
“O programa de incentivo à exportação, tornar o Brasil um hub de exportação de tecnologias de bioinsumos se deve ao fato do destaque do mercado de bioinsumos, de controle fitossanitário feito com agentes biológicos sejam macro ou microrganismos e o crescimento no mercado e dos resultados. Isso chamou a atenção do governo” - Danilo Pedrazzoli, Diretor Industrial Koppert Brasil
O mercado de bioinsumos brasileiro, um setor florescente dedicado à promoção de práticas agrícolas sustentáveis e inovadoras, tem experimentado um crescimento acelerado tanto no Brasil quanto no mundo
Um levantamento recente realizado pela CropLife revelou que, durante a safra 2023/2024, o uso de bioinsumos no Brasil aumentou 15% em comparação com a safra 2021/2022, alcançando um valor impressionante de R$5 bilhões
Recentemente a ApexBrasil e a CropLife Brasil lançaram o Projeto Setorial Bioinsumos do Brasil, uma iniciativa que tem como objetivo fortalecer a presença internacional das empresas brasileiras dessesetor no mercado global
“Levamos os técnicos da Apex em uma biofábrica para saber como é produzido, como é feito o controle de qualidade, como era utilizado. O tema atrai. É muito nacional. Porque a gente usa organismos oriundos da biodiversidade do Brasil, que é a maior do mundo. O governo está olhando para o mercado sustentável agrícola brasileiro, não só na exportação de commodities, mas na exportação de insumos para serem utilizados na agricultura de outros países”
Mais de 10 milhões de hectares de terras utilizam bioinsumos para o controle biológico de pragas no país. Além disso, 40 milhões de hectares são cultivados com bactérias promotoras de crescimento
“O reconhecimento maior é da academia. Sem uma academia forte e estruturada, você não teria essas tecnologias hoje. Você não teria a descoberta desses organismos utilizados na agricultura. Eu fico muito feliz de fazer parte desse movimento e eu acho que é só o começo”
A parceria com a Esalq também foi um ponto chave para a Koppert
“A gente quebrou uma barreira porque nos 125 anos de Esalq a gente é a primeira empresa privada a construir um prédio dentro da universidade com fins puramente comerciais. Pesquisa para a exploração comercial. E o retorno é o royalties”
Segundo o executivo, esse crescimento dos biológicos ainda é só o começo
“A gente pode esperar para o futuro novas tecnologias, mais parcerias público-privadas, trazendo a academia junto com a gente, parcerias internacionais e um futuro sustentável. O Brasil sendo protagonista neste mercado nos próximos anos e líder absoluto no mercado de controle biológico”