“Levaram o Menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor.” (Lc 2,21). Hoje iniciamos o nosso 9º dia da Novena de Natal com o tema: Os meus olhos viram tua salvação! A apresentação de Jesus no templo entra no conjunto do mistério do Natal. No templo, ele é apresentado ao povo da Aliança, personificado por Simeão e Ana, dois personagens que nos causam surpresa. Simeão e Ana, com idade bastante avançada, esperavam ver o Salvador e, finalmente, reconhecem naquela criança pobre o Salvador do mundo. Viveram uma vida inteira alimentada pela esperança. O Menino Jesus é ofertado a Deus, no templo. Simeão bendiz a Deus, cantando um hino de paz, de luz e de alegria. O pai e a mãe do Menino são tomados de espanto e testemunham um mistério glorioso e tremendo. há, também, a profetiza Ana que, diante da criança, explode em louvores a Deus. - E eu? Tenho olhos para ver, no cotidiano, a manifestação do Senhor? Meus olhos veem a salvação? - O que tenho anunciado? O relato da apresentação de Jesus no templo tem a marca do cotidiano, da simplicidade e dos olhares contemplativos, que sabem ver além da aparência. Simeão e Ana tiveram o privilégio de contemplar o Salvador, porque souberam esperar e permanecer fiéis. Porque souberam contemplar, viram o Messias esperado, na vulnerabilidade de uma criança. Podemos imaginar os rostos irradiantes e os olhos cheios de luz destes dois anciãos diante do Menino, que lhes abre o futuro e alarga os seus sonhos! Simeão e Ana são idosos e nos mostram que o importante é adotar uma postura aberta e positiva em cada etapa da vida, sobre- tudo, na velhice e nunca perder a esperança. Somos, muitas vezes, devorados pelo imediatismo e pela rapidez, com dificuldade para acolher os processos de longa duração, como nas relações humanas. A amizade, o amor, a vida em família e em comunidade necessitam de tempo e processos lentos de crescimento. Com Simeão e Ana, aprendamos a arte de esperar!. Agradecemos a participação especial de Dayse Hespanhol e convidamos você a rezar conosco!
“Vimos sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2,2). Hoje iniciamos o nosso 8º dia da Novena de Natal com o tema: Os magos caminham em busca da verdadeira luz! Os magos, guiados por uma estrela no céu e pela estrela de uma grande esperança, abrem caminhos e peregrinam em busca da verdadeira Luz. Eles nos lembram que a vida cristã é um caminho rumo ao Senhor e não a nós mesmos. A meta do caminho deles e nosso é adorar o Menino Deus. Guiados por uma estrela, os magos se colocam a caminho. Quando chegam a Jerusalém, ninguém sabe de nada e encontram o medo nos olhos das pessoas, incluindo Herodes. Novamente a estrela os guia até o rei Menino. O que os olhos dos magos veem ao entrar na gruta é a fragilidade e a impotência de um recém-nascido. Vieram adorá-lo. Por que os magos deixaram suas terras e se puseram a caminho? E você caminha para onde? O que lhe impede de caminhar? A estrela conduziu os magos até ao menino rei Messias, a Belém, onde encontraram o que procuravam. Certamente não esperavam ver o que estava diante dos seus olhos: não um palácio, não uma corte real em festa, não a pompa digna do nascimento de um príncipe, mas simplesmente uma criança e seus pais. Convertidos, mudados na sua mente e no seu coração, reconhecem o Menino, a realeza poderosa e universal na fragilidade humana. Então, os magos compreendem e chegam, não por acaso, à fé. Mateus anota que regressam ao seu país por outro caminho, isto é, com um outro modo de pensar e de viver. Para encontrar Jesus, é necessário sair da própria “terra” e ir ao seu encontro. A busca é o que nos move a caminhar. Agradecemos a participação especial da professora Zélia e convidamos você a rezar conosco!
“Hoje, na cidade de Davi nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,11). Hoje iniciamos o nosso sétimo dia da Novena de Natal com o tema: O povo que andava nas trevas viu uma grande luz! O anúncio do nascimento de Jesus e a resposta a este anúncio acontecem na noite, na pobreza, na fragilidade. Alguém, na noite profunda, nasce para nós. Na noite da terra, apareceu uma luz, que é Cristo Jesus. Manifestou-se a graça de Deus. Maria e José viajam a Belém, cidade de Davi, ancestral de José, para o recenseamento imposto pelo império. A criança nasce num abrigo fora do lugar de hospedagem, que já está cheio. A salvação nasce lá onde menos se espera. hoje, Deus nos faz pôr os pés na terra crua e entrar num estábulo de animais onde, numa noite escura, ele nasceu. Contemple o Menino no presépio. Que sentimentos ele desperta em você?- O que significa esta luz que se manifestou na escuridão. Na noite irrompe a luz; no silêncio, ressoam o canto e o louvor. O Menino de Belém nos é doado simplesmente como Luz na noite, como canto de louvor que interrompe o silêncio, como paz que nasce da experiência de sentir-se amado. O Senhor vem, em meio à noite de nossa existência, em meio à noite do mundo. Na presença do Menino de Belém, tudo é iluminado. Os anjos anunciam a paz e a salvação a todos, começando pelos últimos, os simples, primeiros destinatários da boa notícia. No nosso mundo, há muitas trevas (intolerâncias, violências, preconceitos, miséria, exclusão, destruição da natureza...) mas, no meio delas, permanece acesa uma luz de esperança. Natal é Jesus no meio de nós, Deus-conosco, Deus Menino que nos acompanha sempre. O Natal nos lembra que Jesus deu-se gratuitamente a nós. Deixemo-nos ser amados por ele. Sejamos agradecidos, confiantes, cheios de esperança, porque a Luz do Na- tal vence as trevas. Sejamos testemunhas dessa Luz de Jesus no meio do mundo, espalhando amor, cuidando e protegendo a vida humana e toda a criação de Deus. Agradecemos a participação especial de Joelma de Bessa Figueredo e Maurício Nascimento de Almeida e convidamos você a rezar conosco!
“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.” (Lc 3,4b). Hoje iniciamos o nosso 6º dia da Novena de Natal com o tema: João Batista: uma voz que clama no deserto. Deus se comunica conosco por mensageiros, pessoas que nos falam dele, que nos dão bons conselhos, que nos mostram o caminho que devemos seguir, tal como João Batista apontava para Jesus. Mais do que um grito, os gestos de João querem dar voz à promessa que Deus quer semear nos nossos desertos, como a esperança de um novo jardim. No deserto dos nossos fracassos, no vazio das nossas sedes, das nossas frustrações, Deus quer brotar como água nova de vida. Deus quer endireitar os nossos caminhos tortuosos e redirecionar os nossos passos falsos. Ele quer lavrar os nossos desejos, levando-nos a praticar o que é bom e belo. Deixemos que o Espírito nos conduza de novo ao jardim do paraíso, porque o reino dos Céus está perto. O profeta assegura: “E todos verão a salvação que vem de Deus”. Deus vem e não se deterá diante de veredas e montes, nem diante do nosso tortuoso coração. Chegará a cada pessoa, depositará a sua Palavra em cada uma. Tudo o que é humano encontra eco no coração de Deus! Deus está cada vez mais próximo, próximo como um abraço. E perfuma de vida a vida. Agradecemos a participação especial de João Paulo Toledo, estudante do 9° ano, e família e convidamos você a rezar conosco!
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42). Hoje iniciamos o nosso quarto dia da Novena de Natal com o tema: Maria e Isabel: as surpresas de um encontro. O Advento nos devolve à beleza do pequeno, à humildade do cotidiano, à simplicidade dos encontros. No mistério da visitação, uma simples saudação, experiência de acolhida, desencadeia uma torrente de comunicação entre duas mulheres grávidas que se enchem de júbilo, bendizem e se alegram juntas, enquanto a vida cresce em suas entranhas. Em Maria que visita Isabel, Deus visita o seu povo pelo Messias que há de nascer.. Isabel e Maria apoiam-se reciprocamente, no momento que estão vivendo, na situação que atravessam; reconhecem-se e confirmam; estabelecem um vínculo entre elas, aceitam-se mutuamente; não se julgam em função do que a sociedade considera correto ou incorreto; compreendem o que significa para cada uma delas que algo novo está crescendo em seu interior. É tempo de agradecer os encontros que nutrem nossa vida. É preciso trazer ao coração as pessoas significativas que nos fizeram provar o sabor do amor em nós e seus efeitos. Neste Advento, vamos recolher agradecidamente os pequenos gestos de amor, de carinho, de escuta, de confiança, de paciência que as pessoas que amamos tiveram para conosco, sobretudo, em tempos de isolamento social. Agradecemos a participação especial de Rosângela e família e convidamos vocês a rezarem conosco!
“Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo!” (Lc 1,28). Hoje iniciamos o nosso terceiro dia da Novena de Natal com o tema: Eis-me aqui! O Advento é tempo do “sim”. hoje fazemos memória de Maria, aquela que com um “sim” mudou a história. Maria é uma presença cheia de significados: a mãe que espera, a mulher que acolhe a Palavra, a jovem que arrisca, a amiga que ajuda, a mulher de fé que silencia e medita. Nela, todos nos vemos; nela, nos inspiramos. Isso porque também nós precisamos acolher, arriscar, servir e deixar que a boa notícia seja semente que se enraíza na terra de nossa interioridade. Para revelar e realizar a encarnação do seu Filho, Deus escolhe, como forma de entrada na nossa história, uma jovenzinha de Nazaré, uma mulher simples com um nome comum, totalmente desconhecida e insignificante aos olhos dos grandes do mundo, como tantas Marias do nosso povo. Verdadeiramente, os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, e seus pensamentos não são os nossos pensamentos (cf. is 55,8). O amor com o qual Deus nos ama é, ao mesmo tempo, um amor voltado à humanidade inteira e um amor que se dirige a cada um em particular, pois foi Deus que nos concedeu o dom de existir. Podemos dizer que cada um de nós é amado e buscado como se fosse único no mundo. E este amor, no entanto, nos invade para nos atravessar e chegar até os outros. “Cheios de graça”, assim como Maria. O Papa Francisco nos lembra que o ‘Eis-me’ de Maria é a expressão-chave da vida, pois marca a passagem de uma vida centrada em si e nas próprias necessidades para uma vida impelida para Deus. E diz mais: “‘Eis-me’ é estar disponível para o Senhor, é a cura para o egoísmo, o antídoto para uma vida insatisfeita, a que falta sempre alguma coisa. ‘Eis-me’ é o remédio contra o envelhecimento do pecado, é a terapia para permanecer jovem interiormente. ‘Eis- me’ é acreditar que Deus conta mais do que o meu eu. É escolher apostar no Senhor, dóceis às suas surpresas. Por isso, dizer-lhe ‘eis- me’ é o maior louvor que podemos oferecer-lhe”. Agradecemos a participação especial da professora Janúlia e família e convidamos você a rezar conosco!