No episódio de hoje, trazemos as atualizações mais recentes do USDA sobre as suas estimativas das safras globais de soja e milho no ano 2025/26. Além disso, comentamos o lançamento do Plano Brasil Soberano, medida provisória anunciada pelo governo federal para mitigar os impactos das sobretaxas impostas pelo governo dos Estados Unidos.
O mercado do boi gordo mostra recuperação recente, sustentado pela firmeza da carne bovina e pelo bom desempenho das exportações, especialmente para a China.
A oferta de gado tende a se manter relevante, com estímulo aos confinamentos devido ao custo favorável de alimentação e com os preços futuros propiciando um bom resultado projetado. O cenário é positivo, mas a recomendação é proteger as margens diante de eventuais ajustes na demanda externa e riscos comerciais.
A tarifa adicional de 40% sobre as exportações brasileiras para os EUA entrou em vigor no último dia 6, atingindo 36% dos embarques. Por outro lado, 40% das exportações brasileiras ao país mantiveram apenas a alíquota anterior, de 10%.
Entretanto, produtos relevantes da pauta agro como café, carne bovina e frutas, seguem no tarifaço. No mesmo dia, a Índia recebeu uma tarifa extra de 25% por comprar petróleo da Rússia. No total, as tarifas para os indianos atingiram 50%, mesma taxa aplicada contra o Brasil.
Neste episódio, Guilherme Scheffer apresenta como a Scheffer utilizou os bioinusmos para revolucionar sua produção, reduzindo custos, restaurando a fertilidade do solo e mantendo a produtividade em alta.
O presidente americano, Donald Trump, adiantou o anúncio das tarifas para os produtos do agronegócio brasileiro e divulgou na quinta, dia 30 de julho, a imposição de tarifas adicionais de até 40% sobre produtos brasileiros que passam a entrar em vigor no dia 06 de agosto para a maior parte dos produtos que chegarem no país a partir deste dia.
Dos principais produtos exportados pelo agronegócio aos EUA, celulose e suco de laranja ficaram isentos, mas carne bovina, café e mais intensamente frutas devem sentir os maiores impactos.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou, no dia 21/07, a lista de sanções com os nomes das distribuidoras de combustíveis inadimplentes no âmbito do programa RenovaBio. A expectativa é que, com essa divulgação, haja um aumento na adesão ao programa e, consequentemente, um maior cumprimento das metas de descarbonização, por meio da regularização e aposentadoria dos CBios pelas distribuidoras inadimplentes.
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, conversamos com o Gilberto Peralta, presidente da Airbus Brasil, sobre a adoção do combustível sustentável de aviação (SAF) pela indústria de aviação internacional.
Vários países já formalizaram metas de utilização de SAF para os seus mercados domésticos, até mesmo o Brasil, a qual irá começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2027.
Além disso, focamos no potencial do Brasil como um grande produtor desse combustível avançado de baixa emissão de carbono, podendo vir a ser o maior produtor mundial.
Esse potencial se deve à produtividade e à eficiência do agronegócio brasileiro, produzindo grandes volumes com práticas de baixa emissões.
No episódio desta semana, abordamos os desdobramentos do anúncio das tarifas de 50% que os Estados Unidos pretendem aplicar sobre produtos brasileiros, destacando os impactos já sentidos em setores como suco de laranja e carne bovina. Também comentamos o alerta da Otan, que pode afetar o comércio de fertilizantes com a Rússia, e trazemos as atualizações sobre a retirada de embargos à carne de frango após o Brasil se declarar livre da gripe aviária.
Relatório Visão Agro: https://meu.itau/VisaoAgroPodcast
Live Visão Agro: https://meu.itau/LiveVisaoPodcast
O presidente americano anunciou a imposição de tarifas de 50% para os produtos brasileiros exportados para os EUA, que passarão a valer a partir de 1o de agosto. O setor agro pode ser bastante afetado, caso as tarifas entrem em vigor de fato, com a possibilidade de maiores impactos para carne bovina, produtos florestais, café e suco de laranja, além de reflexos no mercado de sebo bovino e na taxa de câmbio.
Apesar da queda prevista para a produção global, os estoques finais de algodão devem permanecer em níveis confortáveis na safra 2025/26.
Além disso, a área plantada nos EUA surpreendeu para cima, o que, junto com o clima positivo até o momento, traz boa perspectiva para a safra americana.
O Brasil está colhendo a safra 2024/25, com produção estimada em cerca de 4 milhões de toneladas, com necessidade de bons volumes de exportação para reduzir o excedente de oferta.
Se a safra americana não tiver intercorrência e a China seguir importando menos, entendemos que a grande oferta de Brasil e EUA deve deixar o mercado abastecido e os preços em patamares mais baixos.
Relatório Visão Agro: https://meu.itau/VisaoAgroPodcast
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Neste episódio, conversamos com Arhur Villas Boas, sócio do Grupo Pau D’Alho, sobre os pontos de partida para qualquer negócio rural que busca longevidade: planejamento claro, transparência nos processos e relações sólidas.
No episódio desta semana, trazemos os destaques do novo Plano Safra 2025/26.
Também comentamos os primeiros sinais de reação no mercado do arroz e os desafios climáticos que impactam o trigo no Sul do país. E não perca: nesta sexta, tem live com o Visão Agro 25/26!
Link para live aqui.
O aumento das misturas obrigatórias de etanol e biodiesel deve impulsionar a demanda por grãos e reduzir parcialmente a dependência de combustíveis fósseis.
No café, mesmo com geadas pontuais, os preços seguiram em queda. O USDA divulgou a primeira estimativa para a safra global de café 2025/26 com um aumento na produção, mas com estoques ainda apertados.
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, conversamos com Marcelo Bragança, Vice-Presidente de Operações e Supply da Vibra, sobre os desafios da distribuição de combustíveis em um país com dimensões continentais como o Brasil.
Debatemos sobre os problemas que as distribuidoras estão enfrentando, como concorrentes que não estão de acordo com o programa Renovabio e não misturam o teor legal de biodiesel na mistura.
Além das potencialidades da inclusão dos novos biocombustíveis no Brasil, como o SAF, diesel renovável e o bio-bunker.
Neste episódio, Mariana Zuccaratto e Beatriz Domeniconi, do Itaú BBA, debatem com Rodrigo Munhoz de Almeida, pesquisador da Embrapa, sobre como as práticas sustentáveis são fundamentais na agricultura tropical brasileira e como elas contribuem para proteger a produtividade do campo frente às mudanças climáticas.
O conflito entre Israel e Irã eleva os riscos geopolíticos no Oriente Médio, colocando em risco a produção e a logística dos fertilizantes, especialmente dos nitrogenados.
A proposta dos EUA sobre biocombustíveis, que aumenta os mandatos de mistura e reduz os créditos gerados por combustíveis renováveis importados, pode elevar os preços do óleo de soja devido à maior demanda americana.
O relatório de oferta e demanda do USDA veio praticamente sem novidades, com manutenção das produções de soja e milho de Brasil, EUA e Argentina para as safras 2024/25 e 2025/26. Na carne de frango, os embargos à proteína brasileira resultaram em forte queda nas exportações de maio, enquanto para o arroz, os preços seguiram em movimento de queda no mercado interno.
Os preços de carne de frango vêm cedendo como reflexo das obstruções no fluxo de exportação e do aumento da disponibilidade no mercado doméstico.
Por outro lado, não houve novos casos em criações comerciais e seguem as tratativas com os países importadores para a regionalização dos embargos vigentes.
Nas demais proteínas, os preços até aqui foram bem menos impactados, sobretudo porque as exportações seguem vigorosas.
Neste episódio do Prosa Agro com convidados, conversamos com Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (IBRAFE) sobre a dinâmica da cultura do feijão no mercado interno, as possibilidades de crescimento das exportações e seus desafios. Falamos também do avanço da produção de gergelim no país, os avanços tecnológicos, da pesquisa e sobre a abertura do mercado chinês.
O governo brasileiro está empenhado em aprimorar o programa Renovabio, com a aprovação de regras para aumentar a rigidez nas punições das distribuidoras inadimplentes.
Nos últimos anos, os participantes do mercado de combustíveis ficaram em uma situação ruim com o aumento da inadimplência às metas de redução de emissões de gases do efeito estufa por parte de algumas distribuidoras.
Com as novas regras é esperado que o mercado reduza os desequilíbrios econômicos entre as distribuidoras, com valores mais elevados para os CBIOS, além de trazer o Brasil mais próximo dos seus compromissos ambientais internacionais.
