Hugo Gonçalves é o convidado do 10º episódio da Sala de Escrita. Autor de vários romances, entre eles o Filho do pai, Revolução (vencedor do Prémio Fernando Namora e semifinalista do Prémio Oceanos), Deus Pátria Família (semifinalista do prémio Oceanos), Filho da mãe (finalista dos prémios P.E.N. Clube e Fernando Namora), O coração dos homens e Enquanto Lisboa arde o Rio de Janeiro pega fogo. Guionista da série Rabo de Peixe (Netflix), foi correspondente de diversas publicações portuguesas em Nova York, Madrid e no Rio de Janeiro, cidade onde trabalhou como editor literário. Jornalista premiado e cronista, é um dos criadores do podcast Sem barbas na língua.
Nessa conversa, com Hellington Vieira e Nara Vida, ele fala sobre o seu processo de escrita e como a sua narrativa dialoga com o tempo.
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No episódio 9 da Sala de Escrita, temos a honra de receber Madalena Sá Fernandes. Ela nasceu em nasceu em Lisboa, em 1993 e licenciou-se em Línguas, Literaturas e Culturas pela Universidade Nova de Lisboa. É cronista no jornal Público. Publicou Leme, em 2023 e Deriva, em 2024, ambos pela Companhia das Letras. Tem duas filhas e vive no Estoril. Atualmente está a fazer um Mestrado em Estudos Comparatistas, na Faculdade de Letras. Madalena nos conta como é escrever perto do mar, uma constante na sua produção literária.
Realização: @saladeescrita
Produção: Sound Station Studio
Cláudia Lucas Chéu é a convidada deste episódio da Sala de Escrita. Escritora, cronista, contista, poeta, dramaturga e argumentista portuguesa, Cláudia tem mais de uma dezena de livros publicados. Escreve para diversas publicações, como Expresso, Jornal Rascunho, Revista Máxima, Mensagem de Lisboa e Revista Intro, além de manter uma coluna semanal no jornal Público. Com uma obra marcada pela regularidade e volume, Cláudia não dá espaço ao fantasma da página em branco em sua vida. Na conversa com Hellington Vieira e Nara Vidal, ela fala sobre poesia e silêncio, música, tempo e espaço para escrever.
No episódio hoje, o tema é o amor. O amor e suas muitas facetas, seus arranjos possíveis e a sua representação na literatura. Para falar sobre isso, nossa convidada é a Paula Gicovate.
A Paula autora do romance "Notas Sobre a Impermanência, semifinalista do Prêmio Oceanos 2022 e publicado em Portugal em 2024. Também escreveu “Este é Um Livro Sobre Amor”, traduzido e publicado na Espanha, e participou de diversas antologias e eventos literários como FLIP, FIL Guadalajara e Bienal do Rio de Janeiro.
Formada em Letras|Formação de Escritor pela PUC Rio, é escritora e roteirista. Escreveu séries como “Desnude e Homens são de Marte” (GNT), programas de variedades, como “Prazer, Luiza” (Multishow) “Onda Boa com Ivete Sangalo” (HBO MAX) e “Esquenta” (Globo), além de desenvolvimentos de argumentos originais e adaptações literárias para o cinema. Recentemente foi selecionada para o LAB Varilux para desenvolver o argumento da adaptação de "Notas Sobre a Impermanência.
Os clássicos indicados pela Nara Vidal para a Paula:
● Dom Quixote, Cervantes
● Rei Lear, Shakespeare
● Quarto de Despejo, Carolina Maria de Jesus
● Orlando, Virginia Woolf
● Êxtase, conto de Katherine Mansfield
No episódio de hoje, falamos sobre as experiências de violências e as experiências emancipatórias. Como narrar o corpo da mulher na literatura e por que isso importa. E quem está aqui na Sala pra falar sobre isso é a Tatiana Salem Levy.
Tatiana nasceu em Lisboa, em 1979. Ela é escritora, ensaísta e pesquisadora na Universidade Nova de Lisboa. Com seu romance A CHAVE DE CASA, traduzido para diversos idiomas, recebeu o Prêmio São Paulo de Literatura como autora estreante em 2008. Publicou ainda os romances DOIS RIOS (2011), PARAÍSO (2014), VISTA CHINESA (2021) e MELHOR NÃO CONTAR (2024).
Tem também livros dedicados ao público infanto-juvenil, e um livro de crônicas. Escreve críticas e comentários culturais no jornal Valor Econômico.
Neste episódio, a escritora Helena Machado conversa com Nara Vidal e Fernanda vila sobre a Escrita do Eu como Invenção, sobre a liberdade de inventar a escrita de si na literatura e como utilizar os relatos pessoais e memórias para a criação ficcional.
A Helena Machado escritora, roteirista, dramaturga e atriz. Formada em Comunicação Social (Rádio/TV) pela UFRJ, atuação pela CAL e pós-graduada no curso de formação de escritores do Instituto Vera Cruz. “Memória de Ninguém”, da Editora Nós, seu romance de estreia, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023, vencedor do Prêmio Toca e teve o primeiro capítulo publicado na Revista Granta. No teatro, foi premiada pela dramaturgia das peças “Sexton” (5º Seleção Brasil em Cena - CCBB/MINC) e “Aos Peixes” (Festival de Teatro do Rio de Janeiro). Participou da equipe de roteiro de filmes e séries de TV e teve contos publicados em antologias e revistas literárias.
Referências citadas no episódio:
Carola Saavedra, escritora brasileira/chilena
Marcelino Freire, escritor brasileiro
Elena Garro, escritora mexicana
Carl Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, fundador da psicologia analítica.
Lavoura Arcaica, livro de Raduan Nassar
A paixão segundo G.H., livro de Clarice Lispector
Escalavra, livro de Marcelino Freire
Realização: @saladeescrita
Produção: Sound Station Studio
Nosso convidado de hoje é Álvaro Filho, que costuma usar as ferramentas do gênero policial, mais especificamente do noir, para, nas entrelinhas da história, convidar o leitor a refletir sobre os desafios da sociedade contemporânea.
O Álvaro Filho tem 52 anos, é jornalista, escritor e cronista. Nascido no Recife, vive atualmente em Lisboa com seus dois filhos. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, mestre em Jornalismo pela University of Westminster de Londres e doutorando em Literatura e Cultura no Departamento de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa.
Álvaro é jornalista, foi repórter, editor e cronista das editorias de Esportes, Política e Cultura do Jornal do Comércio, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco, correspondente da Revista Placar e da Folha de S. Paulo, comentarista de Esportes das rádios Transamérica e CBN, e do SporTV. Cobriu três Copas do Mundo e uma Olimpíada.
Em Portugal, é repórter e cronista do jornal A Mensagem de Lisboa, e correspondente das revistas brasileiras Pernambuco de Literatura e Continente Multicultural.
É autor de sete romances, o último deles “O Mau Selvagem”, publicado pela editora Urutau em 2024. É ainda autor de três livros de crônicas. O quarto, previsto para 2025, “Eu não falo brasileiro”, reune as crônicas publicadas n’A Mensagem de Lisboa.
Meu cadáver ouve rádio, de Marcos Rey
Odisséia, de Homero
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
Sherlock Holmes, personagem de Sir Arthur Conan Doyle
Hercule Poirot, personagem de Agatha Christie
Os crimes da Rua Morgue, de Edgar Allan Poe
Jules Maigret, personagem de Georges Simenon
Philip Marlowe, personagem de Raymond Chandler
Sam Spade, personagem de Dashiell Hammett
Édipo Rei, de Sófocles
Hamlet, de William Shakespeare
Puro, de Nara Vidal
Agosto, de Rubem Fonseca
Deus, pátria e família, de Hugo Gonçalves
Shakespearianas, de Nara Vidal
Filme Chinatown, dirigido por Roman Polanski
Lolita Loboco, personagem de Gabriela Genisi
João Tordo, escritor portugues
A luz de Pequim, de Francisco José Viegas
Ricardo Piglia, escritor argentino
Jorge Luís Borges, escritor argentino
Luis Fernando Veríssimo, escritor brasileiro
Antônio Maria, escritor brasileiro
Nelson Rodrigues, escritor brasileiro
Andrea Camilleri, escritor italiano
Anton Tchekhov, escritor russo
Candice Renoir, série policial francesa de Robin Barataud, Brigitte Peskine e Solen Roy-Pagenault.
Produção: Sound Station Studio
A escrita em cena é o nosso tema de hoje. Conversamos com a Sofia Perpétua sobre o processo de criar e estruturar um texto para o teatro, sobre aquilo que sai do papel para um espaço físico e só acontece porque há alguém a encenar e alguém a assistir.
A Sofia é portuguesa de Lisboa. Jornalista e escritora, tem mestrado em Jornalismo pela City University of New York, trabalhou nas redações do The New York Times, NBC e CNN em Nova Iorque, foi correspondente no Brasil e colaborou com BBC, The Washington Post, Ms. Magazine, UNICEF, Greenpeace, Human Rights Watch, entre outros. Produziu o podcast The Thread, que foi nomeado para dois Webby e recebeu um Pictures Of the Year International pelo trabalho em reportagem documental. Com a peça Tanque, foi vencedora do prémio de Nova Dramaturgia de Autoria Feminina, em 2023, e semifinalista do Prémio Oceanos, em 2024.
Alguns autores e obras citadas
Eliane Brum (escritora e jornalista brasileira)
Hafiz (poeta persa)
Lin-Manuel Miranda (autor dos musicais Hamilton e In The Heights)
Calabar, o elogio da traição (peça de de Ruy Guerra e Chico Buarque)
Prima Facie (peça de de Suzie Miller)
Livro Fleabag: The Scriptures, de Phoebe Waller-Bridge
Livro A working diary, de Simon Stephens
Livro Playwriting, de Stephen Jeffreys
Livro Como escrever bem, de William Zinsser
Lola Arias (escritora, diretora de teatro e cinema argentina)
Bertolt Brecht (dramaturgo, poeta e encenador alemão)
Samuel Beckett (dramaturgo e escritor irlandes)
Roteiro: Fernanda Ávila, Nara Vidal e Hellington Vieira
Produção: Studio Sound Station @soundstation_studio
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O tema do episódio 2 é a Liberdade na Escrita e a nossa convidada é Susana Moreira Marques. Ela é autora de diversos livros de não-ficção literária e veio à Sala para nos contar como transita entre os gêneros, desafia as regras da narrativa e produz uma literatura que não cabe em rótulos.
A Susana estudou comunicação e cinema, é jornalista e escritora. Já foi correspondente em Londres e publicou o seu primeiro livro para a infância, "O Quarto", em 2025. Ela é autora de "Agora e na hora da nossa morte", "Quanto tempo tem um dia", "Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro" e, o mais recente, "Terceiro andar sem elevador: notas de Lisboa". O seu trabalho tem sido publicado em revistas como Granta, Tin House e Literary Hub, e em meios como Público, Jornal de Negócios e BBC World Service. Ela vive em Lisboa com as duas filhas.
O tema do nosso primeiro episódio é para fazer história! Ou melhor, é sobre o que a escrita faz com a História (aquela com H maiusculo). É sobre como utilizar os relatos do passado para a criação ficcional. Ou seja, como escrever o hoje a partir de ontem.
Nossa convidada é a Nara Vidal, autora de Puro, um romance ambientado no começo do século XX, no Brasil, que tem como pano de fundo o movimento eugenista, uma passagem grotesca da História brasileira que poucas vezes foi retratada na ficção.
A Nara conversou com a Fernanda Ávila e o Hellington Vieira sobre como trabalhar elementos históricos na construção de um romance.
Referências:
- Documentário Menino 23 - Infâncias perdidas no Brasil, de Belisário Franca
- Livro Pequenas coisas como estas, de Claire Keegan
- Livro Dom Casmurro, de Machado de Assis