Ao menos desde o século XIX a História eurocêntrica tratou, africanos, escravizados e seus descendentes de forma simplista, distorcida e redutora. No imaginário ocidental — consolidado desde o colonialismo europeu — as categorias “africano”, “escravo” e “negro” passaram a funcionar como sinônimos, associando automaticamente cor da pele, condição social e destino histórico. Essas classificações, forjadas sob uma ideologia científica racista, sustentaram uma visão de mundo na qual a população negra era reduzida à subalternidade, como se sua presença no “Novo Mundo” se resumisse à condição de mão de obra escravizada.
Para nos ajudar a repensar essas ideias, neste episódio, nos apoiamos no artigo “Africano, Escravo e Negro: armas e armadilhas da identidade racial”, do historiador Josenildo de Jesus Pereira, professor da Universidade Federal do Maranhão e nosso convidado de hoje. A partir de uma análise densa e crítica, o autor nos convida a desconstruir o discurso racial que naturalizou essas categorias e a reconhecer os africanos e seus descendentes como sujeitos históricos que intervieram ativamente na formação política, cultural e social das Américas.
O desafio, portanto, está em ir além da resistência: é preciso reconstruir a narrativa histórica, reconhecendo as culturas africanas e afrodescendentes como co-fundadoras do mundo atlântico, para muito além do estatuto da escravidão ou da folclorização cultural.
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Em 1500, com a invasão do território que hoje chamamos de Brasil, começava um dos processos mais violentos da nossa história: a colonização dos povos originários.
Durante muito tempo, acreditou-se que os povos indígenas do sertão do Brasil tinham simplesmente desaparecido diante do avanço colonial. Mas a verdade é outra — e vem sendo revelada por estudos sérios, feitos por pesquisadores comprometidos com a memória e a resistência desses povos.
Pesquisadores como o professor Edson Hely Silva e o nosso convidado de hoje, o historiador Ricardo Pinto de Medeiros, do Departamento de Arqueologia da UFPE, mostram que os povos indígenas do sertão nordestino não apenas resistiram — eles seguem presentes, e seguem lutando.
Hoje, vamos conversar sobre a política indigenista no período pombalino, no século XVIII — um tempo em que a coroa portuguesa tentou controlar aldeias, retirar os missionários e transformar profundamente a vida dos povos indígenas.
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Seguimos na nossa série sobre trabalhismo na América Latina, um mês inteiro dedicado a entender as experiências populistas do século XX — não apenas como fenômenos políticos, mas como formas de organização simbólica, social e de luta.
Depois de passar pelo Brasil, com episódios sobre a origem do dia do trabalho, o conceito de populismo e a integração Pan-Amazônica, hoje atravessamos o Rio da Prata e desembarcamos na Argentina.
Recebemos a historiadora Raquel Fernandes Lanzoni, especialista em peronismo, cultura política e propaganda, para explorar as relações entre Estado, imprensa e classe trabalhadora. Com ela, mergulhamos no peronismo como projeto de nação imaginada — um regime que moldou corações, jornais e consciências.
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No terceiro episódio da série Trabalhismo na América Latina, mergulhamos na história da Integração Pan-Amazônica no século XX — um projeto político que envolveu vários países da América Latina e que transformou a Amazônia em palco de ocupação, militarização e exploração.
Conversamos sobre a noção de “vazio demográfico”, o lema “integrar para não entregar”, o papel dos regimes autoritários, da imprensa e das forças armadas na ocupação da floresta. E principalmente: quem pagou o preço dessa integração?
Um episódio necessário para entender como a lógica do progresso foi usada para silenciar povos indígenas, ribeirinhos e trabalhadores da região.
Para entender esse processo com profundidade, temos a honra de receber hoje a Professora Êça Pereira da Silva, doutora em História Social pela USP e professora de História da UFT.
No segundo episódio da série Trabalhismo na América Latina, investigamos o populismo como fenômeno político e cultural no continente. Afinal, o que é populismo? Como o discurso do trabalho moldou a relação entre Estado e povo? E como essas experiências foram interpretadas (ou apagadas) pela história oficial?
Recebemos a historiadora Pâmela Becker para essa conversa.
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O que o Dia do Trabalho realmente representa? No episódio que inaugura o mês do trabalhismo aqui no podcast, mergulhamos na história das lutas operárias e da construção do 1º de Maio como data de resistência e memória da classe trabalhadora.
O que está por trás do 1º de Maio, o chamado "Dia do Trabalhador"? No Brasil, essa data ganhou tons oficiais, palanques, e discursos de unidade nacional. Mas qual história está sendo contada? E quais histórias foram silenciadas?
Para nos ajudar a pensar essas questões, recebemos uma convidada muito especial: a historiadora Mayra Coan Lago uma das organizadoras do livro: Dicionário do governo Vargas: da Revolução de 1930 ao suicídio.
🎙️ Novo episódio no ar! Você sabia que indígenas foram recrutados de várias formas pela monarquia brasileira pra lutar na Guerra do Paraguai? Pois é! No papo de hoje, a gente mergulha nesse tema pouco discutido e olha pros povos indígenas como protagonistas da História do Brasil. 🏹📜
Recebemos o historiador Adauto Santos da Rocha e o historiador Edson Silva pra uma conversa potente sobre participação, resistência e memória.
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Você já se perguntou por que o dia 19 de abril é considerado o Dia dos Povos Indígenas? Neste episódio, mergulhamos na história por trás dessa data, explorando sua origem, sua importância e seu significado.
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Para essa conversa o PODHISTÓRIA tem como convidado o historiador Edson Hely Silva, Professor Titular de História da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) e especialista quando se trata da História dos povos Indígenas.
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Sob o sol intenso do Semiárido nordestino, onde a terra vermelha guarda histórias de luta e ancestralidade, os povos indígenas resistem. Entre serras e vales, os Xukuru do Ororubá, de Pesqueira e Poção (PE), travam uma jornada secular pela terra, pela cultura e pelo direito de existir.
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Neste episódio, mergulhamos na trajetória dos Xukuru do Ororubá, um povo que enfrentou séculos de colonização, violência e marginalização, mas nunca deixou de lutar. Desde a invasão portuguesa até a expansão agropecuária, suas terras foram cobiçadas, suas tradições negadas, e suas vidas, transformadas em um ato contínuo de resistência.
Para os Xukuru, a terra não é um recurso – é um parente, um elo sagrado com os ancestrais e as futuras gerações. Mas como sobreviver quando o Estado, mesmo através do SPI e da FUNAI, muitas vezes falhou em protegê-los? Como manter viva a cultura quando as vozes indígenas são silenciadas?
No século XXI, a luta por demarcação de terras se tornou um símbolo de resistência, mas também de reconhecimento e dignidade. Através de cantos, danças e rituais, os Xukuru seguem reafirmando sua identidade e mostrando ao mundo que proteger a terra é proteger a própria existência.
🎙 Convidado especial: Edson Silva (Professor Titular de História da UFPE, pós-doutor em História e especialista em povos indígenas), que nos ajuda a desvendar essa história de resistência e esperança.
Não perca este encontro com a ancestralidade indígena no PODHISTÓRIA, onde o passado ganha vida!
📌 Ouça agora e descubra por que a luta dos Xukuru do Ororubá é uma luta de todos nós.
🔗 #PovosIndígenas #XukuruDoOrorubá #Resistência #HistóriaDoNordeste #CulturaAncestral #DemarcaçãoJá
Esse episódio vai ao ar na semana que o diretor palestino Hamdan Ballal foi sequestrado e espancado por militares israelenses, que os jornalistas Ismail Al-Ghoul e Rami Al-Rifi foram mortos após um ataque aéreo israelense no norte de Gaza.
No Iêmen, civis são mortos no confronto entre o Tio SAM e os Houthis. Países voltam a falar em rearmamento, tensões políticas, econômicas, culturais e sociais assolam a segunda década do século XXI.
Estamos à beira de uma nova guerra mundial?
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No prefácio do livro Orientalismo: O Oriente como Invenção do Ocidente, o prof. palestino Edward Said escreveu que “o Orientalismo pode ser discutido e analisado como a instituição autorizada a lidar com o Oriente — fazendo e corroborando armações a seu respeito, descrevendo-o, ensinando-o, colonizando-o, governando-o: em suma, o Orientalismo como um estilo ocidental para dominar, reestruturar e ter autoridade sobre o Oriente.” No episódio de hoje vamos explorar um tema complexo e multifacetado: o conflito Israel-Palestina, com foco no sionismo, em Gaza e na questão do Orientalismo, além de suas interseções de gênero e classe. Quais fatores impulsionaram o surgimento do sionismo como movimento político? O que significa terrorismo? De que forma os palestinos enxergam um conflito que dura mais de 70 anos? Como a mídia hegemônica ocidental aborda o conflito Israel x Palestina? Para responder essas e outras perguntas, o PODHISTÓRIA tem como convidado o prof. Fábio Bacila Sahd Doutor em História pelo programa interdisciplinar "Humanidades, direitos e outras legitimidades", da USP. Autor de textos sobre identidade, violência, política e direitos humanos e internacionais no Oriente Médio, destacando-se “O apartheied na Palestina/Israel”, e professor da UFPR.
Esse episódio vai ao ar na semana em que o estado de Israel executou 400 palestinos com ataques aéreos em Gaza. (Ep gravado dia 17/03).
No prefácio da 2° edição do livro Marxismo e Judaísmo: História de uma relação difícil, a historiadora Arlene Clemesha escreve: “A segunda edição deste livro chega ao público em um momento de extrema gravidade para o povo palestino, para Israel no Oriente Médio e para o judaísmo mundial, submetido a uma crise de consciência sem precedentes na era contemporânea. O genocídio do povo palestino, que se estende há mais de catorze meses, é descrito como apocalíptico pelo chefe do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Tom Fletcher. Os ataques israelenses são ininterruptos. Ocorrem com o conhecimento de todos, a cumplicidade das principais potências mundiais, e o apoio explícito dos Estados Unidos.
Assassinatos massivos executados com o emprego de inteligência artificial, tal qual o sistema Lavender, somam-se a assassinatos dirigidos, executados por drones contra médicos, jornalistas, agricultores e cozinheiros, entre outros profissionais empenhados em tratar e alimentar a população, para não mencionar os grotescos “massacres da farinha” e centenas de outros casos de ataques mortíferos contra pessoas em busca de alimento. A fome é criada de maneira proposital e utilizada como arma de guerra. Há uma escassez cruel de água potável, medicamentos e demais itens indispensáveis à vida. Noventa por cento da infraestrutura da Faixa de Gaza foi destruída e o Norte foi ocupado pelo Exército israelense."
De fato, o Estado de Israel se auto intitula representante dos judeus de todo o mundo. Mas será que é assim? Por que existe um extermínio em Gaza? O que significa Sionismo? Qual a relação do marxismo com o judaísmo? É isso que pretendemos responder hoje, com a participação da professora Arlene Clemesha Professora Dra. de História Árabe do Curso de Árabe do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo. Doutora pelo programa de pós-graduação em História Econômica da USP e autora do livro Marxismo e Judaísmo: História de uma relação difícil, um livro que nos convida a repensar as narrativas tradicionais e a mergulhar nas várias faces dessa relação histórica. Prepare-se para uma conversa fundamental para entender a Questão judaica, aqui no PODHISTÓRIA, onde o passado ganha vida.
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Nesse episódio vamos mergulhar nas raízes do feminismo negro no Brasil e na América Latina. Para entendermos as origens do feminismo negro, precisamos voltar no tempo e analisar o contexto histórico da escravidão nas Américas. A escravidão não apenas explorou o trabalho das pessoas negras, mas também impôs uma hierarquia racial e de gênero que perdura até hoje. As mulheres negras, em particular, foram duplamente oprimidas, sofrendo com a violência do sistema escravocrata e com a discriminação e violência de gênero. De que maneiras as experiências históricas únicas das mulheres negras na América Latina, marcadas pela escravidão, colonialismo e racismo estrutural, moldaram o desenvolvimento de um feminismo negro distinto dos movimentos feministas hegemônicos? Para responder essas e outras perguntas, o PODHISTÓRIA tem como convidada a prof. Gleys Yalli Ramos, Doutora em Geografia pela UFG, especialista em Estudos sobre Mulheres, Gênero, Sociedade e Cultura e prof. do curso de Relações Internacionais da UFT.Não perca essa conversa eletrizante, aqui no PODHISTÓRIA, onde o passado ganha vida.
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Neste episódio, mergulhamos nas profundezas da história brasileira e resgatamos o período turbulento da Revolução de 1930 e do Governo Provisório de Getúlio Vargas. Vamos explorar como o rádio, a principal ferramenta de comunicação da época, moldou a opinião pública, disseminou ideologias e consolidou o poder de Vargas.
Mas afinal, o que o rádio dos anos 30 tem a nos ensinar sobre a comunicação na era da internet e da inteligência artificial? Vamos traçar um paralelo entre as duas realidades e discutir como as mesmas ferramentas de comunicação, ainda que em formatos diferentes, são usadas para construir narrativas, influenciar comportamentos e moldar a sociedade.
Quer saber o que acontece durante os 4 anos de governo provisório? O historiador Maycon Dougllas, dutorando em História Social pela USP vai nos ajudar a desvendar os mistérios por trás da década de 1930. Aqui no PODHISTÓRIA, onde o passado ganha vida!
Chegamos ao episódio de número 014 para debatermos sobre a formação, política e economia na Grécia Antiga. Os antigos gregos foram muito importantes para a formação do ocidente como um todo, e alguns aspectos de sua civilização estão presentes até hoje, como a democracia e também os jogos olímpicos. E para essa conversa, o PODHISTÓRIA tem como convidado o historiador dr. Pedro Paulo Funari, professor titular da UNICAMP e especialista em História Antiga. Então pegue seu lápis, seu caderno e prepare-se para uma jornada através do tempo a fim de compreendermos um pouco sobre a formação da Antiga Grécia.
Entre meados do século XVI e final do século XIX o Brasil se transformou no país com o maior número pessoas que viviam na condição de escravo entre as Américas. Como forma de se livrar da escravização, diversos negros e negras fugiam das senzalas em busca de liberdade. Nesse contexto, surgem os Quilombos por todo o território nacional como forma de resistência a escravização imposta pelos portugueses e seus descendentes. Mas, como os quilombos se formavam? Como as pessoas dos quilombos viviam? Quais as formas de resistência contra a perseguição da coroa e dos senhores de engenho? Para responder essas e outras perguntas, o PODHISTÓRIA tem como convidada a dra. Isadora Mota, professora de História do Brasil na Universidade de Princeton. Então fique ligado aqui no PODHISTÓRIA, onde o passado ganha vida!
Você sabe para que serve o campo de estudo de arqueologia? Sabe qual o papel da arqueologia dentro da historiografia? Qual o trabalho de uma arqueólogo? O episódio 021 do PODHISTÓRIA trouxe como convidado o arqueólogo dr. Marcos Zimmermann para responder essas e outras perguntas relacionadas à arqueologia. Então pegue seu lápis, seu caderno e prepare-se, porque o PODHISTÓRIA está começando!