
O mercado de café encerrou a primeira semana de novembro sob forte volatilidade, influenciado pelo avanço das chuvas nas regiões produtoras do Brasil e pelo aumento das exportações e da produção no Vietnã, que deve alcançar 29,4 milhões de sacas — a maior em quatro anos. A expectativa de retomada das precipitações no Sul de Minas e no Cerrado Mineiro reduziu os temores de seca e pressionou as cotações em Nova York. O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, também destaca que o setor cafeeiro do Brasil tenta negociar com os Estados Unidos uma trégua de 90 dias nas tarifas de importação do grão, que hoje chegam a 40%.