No episódio final da temporada da Alma Pretinha em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Jessi Alves discute como a falta de acesso à alimentação nutritiva impacta diretamente a saúde física e cognitiva das crianças negras. Com dados recentes e a participação da pesquisadora Daniela Tafner, o episódio mostra como a insegurança alimentar e racismo estrutural andam juntos e refletem nas condições de vida da infância negra no Brasil. Entenda por que a falta de acesso a uma alimentação adequada é também uma violação de direitos humanos e o que precisa mudar para garantir um futuro digno para essas crianças.
Neste episódio do Alma Pretinha, Jessi Alves conduz uma reflexão urgente: o que significa nascer indígena no Brasil de hoje? Com participação da professora Márcia Machado, da Faculdade de Medicina da Universidade do Ceará, discutimos as consequências das desigualdades em saúde para as crianças indígenas. Os dados são alarmantes: a mortalidade infantil entre essas crianças é mais que o dobro da registrada entre crianças não indígenas. Entenda por que o acesso à saúde, a proteção dos territórios e a valorização cultural são temas centrais para garantir um futuro digno às novas gerações dos povos originários.
Você já falou de racismo com uma criança pequena? Parece cedo, mas não é: a primeira infância pode ser o momento-chave para formar cidadãos antirracistas. Neste episódio da Alma Pretinha, em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Jessi Alves conversa sobre como famílias negras e brancas lidam (ou não) com esse tema e revela dados inéditos da pesquisa da Universidade Federal de Sergipe. Com participações de Ueliton Moreira, Clariza Santos e Lucimar Rosa Dias, discutimos a importância da educação antirracista desde os primeiros anos de vida. Ouça agora e fortaleça essa conversa dentro e fora de casa!
Como enfrentar o racismo desde a primeira infância?
Neste episódio final da série sobre primeira infância e relações raciais, realizada em parceria com a Fundação Porticus, apresentamos histórias inspiradoras de mães, educadores e projetos sociais que estão transformando realidades, rompendo barreiras e promovendo respeito e equidade nas comunidades mais vulneráveis do Brasil.
Convidamos para esse episódio: Tainá Alvarenga, Jaqueline Lima Santos, Gézyka Silveira, Grace Carneiro, Gianne Neves, Elisa Brasil, Thaise Azevedo, Stephany Fontenele.
Gostou deste tema? Explore os outros episódios da série sobre primeira infância disponíveis aqui no canal e aprofunde-se ainda mais nesse debate essencial.
No último episódio da série sobre primeira infância, em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Jessi Alves mergulha na intersecção entre neurodiversidade e racismo. Crianças negras neurodivergentes, nesta faixa etária crucial, enfrentam desafios únicos e invisibilizados. Jessi conversa com Humberto Baltar, Leninha Wagner e Victor Roberto Barradas, que trazem à luz a importância do diagnóstico precoce, do apoio familiar e de políticas públicas eficazes para essas crianças.
O brincar é um direito fundamental que muitas crianças negras não têm acesso. Entenda como essa falta de espaços de lazer afeta o desenvolvimento social e emocional dos pequenos no segundo episódio da série Alma Pretinha, um projeto em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
O podcast Papo Preto estreia a Alma Pretinha, um espaço dedicado às infâncias negras. Nesta primeira temporada, serão 3 episódios em podcast e 6 vídeos que discutem os desafios e conquistas na primeira infância, fase que vai até os 6 anos de idade, com foco na realidade das crianças negras brasileiras. Neste episódio de estreia abordamos o impacto do racismo estrutural e a importância de políticas públicas, como o Bolsa Família, na promoção da igualdade racial desde os primeiros anos de vida. Com dados e entrevistas, convidamos você a refletir sobre a construção de um futuro mais justo para todas as crianças.
O racismo se manifesta desde a infância, moldando a realidade das crianças e perpetuando desigualdades. Neste episódio, aprofundamos a discussão sobre o papel crucial da educação antirracista na primeira infância. Abordamos a necessidade de uma formação antirracista sólida para os profissionais da área, desde a graduação até a formação continuada, e o impacto disso na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Junte-se a nós nesta reflexão sobre como quebrar o ciclo do racismo desde o berço!
Este episódio é o quarto da série realizada em parceria com a Fundação Porticus, que cria o "Mosaico de Primeira Infância e Equidade Racial" para promover o desenvolvimento de múltiplas infâncias, reunindo oito iniciativas comprometidas com o antirracismo.
Para essa conversa, tivemos a oportunidade de ouvir e aprender com Waldete Tristão, consultora do CEERT, Tatiane Rodrigues, professora do depto Departamento de teoria e práticas pedagógicas da UFSCAR e pesquisadora do NEAB e Tainá Alvarenga, assistente social e coordenadora do Eixo de Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré.
Neste episódio, a voz da experiência e da superação: Ketleyn Quadros. Primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica em esportes individuais, Ketleyn abre o coração sobre os desafios enfrentados, a garra que a consagrou campeã e a importância de inspirar outras mulheres negras a lutarem por seus espaços. Uma conversa emocionante sobre persistência, representatividade e a busca por um futuro mais igualitário.
Prepare o seu kimono, um lencinho e venha se emocionar!
Neste episódio, exploramos a jornada inspiradora de Larissa Martins Pereira, designer do Comitê Olímpico do Brasil. Partindo das areias de Copacabana, Larissa atravessa o oceano e transforma seus sonhos em realidade no coração pulsante da capital francesa. Larissa nos conta como chegou lá, enfrentando desafios e superando barreiras. Uma história de paixão, determinação e muitas conquistas conquistas.
Neste episódio de "Alma em Paris", conversamos com Thiago Vinhal, eleito Triatleta do Ano em 2017 e o mais rápido de longa distância do Brasil.
Thiago compartilha sua jornada inspiradora desde a infância em Belo Horizonte até se tornar o primeiro triatleta profissional negro a competir no Campeonato Mundial de Kona, no Havaí.
Com histórias emocionantes e lições sobre a importância de seguir os sonhos, Thiago nos mostra como a paixão pelo esporte e a determinação podem transformar vidas.
Preparem-se para uma jornada épica, rumo ao coração dos Jogos Olímpicos! O Papo Preto, orgulhosamente apresenta sua nova série original: Alma em Paris, o podcast que te leva além das arenas e te conecta com as histórias mais emocionantes, inspiradoras e transformadoras.
Neste primeiro e emocionante episódio de "Alma em Paris", trazemos a história inspiradora de Ketleyn Quadros, a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha olímpica em modalidades individuais. Sua mãe, Rosemary de Oliveira Lima, compartilha a trajetória de Ketleyn desde Ceilândia até o pódio olímpico, destacando o papel crucial do apoio familiar, os desafios enfrentados e as vitórias alcançadas. Descubra como o esporte transformou suas vidas e inspirou uma comunidade inteira.
Neste episódio, trazemos a segurança pública para o centro do debate sobre políticas públicas para a primeira infância. Descubra por que, para territórios como a favela da Maré, essa é uma questão de extrema urgência.
Junte-se a nós nessa conversa com Tainá Alvarenga - assistente social e coordenadora do Eixo de Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré, Letícia Leobet - gestora de projetos do Geledés e Huri Paz - coordenador institucional do Afrocebrap.
Este episódio é o terceiro da série realizada em parceria com a Fundação Porticus, que cria o "Mosaico de Primeira Infância e Equidade Racial" para promover o desenvolvimento de múltiplas infâncias, reunindo oito iniciativas comprometidas com o antirracismo.
Para pensar a primeira infância no Brasil, é necessário, antes de tudo, reconhecer que crianças negras, indígenas e não brancas sofrem racismo. É só dessa maneira que vamos conseguir avançar no debate acerca dos anos iniciais e propor políticas públicas que considerem as mais diversas vivências e crenças.
Este episódio é o segundo da série realizada em parceria com a Fundação Porticus, que cria o "Mosaico de Primeira Infância e Equidade Racial" para promover o desenvolvimento de múltiplas infâncias, reunindo oito iniciativas comprometidas com o antirracismo.
Para essa conversa, tivemos a oportunidade de ouvir e aprender com Ednéia Gonçalves, que é coordenadora executiva adjunta da da Ação Educativa; Huri Paz, coordenador institucional do Afrocebrap; e Letícia Leobet, gestora de projetos em Geledés.
Contrapondo um modelo capitalista insustentável e desigual, no qual a natureza e o modo de vida atendem apenas aos interesses de produção e consumo de mercadorias, destaca-se o Bem Viver, que busca o equilíbrio entre humanidade e natureza com base em lições e conhecimentos ancestrais.
Para discutir esse tema e seus principais desdobramentos, Stela Diogo recebe, neste episódio do Papo Preto, Juliana Gonçalves, pesquisadora e mestre em Estudos Culturais pela Universidade de São Paulo, autora da tese "O Bem Viver em narrativas de mulheres negras". Juliana destaca que o conceito ganhou força no Brasil a partir da Marcha das Mulheres Negras de 2015, que se levantou contra o racismo, a violência e a favor do Bem Viver.
Para obter mais informações sobre como podemos repensar nosso modo de vida, adotando uma prática de Bem Viver, dê o play e ouça todo o episódio.
Voltamos em 2024!
Ficha Técnica
Direção: Vinicius Martins
Roteiro: Aline Oliveira
Produção e apresentação: Stela Diogo
Assistência de estúdio: Guilherme Franco
Edição: Debora Oliveira
Artes: sweetilustra
A Amazônia é uma região crucial para a humanidade no combate à crise climática. No entanto, a área sofre cada vez mais com o garimpo e o desmatamento ilegal. Além disso, territórios indígenas e quilombolas, fundamentais para a proteção da floresta, têm suas áreas ameaçadas na disputa por terras para exploração de recursos naturais. Uma nova camada se soma a esse contexto: a violência e o narcotráfico.
Nesse cenário, quais são as relações entre facções criminosas e a exploração da Amazônia Legal? É esta pergunta que o Instituto Mãe Crioula e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública buscam responder com o lançamento da segunda edição do estudo "Cartografias da Violência na Amazônia". A pesquisa reúne dados e informações para entender as relações entre a ação humana de exploração da floresta, as diversas violências na área e a estrutura de segurança pública da região.
Para discutir esse tema, o editor-chefe da Alma Preta Jornalismo, Pedro Borges, recebe diretamente da COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes, o geógrafo, pesquisador da Universidade do Estado do Pará e um dos integrantes do estudo, Aiala Couto, e David Marques, que é sociólogo e coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ambos acreditam que é impossível avançar contra a crise climática sem um debate amplo sobre a violência na Amazônia e suas conexões com a exploração da floresta.
Aperte o play e confira toda a conversa.
Foto: Douglas Magno/AFP
De acordo com a Pesquisa Nacional do Aborto de 2021, ao atingirem os 40 anos de idade, 1 em cada 5 mulheres negras (21,22%) terá realizado pelo menos um aborto, enquanto 1 em cada 7 mulheres brancas (15,35%) terá passado pela mesma experiência.
O problema central reside no tratamento do aborto como crime. A criminalização não apenas limita o acesso das mulheres aos serviços de saúde antes do aborto, devido à falta de disponibilidade, mas também após o procedimento, devido ao receio de denúncias e represálias. Os autores do estudo explicam que é difícil imaginar outra proibição que tenha um impacto tão significativo na restrição do direito à saúde da população brasileira.
Ou seja, mesmo que seja um procedimento ilegal, as mulheres realizam abortos no Brasil. No entanto, é crucial entender o perfil da mulher capaz de realizar um aborto seguro e daquelas que correm o risco de morte por falta de recursos.
Para discutir esse tema, Stela Diogo recebe Paula Nunes, advogada criminalista e defensora de direitos humanos, atualmente deputada estadual pelo PSOL em São Paulo. Paula destaca a necessidade de deslocar o debate sobre o aborto do campo moral para uma abordagem que o encare como uma questão de saúde pública.
Aperte o play e confira toda a conversa. Você também encontra o texto “legalização do aborto é pauta das mulheres negras” que Paula escreveu para o nosso site em almapreta.com.br
A primeira infância e as relações raciais emergem como um tema contemporâneo no Brasil, considerando que foi somente após a Constituição de 1988 que o campo normativo sobre essa temática começou a se consolidar. A primeira infância tornou então um campo de disputa de narrativas e acesso às políticas públicas. É importante destacar que não é possível pensar em um único tipo de infância. Ser uma criança branca não equivale a ser uma criança negra ou indígena no país, e é exatamente essa complexidade que exploraremos neste episódio.
O episódio marca o início de uma série que abordará a primeira infância e as relações raciais. Este e os próximos são realizados em parceria com a Fundação Porticus, que cria o "Mosaico de Primeira Infância e Equidade Racial" para promover o desenvolvimento de múltiplas infâncias, reunindo oito iniciativas comprometidas com o antirracismo.
Neste primeiro episódio, tivemos a oportunidade de dialogar com Jaqueline Lima Santos, antropóloga pesquisadora da UNICAMP e especialista em diversidade, relações étnico-raciais e equidade; Clélia Prestes, co-coordenadora do projeto Saúde, Infâncias e Relações Raciais do Amma Psique e Negritude; Tatiane Rodrigues, professora do Departamento de Teoria e Práticas Pedagógicas da UFSCar e pesquisadora do NEAB; e Gézyka Silveira, especialista em proteção e desenvolvimento infantil da Plan International.
Dê o play e confira!
A população brasileira está envelhecendo. De acordo com os últimos dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, em uma década, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentou de 11,3% para 14,7% da população, um dado que reflete uma mudança significativa na estrutura etária do país. No entanto, surge a questão: qual é o perfil daqueles que estão envelhecendo hoje com qualidade de vida e, mais especificamente, como é velhice da população negra?
Para abordar esse tema, Stela Diogo recebe Anna Fontes no Papo Preto desta semana. Anna é gestora do Itaú Viver, uma associação voltada para o público com mais de 50 anos, que, em parceria com o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), realizou uma pesquisa sobre Envelhecimento e Desigualdades Raciais, ouvindo pessoas com mais de 50 anos de idade nas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Salvador. A convidada aborda sobre a pesquisa, trazendo reflexões sobre a necessidade de se pensar políticas públicas para pessoas idosas, considerando principalmente o viés racial e de gênero.
Ouça o episódio completo e confira também a pesquisa em cebrap.org.br/envelhecimento-de-desigualdades-raciais/
No dia 19 de setembro, a Câmara Municipal de São Paulo tomou uma decisão histórica ao cassar o mandato do vereador Camilo Cristófaro (Avante) por racismo. A vereadora Luana Alves, do Psol, foi responsável por denunciar a declaração racista proferida durante uma sessão em 2022. Cristófaro não foi o primeiro, nem o único vereador eleito democraticamente a cometer atos racistas, mas a perda de seu mandato indica que algo está mudando nos espaços de poder.
Neste episódio, vamos explorar um pouco mais o significado dessa mudança e como é possível construir uma sociedade em que o crime de racismo não seja mais relativizado.
Para discutir o tema, Stela Diogo recebe Luana Alves, vereadora de São Paulo pelo PSOL, feminista negra e profissional da saúde. Além disso, também temos a participação de Luanda Beatriz Constantino da Conceição, advogada e pesquisadora decolonial, integrante e coordenadora do Aláfia - Grupo de Pesquisa e Extensão em Direito, Estado e Relações Raciais da UFMG.
Aperte o play e confira o episódio completo.