
Eu sou e sempre serei uma defensora da empatia. Acredito realmente na importância de fazermos o exercício de nos colocarmos no lugar do outro, para entender as diferentes perspectivas possíveis diante de uma mesma situação.
No entanto, percebi que podemos "errar a mão", até nisso. Ser empático demais e deixar o outro (nem sempre merecedor), invadir um espaço que é só seu e aí vira permissividade.
Preocupar-se com o sentimento do outro é importante, mas não pode ser ao custo de negligenciar as próprias vontades, pelo menos não sempre.
Definir limites é fundamental, inclusive para preservar aquelas relações que realmente importam. E a reflexão de hoje é sobre esse exercício, que por aqui, às vezes parece tão difícil.
Um beijo e boa escuta,
Gabi