O Ser(es) é sobre a simplicidade do Ser. Sem etiquetas, sem filtros, abordando todas as percepções e com o objectivo de acordar em nós mesmos o que quer que seja que ainda está adormecido. É sobre relembrar que por muito diferentes que sejam as condições e o contexto em que cada um de nós vive, somos todos filhos do mesmo planeta, todos temos um coração, um cérebro, independentemente da pele que vestimos, do nome que temos no passaporte, das crenças que mantemos ou da forma como vivemos a nossa vida. É sobre o inquestionável valor da vida que cada Ser tem.
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O Ser(es) é sobre a simplicidade do Ser. Sem etiquetas, sem filtros, abordando todas as percepções e com o objectivo de acordar em nós mesmos o que quer que seja que ainda está adormecido. É sobre relembrar que por muito diferentes que sejam as condições e o contexto em que cada um de nós vive, somos todos filhos do mesmo planeta, todos temos um coração, um cérebro, independentemente da pele que vestimos, do nome que temos no passaporte, das crenças que mantemos ou da forma como vivemos a nossa vida. É sobre o inquestionável valor da vida que cada Ser tem.
A Sonya auto-descreve-se assim:
“Sou mamífera, mulher, criadora e destruídora, cíclica, selvagem e intuitiva.
Entre o artesanato, o desenho, a poesia e o herbalismo, vou criando e acedendo a lugares de memória pessoal, colectiva e ancestral onde histórias se tecem.
Procuro cuidar da beleza e acrescentar beleza através do cuidado.
Encontro amparo, sustento e inspiração no rio, na serra, nas pedras, nas plantas, na floresta, nas relações de intimidade humanas e não humanas, no mistério.
Acredito que através da arte podemos aceder a um espaço de profunda vulnerabilidade, no qual encontro solo fértil para que cada peça possa nascer!”
Às vezes não sabemos bem como, mas ao darmos um certo salto, as asas crescem, o amparo chega, o aterrar faz-se onde é preciso. Mais importante do que voar, é a conexão com o chão, com as plantas, com os lugares.
O colo da mãe natureza. E tudo o que há mais além do visível.
Foi uma tarde tão bonita na companhia da Sonya. Num local sagrado, a nossa senhora de Lurdes no concelho vizinho de Penalva do Castelo, a poucos minutos das terras onde passei tantos momentos da minha infância e adolescência com os meus avós, dias inteiros de vindimas, apanha da azeitona ou uma simples passagem para subir às figueiras e voltar com cestas de abundância.
Este nosso encontro, foi um encontro de duas mulheres a aprenderem a sê-lo. No colo da mãe da natureza e no abraço uma da outra, na gargalhada e no silêncio, na força e na calmia das águas que demonstram também os nossos ciclos, as diferentes formas externas que nós também encorporamos ao longo dos dias, meses e anos. E o salto de fé é a mensagem mais bonita que me podia chegar. É sobre ir sem saber para onde. Sobre seguir mesmo que tenha de ser de olhos fechados, apenas com a luz do coração como guia. É sobre a coragem que está lá sempre, mesmo quando não é reconhecida.
Gratidão profunda Sonya pela nossa tarde e pela tua sabedoria e ser em humildade, disponibilidade, delicadeza e presença. E pela alegria que nos estamos a disponibilizar para viver.
Ser(es)
O Ser(es) é sobre a simplicidade do Ser. Sem etiquetas, sem filtros, abordando todas as percepções e com o objectivo de acordar em nós mesmos o que quer que seja que ainda está adormecido. É sobre relembrar que por muito diferentes que sejam as condições e o contexto em que cada um de nós vive, somos todos filhos do mesmo planeta, todos temos um coração, um cérebro, independentemente da pele que vestimos, do nome que temos no passaporte, das crenças que mantemos ou da forma como vivemos a nossa vida. É sobre o inquestionável valor da vida que cada Ser tem.