SALA TUSP #58 - GRUPO DE TEATRO DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP com Néia Barbosa
O GTP – Grupo de Teatro da Poli é um grupo de teatro não profissional que existe desde a década de 40, na Escola Politécnica da USP e pertence ao Departamento de Cultura do Grêmio Politécnico. O Grêmio atualmente é o sustentáculo financeiro do GTP, pois propicia a remuneração necessária aos profissionais da área de artes cênicas que faz parte do Grupo: uma coordenadora e quatro diretores de núcleo. Desde 2011 o GTP é coordenado por Néia Barbosa.
Néia Barbosa é formada em Relações Públicas, na Faculdade Cásper Líbero, mestre em Comunicação e Mídia e possui pós graduação em Psicodrama eе Artes Cênicas. Atua como coordenadora de relação sócioemocional no GTP - Grupo de Teatro da Poli/ Universidade de São Paulo. Trabalhou, entre outras faculdades, no Insper - Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia, desde 2018 a 2023, na área de Softskills, Relação sócio emocional, Storytelling e Comunicação Corporativa. Tem uma trajetória que abrange experiências em diversas áreas, desde instituições acadêmicas e nas artes cênicas até gestão de negócios.
SALA TUSP #57: OS FESTIVAIS DE TEATRO UNIVERSITÁRIO DO TUSP NA DÉCADA DE 1990.
Este episódio da temporada especial Teatro Universitário, falamos com Abílio Tavares sobre o TUSP e seus festivais universitários.
Os festivais de Teatro do TUSP ocorreram na década de 1990 e, como conta Abílio, foi uma iniciativa do órgão para promover o teatro universitário.
Abilio Tavares é diretor e ator teatral, pesquisador e professor. Professor convidado do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes CAC - ECA USP, de 2012 a 2017. Mestrado em Artes (2008) e Doutorado em Artes (2013), pela ECA USP, (Menção Honrosa no Prêmio Tese Destaque USP 2013) Membro do Conselho Acadêmico da Cátedra Ingmar Bergman en Cine y Teatro da Universidade Nacional Autonoma de México - UNAM (2012 - 2014). Foi diretor do TUSP - TEATRO DA USP (1989 a 2006) e de seu conjunto artístico - Grupo TUSP -(1997)-(2005). Coordenou o Projeto Ademar Guerra de Estímulo ao Teatro no Interior do Estado, da Secretaria de Estado da Cultura de são Paulo (2008 - 2010) e o Projeto Tenda Cultural Ortega y Gasset (2013 - 2014) da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, onde atua na Assessoria Para Projetos Especiais (2010 - 2016). Atua, desde 2017, na assessoria para projetos especiais da Faculdade de Filosofia, letras e Ciências Humanas - FFLCH / USP e colabora, a partir de 2022 na Vice-Reitoria da Universidade de São Paulo com a implantação de Projetos Especiais.
Livro citado:
LIRA, José Tavares Correia de (org.). HISTÓRIA E CULTURA ESTUDANTIL: Revistas na USP. EDUSP; CPC, São Paulo, 2012.
Neste episódio da temporada especial Teatro Universitário, falamos com Pita Belli sobre o histórico Festival Internacional de Teatro de Blumenau.
O FITUB, com 28 edições anuais desde 1987, é um dos mais importantes eventos de ensino, pesquisa e extensão do calendário do teatro universitário brasileiro e sul-americano, seja pela sua natureza arrojada seja pela sua permanência e regularidade. As apresentações dos espetáculos estão vinculadas a debates e análises, que por seu elevado nível didático pedagógico, graças ao corpo de professores-artistas, cumpre papel decisivo no estímulo à criação e à indução de novas experiências cênicas por meio de uma crítica fortemente reflexiva de caráter eminentemente construtivo.
https://www.furb.br/web/3686/fitub-festival-internacional-de-teatro-universitario-de-blumenau/o-festival/fitub
Pita Belli (Patrícia de Borba) é atriz e diretora teatral. Graduada em Direção Teatral pela PUC/PR, especialista em Ensino da Arte pela Universidade de Blumenau - FURB, mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina -UDESC, pesquisa com ênfase em Improvisação Teatral. Foi coordenadora e professora do Curso de Teatro da FURB, diretora do Grupo Teatral Phoenix e coordenadora do Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau por 15 edições. Atualmente integra o corpo da revista Olhares do Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo.
Neste primeiro episódio da temporada especial do Sala USP sobre o teatro universitário, trazemos a reprodução de dois artigos publicados na revista Dyonisos, número 23, em 1978. São artigos sobre dois dos principais grupos universitários das décadas de 1940 e 1950, nas palavras de Paschoal Carlos Magno e Jerusa Simões.
Teatro Universitário - TU : Grupo existente, no Rio de Janeiro, de 1938 a 1950. Reunia alunos de diversos cursos e era ligado aos diretórios acadêmicos e a UNE.
Teatro do Estudante do Brasil - TEB : Fundado por Paschoal Carlos Magno, sediado no Rio de Janeiro de 1938 a 1952. Era mais livre em participação, integrado também por quem não era estudante. Para saber mais sobre Paschoal Carlos Magno, escute o episódio 45 deste podcast.
Daniel Schenker é graduado em jornalismo pela Faculdade da Cidade (1995), mestrado (2007) e doutorado (2013) pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), onde, nesse momento, cursa pós-doutorado. É autor do livro "Teatro dos 4 - A Cerimônia do Adeus do Teatro Moderno" (7Letras), resultado de sua pesquisa de doutorado. Atualmente é professor de teoria do teatro da Faculdade CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), crítico de cinema do jornal O Globo e em seu blog danielschenker.wordpress.com.
É membro do júri dos prêmios da Associação dos Produtores de Teatro (APTR), Cesgranrio e Questão de Crítica. Integrou as comissões de seleção da Eletrobras (Audiovisual/Longa-metragem), do FATE (Fundo de Apoio ao Teatro), do FOCA (Programa de Fomento à Cultura Carioca), do edital de teatro da Secretaria de Cultura do Estado e da mostra Seleção Brasil em Cena. Fez parte do júri da Fipresci (Fédération Internationale de la Présse Cinématografique) nos festivais de cinema de Fribourg, Miami, Montreal e Rio de Janeiro.
Este episódio do Sala TUSP foi ao ar em 24 de junho de 2022.
Luiz Felipe Batista Genú possui graduação em história pela Universidade Federal de Pernambuco (2011) e mestrado em história pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco (2016). Ao longo do mestrado, desenvolveu pesquisas sobre as articulações entre o teatro e a política em Pernambuco na década de 1960, tendo como referencial a trajetória do Teatro de Cultura Popular (TCP) do Movimento de Cultura Popular (MCP). Atualmente desenvolve pesquisas sobre o papel político dos intelectuais no desenvolvimento de políticas públicas para as áreas da cultura e educação.
GENU, Luiz Felipe Batista. “Atos Cênicos e Atos Revolucionários: O teatro de cultura popular do Recife (1960-1964)”. Recife, Editora Universitária da UFPE, 2020.
Este episódio foi ao ar em 03/06/2022.
Alexandre dal Farra é doutor pelo PPGAC da ECA/USP, mestre pelo DLM - FFLCH, USP, e bacharel pela Associação Santa Marcelina/Faculdades Santa Marcelina. Vencedor do XXV prêmio Shell de melhor autor em 2012, pela peça "Mateus, 10", é escritor, dramaturgo e diretor. Por suas peças, foi indicado diversas vezes para prêmios importantes de São Paulo e de todo Brasil, tais quais APCA, Aplauso Brasil, Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Shell, Questão de Crítica. Recentemente, escreveu as seguintes peças, todas indicadas a prêmios: Trilogia Abnegação (que também dirigiu: Abnegação 1, 2014; Abnegação 2, 2015 e Abnegação 3, 2016); Teorema XXI (para o grupo XIX, em 2015); O Filho (para o grupo Teatro da Vertigem, em 2016); Ele escreveu uma peça sobre jovens (para o projeto Conexões, a convite do British Council); Conversas com meu pai (que dirigiu em conjunto com Janaina Leite, em 2014); BRUTO (em 2015, a convite do SESI-SP). Lançou em 2013 o seu primeiro romance, "Manual da Destruição" (Hedra). Fundou em 2001 o grupo Tablado de Arruar da Cooperativa Paulista de Teatro.
Tem experiência na área de Letras, com ênfase em línguas estrangeiras modernas, atuando principalmente nos temas: teatro, trabalho coletivo, literatura, luta de classes e cinema marginal. Em 2008 escreveu a peça Novos Argonautas / MEDEA, em parceria com a autora alemã Tina Rahel Völcker, em um projeto de intercâmbio criativo. Em 2011 participou, como convidado, do Theatertreffen, mais importante festival de teatro alemão. Tem mais de 15 peças teatrais encenadas por diversos diretores brasileiros e internacionais, com o apoio de importantes leis de incentivo, como a Lei de Fomento ao Teatro, Prêmio Myriam Muniz, Proac e Fundo de Cultura Alemão, entre outros. Colabora com inúmeros grupos de teatro do Brasil, como provocador, dramaturgo e dramaturgista. Dá oficinas em diversos locais, e trabalha como professor na Escola Livre de Teatro de Santo André, e na SP Escola de Teatro. Atualmente, integra o corpo docente da Faculdade de Artes do Corpo na PUC-SP.
Este episódio foi ao ar em 29 de abril de 2022. #TUSPemCasa
Viviane Becker Narvaes possui graduação (2004), licenciatura (2008) e mestrado (2007) em artes cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com doutorado pela USP (2020). Atualmente é professora adjunta IV da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Chefe do Departamento de Ensino de Teatro. Coordena em parceria com outros docentes o Programa de Extensão Cultura na Prisão. Integra o Fuga Coletiv@ teatral. Tem experiência na área de artes, com ênfase em teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: história do teatro, espetáculo teatral, ensino de teatro, teatro e encarceramento.
Referências Bibliográficas:
NARVAES, Viviane. "O Teatro do Sentenciado de Abdias Nascimento: classe e raça na modernização do teatro do brasileiro". Tese de Doutoramento em Artes Cênicas. ECA-USP. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-19022021-183344/pt-br.php
URDIMENTO – Revista de Estudos em Artes Cênicas. Nº 39
Teatro Aprisionado: trocando experiências artísticas em contextos carcerários
https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/18937
O episódio foi ao ar em 31.03.2022.
O SALA TUSP, podcast que é uma sala virtual em que a gente conta histórias da História do Teatro, chega em 18 de março de 2022 a seu 50º episódio, após ter surgido como ação do #TUSPemCasa, programa que reuniu as atividades online do Teatro da USP desde o início da pandemia do Covid-19.
Karine Jansen possui graduação em direito pela Universidade Federal do Pará (1989), especialização pela Universidade de São Paulo (1992), mestrado em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (2004) e doutorado em Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (2008). Pertence a carreira do ensino básico, técnico e tecnológico da Universidade Federal do Pará, atuando nos cursos técnicos, tecnológicos, graduação e pós-graduação. Tem experiência na área de artes, com ênfase em ensino em artes cênicas, atuando principalmente com os temas de performance, artes cênicas, teatro, ensino das artes e memória.
Referência bibliográfica:
AMORIN, Ana Karine Jansen de. “Um fogo que se deita no mar, Um estudo sobre a marujada do município Quatipuru do Estado do Pará” (tese). Universidade Federal da Bahia, 2008.
O Sala TUSP começa 2022 em contato direto com Recife, Pernambuco, mais uma vez explorando a história do nosso teatro. Numa animada conversa com Rodrigo Dourado, pesquisador, tradutor e fundador/diretor do grupo Teatro de Fronteira, falamos sobre o grupo Vivencial Diversiones, gênero, a experiência teatral e a cena queer pernambucanas, e muito mais. Vem pra nossa sala!!!
O Vivencial Diversiones foi um grupo teatral de Olinda, Pernambuco, que surge em 1974 sob a influência do tropicalismo e da contracultura. Regido pelo sistema de produção cooperativada e pela criação coletiva, desenvolvendo uma espécie de teatralização da subjetividade de seus integrantes, o Vivencial se torna um marco de irreverência e transgressão na cena cultural pernambucana dos anos 1970 e 1980. (Enciclopédia Itaú Cultural).
Rodrigo Dourado é professor do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutor em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia, mestre em comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, desenvolve pesquisa na área de performatividade e teatro contemporâneo; sexualidades e teatro; identidades e teatro; estudos queer. É também tradutor, dramaturgista e fundador/diretor do Teatro de Fronteira, com atuação em Recife (PE).
O episódio foi ao ar em 04 de março de 2022. #TUSPemCasa
Referências:
“Tatuagem”, filme de Hilton Lacerda. https://www.youtube.com/watch?v=UwSX2SlHpEg
DOURADO, Rodrigo Carvalho Marques. “Bonecas Falando para o Mundo: Identidades Sexuais 'Desviantes' e Teatro Contemporâneo”. https://repositorio.ufba.br/handle/ri/16487
Neste último episódio de 2021, nosso convidado é Douglas Estevam, integrante da Coordenação Nacional de Cultura do MST e da Brigada Patativa do Assaré de Teatro. Ele é mestrando em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), com pesquisa sobre Serguéi Tretiakóv, Bertolt Brecht e Walter Benjamin orientada pelo Prof. Dr. Paulo Arantes. Graduado em História pela Universidade Federal da Fronteira Sul (2017).
Desenvolve pesquisas sobre a relação entre arte e sociedade e tem experiência nas áreas de teatro e história, com ênfase nos seguintes temas: arte, teatro, cultura política e cultura.
O episódio foi ao ar em 17 de dezembro de 2021.
Karina Ribeiro Yamamoto possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (2003) e mestrado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é professora de magistério superior da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro, pedagogia do teatro, teatro educação, performance e dança.
Referência Bibliográfica:
YAMAMOTO, Karina Ribeiro, "Riso e Temor: Trajetórias Teatrais no Internato Pirituba – Fundação Casa". Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), 2009. (https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-19112010-090557/pt-br.php)
O episódio foi ao ar em 03/12/2021. #TUSPemCasa
Vicente Concílio é ator, diretor e professor da área de Teatro-Educação do Departamento de Artes Cênicas da UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), integrando também o Programa de Pós-graduação em Teatro e o Mestrado Profissional em Artes (ProfArtes) - CAPES da mesma instituição. É licenciado, mestre (2006) e doutor (2013) em artes cênicas pela USP. Sua pesquisa de mestrado refere-se a sua atuação como professor de teatro em contextos prisionais em São Paulo e foi publicada pela Ed. Hucitec, na coleção Pedagogia do Teatro. Seu doutorado, orientado por Ingrid Koudela, está publicado sob o título de "BadenBaden. Modelo de Ação e Encenação no Processo com a Peça Didática de Bertolt Brecht". Possui experiência na área de artes com ênfase em teatro, principalmente em pedagogia do teatro, jogos teatrais, teatro em contextos escolares, teatro em prisão e peças didáticas de Brecht. Coordenou a Área de Teatro do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) - Capes da UDESC entre 2011 e 2018 e o GT Pedagogia das Artes Cênicas da ABRACE (Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas) em 2017-2018.
O episódio foi ao ar em 12 de novembro de 2021. #TUSPemCasa
Referências:
CONCÍLIO, Vicente. “Teatro e Prisão: Dilemas da Liberdade Artística”. SP, HUCITEC, 2008.
LUCAS, Ashley E. “Teatro em Prisões e a Crise Global do Encarceramento”. SP, HUCITEC, 2021.
Fabiana Siqueira Fontana possui bacharelado em artes cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO (2005), mestrado pelo Programa de Pós Graduação em Teatro (2009) e doutorado também pela UNIRIO (2014). Formada também em arquivologia pela Universidade Federal Fluminense (2017). Professora na Universidade Federal de Santa Maria, no Departamento de Artes Cênicas, e autora do livro "Teatro do Estudante do Brasil de Paschoal Carlos Magno", e uma das organizadoras de "Arquivos e Coleções Privados Cedoc/Funarte: Guia Geral", ambos publicados, em 2016, pela Funarte. Tem experiência na preservação de acervos teatrais. Como pesquisadora, dedica-se às questões relativas à memória e história do teatro brasileiro, com ênfase no patrimônio documental das artes cênicas e no movimento amador.
Referência Bibliográfica:
FONTANA, Fabiana Siqueira. Teatro do Estudante do Brasil de Paschoal Carlos Magno. Rio de Janeiro, Funarte, 2016. (https://antigo.funarte.gov.br/edicoes-online/teb-o-teatro-do-estudante-do-brasil-de-paschoal-carlos-magno/?perpage=96&order=DESC&orderby=date&pos=11&source_list=collection&ref=%2Fedicoes-online%2F)
Fernando Villar é autor, encenador, diretor e professor. Graduado com licenciatura em educação. artística e artes plásticas na Universidade de Brasília (1983), pós-graduação em direção no Drama Studio London (1991) e Ph.D em teatro no Queen Mary College, University of London (2001).
Artista fundador, diretor, autor, encenador e ator do Grupo Vidas Erradas (1983-89), do TUCAN (1992-2008) e CHIA, LIIAA! (2007)! e Chia Lia Jr. (2008). É professor do Departamento de Artes Cênicas da UnB desde outubro de 1991 e do Mestrado e Doutorado em Arte Contemporânea do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UnB de 2002 a 2010, atualmente no Mestrado em Artes Cênicas da UnB, criado em 2014.
Professor visitante na Unicamp (2007) e University of Manchester (1994). Coordena e dirige o Laboratório Interdisciplinar de Investigação e Ação Artística (LIIAA), desde 2007, com seus braços artísticos, o coletivo CHIA, LIIAA! e o Chia Lia Jr.. Membro da Direção da ABRACE, Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (2003-10). Vice-coordenador (2001-03) e Coordenador do GT Territórios e Fronteiras da ABRACE (2003-08). Pesquisa interpretação e encenação, teatro performance, interdisciplinaridades e indisciplinaridades artísticas contemporâneas, teatro brasiliense e William Shakespeare – prática e teoricamente.
Este episódio foi ao ar em 15 de outubro de 2021. #TUSPemCasa
Heloísa André Pontes é professora Titular do Departamento de Antropologia da Unicamp. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1980), mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1986), doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1996), pós-doutorado pela Stanford University (2002), livre-docente pela Unicamp (2008). Pesquisadora do Pagu, Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp, bolsista de produtividade em pesquisa do Cnpq. Suas pesquisas se voltam à antropologia urbana, sociologia e etnografia da vida intelectual, história social do teatro brasileiro, e relações entre gênero e corporalidade.
É membro do Comitê Acadêmico de Ciências Humanas da Fapesp (a partir de agosto de 2014). Foi membro do comitê acadêmico da Anpocs (2009-2010) e do comitê editorial dos Cadernos Pagu e da Revista Brasileira de Ciências Sociais. É autora, entre outras publicações, de "Destinos Mistos: os críticos do Grupo Clima em São Paulo" (Companhia das Letras, prêmio Cnpq-Anpocs de melhor obra científica em ciências sociais de 1998; prêmio “Alejandro Cabassa” concedido pela União Brasileira de Escritores em 2000] e "Intérpretes da Metrópole. História social e relações de gênero no teatro e no campo intelectual". [Edusp/Fapesp, prêmio Anpocs de melhor obra científica, 2011; finalista do Prêmio Jabuti em Ciências Humanas; menção honrosa na categoria "Literatura brasilena" (não ficção) do Premio Literario Casa de Las Americas 2012], publicado em 2016 na Argentina, pela Universidad Nacional de Quilmes.
Já supervisionou 2 pós-doutorados e orientou 9 doutorados (dois deles premiados pela Capes, um pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular), 15 mestrados (um deles premiado pela Anpocs), 8 monografias de graduação (uma delas premiada pelo IFCH da Unicamp), 16 projetos de iniciação científica (dois deles premiados pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp) . É pesquisadora IC do Cnpq. Em 2016, recebeu o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz da UNICAMP por sua atuação como docente, pesquisadora e orientadora.
O episódio foi ao ar em 2 de outubro de 2021.
Tânia Brandão é graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Livre Docente em Direção Teatral pela UNIRIO. Exerceu a função de crítica de teatro em diversos periódicos. Atualmente, é professora aposentada colaboradora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGAC/UNIRIO), integra diversas comissões de premiação, curadoria e de organização de eventos teatrais. É pesquisadora de História do Teatro Brasileiro e orientadora de pesquisas de Mestrado e Doutorado. É professora de Teoria e História do Teatro. Coordenou o GT Teatro Brasileiro da ABRACE até o VI Congresso (2010). Integrou o Júri do Prêmio Shell de Teatro RJ (2005-2010). Integra os Prêmios APTR de Teatro (2006), CESGRANRIO e Reverência Musical. Integrou o Fórum Mensal de Crítica de Teatro de O Globo (2008-2009). Atuou como crítica de teatro assistente de O Globo (2010/2014). Foi co-curadora do Festival de Teatro de Curitiba (2005/2015). Publica críticas de teatro e crônicas sobre a cultura carioca no Blog Folias Teatrais - http://foliasteatrais.com.br/
Este episódio foi ao ar em 17 de setembro de 2021. #TUSPemCasa
Está no ar a segunda parte de nossa conversa com o dramaturgo, crítico e pesquisador Jorge Louraço Figueira, sobre teatro de grupo, memória e os cruzamentos dramatúrgicos entre os países lusófonos dos dois lados do Atlântico.
Jorge Louraço Figueira é doutorando em Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra (bolseiro da FCT), dramaturgo residente d’ O Teatrão (Coimbra), docente da ESMAE e crítico de teatro do jornal Público. É dramaturgo e escreveu Cassandra de Balaclava (Cão Danado, 2013), Teleganza (Nova Europa, 2011), Êxodos (Folias, São Paulo, 2008), Xmas qd Kiseres* (O Teatrão, 2002) e O Espantalho Teso (TNSJ, 2001); dirigiu Conta-me Como É, de Pedro Marques, Jorge Palinhos e Sandra Pinheiro (O Teatrão, 2014) e Pequena História Trágico-Marítima (TAGV, 2012); traduziu Cidadania, de Mark Ravenhill, Senti um Vazio, de Lucy Kirkwood, Onde É que Esconderam as Respostas, dos Third Angel, e Ricardo III, de Shakespeare; fez a Oficina de Escrita Teatral de A. Mercado no TNSJ, o Seminário Traverse Theatre nos Artistas Unidos, a Residência Internacional do Royal Court Theatre, e o Seminário de Escrita Teatral de J. S. Sinisterra no TNDM II; é doutorando em Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra (bolseiro da FCT), dramaturgo residente d’ O Teatrão (Coimbra), docente da ESMAE e crítico de teatro do jornal Público.
O episódio foi ao ar em 20 de agosto de 2021.
Amir Haddad é ator e diretor. À frente de grupos alternativos da década de 1970, fundamentou uma linha de trabalho que foi pesquisada significativamente por essa geração: disposição não-convencional da cena; desconstrução da dramaturgia; utilização aberta dos espaços cênicos; e interação entre atores e espectadores. Essa linha de pesquisa se sedimentará no seu trabalho como diretor a partir da fundação do Tá na Rua, em 1980, grupo que encabeça até hoje.
Em 1957, interrompe a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde tem como colegas José Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi, que o convidam para dirigir Cândida, de Bernard Shaw. Participa da criação do Teatro Oficina, trabalhando em A Ponte, de Carlos Queiroz Telles, e Vento Forte para Papagaio Subir, de José Celso Martinez Corrêa, ambas em 1958. Em 1959, ainda com o Oficina, participa, entre outras, de A Incubadeira, de José Celso Martinez Corrêa, que lhe vale seu primeiro prêmio de melhor direção. Desligando-se do Oficina, segue em 1961 para Belém, no Pará, realizando uma série de trabalhos para a Escola de Teatro de Belém.
Em 1965, o Teatro Universitário Carioca o convida para dirigir O Coronel de Macambira e Amir acaba por permanecer no Rio de Janeiro. Lá é um dos fundadores do grupo A Comunidade, instalado no MAM - RJ que se projeta em 1969 com o espetáculo A Construção, de Altimar Pimentel, atribuindo a Amir o Prêmio Molière de melhor direção. Em 1970, realiza mais dois espetáculos com o grupo: Agamêmnon, de Ésquilo, e Depois do Corpo, de Almir Amorim. No mesmo ano, ganha o segundo Molière, com O Marido Vai à Caça, de Georges Feydeau. Com Tango, uma produção da atriz Tereza Raquel, Amir ganha o prêmio Governador do Estado de melhor diretor. Com o Grupo de Niterói, faz SOMMA, no Teatro João Caetano, 1974, espetáculo que continua as experimentações do A Comunidade, chamando a atenção por colocar a plateia no palco, adotando a improvisação como um dos motores fundamentais da cena.
Em 1980, funda o Tá na Rua, fazendo apresentações de rua baseadas em cenas de criação coletiva. Em 1984 estreia com o grupo o espetáculo Morrer pela Pátria, de Carlos Cavaco, encenado por mais de três anos, contribuindo para a pesquisa de demolição da linguagem do teatro convencional do conjunto, que desemboca no seu trabalho de teatro de rua.
A partir da década de 1990, Amir aprofunda suas pesquisas de teatro de rua, fazendo diversas encenações de Cortejos e Autos pelo país, movimentando milhares de pessoas nessas encenações, tendo quase sempre presente alguns dos integrantes do Tá na Rua. A capacidade de transitar com a mesma desenvoltura entre produções convencionais e megaespetáculos populares faz de Amir um diretor singular no cenário do teatro brasileiro contemporâneo.
Realiza também trabalhos no teatro comercial, que lhe valem o Prêmio Shell por Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar em 1989; e o Prêmio Sharp, por O Mercador de Veneza, de William Shakespeare, em 1996. Dirige, ainda de Shakespeare, Noite de Reis, em 1997; e O Avarento, de Moliére, em 2000.
Como professor trabalha de 1961 a 1964 na Escola de Teatro do Pará, em Belém. A partir daí sua atividade docente é permanente. De 1966 a 1973 dá aulas na Escola de Teatro da Federação das Escolas Federais Isoladas no Estado do Rio de Janeiro, atual Universidade do Rio de Janeiro, e entre 1965 e 1978 na Escola de Teatro Martins Pena. Trabalha na Formação do Núcleo de Teatro da UERJ, de 1992 a 1995, além de aplicar cursos em muitos eventos de artes cênicas no país e no exterior, sendo, inclusive, pedagogo convidado da Escola Internacional de Teatro Latino-Americano e Caribe, em Havana.
(Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural)
O episódio foi ao ar em 6 de agosto de 2021. #TUSPemCasa
Jorge Louraço Figueira é dramaturgo residente d’O Teatrão (Coimbra), docente da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Porto), crítico de teatro do jornal "Público" e doutorando em estudos artísticos na Universidade de Coimbra, com bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Como dramaturgo, escreveu "Cassandra de Balaclava" (Cão Danado, 2013), "Teleganza" (Nova Europa, 2011), "Êxodos" (Folias, São Paulo, 2008), "Xmas qd Kiseres*" (O Teatrão, 2002) e "O Espantalho Teso" (TNSJ, 2001); dirigiu "Conta-me Como é", de Pedro Marques, Jorge Palinhos e Sandra Pinheiro (O Teatrão, 2014) e "Pequena História Trágico-Marítima" (TAGV, 2012); traduziu "Cidadania", de Mark Ravenhill, "Senti um Vazio", de Lucy Kirkwood, "Onde É que Esconderam as Respostas", dos Third Angel, e "Ricardo III", de Shakespeare; fez a Oficina de Escrita Teatral de A. Mercado no TNSJ, o Seminário Traverse Theatre nos Artistas Unidos, a Residência Internacional do Royal Court Theatre, e o Seminário de Escrita Teatral de J. S. Sinisterra no TNDM II.
O episódio foi ao ar em 23 de julho de 2021. #TUSPemCasa