Um dos maiores desafios do nosso tempo, o combate à crise climática, exige a compreensão do ser humano como parte integrante de um ecossistema complexo, e não separado ou superior a ele. Provocar e fortalecer essa compreensão foi a premissa de "Histórias da Ecologia", que estreou no MASP no início de setembro e segue em cartaz até fevereiro de 2026. Os curadores do museu e responsáveis por essa mostra coletiva conversaram com Victor Cremasco sobre o trabalho curatorial dessa relação de pensar a ecologia como um sistema de inter-relações entre seres humanos e o que eles chamam de "mais que humanos", no caso dos animais, as florestas, as plantas e os rios.
Se a sociobioeconomia é uma das palavras da moda quando se fala em sustentabilidade, Bia Saldanha é uma das precursoras do assunto no Brasil. Carioca de nascença, a economista mora no Acre há 34 anos, desde que percebeu que não poderia “salvar” a Amazônia vivendo em Ipanema.Depois te tentar se afastar da moda, da qual vivia no Rio de Janeiro, percebeu que era justamente com ela que poderia mais ajudar a proteger a floresta que tanto ama e a desenvolver as comunidades amazônicas.Hoje, Bia traz no currículo a articulação da parceria entre grandes empresas privadas e produtores locais, sempre incentivando novos mecanismos de remuneração para os produtos e serviços da floresta. Entre as marcas de moda com as quais já trabalhou estão Farm, Veja, Hermès e Ralph Lauren."Eu me considero uma estudante e uma pessoa que está a serviço dessa floresta, desses povos, dessa gente, mas sempre aprendendo, sempre nessa posição de aprendiz e estudante", diz.
No quarto episódio do podcast Futuro Vivo, Denise Fraga reflete sobre o papel da arte em temas como meio ambiente e inteligência artificial. "Estamos sofrendo um processo de desumanização. Estamos sendo reformatados", disse a artista durante o bate-papo com o apresentador Victor Cremasco.
Ao refletir sobre a humanidade, Denise tem um sentimento dúbio: "uma esperança equilibrista. Todo dia dá uma balançada". Parte dessa 'estremecida' veio recentemente, com a aprovação do PL 2159/202, que propõe mudanças na legislação sobre licenciamento ambiental. "Tenho a sensação de sermos irresponsáveis com nosso tempo, à medida em que estamos nessa hora crucial, nesse ponto de não retorno", diz a atriz.
Ela, que é cocriadora da websérie 'A Vida Convida' em parceria com a Vivo, defende a importância das manifestações artísticas para "quebrar" a automatização da vida e para ajudar as pessoas a pensarem mais. “A arte, de toda maneira, te humaniza", diz. “Achamos que o problema é nosso. Quando vamos ao teatro, vemos que o problema é de todo mundo. A arte é saúde mental. Precisamos da arte para fazer a gente se reconhecer no que a gente é."
Acesse o link e fique por dentro de todos os detalhes do evento https://www.encontrofuturovivo.com.br/
O músico e compositor Gilberto Gil compartilhou, em entrevista ao podcast Futuro Vivo, perspectivas de esperança sobre o desenvolvimento da sociedade em harmonia com a natureza e afirmou que a inteligência artificial ajuda a humanidade a avançar de forma mais rápida. Ele também exaltou a solidariedade e a bondade do povo brasileiro.Na conversa com o apresentador Victor Cremasco, Gil ainda falou sobre o tamanho e a força do seu legado e sobre a importância da arte para que o ser humano consiga traduzir a vida.Este episódio foi gravado no dia 11 de Julho de 2025, antes da morte de Preta Gil.Acesse o link e fique por dentro de todos os detalhes do evento https://www.encontrofuturovivo.com.br/ #FuturoVivo
Em uma conversa no podcast Futuro Vivo, Kaká Werá, escritor, ambientalista, educador e líder indígena do povo Tapuia trouxe reflexões essenciais sobre a relação da humanidade com a Terra e a necessidade urgente de resgatar a sabedoria ancestral.
O papo com o apresentador Victor Cremasco abordou desde sua trajetória pessoal até a visão dos povos originários sobre os desafios contemporâneos e o papel da tecnologia.
Acesse o link e fique por dentro de todos os detalhes do evento https://www.encontrofuturovivo.com.br/
Em um cenário de crescentes alertas ambentais, o pesquisador e cientista climático Carlos Nobre afirmou em entrevista ao podcast Futuro Vivo que o clima global está “quase que em colapso”. A declaração serve como um chamado de atenção para a urgência da crise que o mundo enfrenta, marcada por eventos extremos como enchentes, incêndios, ondas de calor e secas severas.
Quer saber mais sobre o Encontro Futuro Vivo?
Acesse o link e fique por dentro de todos os detalhes do evento https://www.encontrofuturovivo.com.br/