alar que Giorgio Armani é o maior símbolo do Made in Italy e o rei da elegância é um exercício de tautologia. Seu olhar revolucionário — capaz de desconstruir literalmente a jaqueta de alfaiataria masculina e transpor a fórmula para o vestuário feminino —, aliado a uma sofisticação simples, mas nunca simplista, transformou o mercado, que sem ele teria tomado outra direção.
No episódio 126 da sexta temporada do Self-Portrait, Renata Brosina e Paula Jacob analisam o surgimento desse nome que, ao longo de meio século de carreira, conquistou visibilidade global ao vestir Richard Gere em O Gigolô Americano, construiu um reinado fiel à sua visão estilística e, até seu último dia, manteve as rédeas de sua narrativa. Armani faleceu em 4 de setembro, deixando em andamento suas coleções para a Emporio Armani, a celebração dos 50 anos da Giorgio Armani e a curadoria de uma exposição especialíssima na Pinacoteca de Brera, intitulada Per Amore.