
A terceirização tomou conta da economia. Em 2023, a CNI - Confederação Nacional da Indústria promoveu um levantamento que mostra que 80% das empresas do Brasil terceirizam um ou mais setores. Já o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontou, em 2020, que 25% dos trabalhadores formais no Brasil eram terceirizados.
Em fevereiro de 2024, durante o 9º Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, os participantes lançaram uma carta defendendo a ampla terceirização nas atividades não finalísticas do serviço jurisdicional, tanto por meio da terceirização direta quanto da residência jurídica, por exemplo. Mas, aí, fica a pergunta: será que as ditas atividades-fim estão preservadas? Quais os impactos da terceirização sobre os direitos dos servidores efetivos? Quais as consequências para a prestação jurisdicional e o bem-estar da população? Para abordar o assunto, entrevistamos a socióloga Patrícia Lemos.
E tem muito mais: durante o Encontro de Delegadas e Delegados, sindicato realizou exposição contando a trajetória dos encontros e construção do SERJUSMIG por mais de 25 anos.