
"As máquinas parecem cada vez mais humanizadas”, ouço o comentário enquanto me pergunto se talvez não são os humanos que estão com comportamentos cada vez mais mecanizados, inclusive nas relações com outros seres humanos.
2023 mal começou e já tem polêmica assustando muita gente no mercado de trabalho (e na vida). Não bastassem as demissões em massa por conta, na maioria das vezes, sob o argumento de recesso econômico, o lançamento do Chat GPT, ferramenta criada pela Open AI, surgiu pra engrossar ainda mais o caldo.
O avanço da inteligência artificial já tem produzido diferentes impactos sobre a sociedade e as consequências do aumento no uso tem repercutido e também preocupado muita gente. Se antes o discurso era de que o trabalho braçal seria o maior ou único afetado, agora preocupam-se os artistas, redatores, criativos, criadores de conteúdo, escritores, pensadores até mesmo os programadores, porque o tal chat consegue fornecer até linguagem de programação.
Entre os relatos que li e ouvi nos últimos dias sobre a capacidade do Chat GPT, estão a criação de textos, roteiros, poesias, discursos, e até respostas que renderiam a aprovação em provas de Universidades Norte Americanas. Teve gente falando bem, gente falando mal, e um medo generalizado correndo solto.
Como o tema também pegou por aqui, é claro teria que aparecer no Porta.
Então aperta o play, que o papo tá só começando.
Produção: Gabriele Welter
Edição: Michel Martins