pacientes que fazem uso de Ayahuasca e/ou psicodélicos.
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